Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em
Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o
passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos
desprotegidos na diocese de Turim.
Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta
de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e
nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa
de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse
grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo
tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.
Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas
desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se
"Pequena Casa da Divina Providência". Diante do Santíssimo
Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta
experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois
já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de
joelhos!".
Neste dia, celebramos a vida de uma das mulheres que marcaram
profundamente a história da Igreja: Santa Catarina de Sena. Reconhecida como
Doutora da Igreja, era de uma enorme e pobre família de Sena, na Itália, onde
nasceu em 1347.
Voltada à oração, ao silêncio e à penitência, não se
consagrou em uma congregação, mas continuou, no seu cotidiano dos serviços
domésticos, a servir a Cristo e Sua Igreja, já que tudo o que fazia, oferecia
pela salvação das almas. Através de cartas às autoridades, embora analfabeta e
de frágil constituição física, conseguia mover homens para a reconciliação e
paz como um gigante.
Dotada de dons místicos, recebeu espiritual e realmente as
chagas do Cristo; além de manter uma profunda comunhão com Deus Pai, por meio
da qual teve origem sua obra: “O Diálogo”. Comungando também com a situação dos
seus, ajudou-o em muito, socorrendo o povo italiano, que sofria com uma peste
mortífera e com igual amor socorreu a Igreja que, com dois Papas, sofria cisão,
até que Catarina, santamente, movimentou os céus e a terra, conseguindo banir
toda confusão. Morreu no ano de 1380, repetindo: "Se morrer, sabeis que
morro de paixão pela Igreja".
Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que,
ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido sua devoção
à Virgem Maria, que permeou toda sua vida.
Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito
numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu
o caminho dos estudos.
Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e
a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela
intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante
da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem Santíssima não
foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e
fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total
e liberal à Santa Maria.
São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela
salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições
que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto assim que foi a Roma para pedir
ao Papa permissão para sair da França, mas este não lhe concedeu tal pedido. Na
força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São
Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam
afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.
São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o
"Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia
ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou inclusive o saudoso Papa João
Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus
Tuus, Mariae, isto é, "Sou todo teu, ó Maria".
São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!
Com muito carinho e devoção lembramos - neste dia - da
santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em
Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube
comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita
consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da
espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar
se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para
a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre
e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade.
Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma
conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o
Senhor e, merecidamente, o Céu.
Pascásio Radbert foi personagem considerável no seu tempo.
Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a teoria que ele imaginou
para "esclarecer" o mistério da presença de Jesus no Santíssimo
Sacramento. Como diplomata, viajou muito entre 822 e 834, para solucionar
questões da Igreja e tentar apaziguar os conflitos que punham em campo os
sucessores de Carlos Magno.
Era um enjeitado exposto no pórtico de Nossa Senhora de
Soissons no fim do século VIII. A abadessa Teodarda, prima direita de Carlos
Magno, recolheu-o e educou-o da melhor maneira que pôde. Sempre ele se referiu
à sua mãe adotiva com reconhecimento e veneração; apesar disso, deixou-a algum
tempo para se lançar em aventuras.
Converteu-se aos 22 anos, e foi então Adelardo, irmão de
Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu entre os seus monges. Veio a ser um
célebre professor, que deu celebridade às escolas de Corbie.
Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete
anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se
noutra abadia. Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras
em preparação: "Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia
e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas
Escrituras, que alimentou a minha juventude!"
Mas afinal os monges de Corbie acabaram por o chamar; voltou
a viver com eles como simples religioso, edificando-os com os exemplos e
continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril de 865.
Celebramos com muita alegria a vida de santidade de um dos
quatro Evangelistas: São Marcos. Era judeu de origem e de uma família tão
cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se
orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava
lá uma numerosíssima assembléia a orar" (Atos 12,12).
A tradição nos leva a crer que na casa de São Marcos teria
acontecido a Santa Ceia celebrada por Jesus, assim como dia de Pentecostes,
onde "inaugurou" a Igreja Católica. Encontramos na Bíblia que o santo
de hoje acompanhou inicialmente São Barnabé e São Paulo em viagens apostólicas,
e depois São Pedro em Roma.
São Marcos na Igreja primitiva fez um lindo trabalho
missionário, que não teve fim diante da prisão e morte dos amigos São Pedro e
São Paulo. Por isso, evangelizou no poder do Espírito Alexandria, Egito e
Chipre, lugar onde fundou comunidades. Ficou conhecido principalmente por ter
sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária, que deram
origem ao Evangelho querigmático de Jesus Cristo segundo Marcos.
O santo de hoje nasceu em Sigmaringa (Alemanha) no século
XVI. Seu nome de batismo era Marcos Rei. Era dotado de grande habilidade com os
estudos. Marcos era um cristão católico, tornando-se mais tarde um conhecido
filósofo e advogado. Porém, havia um chamado que o inquietava: a consagração
total a Deus, a vida no ministério sacerdotal.
Renunciando a tudo, entrou para a família franciscana, para
os Capuchinhos. Enquanto noviço, viveu um grande questionamento: se fora do
convento ele não faria mais para Deus, do que dentro da vida religiosa. Buscou
então seu mestre de noviciado que, no discernimento, percebeu que era uma
tentação.
Passado isso, ele se empenhou na busca pela santidade. Seu
nome agora se tornou “Fidélis” ou “Fiel'. E buscou ser fiel à vontade de Deus.
Estudou Teologia, foi ordenado e enviado à Suíça para uma missão especial com
outros irmãos: propagar a Sã Doutrina Católica.
São Fidélis dedicou-se totalmente em iluminar as
consciências e rechaçar as doutrinas que combatiam a Igreja de Cristo.
Depois de uma Santa Missa, com cerca de 45 anos, teve o
discernimento de que estava próxima sua partida. Fez uma oração de entrega a
Deus e, logo em seguida, foi preso e levado por homens que queriam que ele
renunciasse à fé.
Fidélis deixou claro que não o faria, e que não temia a
morte. Ajoelhou-se e rezou: “Meu Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe
de Deus, assisti-me”. Recebeu várias punhaladas e morreu ali, derramando seu
sangue pela Verdade, por amor a Cristo e Sua Igreja.
Conhecido como 'o grande mártir', foi martirizado no ano
303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos
poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à
pena pedir sua intercessão e imitá-lo.
Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano
Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver
apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.
São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor
e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido,
preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por
Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo
martirizado.
Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde
normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:
“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram
dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa
hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão.
Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu
muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”
Verdade ou não, o mais importante é o que esta história
comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz,
viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro
cristão. Isto é o essencial.
Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a
Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do
amor.
Nasceu no Egito no século V, e com apenas 12 anos tomou a
decisão de sair de casa, em busca dos prazeres da vida. Providencialmente,
conheceu um grupo de cristãos peregrinos que ia para o Santo Sepulcro, e os
acompanhou, apenas movida pelo interesse no passeio.
Por três vezes quis entrar na Igreja, mas não conseguiu. E
uma voz interior lhe fez perceber o quanto ela era escrava do pecado. Ela
recorreu a Virgem Maria, representada numa imagem que ali estava, e em oração
se comprometeu a um caminho de conversão. Ingressou na Igreja e saiu de seu
sepulcro.
Com a graça do Senhor ela pôde se arrepender e se propor a
um caminho de purificação.
Ela foi levada ao deserto de Judá, onde ficou por quarenta
anos, e nas tentações recorria sempre a Virgem Maria. Perto de seu falecimento,
padre Zózimo foi passar seus últimos dias também nesse deserto e a conheceu,
levou-lhe a comunhão e ela faleceu numa sexta-feira. O padre ao encontrar seu
corpo, enterrou-a como a santa havia pedido em um recado.
Bispo e Doutor da Igreja. É dele a frase: “Não quero
compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu
não compreenderia nada de nada.” O santo de hoje é chamado de teólogo-filósofo.
Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde e
devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um
servo.
Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos
prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no
Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Através
dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo.
Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida
religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido
para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser
também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um
pai. Um verdadeiro Abade.
Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que
havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá,
retornando a Piamonte, onde faleceu, com esta fama de santidade e testemunho de
fidelidade e amor à Cristo e à verdade.
A santa de hoje nasceu no centro da Itália, em Montepulciano,
no ano de 1274. Sua família tinha muitas posses, mas possuía também o essencial
para uma vida familiar feliz: o amor a Jesus Cristo.
Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao
Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração,
recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida
mística.
Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de
prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e
orações por elas. Aquele lugar de pecado, virou lugar de oração, e muitas
daquelas se converteram e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande
milagre de Santa Inês ainda em vida.
Morreu com 43 anos de idade, e seu último conselho às suas
irmãs foi: “Minhas filhas, amai-vos umas às outras porque a caridade é o sinal
dos filhos de Deus!”.
Por parte de mãe, não existia testemunho nem incentivo à
santidade. O chamado que ela tinha no coração era ao matrimônio. Casou-se com o
conde Ludgero e teve um filho, cujo chamado era para a vocação sacerdotal.
Iluminado pelo testemunho da mãe, tornou-se sacerdote e depois bispo.
Ao ficar viúva, essa santa discerniu e decidiu consagrar sua
viuvez ao Senhor, numa vida de oração expressa na caridade. Muitos conventos e
abadias foram construídos graças à sua generosidade. Ela vivia no meio da
sociedade, administrando seus bens para o beneficio do próximo.
Santa Ema passou os últimos momentos de sua vida numa
abadia, após 40 anos de dedicação a Deus, faleceu em 1045.
Depois de muito tempo abriram seu túmulo, e encontraram o
seu corpo todo em pó, exceto a sua mão direita estava intacta, pois era com
essa mão que ela praticava a caridade ao próximo. Um sinal de que a santidade
passa pela caridade.
Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo
cristão, uma supervalorização do conhecimento, onde bastava isso para a
Salvação. Com isso, os méritos de Cristo, os sacramentos e a graça do Senhor
ficavam de lado.
Contou muito com a ajuda do filósofo cristão São Justino e
do bispo Policarpo. Auxiliado por esses doutores e, com a graça de Deus,
combateram esse racionalismo.
A fé e a razão são duas asas que nos levam para a Salvação,
Jesus Cristo. Ele que é Caminho, Verdade e Vida. E a vida do santo de hoje
demonstrou que aí está a fonte da felicidade.
O santo de hoje enriqueceu a Igreja com sua pobreza. Nasceu
na França, em 1748. Despertado muito cedo pela graça divina a uma entrega
total, Benedito quis ser monge. Bateu em vários mosteiros, mas devido sua
frágil saúde, não foi aceito.
Os 'nãos' recebidos o fizeram descobrir um modo específico
de viver a vocação à santidade. Tornou-se então um peregrino, um mendigo de
Deus. Foi muito humilhado, mas foi peregrinando pelos santuários da Europa,
oferecendo tudo pela conversão dos pecadores.
Benedito viveu da Divina Providência. Com 35 anos, consumido
pela vida de oração e meditação, entrou na glória de Deus.
Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes
quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas
divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.
Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro,
através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.
Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e
movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o
levaram a um juiz, que propôs que ele "apenas" expressasse
exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua
vida.
Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não
negar a Jesus Cristo.
Contemplamos a vida de uma santa holandesa, nascida no ano
de 1380, dentro de uma família materialmente pobre, mas riquíssima na
espiritualidade.
Ludovina era muito vivaz e cheia de brincadeiras, como
qualquer criança, mas trazia em si o chamado a uma consagração total ao Senhor.
Antes dos 15 anos de idade recebeu muitas propostas de casamento, mas por amor
a Jesus, recusou a todas para ser fiel a Deus, porque sua vocação era uma vida
consagrada.
Ela descobriu o dom da virgindade, decidindo-se pelo
celibato muito cedo.
Após sofrer um acidente no gelo, com apenas 15 anos, ficou
praticamente paralisada. Uma cruz, que com a ajuda da família e de seu diretor,
se uniu à cruz gloriosa de nosso Senhor. Ela deixou-se instruir pela ciência da
cruz.
Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser
castigada por Deus. Ludovina deu a mesma resposta que Jesus deu no alto da
cruz: a do amor e do perdão. Passou 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia,
como alimento, Jesus Eucarístico.
Em 1433 recebeu o prêmio da eternidade. Que na cruz de cada
dia, nos unamos cada vez mais à cruz gloriosa de nosso Senhor.
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde
viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber
a graça do Batismo.
Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava
culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então,
Vitor foi levado diante do governador e questionado.
Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e
flagelado. E em seguida, decapitado.
São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos,
entregando-se a Jesus desde a juventude.
Celebramos a vida de Santo Estanislau, que nasceu no ano
1030, pouco tempo depois do Cristianismo ter entrado na Polônia. Santo
Estanislau foi sacerdote na Igreja de Cracóvia.
O lugar geográfico da Polônia era causa de muitos
transtornos internos e externos, porém, nada se comparava ao rei da Polônia -
Boleslau II - que era guerreiro, cruel, devasso e opressor. Por escolha do
Espírito Santo, Estanislau tornou-se bispo daquela região; e, como tal, teve
que se tornar um "João Batista", já que o rei dava um grande vexame
no campo moral.
Estanislau é amado por toda Polônia como um santo que
profundamente amou os pobres, evangelizou e morreu mártir. Em 1079, o rei
Boleslau num ato de loucura atingiu com um punhal Estanislau, durante a Santa
Missa, lugar onde o santo uniu seu sacrifício ao Sacrifício de Cristo.
A santa de hoje é fundadora das 'Filhas da Caridade',
congregação que iniciou em Veneza, Itália.
Nasceu em Verona, no ano de 1774 e faleceu com 61 anos. Mas
viveu o céu já aqui, acolhendo a salvação e sendo canal dela para muitos.
Perdeu cedo seus pais. Teve seu chamado à vocação religiosa,
numa consagração total, mas não foi aceita na primeira tentativa, porém, não
parou no primeiro obstáculo.
Uma mulher mística. Pela sua vida de oração e seu amor a
Jesus Crucificado, galgou degraus para uma mística profunda, sendo muito
sensível à dor dos irmãos.
Viveu num tempo difícil, de guerras, precisando refugiar-se
em Veneza. Ali, ela discerniu o carisma como fundadora, e na prática - por
causa dos órfãos, enfermos e vítimas da guerra - sua caridade era ardente e
reconhecida por muitos. Napoleão Bonaparte conhecia seu testemunho e a chamava
de 'anjo da caridade'.
Entrou na glória de Deus, porque deixou a glória de Deus a
transformar aqui.
O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na
Dalmácia (ex-Iugoslávia) no ano de 1866, dentro de uma família croata, que o
formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos.
Foi discernindo sua vocação, e aos 16 anos tomou uma
decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos
cristãos ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para
entrar na vida franciscana.
Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo,
aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos.
Ingressou na Ordem Franciscana em 1884 e em 1890 já era
sacerdote. Seu pedido era insistente a seus superiores, para que o enviasse
para essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade
física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, até que em 1909
chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz.
Esse frade descobriu em cada alma o seu 'Oriente'. E por
obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de
abertura aos carismas do Espírito Santo.
Com 76 anos partiu para o Céu, e hoje intercede por nós.
Nasceu na Itália no ano de 1150. Foi dizendo 'sim' a vontade
do Senhor. Tornou-se religioso na Ordem Agostiniana, depois padre e superior de
uma Comunidade. De 'sim' em 'sim' foi caminhando na vontade do Senhor, que o
queria servindo a Igreja de Cristo e ao povo de Deus no Episcopado. Foi enviado
como missionário para a Terra Santa, em Jerusalém.
Homem de oração, de vida sacramental, mariano. Apaixonado
por Deus, por sua Igreja, pela verdade e pelo mistério pascal.
Entre os cristãos e não-cristãos haviam aqueles que o
perseguia, até que no dia da Exaltação da Santa Cruz, ele estava com todo o
Clero, e foi apunhalado por um fanático anti-cristão.
Morreu perdoando e unindo o seu sangue ao Sangue de Cristo.
Nasceu na França, em Reims, no ano de 1651, dentro de uma
família abastada. Perdeu muito cedo seus pais, e foi ele, com este amor
alimentado na oração, na vivência dos mandamentos, na vida sacramental, que
educou os seus irmãos. E o carisma da educação foi brotando naquele coração
chamado à vida religiosa e sacerdotal.
Estudou em Paris, e deu passos concretos de encontro às
necessidades no campo da educação: cuidar e educar de maneira virtuosa os
homens. Sendo assim, foi uma resposta de Deus para a Igreja.
La Salle teve uma santidade reconhecida pela sociedade. Doze
'irmãos' se uniram a ele nesse projeto de Deus. Esse sacerdote, centrado na
Eucaristia, teve suas escolas populares espalhadas pela França, Europa, e hoje,
pelo mundo.
São João Batista de La Salle, fundador dos “irmãos das
escolas cristãs”, nos prova que quando se tem uma inspiração, e como Igreja,
ela fará bem à sociedade, vale a pena nos doarmos, mesmo que a incompreensão
nos visite.
Faleceu com quase 70 anos, e é intercessor dos mestres e
educadores, para que sejamos na sociedade um sinal de esperança.
Ocupou um cargo eminente no Império Romano entre os séculos
IV e V, tanto que o imperador Honório o enviou para a África, em Cartago,
devido a uma confusão com os donatistas, que ensinavam que a eficácia dos
sacramentos dependia da santidade dos ministros.
Marcelino se aconselhou com seu amigo, Santo Agostinho, que
era bispo de Hipona. E juntos, buscaram o bem comum e a paz para aquela cidade.
O santo de hoje foi mártir. Os donatistas vendo nele um
entrave para os interesses pessoais, mandaram assassiná-lo.
Pai de família, São Marcelino é exemplo para quem quer
doar-se pela verdade e pela justiça.
Nascido na Espanha em 1350, viveu em tempos difíceis pois, por
influência política, havia um cisma na Igreja do Ocidente: por Cardeais foi
declarada inválida a eleição de Urbano VI como Papa, e foi escolhido Roberto de
Genebra que tomou o nome de Clemente VII. As coroas ibéricas procuraram
manter-se neutras entre os dois Papas, mas o de Avinhão esforçou-se por
conquistar a obediência delas e mandou como seu legado o Cardeal Pedro de Luna.
Este procurou o apoio de Vicente, que lho deu em boa fé e escreveu um tratado
sobre o cisma.
São Vicente acompanhou o mesmo legado nalgumas viagens por
esses reinos, regressando depois ao ensino e à pregação em Valência. Pouco
depois, volta Pedro de Luna a Avinhão e sucede a Clemente VII como Papa,
tomando o nome de Bento XIII. E é reclamada a presença de Vicente em Avinhão,
onde passa uns anos.
São Vicente Ferrer foi um santo religioso dominicano, grande
pregador e fiel ao carisma. Ele pregava sobre a segunda vinda de Jesus, o Juízo
Final, mas de uma maneira que provocava uma conversão nas pessoas. Sua
pregação, Deus a confirmava com sinais, milagres e conversões.
Um homem de penitência, da verdade, da esperança, que
semeava a unidade e essa expectativa do Senhor que voltará.
Vicente pôde contribuir para a eleição do Papa e pôde deixar
bem claro, pela sua vida, que a Palavra de Deus precisa ser anunciada com o
espírito e com uma vida a serviço da verdade e da Igreja.
O santo de hoje é resultado de uma família de santos, gente
que buscou a vontade de Deus em tudo.
Nasceu na Espanha no ano de 560, perdeu os pais muito cedo e
ficou aos cuidados dos irmãos que, recebendo dos pais uma ótima formação
cristã, puderam introduzir o pequeno Isidoro a este relacionamento com Deus.
Ele se deparou com muitos limites, por exemplo, nos estudos.
E fugia desse compromisso.
No entanto, com a graça divina e o esforço humano, ele
transcendeu e retomou os estudos, tornando-se um dos homens mais cultos,
versados e reconhecido pela Igreja como doutor.
Santo Isidoro foi um homem humilde, de oração e penitência,
que buscava a salvação das almas, a edificação das pessoas.
Com o falecimento de um irmão seu, foi eleito bispo em
Sevilha, consumindo-se de amor a Cristo, no povo.
No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga,
que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três
filhos e duas filhas, estas, a seu exemplo, fundaram mosteiros dedicando-se aos
pobres e a Cristo. Também o caçula Winfrido, ou Bonifácio, deixou a vida da
corte para ser monge beneditino, hoje venerado como o grande “Apóstolo da
Alemanha”.
O primogênito Egberto I, assumiu o trono em 664, mas onze
anos depois morreu, deixando o sucessor ainda muito pequeno. Foi assim que, o
filho do meio, Hlother ou Ricardo I, se tornou rei da Inglaterra e guardião da
coroa do sobrinho. Em 685, empossou o jovem rei Eadric I, que era o legítimo
herdeiro da casa real dos Kents.
Ricardo deixou o palácio com os filhos Vilibaldo, Vunibaldo
e Valburga, indo morar no mosteiro de Waltham, onde viveram sob as regras dos
beneditinos. A partir daí os dados de suas vidas são descritos pelos registros
da Santa Sé.
No ano de 720,conforme uma narração de um monge alemão,
Ricardo e os dois filhos, então já monges, saíram da Inglaterra meridional,
para empreenderem uma peregrinação de penitencia e devoção. A filha Valburga
ficou no mosteiro, onde seguia a vida de religiosa. A meta, como sempre, era
Roma, onde pretendiam venerar as relíquias dos apóstolos Pedro e Paulo. De lá
queriam ir até a Terra Santa.
Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de
Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou
falecendo. Foi sepultado na igreja de são Frediano em 722. Os milagres foram
acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os
cristãos, que o chamavam de “rei, santo”. Só Vilibaldo pôde completar o
programa, porque Vunibaldo ficou estudando em Roma até 739. Depois os dois
foram recrutados pelo tio Bonifácio, que acabara de ser elevado à condição de
bispo, para a missão evangelizadora dos povos germânicos. Por fim, à eles se
juntou a irmã Valburga, também a pedido do tio.
Sobre Ricardo, lemos no Martirológio Romano: “Em Luca, na
Toscana, a deposição de são Ricardo, rei da Inglaterra e pai de são Vilibaldo,
bispo de Eichstat , de são Vunibaldo abade de Heidenheim e da santa Valburga,
abadessa virgem.” Seu culto se propagou graças as colaborações eficazes na obra
de evangelização dos seus filhos e do irmão.
Em Luca, uma das mais belas cidades medievais de Florença,
ele costuma ser festejado com grande veneração pela legião de devotos que
procuraram por sua intercessão e foram atendidos por este “santo, rei dos
ingleses”.
Nasceu na cidade de Paula, na Calábria, em 1416. Recebeu
este nome devido a devoção de seus pais a São Francisco de Assis. Em sinal de
gratidão a uma cura recebida por intercessão do santo, viveu um tempo num
convento franciscano.
Amor a Deus e ao próximo marcaram sua história, e seu lema
pessoal era a caridade.
Depois de sair do convento, foi em peregrinação com seus
pais para Roma, e ali descobriu seu chamado à vida eremítica. Ficou na Itália,
em uma região distante, dedicando-se à vida de oração e penitência. Um homem da
caridade, em comunhão com as dores da humanidade e da Igreja.
Muitos descobriram sua santidade e iam até ele pedir
conselhos. Alguns desses descobriam sua vocação e permaneciam. Com isso,
Francisco de Paula fundou uma ordem eremítica (Ordem dos Mínimos), que tinha
como lema a caridade.