Nasceu na França, em Reims, no ano de 1651, dentro de uma
família abastada. Perdeu muito cedo seus pais, e foi ele, com este amor
alimentado na oração, na vivência dos mandamentos, na vida sacramental, que
educou os seus irmãos. E o carisma da educação foi brotando naquele coração
chamado à vida religiosa e sacerdotal.
Estudou em Paris, e deu passos concretos de encontro às
necessidades no campo da educação: cuidar e educar de maneira virtuosa os
homens. Sendo assim, foi uma resposta de Deus para a Igreja.
La Salle teve uma santidade reconhecida pela sociedade. Doze
'irmãos' se uniram a ele nesse projeto de Deus. Esse sacerdote, centrado na
Eucaristia, teve suas escolas populares espalhadas pela França, Europa, e hoje,
pelo mundo.
São João Batista de La Salle, fundador dos “irmãos das
escolas cristãs”, nos prova que quando se tem uma inspiração, e como Igreja,
ela fará bem à sociedade, vale a pena nos doarmos, mesmo que a incompreensão
nos visite.
Faleceu com quase 70 anos, e é intercessor dos mestres e
educadores, para que sejamos na sociedade um sinal de esperança.
Ocupou um cargo eminente no Império Romano entre os séculos
IV e V, tanto que o imperador Honório o enviou para a África, em Cartago,
devido a uma confusão com os donatistas, que ensinavam que a eficácia dos
sacramentos dependia da santidade dos ministros.
Marcelino se aconselhou com seu amigo, Santo Agostinho, que
era bispo de Hipona. E juntos, buscaram o bem comum e a paz para aquela cidade.
O santo de hoje foi mártir. Os donatistas vendo nele um
entrave para os interesses pessoais, mandaram assassiná-lo.
Pai de família, São Marcelino é exemplo para quem quer
doar-se pela verdade e pela justiça.
Nascido na Espanha em 1350, viveu em tempos difíceis pois, por
influência política, havia um cisma na Igreja do Ocidente: por Cardeais foi
declarada inválida a eleição de Urbano VI como Papa, e foi escolhido Roberto de
Genebra que tomou o nome de Clemente VII. As coroas ibéricas procuraram
manter-se neutras entre os dois Papas, mas o de Avinhão esforçou-se por
conquistar a obediência delas e mandou como seu legado o Cardeal Pedro de Luna.
Este procurou o apoio de Vicente, que lho deu em boa fé e escreveu um tratado
sobre o cisma.
São Vicente acompanhou o mesmo legado nalgumas viagens por
esses reinos, regressando depois ao ensino e à pregação em Valência. Pouco
depois, volta Pedro de Luna a Avinhão e sucede a Clemente VII como Papa,
tomando o nome de Bento XIII. E é reclamada a presença de Vicente em Avinhão,
onde passa uns anos.
São Vicente Ferrer foi um santo religioso dominicano, grande
pregador e fiel ao carisma. Ele pregava sobre a segunda vinda de Jesus, o Juízo
Final, mas de uma maneira que provocava uma conversão nas pessoas. Sua
pregação, Deus a confirmava com sinais, milagres e conversões.
Um homem de penitência, da verdade, da esperança, que
semeava a unidade e essa expectativa do Senhor que voltará.
Vicente pôde contribuir para a eleição do Papa e pôde deixar
bem claro, pela sua vida, que a Palavra de Deus precisa ser anunciada com o
espírito e com uma vida a serviço da verdade e da Igreja.
O santo de hoje é resultado de uma família de santos, gente
que buscou a vontade de Deus em tudo.
Nasceu na Espanha no ano de 560, perdeu os pais muito cedo e
ficou aos cuidados dos irmãos que, recebendo dos pais uma ótima formação
cristã, puderam introduzir o pequeno Isidoro a este relacionamento com Deus.
Ele se deparou com muitos limites, por exemplo, nos estudos.
E fugia desse compromisso.
No entanto, com a graça divina e o esforço humano, ele
transcendeu e retomou os estudos, tornando-se um dos homens mais cultos,
versados e reconhecido pela Igreja como doutor.
Santo Isidoro foi um homem humilde, de oração e penitência,
que buscava a salvação das almas, a edificação das pessoas.
Com o falecimento de um irmão seu, foi eleito bispo em
Sevilha, consumindo-se de amor a Cristo, no povo.
No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga,
que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três
filhos e duas filhas, estas, a seu exemplo, fundaram mosteiros dedicando-se aos
pobres e a Cristo. Também o caçula Winfrido, ou Bonifácio, deixou a vida da
corte para ser monge beneditino, hoje venerado como o grande “Apóstolo da
Alemanha”.
O primogênito Egberto I, assumiu o trono em 664, mas onze
anos depois morreu, deixando o sucessor ainda muito pequeno. Foi assim que, o
filho do meio, Hlother ou Ricardo I, se tornou rei da Inglaterra e guardião da
coroa do sobrinho. Em 685, empossou o jovem rei Eadric I, que era o legítimo
herdeiro da casa real dos Kents.
Ricardo deixou o palácio com os filhos Vilibaldo, Vunibaldo
e Valburga, indo morar no mosteiro de Waltham, onde viveram sob as regras dos
beneditinos. A partir daí os dados de suas vidas são descritos pelos registros
da Santa Sé.
No ano de 720,conforme uma narração de um monge alemão,
Ricardo e os dois filhos, então já monges, saíram da Inglaterra meridional,
para empreenderem uma peregrinação de penitencia e devoção. A filha Valburga
ficou no mosteiro, onde seguia a vida de religiosa. A meta, como sempre, era
Roma, onde pretendiam venerar as relíquias dos apóstolos Pedro e Paulo. De lá
queriam ir até a Terra Santa.
Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de
Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou
falecendo. Foi sepultado na igreja de são Frediano em 722. Os milagres foram
acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os
cristãos, que o chamavam de “rei, santo”. Só Vilibaldo pôde completar o
programa, porque Vunibaldo ficou estudando em Roma até 739. Depois os dois
foram recrutados pelo tio Bonifácio, que acabara de ser elevado à condição de
bispo, para a missão evangelizadora dos povos germânicos. Por fim, à eles se
juntou a irmã Valburga, também a pedido do tio.
Sobre Ricardo, lemos no Martirológio Romano: “Em Luca, na
Toscana, a deposição de são Ricardo, rei da Inglaterra e pai de são Vilibaldo,
bispo de Eichstat , de são Vunibaldo abade de Heidenheim e da santa Valburga,
abadessa virgem.” Seu culto se propagou graças as colaborações eficazes na obra
de evangelização dos seus filhos e do irmão.
Em Luca, uma das mais belas cidades medievais de Florença,
ele costuma ser festejado com grande veneração pela legião de devotos que
procuraram por sua intercessão e foram atendidos por este “santo, rei dos
ingleses”.
Nasceu na cidade de Paula, na Calábria, em 1416. Recebeu
este nome devido a devoção de seus pais a São Francisco de Assis. Em sinal de
gratidão a uma cura recebida por intercessão do santo, viveu um tempo num
convento franciscano.
Amor a Deus e ao próximo marcaram sua história, e seu lema
pessoal era a caridade.
Depois de sair do convento, foi em peregrinação com seus
pais para Roma, e ali descobriu seu chamado à vida eremítica. Ficou na Itália,
em uma região distante, dedicando-se à vida de oração e penitência. Um homem da
caridade, em comunhão com as dores da humanidade e da Igreja.
Muitos descobriram sua santidade e iam até ele pedir
conselhos. Alguns desses descobriam sua vocação e permaneciam. Com isso,
Francisco de Paula fundou uma ordem eremítica (Ordem dos Mínimos), que tinha
como lema a caridade.