quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

09 de Janeiro - Santo Adriano


Adriano nasceu no ano 635 no norte da África e foi batizado com o nome de Hadrian. Tinha apenas cinco anos de idade quando sua família imigrou para a cidade italiana de Nápolis, pouco antes da invasão dos árabes. Lá estudou no convento dos beneditinos de Nerida, onde se consagrou sacerdote.

Adriano se tornou um estudioso da Sagrada Escritura, profundo conhecedor de grego e latim, professor de ciências humanas e teologia. A fama de sua capacidade e conhecimento chegou ao imperador Constantino II que em 663 o fez seu embaixador junto ao papa Vitalino, função que exerceu duas vezes. Depois, este papa o nomeou como um dos seus conselheiros.

Quando morreu o bispo da Cantuária, Inglaterra, o papa Vitalino convidou Adriano para assumir aquele cargo, mas ele recusou a indicação duas vezes, alegando não ter suficiente competência para ocupar esse posto. O papa lhe pediu para que indicasse alguém mais competente, pois ele mesmo não conhecia.

Nesta ocasião Adriano havia se encontrado com seu grande amigo, o teólogo grego e monge beneditino Teodoro de Tarso que estava em Roma. Adriano o indicou ao papa Vitalino. Consultado, Teodoro disse que estava disposto a aceitar, mas somente se Adriano concordasse em ir para a Inglaterra ajudá-lo na missão evangelizadora. Adriano aceitou de imediato. O papa consagrou Teodoro, bispo da Cantuária e nomeou Adriano seu assistente e conselheiro, em 668.

Ele chegou na Inglaterra um ano depois, pois foi detido durante a viagem, na França sob suspeita que tinha uma missão secreta do imperador Constantino II, para os reis ingleses, mas foi solto ao atestarem a sua integridade de sacerdote.

Adriano e Teodoro foram evangelizadores altamente bem sucedidos, junto ao povo inglês cuja maioria era pagã. O bispo Teodoro, logo colocou Adriano como abade do convento beneditino de São Pedro, depois chamado de Santo Agostinho, na Cantuária. Sob sua liderança, esta escola se tornou um centro de aprendizagem e formação de clérigos para a Igreja dos povos anglicanos.

Adriano viveu neste país durante trinta e nove anos, totalmente dedicados ao serviço da Igreja. Nele os ingleses encontraram um pastor cheio de sabedoria e piedoso, um verdadeiro missionário e instrumento de Deus. Muitos se iluminaram com os seus exemplos de vida profundamente evangélica.

Morreu em 9 de janeiro de 710, foi enterrado no cemitério daquele convento, na Inglaterra. A sua sepultura se tornou um lugar de graças, prodígios e peregrinação. Em 1091, o seu corpo foi encontrado incorrupto e trasladado para a cripta da igreja do mesmo convento. Adriano foi proclamado Santo pela Igreja, que o festeja no dia em que morreu.

Outros santos e beatos:
Beato Gregório X papa (1210-1276).
Teobaldo Visconti, de Piacenza, arcebispo de Liège, recebeu o encargo de pregar a última cruzada e de prestar assistência espiritual aos cavaleiros cristãos, acompanhando-os à Terra Santa.
Nesse ínterim, em 1271, recebeu um emissário de Roma, que lhe deu a notícia de que fora eleito papa. Contudo, não era padre e deveria, como se costuma dizer, queimar as etapas em poucos dias, tanto para chegar à sagração episcopal quanto para ascender ao sólio pontifício.
O prosseguimento da cruzada, obviamente, passou a fazer parte de suas metas (como pontífice), contudo o que então mais urgia era obter a unidade dos cristãos.
Durante sua estada na Palestina, persuadira-se de que havia necessidade e viabilidade de se promover a união entre as Igrejas latina e grega. Com esse objetivo, anunciou a convocação de um concílio ecumênico, que foi inaugurado em Lião, no dia 1o de maio de 1274.
Entre os quinhentos bispos presentes (além de sessenta abades e mil padres) destacava-se a esbelta silhueta do novo cardeal franciscano Boaventura de Bagnoregio, filósofo e teólogo de grande renome. Também fora convocado para o concílio outro grande filósofo e teólogo, o dominicano Tomás de Aquino, prematuramente colhido pela morte, em Fossanova, a caminho de Lião.
No dia 7 de maio, Gregório X pronunciou o discurso de abertura das várias sessões, começando por evocar as palavras evangélicas: Desiderio desideravi hoc Pascha manducare vobiscum.
De fato, o maior desejo do papa — a união dos cristãos — parecia prestes a tornar-se realidade com a chegada dos representantes da Igreja ortodoxa, encarregados de subscrever a profissão de fé de comum acordo com os anfitriões. Isso envolveria até a espinhosa questão ­concernente à secular divergência sobre a dupla “processão” do Espírito Santo (do Pai e do Filho). A reconciliação parecia selada, e o papa entoou em alta voz o Te Deum.

Santos Juliano ou Julião, Basilissa, Antônio, Anastácio, Celso, Marcianila e companheiros — martirizados em 302. Um exemplo raro de como o espírito humano é capaz de jugular nossa fraqueza. Juliano e Basilissa (que se casaram para satisfazer os respectivos pais) mantiveram durante o matrimônio o voto de virgindade; após a morte dos genitores, e de comum acordo, separaram-se para fundar dois mosteiros, um masculino e outro feminino. Mas a perseguição movida por Diocleciano pôs tragicamente fim a ambas as comunidades. Lê-se no Martirológio romano que, juntamente com Juliano, “sofreram o martírio padre Antônio; Anastácio, que o próprio Juliano ressuscitara dentre os mortos e fizera partícipe da graça de Cristo; o pequenino Celso, junto com sua mãe Marcianila, sete irmãos e muitíssimos outros”, que se tinham refugiado no mosteiro. Certamente era esse o local menos seguro para resguardar-se da perseguição contra os cristãos...
São Britvaldo (†731) — bispo beneditino de Cantuária.
Santos Epítetos, Jovial, Segundo, Vital, Félix e companheiros — martirizados na África, em 250.
São Filano — missionário irlandês na Escócia, no século VIII; filho de santa Chentigerna.
Santo Honorato de Buzançais (†1250) — comerciante rico e benevolente, venerado como mártir no Poitou, na França; foi morto por seus criados.
São Marcelino de Ancona (†566) — bispo de Ancona, em 555.
Santa Marciana de Cesaréia — virgem martirizada em 303; condenada às feras do circo, sob a acusação de haver danificado uma estátua de Diana.
São Mautontes (†700) — abade beneditino francês.
Santa Pascásia — virgem martirizada em 178, venerada em Dijon.
São Pedro Il de Sebaste (†391) — bispo. Irmão caçula de são Basílio e de são Gregório de Nissa; abade, depois bispo de Sebaste, na Armênia.
São Vaningo ou Vanengo (†686) — abade beneditino, fundador da abadia de Fécamp, na França.
Fonte Paulinas

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

08 de Janeiro - São Severino


Severino viveu em pleno século V, quando o Ocidente era acometido por uma seqüência de invasões dos godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, enfim, de toda uma horda de bárbaros pagãos que pretendiam dominar o mundo. É nesse contexto de conflitos políticos e sociais que sua obra deve ser vista, porque esse foi justamente o motivo que a tornou ainda mais valorizada. Durante essas sucessivas guerras, as vítimas da violência achavam abrigo somente junto aos representantes da Igreja onde encontramos Severino como um evangelizador cristão dos mais destacados e atuantes.

É muito fácil seguir os passos de Severino nesta trilha de destruição. Em 454, estava nos confins da Nórica e da Pomonia onde, estabelecido às margens do rio Danúbio, na Áustria, além de acolher a população ameaçada usava o local como ponto estratégico para pregar entre os bárbaros pagãos. Já no ano seguinte estava em Melk e no mesmo ano em Ostembur, onde se fixou numa choupana para se entregar também à penitência.

Esse seu ministério apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação de inúmeros mosteiros. Como possuía o dom da profecia, avisou com antecedência várias comunidades sobre sua futura destruição, acertando as datas com exatidão. Temos, por exemplo, o caso dos habitantes de Asturis, aos quais profetizou a morte pelas mãos de Átila, o rei dos hunos que habitavam a Hungria. O povo além de não lhe dar ouvidos considerou o fato com ironia e gozação, mas tombou logo depois de Severino ter deixado o local. Sim, a cidade foi destruída e todos os habitantes assassinados.

Dali ele partiu para Comagaris e, sem o menor receio de perder a vida, chegou até Comagene, já dominada pelos dos inimigos. Lá, acolheu e socorreu os aflitos, ganhando o respeito inclusive dos próprios invasores, a começar pelos chefes dos guerreiros. Sua história registra também incontáveis prodígios e graças operadas na humildade e na pobreza constantes.

Severino predisse até a data exata da própria morte, avisando também sobre a futura expulsão de sua Ordem da região do Danúbio. Morreu no dia 08 de janeiro de 482 pronunciando a última frase do último salmo da Bíblia , (o 150): "Todo ser que tem vida, a deve ao Senhor".

Segundo o seu biógrafo e discípulo Eugípio, Santo Severino teria nascido no ano 410, na capital do mundo de então, ou seja na cidade de Roma e pertencia a uma família nobre e rica. Era um homem de fino trato, que falava o latim com perfeição, profundamente humilde, pobre e caridoso. Também possuía os dons do conselho, da profecia e da cura, os quais garantiu e manteve até o final de sua vida graças às longas penitências e preces que fazia ao Santíssimo Espírito Santo e ao cumprimento estrito dos votos feitos ao seguir a vocação sacerdotal.

Especialmente venerado na Áustria e Alemanha, hoje, a urna mortuária de Santo Severino se encontra na igreja dos beneditinos em Nápoles, na Itália.

Outros santos e beatos:
Santo Alberto de Cashel — bispo de Cashel, na Irlanda, no século VII.
Santo Apolinário Cláudio (†180) — bispo de Hierápolis, na Frígia. Escreveu uma apologia da fé cristã, que dedicou a Marco Aurélio.
Santo Atelmo (†923) — bispo beneditino, primeiramente de Wells, e, a partir de 914, de Cantuária.
Santo Ático — martirizado na Frígia, em data imprecisa.
São Cartério (†304) — martirizado em Cesaréia da Capadócia.
Santo Erardo (†686) — bispo de origem irlandesa, evangelizador da Baviera, venerado em Ratisbona.
Santa Ergnad (século V) — virgem irlandesa.
Santo Eugeniano de Autun (século IV) — bispo martirizado na França, defensor da ortodoxia contra a heresia ariana.
São Frodoberto (†673) — abade, fundador de Moutier-la-Celle (França), nas proximidades de Troyes, onde ainda é venerado.
São Garibaldo (†726) — bispo beneditino de Ratisbona.
Santa Gúdila (†712) — filha de santa Amalberga, levou uma vida monacal em domicílio. É a padroeira de Bruxelas.
Santos Luciano, Maximiano e Juliano — martirizados no ano de 290, em Beauvais.
São Máximo (†511) — bispo de Pavia.
São Paciente (século II) — bispo, padroeiro de Metz.
Santa Pega (†719) — irmã de são Gutlach, cujas virtudes e santidade imitou. Venerada em Northamptonshire, na Inglaterra.
Santos Teófilo e Heládio — martirizados na Líbia, em data imprecisa.
São Vulsino (†1002) — bispo beneditino de Westminster e abade no mosteiro do mesmo nome.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

07 de Janeiro - São Luciano da Antioquia


Luciano chamado da Antioquia nasceu em 235 e deve seu grande renome ao fato de ter sido o iniciador da doutrina herética conhecida como arianismo, que tão profundamente abalou toda a cristandade dos primeiros séculos. Aliás, diga-se que os arianos se chamaram inicialmente de "lucianistas". Doutrina a qual Luciano se retratou lavando com o sangue do seu próprio martírio o inicial equívoco, levado às últimas conseqüências pelo herege Ário, que lhe doou o nome definitivo. Assim temos em Santo Luciano um sacerdote sírio que foi martirizado no século IV, mais precisamente no ano 312, na Nicomedia, Turquia.

Nascido em Samósata, cidade do norte da Síria que serve de passagem para Jerusalém, de pais cristãos, ficou órfão aos doze anos de idade. Para conservar e reforçar a fé recebida da família na infância se retirou para a cidade de Edessa, também na Síria, aonde vivia em grande austeridade, dedicando-se aos estudos teológicos das Sagradas Escrituras, tendo o famoso mestre Macário como diretor. Uma vez formado, ordenou-se sacerdote exercendo todo o seu apostolado na Antioquia, Turquia.

Luciano era muito apegado aos estudos e tinha grande formação literária ocupando o posto de um dos homens mais versados da Igreja. Ele fundou uma escola de catequese que, na época, só encontrava equivalente na respeitadíssima escola egípcia de Alexandria, que já comemorava meio século de implantação.

Essa escola formou dezenas de personagens famosos na História da Igreja, entre eles vários bispos, teólogos e escritores católicos. Foi nesta época que suas obras teóricas começaram a despertar a ira do bispo Paulo de Samosata, dando início à intensa polêmica que mexeu com a Igreja. O tal bispo ainda sustentava a heresia ariana a qual afirmava ser Cristo "inferior a Deus" e não consubstancial a Ele. Era a doutrina que Luciano iniciara, mas, ao se perceber errado, a combatia com intensidade, veemência e vigor. Conseguiu vencer o bispo Paulo que foi destituído e afastado do Cristianismo, passando-se para o lado do herege Ário.

Luciano continuou cada vez com mais vigor sua obra evangelizadora, tendo também que enfrentar as perseguições impostas contra os cristãos, pelo imperador Maximiano. O tirano decidira liquidar primeiro com Luciano, por entende-lo como uma fonte de liderança poderosa de manutenção da fé cristã, daquela época. Ele acabou preso permanecendo algemado durante sete anos. Mesmo nessa condição, para confortar os companheiros de prisão, celebrava a Santa Missa deitado no chão usando o próprio peito como altar.

Depois, o então imperador, Maximino Daia, percebeu que não conseguiria fazê-lo renegar sua fé, por isso mandou que fosse submetido a uma série de bárbaros suplícios. Chegou a ficar quinze dias sem alimento algum e, mesmo assim, se recusou a ingerir carne de animais imolados em nome dos deuses pagãos. Finalmente, foi executado a fio de espada, tendo sido seu corpo lançado ao mar. A tradição diz que ele foi recuperado graças a um golfinho que o transportou do local do martírio para Helenópolis, na Ásia Menor.

Mas a verdade é que Santa Helena, mãe do rei Constantino era muito devota de Santo Luciano, o qual citava com freqüência ao filho, que ainda não havia se convertido. Constantino que a amava muito, durante o seu reinado, mandou que as relíquias do Santo fossem transladadas para Helenópolis, cidade natal de sua querida mãe. Depois ele mesmo, em 337, escolheu a sepultura do Santo para ser o local do seu batizado, oficializando sua conversão e de todo o seu reino. Esse ato propagou ainda mais o culto de Santo Luciano, tanto no Oriente como no Ocidente.

Santo Luciano entretanto teve um outro precedente importante, conhecido como Luciano de Somosata, que viveu entre 125 e 192, sendo um importante filósofo e jurista grego, também fundador de uma escola, só que em Atenas, falecendo como funcionário no Egito. Por essas semelhanças ele e sua exuberante obra filosófica e literária, notadamente satírica, foram confundidos com a trajetória do Santo oriundo dessa localidade, principalmente nos primeiros séculos. Este é o motivo pelo qual Santo Luciano é chamada da Antioquia.

Outros santos e beatos:
Santo Alderico ou Audry — bispo de Le Mans, conselheiro do imperador Luís, o Piedoso. Morreu em 865.
Santo Anastácio (†977) — bispo de Sens.
São Canuto Lavard (†1133) — filho do rei da Dinamarca. Distinguiu-se não só na guerra contra os piratas viquingues, mas sobretudo pela prática dos bons costumes e pelas virtudes da moderação e prudência. Por isso, desagradou aos súditos, que o mataram. É venerado como mártir.
São Cedda (†664) — bispo beneditino, evangelizador da região central da Inglaterra. Quis morrer e ser sepultado em uma das duas abadias por ele fundadas (em Lasting).
Santa Chentigerna (†734) — mãe de são Coellan, passou do palácio principesco para uma ermida, numa ilhota inglesa.
São Clero — martirizado no ano 300, em Antioquia.
São Crispim — bispo de Pavia, no século V.
São Cronan Beg — bispo de Aendrum, na Inglaterra (século VII).
Santo Emiliano (†767) — beneditino francês.
Santos Félix e Januário — martirizados em Heracléia, no século III.
Santo Hilônio ou Tílon (†702) — escravo resgatado por santo Elígio, fez-se monge e evangelizou a região de Tournai.
São Juliano de Cagliari — mártir venerado na Sardenha. Seus restos mortais foram localizados, mas não dispomos de informações sobre sua vida.
São Nicetas de Remesiana (†414) — bispo missionário na Dácia.
São Rinaldo ou Reinold (†960) — monge beneditino da Abadia de São Pantaleão, em Colônia. Dirigiu os trabalhos
da famosa catedral, mas foi morto a marteladas pelos pedreiros.
São Teodoro do Egito — monge numa ermida do Egito, no século IV.
São Valentim (†470) — bispo missionário na Récia; morto em Mais, no Tirol.
Fonte Paulinas

domingo, 4 de janeiro de 2015

06 de Janeiro - Dia de Reis e da Epifania do Senhor


O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.

O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.

Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus.

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.

No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)".

Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.

Outros santos e beatos:
Santos Anastácio, Jovial, Floro, Floriano, Pedro, Ratite, Tácio e Tilo — martirizados em Sírmio, na Panônia, no século IV.
São Diman (†658) — monge, depois abade e bispo de Connon, na Irlanda.
Santo Edern (século VI) — eremita no norte da França.
Santo Eigrad (século VI) — irmão de são Sansão de York, formado na escola de santo Iltuto.
Santo Erminoldo (†1121) — abade beneditino em Hirschau. Morreu em conseqüência de uma paulada desferida por um irmão leigo, sendo por isso considerado (embora impropriamente) mártir.
São Guarino (1065-1150) — bispo cisterciense de Sião, no Valais.­
São João de Ribera (1532-1611) — espanhol, filho do vice-rei de Nápoles, professor de teologia em Salamanca, arcebispo de Valença e ao mesmo tempo vice-rei dessa região. No exercício de suas funções, demonstrou ser excelente administrador. Canonizado em 1959.
reis magos Baltazar, Gaspar e Melquior — o Evangelho fala dos sábios vindos do Oriente. Tais nomes são mencionados tão-somente a partir do século VIII; presume-se que seus restos mortais se tenham conservado na catedral de Colônia.
São Merino — eremita de Gales, no século VI.
São Mullion ou Malânio — bispo de Rennes, na França; falecido em 535.
São Pedro de Cantuária (†607) — abade beneditino, foi um dos primeiros evangelizadores da Inglaterra.
Santa Rafaela M. Porras y Aillon (1850-1925) — religiosa espanhola, considerada a “segunda fundadora” da congregação das servas do Sagrado Coração.
São Schotine — anacoreta irlandês do século VI.
Santa Viltrudes (†986) — esposa do duque da Baviera; ao ficar viúva, fundou um mosteiro em Bergen, do qual se tornaria a primeira abadessa.
Fonte Paulinas

sábado, 3 de janeiro de 2015

05 de Janeiro - Santo João Nepomuceno Neuman


João Nepomuceno nasceu na Boêmia, atual Eslováquia, no dia 28 de março de 1811, filho de Felipe Neumann e Agnes Lebis. Freqüentou a escola em sua cidade natal e entrou para o seminário em 1831. Era autodidata, por isto, sua educação acadêmica foi aprimorada com o domínio e fluência de vários idiomas.

João completou a preparação para o sacerdócio em 1835. Desejava ser padre logo, porém o bispo suspendeu as ordenações, pelo excesso de padres nas dioceses da Boêmia. Mas João não desistiu. Aprendeu inglês trabalhando, e escreveu aos bispos dos Estados Unidos. A resposta veio do bispo de Nova Iorque. João abandonou a família e cruzou o oceano para ser sacerdote, atendendo ao chamado de Deus, numa terra nova e distante.

A diocese nova-iorquina possuía apenas três dúzia de padres para mais de duzentos mil católicos. Padre João recebeu uma paróquia onde a igreja não tinha torre e o chão era de terra. Mas isso não o preocupava muito, pois ele passava o seu tempo visitando doentes, ensinando e evangelizando.

Padre João tinha a intenção de participar de uma congregação, por isto procurou padres redentoristas, que se dedicavam aos pobres e abandonados. Foi aceito e ingressou na Congregação e se tornou o primeiro padre ordenado no novo continente a professar as Regras dos redentoristas na América, em 1842. Sua fluência de idiomas o qualificou para o trabalho na sociedade americana composta de muitas línguas, no século dezenove.

Em 1847 foi eleito pela Congregação o superior geral dos redentoristas nos Estados Unidos. João ocupou o cargo durante dois anos, quando a fundação americana passava por um período difícil de adaptação. Deixou a função com os padres redentoristas bem preparados para serem uma congregação autônoma, o que ocorreu em 1850.

O Padre Neumann foi nomeado Bispo de Filadélfia em 1852. Sua diocese era muito grande e se desenvolvia com muita rapidez. Por isto, decidiu introduzir no país a educação católica. Organizou um sistema diocesano de escolas católicas, fundou a congregação das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco para ensinarem nas escolas, que na sua diocese em pouco tempo duplicaram. Padre João construiu mais de oitenta igrejas durante o seu bispado, dentre elas iniciou a catedral de São Pedro e São Paulo.

Padre João Neumann era um homem de estatura pequena e de saúde frágil, mas sempre se manteve muito ativo. Além das obrigações pastorais, achou tempo para a atividade literária. Ele escreveu inúmeros artigos em revistas e jornais católicos; publicou dois catecismos e uma história da Bíblia para as escolas.

Ele morreu de repente enquanto caminhava pela rua de sua cidade episcopal. Era 5 de janeiro de 1860. O papa Paulo VI o beatificou em 1963 e foi canonizado pelo mesmo papa no dia 17 de junho de 1977, em Roma. Na cerimônia, assistida por uma multidão de fiéis americanos que fizeram a mesma rota marítima do Santo João Nepomuceno Neumann, só que em sentido inverso, o Papa decretou o dia 5 de janeiro para seu culto litúrgico.

Outros santos e beatos:
São Canvoione (†868) — abade beneditino em Saint-Saviour, na Bretanha. Perseguido na abadia, morreu no exílio.
Santa Ceara — virgem (século VII), abadessa inglesa, nascida em Tipperary.
São Gaudêncio (†1004) — beneditino, irmão menor de santo Adalberto de Praga, de quem foi companheiro numa missão à Prússia. Depois que escapou ao massacre (onde seu irmão de hábito encontrou a morte), foi designado bispo de Gnesen (Gniezno).
São Gerlaco de Valkenburg (†l170) — após uma vida licenciosa, converteu-se por ocasião da morte da esposa; retirou-se, então, a uma ermida para fazer penitência.
São João Neumann — bispo (1811-1860). Nascido na Boêmia, emigrou para a América; ingressou na Ordem dos Redentoristas e foi nomeado bispo de Filadélfia. Consagrou suas energias à formação dos jovens, à construção de novas igrejas, às obras de caridade. Fundou a Congregação da Ordem Terceira de São Francisco. Foi canonizado em 1977.
Santa Paula — virgem (1318-1368); freira camaldulense da Toscana. Viveu desde cedo entre as freiras, mas soube sair dos limites do convento para mediar um conflito entre Pisa e Florença, cidades irredutivelmente rivais.
Santa Sinclética (†400) — viveu até os 80 anos numa sepultura vazia, atormentada por tentações e enfermidades que facilmente se podem conceber.
São Telésforo — papa (†137); nascido na Calábria, sofreu o martírio, provavelmente, sob o reinado de Adriano.
Fonte Paulinas

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

04 de Janeiro - Santa Ângela de Foligno


A história de Santa Ângela, considerada uma das primeiras místicas italianas, poderia ser o roteiro de um romance ou novela, com final feliz, é claro. Transformou-se de mulher fútil e despreocupada em mística e devota, depois literata, teóloga e, finalmente, santa. A data mais aceita para o nascimento de Ângela, em Foligno, perto de Assis e de Roma, é o ano 1248. Ela pertencia à uma família relativamente rica e bem situada socialmente. Ainda muito jovem casou-se com um nobre e passou a levar uma vida ainda mais confortável, voltada para as vaidades, festas e recreações mundanas. Assim viveu até os trinta e sete anos, quando uma tragédia avassaladora mudou sua vida.

Num curto espaço de tempo perdeu os pais, o marido e todos os numerosos filhos, um a um. Mas, ao invés de esmorecer, uma mulher forte e confiante nasceu daquela seqüência de mortes e sofrimento, cheia de fé em Deus e no seu conforto espiritual. Como conseqüência, em 1291 fez os votos religiosos, doando todos os seus bens para os pobres e entrando para a Ordem Terceira de São Francisco, trocando a futilidade por penitências e orações. O dom místico começou a se manifestar quando Santa Ângela recebeu em sonho a orientação de São Francisco para que fizesse uma peregrinação a Assis. Ela obedeceu, e a partir daí as manifestações não pararam mais.

Contam seus escritos que ela chegava a sentir todo o flagelo da paixão de Cristo, nos ossos e juntas do próprio corpo. Todas essas manifestações, acompanhadas e testemunhadas por seu diretor espiritual, Santo Arnaldo de Foligno, foram registradas em narrações que ela escrevia em dialeto úmbrio e que eram transcritas imediatamente para o latim ensinado nas escolas, para que pudessem ser aproveitados imediatamente por toda a cristandade. Trinta e cinco dessas passagens foram editadas com o título "Experiências espirituais, revelações e consolações da Bem-Aventurada Ângela de Foligno", livro que passou a ser básico para a formação de religiosos e trouxe para a Santa o título de "Mestra dos Teólogos". Muitos dos quais a comparam como Santa Tereza d'Ávila e Santa Catarina de Sena.

Ângela terminou seus dias orientando espiritualmente, através de cartas, centenas de pessoas que pediam seus conselhos. Ao Santo Arnaldo, à quem ditou sua autobiografia, disse o seguinte: "Eu, Ângela de Foligno, tive que atravessar muitas etapas no caminho da penitencia e conversão. A primeira foi me convencer de como o pecado é grave e danoso. A segunda foi sentir arrependimento e vergonha por ter ofendido a bondade de Deus. A terceira me confessar de todos os meus pecados. A quarta me convencer da grande misericórdia que Deus tem para com os pecadores que desejam ser perdoados. A quinta adquirir um grande amor e reconhecimento por tudo o que Cristo sofreu por todos nós. A sexta sentir um profundo amor por Jesus Eucarístico. A sétima aprender a orar, especialmente rezar com amor e atenção o Pai Nosso. A oitava procurar e tratar de viver em contínua e afetuosa comunhão com Deus". Na Santa Missa, ela muitas vezes via Jesus Cristo na Santa Hóstia. Morreu, em 04 de janeiro 1309, já sexagenária, sendo enterrada na Igreja de São Francisco, em Foligno, Itália.

Seu túmulo foi cenário de muitos prodígios e graças. Assim, a atribuição de sua santidade aconteceu naturalmente, àquela que os devotos consideram como a padroeira das viúvas e protetora da morte prematura das crianças. Foi o Papa Clemente XI que reconheceu seu culto, em 1707. Porém ela já tinha sido descrita como Santa por vários outros pontífices, à exemplo de Paulo III em 1547 e Inocente XII em 1693. Mais recentemente o Papa Pio XI a mencionou também como Santa em uma carta datada de 1927.

Outros santos e beatos:
santa Afrosa ou Dafrosa — ao que parece, mãe de santa Bibiana. Recebeu o martírio sob o reinado de Juliano, o Apóstata; sobre ela existe uma referência elogiosa nas Atas de santa Bibiana.
santos Aquilino, Gemínio, Eugênio, Marciano, Quinto, Teódoto e Trifônio — martirizados em 484, na África, pelo rei dos vândalos, que era ariano.
santa Cristiana da Santa Cruz (1240-1310) — Oringa Menabuoi (assim se chamava) foi denominada Cristiana pelo povo em razão de seus exemplos de caridade cristã. Ao ficar órfã, recusou o matrimônio pactuado pelos irmãos; depois de uma peregrinação a Assis, retornando a sua terra natal, aí fundou uma comunidade religiosa, que seria mais tarde o mosteiro florentino de Santa Maria Nova.
santa Elisabete Ana Bayley Seton (1774-1821) — também Nova York possui sua santa. Ela passou da Igreja episcopaliana para a católica, após ter ficado viúva, com cinco filhos. Com o consentimento destes, abraçou a vida religiosa, fundando a instituição Irmãs da Caridade de São José e dedicando-se com êxito às escolas paroquiais. Foi canonizada em 1975.
santo Estêvão de Bourg-en-Bresse — cartuxo, morreu em 1118. Companheiro de são Bruno, fundou, por sua vez, a cartuxa de Meyria, onde veio a falecer.
são Ferréolo — cinco são os santos que têm esse nome incomum. Este foi bispo de Uzès e zeloso missionário popular.
são Gregório de Langres — bispo falecido em 539. Governador de Autun; ao ficar viúvo, abraçou a vida sacerdotal e tornou-se bispo de Langres. Fundou uma família de santos — que inclui desde seu filho, são Tétrico, até o sobrinho, são Gregório de Tours.
santos Hermeto, Ageu e Caio — martirizados em 300, sob o reinado de Maximiliano. Durante certo tempo foram venerados em Bolonha.
são Maiulo — martirizado em 212, em Adrumeto, na África, sob o reinado de Caracala.
santos Prisco, Prisciliano e Benta — mártires mencionados apenas nas Atas de santa Bibiana.
são Roberto ou Rigoberto de Reims — bispo beneditino falecido em 745. Exilado por Carlos Martelo, retornou à vida monástica e depois à eremítica.
santa Varelde ou Farailde (também conhecida como Verylde ou Veerle) — falecida em 740. Depois de ter feito voto de virgindade, foi forçada a casar-se, mas, com grandes sofrimentos, manteve-se fiel ao voto. É venerada em Gand.
Fonte Paulinas

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

03 de Janeiro - Santa Genoveva


A França não deu ao mundo somente Santa Joana D'Arc como exemplo de mulher santa por interferir na política dos homens. Presenteou a Humanidade também com Santa Genoveva. Embora não se atirasse à guerra como Joana D'Arc, Santa Genoveva fez da atividade política e social uma obrigação tão importante quanto a oração e o jejum. Se Joana é invocada como guerreira, Genoveva se faz protetora nas horas de calamidade e perseguição.

Nasceu em Nanterre, perto de Paris, no ano 422, de família muito humilde e modesta, época em que a Inglaterra ainda era dominada pelo paganismo, exigindo da Igreja uma postura de evangelização naquele importante país. Assim, tinha Genoveva cerca de 6 anos (alguns escritos falam em 8) quando uma missão católica passou por sua cidade a caminho da Bretanha, liderada por dois bispos. Um deles profetizou que a menina seria um prodígio cristão - e não errou.

Já aos 15 anos Genoveva fez voto de castidade, participando ainda de uma irmandade que, embora não se retirasse para os conventos, atuava religiosa e socialmente a partir de suas próprias casas. Sua história como protetora da França tem dois episódios significativos e sempre citados: a resistência aos hunos e o auxílio dos moradores do campo à cidade que vivia na penúria.
Quando Átila, "o flagelo de Deus", liderou os hunos na invasão a Paris, a população decidiu abandonar a cidade. Santa Genoveva os convenceu a ficar, pois deviam confiar em Deus que impediria a destruição da metrópole. Embora quase fosse linchada pelos mais temerosos, sua convicção contagiou e o povo ficou. Átila não só não invadiu Paris como pouco tempo depois foi obrigado a recuar e abandonar outras cidades conquistadas.

Mais tarde, quando a cidade mergulhava na fome e na escassez, Genoveva exortou a população agrícola a socorrer os moradores urbanos, salvando milhares da morte. Por isso é invocada sempre que a capital francesa passa por calamidades e não tem recusado proteção, segundo seus devotos.

Sua atuação na política também livrou muitos da cadeia e da perseguição, pois interferia frequentemente junto ao Rei Clóvis, conseguindo anistia aos prisioneiros políticos. Morreu por volta do ano 502, depois de ter convencido o rei a construir a famosa igreja dedicada a São Pedro e São Paulo. Durante a revolução francesa a abadia construída sobre seu túmulo, e que abrigava suas relíquias, foi saqueada pelos jacobinos, mas seu culto continuou e perdura até hoje na Igreja de Santo Estêvão do Monte.

Outros santos e beatos:
santo Antero — papa (de 235 a 236). Grego de origem e primeiro pontífice a ser sepultado nas catacumbas de são Calisto, foi presumivelmente mártir.
santa Bertila — morta em 687. Tendo-se consagrado a Deus juntamente com o marido, uma vez viúva, recolheu-se à clausura nas proximidades de uma igreja que o esposo fizera edificar em Flandres.
são Blitmundo — abade morto em 660. Monge em Bobbio, fundou, juntamente com são Valério, uma abadia na França, posteriormente chamada Saint-Valéry de Leuconay.
santos Cirino, Primo e Teógenes — martirizados em 320, sob o reinado de Licínio; serviram nas fileiras do ­exército.
são Daniel de Pádua — diácono martirizado em 168. Juntamente com são Prosdócimo, evangelizou Veneza.
são Finlugh — abade do mosteiro irlandês fundado por são Columbano, no século VI.
são Fintan — abade, irmão de Finlugh, venerado como padroeiro de Doon, em Limerick.
são Florêncio de Vienne — bispo martirizado em 275, sob o reinado de Galieno.
são Górdio — martirizado em 304, sob o reinado de Diocleciano. Integrava as fileiras do exército em Cesaréia (Capadócia).
são Gwenog — venerado em Gales; ignora-se sua história.
são Nerses — bispo na Pérsia, martirizado em 340.
são Pedro Absalão ou Bálsamo — martirizado em 311, em Aulona, região do Hebron.
santos Teopento e Teonas — martirizados em Nicomédia, em data imprecisa.
santos Zósimo e Atanásio — martirizados em 303, na Cilícia. Consta que Atanásio se teria convertido ao presenciar as torturas infligidas ao destemido Zósimo. Também ele sofreu o mesmo destino, mas tendo ambos sobrevivido às torturas e morrido de morte natural, passaram a ser venerados como mártires, ou seja, “testemunhas” de Cristo.
Fonte Paulinas