quarta-feira, 31 de agosto de 2016

01 de Setembro de 2016 - SANTA BEATRIZ DA SILVA MENEZES

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Beatriz nasceu no norte da África, numa colônia portuguesa. Ainda na infância, voltou com a família para Portugal. Ao completar vinte anos de idade, Beatriz foi para a corte da Espanha, pois sua tia Isabel, Infanta de Portugal, que se casara com o rei de Castela, convidou-a para ser sua primeira dama de honra.

Beatriz era uma jovem muito bela fisicamente, além de ser amável, culta, inteligente e educada nas virtudes cristãs. Logo que chegou despertou a admiração de todos. Isto provocou o ciúme e a inveja da rainha sua tia, que passou a maltratá-la. Beatriz tudo suportou sem falar nada para ninguém. No auge de seus sofrimentos, Beatriz entrega-se a Nossa Senhora e recebe a incumbência de fundar uma Ordem religiosa dedicada à Imaculada Conceição.

Imediatamente, deixou a corte e ingressou no mosteiro, onde cobriu seu rosto com um véu branco por toda a vida. Somente em 1479 Beatriz conseguiu realizar seu sonho e fundou uma nova congregação: a Ordem da Clarissas da Imaculada Conceição, conhecidas como concepcionistas.

Beatriz Menezes faleceu em 1490, um dia antes da cerimônia de profissão das primeiras irmãs. Seu projeto de amor perpetuou e alcançou o mundo todo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santa Beatriz representa a força feminina da comunidade cristã. Sua perseverança diante dos sofrimentos revela sua fidelidade ao projeto de Cristo. Seu sonho de fazer os outros felizes transbordou seu coração e a fez iniciar um novo projeto de evangelização, fundando assim as irmãs concepcionistas. Que Deus nos inspire a lutar pelos mais fracos a exemplo de santa Beatriz.

ORAÇÃO
Senhor Pai de bondade, aprendemos com Santa Beatriz a aceitar os desafios da vida e nunca abandonar o projeto de Deus em favor da libertação da humanidade. Guia-nos pelos caminhos da sabedoria e do discernimento e ajudai-nos a Vos encontrar nos mais pequeninos e sofredores. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

terça-feira, 30 de agosto de 2016

31 de Agosto de 2016 - SÃO RAIMUNDO NONATO

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Raimundo nasceu na Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico, sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isto Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, e com receio de que seu filho optasse pela vida da igreja, mandou-o administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e solidão que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Apesar da dificuldade conseguiu o consentimento do pai e finalmente em 1224 ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador.

Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona. Foi mandado em missão na Argélia, norte da África, para resgatar cristãos que viviam em regime de escravidão. Levava o conforto e a palavra de Deus aos que sofriam mais que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus.

Sua ação missionária causou a revolta das lideranças muçulmanas e Raimundo foi preso e torturado. Durante oito meses teve sua boca presa com um cadeado, para que não pudesse pregar o Evangelho.

Raimundo sofreu durante oito longos meses essa tortura, mas finalmente foi libertado com a saúde totalmente abalada. De volta a pátria foi nomeado cardeal, mas não exerceu este cargo, pois morreu acometido por uma forte febre em 31 de agosto de 1240, quando ele tinha apenas quarenta anos de idade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento é venerado como padroeiro das parturientes, das parteiras e dos obstetras. Sua presença missionária entre aqueles que não conheciam o Cristo nos inspira a levar o Evangelho nos dias de hoje para todas as pessoas que vivem afastadas de deus.

ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Raimundo Nonato anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

30 de Agosto de 2016 - SANTOS FÉLIX E ADAUTO

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Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano, no ano 303.

A mais conhecida diz que, Felix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.

Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi chamado somente de Adauto, que significa "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio". Ainda segundo estas narrativas eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo fora dos muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica.

O cemitério de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos Santos Paulo, Estevão, Félix e Adauto.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A memória dos mártires cristãos continua a alimentar a vida e a espiritualidade da Igreja. Honrar os gestos de entrega dos homens e mulheres que deram sua vida em favor do Cristo nos faz verdadeiros cristãos, conscientes de que a nossa história foi construída com o sangue de muitas pessoas.

ORAÇÃO
Concedei-nos, Ó Deus Onipotente, a graça de sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de S. Félix e de Santo Adauto, dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por Cristo Nosso Senhor, amém.
Fonte http://www.a12.com/

domingo, 28 de agosto de 2016

29 de Agosto de 2016 - JOANA MARIA DA CRUZ

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Joana nasceu na França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Com seu trabalho sustentava a família, mas encontrava também tempo para cuidar dos idosos abandonados e pobres, reservando para eles uma parte de seus rendimentos.



Aos vinte e cinco anos deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estevão. Nesse meio tempo ingressou na Ordem terceira, fundada por São João Eudes. Sua vocação de auxílio aos idosos a conduziu até a casa da senhora Lecogue, onde morou por doze anos, convertendo-se em uma amiga, mais do que uma enfermeira.



Com a morte de senhora, Joana herdou suas poucas economias e mobília. Com estes poucos recursos alugou um apartamento onde passou a acolher idosos doentes e aandonados. Outras companheiras de Joana se uniram à ela na missão e surgiu o primeiro grupo formando uma Associação para os pobres. Em 1841, deixam o apartamento e alugam para uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento.



Este convento se tornou a casa mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, na qual Joana imprimiu seu próprio carisma: "a doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades". Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, mas pode ver sua obra de caridade espalhar-se rapidamente por toda a Europa.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O carisma de santa Joana ainda continua atual. Numa sociedade que trata seus idosos como inúteis e incapazes, somos convidados, pela nossa opção de fé, a reconhecer o valor das pessoas que estão na terceira idade e zelar para que elas encontrem formas dignas de vida em comunidade.

ORAÇÃO
Senhor Pai de bondade, dai-nos a graça de seguir o zelo de santa Joana pelos idosos e respeitar as pessoas da terceira idade como verdadeiros filhos de Jesus Cristo. Que vive e reina para sempre.
Fonte http://www.a12.com/

sábado, 27 de agosto de 2016

28 de Agosto de 2016 - SANTO AGOSTINHO

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Aurélio Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, cidade de Tagaste, na África. Era o primogênito de Patrício e Mônica, uma devota cristã, que procurou criar o filho no seguimento de Cristo.

Aos dezesseis anos de idade foi estudar fora de casa. Se envolveu com a heresia maniqueísta, que pregava a existência de dois princípios que regiam o mundo, um maligno e um benigno. Também nesta época envolveu com uma mulher e recebeu um filho, a quem chamou de Adeodato.

Agostinho era possuidor de uma inteligência rara, centrou-se nos estudos e se formou brilhantemente em retórica. Excelente escritor dedicava-se à poesia e filosofia. Procurando maior sucesso Agostinho foi para Roma e depois para Milão, onde passou a admirar o bispo Ambrósio. Aos poucos a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu. Foi batizado junto com o filho Adeodato, pelo próprio Bispo Ambrósio com trinta e três anos de idade.

Com a morte do filho, resolve voltar para casa, mas ali também encontra sofrimento, com a morte da mãe. Muda-se então para Tagaste, onde funda uma comunidade monástica. O bispo Ambrósio, preocupado com Agostinho, o convence a tornar-se sacerdote. No fim torna-se bispo de Hipona.

Agostinho foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles estão sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".

Depois de uma grave enfermidade ele morreu, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Agostinho encontra na sincera adesão à verdade cristã e na multiforme atividade pastoral a paz do coração que seu coração almejava atormentado pelos afetos terrenos e pela sede de verdade. Exerceu sua autoridade pastoral como um ministério de justiça, imparcialidade, simpatia e cuidados para com o bem-estar do povo, vivendo sempre em comunhão com o clero de sua catedral e diocese.

ORAÇÃO
"Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e eu não contigo". Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai Santo, meu Deus Misericordioso. Sois meu bom pastor, meu único Mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu guia para a pátria, meu pão vivo, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, minha pura simplicidade e minha paz.
Fonte http://www.a12.com/

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

27 de Agosto de 2016 - SANTA MÔNICA

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Mônica nasceu em Tagaste, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência levando o conforto através das palavras de Deus.

Seu marido era um jovem pagão, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica encontrava o consolo nas orações e Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir o batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Ela teve três filhos, Agostinho e Navígio e Perpétua, que se tornou religiosa. Porém, Agostinho, foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do Bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

As súplicas de Mônica foram finalmente ouvidas e seu filho, após anos de vida desregrada, converteu-se ao cristianismo, tornando-se um mestre em teologia. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas. Mas a mãe zelosa pouco conviveu com o filho convertido, pois no ano de 387 faleceu santamente.

O Papa Alexandre III confirmou o tradicional culto à Santa Mônica e a proclamou "padroeira das mães cristãs".

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santa Mônica continua rogando pelas mães e por seus filhos, pelas esposas e seus maridos e por todos os pobres pecadores que necessitamos nos converter. A fórmula de Mõnica para evitar as brigas em casa era a seguinte: “Quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor. quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga, nós não brigamos". Milhares de mães e de esposas encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.

ORAÇÃO
Ó Santa Mônica, que pela oração e pelas lágrimas, alcançastes de Deus a conversão de Vosso filho transviado, olhai para o meu coração, amargurado pelo comportamento do meu filho desobediente, rebelde e inconformado, que tantos dissabores causou ao meu coração e a toda a família. Que Vossas orações se juntem com as minhas, para comover o bom Deus, a fim de que Ele faça meu filho entrar em si e voltar ao bom caminho.
Fonte http://www.a12.com/

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

26 de Agosto de 2016 - SÃO ZEFERINO

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O Papa Zeferino exerceu um dos pontificados mais longos da Igreja de Cristo, de 199 a 217. Foi o décimo quarto.

Enfrentou um período difícil e tumultuado, com perseguições para os cristãos e de heresias que abalavam a Igreja mais que os próprios martírios. A confusão era generalizada, uns negavam a divindade de Jesus Cristo, outros se apresentavam como a própria revelação do Espírito Santo, profetizando e pregando o fim do mundo.

Mas, o Papa Zeferino que não era teólogo, foi muito sensato e, amparado pelo poder do Espírito Santo, se livrou dos hereges. Para isto, se uniu aos grandes sábios da época, como Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, dando um fim ao tumulto e livrando os cristãos da mentira e dos rigorismos.

O Papa Zeferino tinha uma grande aliado, o diácono Calisto, que seria o próximo papa. Ele determinou que Calisto organizasse cemitérios cristãos,onde os fiéis pudessem sepultar seus mortos e prestar homenagens aos mártires. Este trabalho foi a origem das catacumbas romanas, lugar histórico que testemunha grande parte da história cristã.

O Papa Santo Zeferino foi martirizado junto com o bispo Santo Irineu, no ano 217 e foi sepultado numa capela nas catacumbas que ele mandou construir em Roma, Itália.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Escrevendo aos bispos, São Zeferino um dia exortou: “Que o Deus todo-poderoso e seu único Filho e Salvador nosso, Jesus Cristo, vos guie para que, com todos os meios ao vosso alcance, possais auxiliar a todos os irmãos que passam por tribulação, que sofrem durante seus trabalhos, estimando seus sofrimentos. Que sejam dados a eles toda a assistência possível, por atos e palavras, de forma a que sejais reconhecidos como verdadeiros discípulos dAquele que nos mandou amar aos irmãos como a nós mesmos”. Sejamos também nós animados com estas palavras.

ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Zeferino governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

25 de Agosto de 2016 - SANTO LUIZ NONO

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Luiz Nono, rei da França, nasceu no dia 25 de abril de 1215. Era filho de Luiz oitavo e de Branca de Castella, ambos piedosos e zelosos que o cercaram de cuidados. Trataram pessoalmente da sua educação e formação religiosa. Foram tão bem sucedidos que Luiz IX se tornou um dos soberanos mais benevolentes da História, um fervoroso cristão e fiel da Igreja.

Com a morte prematura do seu rei, a rainha assumiu o poder, pois luís Nono era muito novo para governar. Com zelo maternal, manteve o filho longe de uma vida de depravação tão comum das cortes. Luís, mesmo jovem, possuía as virtudes que o levaram à santidade: a piedade e humildade.

Em 1235, Luís casou-se com Margarida de Provença, uma jovem princesa que, assim como ele, cultivava grandes virtudes. Coroado rei, ele governou com justiça e solidariedade. Com o auxilio da rainha fundou igrejas, conventos, hospitais, abrigos para os pobres, órfãos, velhos e doentes.

Acometido de uma grave doença, em 1245 Luiz IX quase morreu. Então fez uma promessa: caso sobrevivesse empreenderia uma cruzada para ocupar a Terra Santa. Quando recuperou a saúde, em 1248 apesar das oposições da corte, cumpriu o que havia prometido. Preparou um grande exército e, por várias vezes, comandou as cruzadas para lá. Mas em nenhuma delas teve êxito. Na última vez, quando se aproximava de Túnis, foi acometido pela peste e, ali morreu, no dia 25 de agosto de 1270.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Luís Nono é o símbolo do governante cristão que soube conciliar vida política com zelo apostólico. Sua posição real colaborou para que ele desenvolvesse trabalhos de ajuda aos mais necessitados e fizesse da Palavra de Deus a meta de sua vida. O excesso de zelo pelo nome de Cristo, a ponto de incentivar as Cruzadas, é fruto de uma mentalidade de sua época.

ORAÇÃO
Onipotente e Eterno Deus, que cumulaste, Vosso servo, o Rei de França, Luís Nono, com muitos dons e virtudes, fazei que eu também saiba corresponder a Vossa Divina Graça. Por Cristo Senhor, amém.
Fonte http://www.a12.com/

terça-feira, 23 de agosto de 2016

24 de Agosto de 2016 - SÃO BARTOLOMEU - APÓSTOLO

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Bartolomeu também chamado Natanael foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a catorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tolmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael se trata de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Felipe e ambos eram viajantes.

Até este seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e às vezes irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Eis um verdadeiro israelita no qual não há fingimento" (Jo 1,47).

Ele teve o privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda Sua missão na terra. Compartilhou do Seu cotidiano, presenciou Seus milagres, ouviu Seus ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu Sua ascensão ao céu. A tradição informa que Bartolomeu pregou o evangelho na região da Armênia.

Perseguido por aqueles que não aceitavam a Boa-Nova de Cristo, Bartolomeu foi esfolado vivo e, como não morreu, foi decapitado no ano de 51.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Bartolomeu viu os prodígios operados pelo Mestre, ouviu a sua mensagem, assistiu a sua paixão e glorificação, depois se tornou arauto da Boa Nova, aceitando com o mesmo entusiasmo as conseqüências de um testemunho comprometido. Um verdadeiro apóstolo, que nos inspira também ao seguimento de Jesus.

ORAÇÃO
Brilhando entre os apóstolos, Bartolomeu atende pedidos e louvores! Ao ver-te, o Nazareno te amou com grande afeto, sentindo num relance teu coração tão reto. E tanto a ti se une em íntima aliança, que a ti manda o martírio, a cruz que o céu alcança. Tu pregas o Evangelho, proclamas o homem novo: se o Mestre é tua vida, das vida à todo o povo. Ao Cristo celebramos, por toda a nossa vida, pois leva-nos à Pátria, à Terra Prometida. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

23 de Agosto de 2016 - SANTA ROSA DE LIMA

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Isabel Flores de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. Por causa da beleza recebeu o apelido de Rosa. Seus pais eram ricos espanhóis, que se mudaram para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.

Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação. Na adolescência decidiu entregar sua vida somente a Cristo e ingressou na Terceira Ordem Dominicana, tomando como exemplo de vida Santa Catarina de Sena. Dedicou-se então ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa.

Aos vinte anos pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento e mudou o nome para Rosa de Santa Maria.

Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística.

Aos trinta e um anos de idade foi acometida por uma grave doença que lhe causou sofrimentos e danos físicos. Morreu no dia 24 de agosto de 1617. O seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Muitos milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa foi beatificada em 1667 e se tornou a primeira santa da América Latina ao ser canonizada em 1671 pelo Papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da América Latina, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção de Santa Rosa de Lima se propagou rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como padroeira dos jardineiros e dos floristas.

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes à Santa Rosa de Lima, inflamada de amor, deixar o mundo e vos servir através de uma vida simples e austera, concedei-nos, por sua intercessão, seguir na terra os vossos caminhos e participar, junto com Santa Rosa e todos os santos, do vosso convívio no céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

domingo, 21 de agosto de 2016

22 de Agosto de 2016 - SÃO FILIPE BENÍCIO

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Filipe Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família da nobreza, em Florença, Itália. Aos treze anos foi enviado com seu preceptor à Paris estudar medicina. Voltou e foi para a universidade de Pádua, onde aos dezenove anos formou-se em filosofia e medicina.

O jovem era muito devoto de Maria e muito religioso, possuía também sólida formação religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a frequentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida religiosa.

Assim, em 1254 fez-se membro da Ordem dos Servitas. Foi superior geral de sua ordem, adquirindo fama de um ótimo pregador. Sob sua direção os frades servitas se expandiram rapidamente e com sucesso. Era um conciliador, sua pregação talentosa e eficiente trouxe frutos benéficos para a Ordem e para a Igreja. Na sua simplicidade, fugia de todas as honras eclesiásticas.

Quando o Papa Clemente IV morreu, Filipe foi proposto como candidato à cátedra de Pedro, mas se retirou para as montanhas, onde se ficou por algum tempo. Diz a tradição que São Filipe Benício recusou-se a ocupar a cátedra de Pedro. Por isso é comum representá-lo com a tiara pontifícia aos pés.

Segundo os registros da Ordem e a tradição Filipe gozava da fama de santidade em vida. Morreu em 22 de agosto de 1285 na cidade de Todi.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Infelizmente existem pessoas que se preocupam muito com as aparências externas. Na Igreja isto não é diferente. São Filipe Benício mostra-nos que o apego e vaidade nos impedem de conhecer o verdadeiro rosto de Cristo, pobre e excluído. Aprendamos hoje a viver uma religião de coração, mais do que uma religiosidade de aparências.

ORAÇÃO
Concedei-nos ó Deus de bondade, ser solícitos com os mais pobres e a exemplo de são Filipe Benício buscar o que não passa e deixar de lado as vaidades passageiras. Por Cristo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

sábado, 20 de agosto de 2016

21 de Agosto de 2016 - SÃO PIO X - PAPA

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Seu nome de batismo era José Melquior Sarto, oriundo de família humilde e numerosa. Nasceu numa pequena aldeia italiana no dia 02 de junho de 1835. Desde cedo, José demonstrava ser muito inteligente e, por causa disso, seus pais fizeram grande esforço para que ele estudasse. Todos os dias, durante quatro anos, o menino caminhava com os pés descalços por quilômetros a fio, tendo no bolso apenas um pedaço de pão para o almoço. Desde cedo manifestou sua vontade de ser padre.

Mesmo com a morte do pai, o menino entrou no seminário e aos vinte e três anos recebeu a ordenação sacerdotal. Teve uma rápida ascensão dentro da Igreja. Primeiro foi vice-vigário em uma pequena aldeia, depois vigário de uma importante paróquia, cônego, cardeal de Veneza e, após a morte do grande Papa Leão XIII, ele foi eleito seu sucessor, com o nome de Papa Pio Décimo, em 1903.

No Vaticano, José Sarto continuou sua vida no rigor da simplicidade, modéstia e pobreza. Surpreendeu o mundo católico quando adotou como lema de seu pontificado "restaurar as coisas em Cristo". Realizou algumas renovações dentro da Igreja, criando bibliotecas eclesiásticas e reformas nos seminários.

Sua intensa devoção à Eucaristia permitiu que os fiéis pudessem receber a comunhão diária e que a Primeira Comunhão fosse ministrada às crianças a partir dos sete anos de idade. Instituiu o ensino do Catecismo em todas as paróquias e para todas as idades, como caminho para recuperar a fé.

No dia 20 de agosto de 1914, aos setenta e nove anos, Pio Décimo morreu. O povo de imediato passou a venerá-lo como um Santo. Mas só em 1954 ele foi oficialmente canonizado.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Pio Décimo não foi apenas um teólogo. Foi um pastor dedicado e, sobretudo, extremamente devoto, que sentia satisfação em se definir como "um simples pároco do campo". Em seu sepulcro está escrito: Pio Décimo, pobre e rico, suave e humilde, de coração forte, lutador em prol dos direitos da Igreja, esforçado na tarefa de restaurar em Cristo todas as coisas.

ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Pio Décimo governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

20 de Agosto de 2016 - SÃO BERNARDO DE CLARAVAL

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Bernardo nasceu no ano 1090 na França. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde a tenra idade demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso.

Quando sua mãe morreu, ele manifestou o desejo de ser religioso, mas encontrou resistência do pai. Porém, com determinação, conseguiu convencer o pai, irmãos e amigos, que ingressaram com ele no mosteiro da Ordem de Cister, recém fundada.

A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. Foi um período de abundante florescimento da ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos.

Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de Papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.

Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isto porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e se impunha severa penitência.

Morreu no dia 20 de agosto de 1153 e foi sepultado no mosteiro de Claraval. É chamado de doutor da Igreja.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Bernardo cantou o amor, o amor de Deus pelo homem e o amor do homem por Deus. Um amor que é fonte de verdadeiro conhecimento, um amor nupcial entre Deus e aqueles que sabem estar na escuta dele. E é esta mensagem que falou ao coração de tantos homens e mulheres do seu século e povoou numerosos mosteiros.

ORAÇÃO
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Bernardo, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

19 de Agosto de 2016 - SÃO JOÃO EUDES

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
João Eudes nasceu em 14 de novembro de 1601 na pequena vila de Ri, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso. Estudou com os padres jesuítas, dedicando tempo diário para a oração na capela do colégio.

Em 1623, com o consentimento dos pais foi para Paris, onde ingressou na Congregação do Oratório. Dois anos depois, recebeu sua ordenação dedicando-se integralmente à pregação entre o povo.

Quando em 1627 estourou a epidemia da peste, João percorreu as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias.

Manteve-se inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, onde as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé. João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou em 1643 a Congregação de Jesus e Maria, cuja missão é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida às necessidades espirituais e materiais do povo. Também fundou a congregação das irmãs do Bom Pastor.

Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto da devoção dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. Morreu no dia 19 de agosto de 1680.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O santo de hoje, são João Eudes, foi um grande missionário do século dezessete. Suas ações são lembradas até os dias de hoje, sobretudo através das congregações que ele fundou para cuidar dos mais abandonados. O carisma missionário de João Eudes nos inspira a buscar com mais esforço o caminho do evangelho e a proclamar em alta voz as maravilhas de Deus.

ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João Eudes anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

18 de Agosto de 2016 - SANTA HELENA

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Flávia Júlia Helena nasceu em meados do século III na Ásia Menor. Era descendente de uma família pobre e se tornou uma bela jovem, inteligente e bondosa. Casou-se com Constantino, que seria imperador de Roma. Entretanto Constantino separou-se de Helena, deixando-a separada do filho por quatorze anos.

Com a morte do Pai, o filho de Helena, também chamado Constantino, mandou trazer sua mãe para a corte. Nesta época, Helena já era cristã e tratou de rezar pela conversão do filho.

Auxiliado pela sabedoria de Helena, o filho tornou-se o supremo Imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada em 312 às portas de Roma. Inspirado pela oração de Helena e por um sonho, Constantino pintou cruzes nas bandeiras usadas na batalha e acabou alcançando a vitória.

Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar imediatamente toda e qualquer perseguição contra os cristãos, editou o famoso decreto de Milão de 313, onde concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu à Helena o honroso título de "Augusta".

Helena passou a se dedicar na expansão da evangelização e crescimento do Cristianismo em todo os domínios romanos. Patrocinou a construção de igrejas católicas, de mosteiros e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres e doentes.

Apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina visitar os lugares da Paixão de Cristo. Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o Bispo Macário a identificar a verdadeira Cruz de Jesus. Morreu no ano 330.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santa Helena é a figura materna que preocupou-se a vida toda com seu filho, mas não descuidou-se do zelo apostólico para com os mais pobres. Soube conviver com a separação do marido e do filho e quando encontrou-se cercada de belezas reais não deixou de lado o cuidado com os necessitados. Que Deus conceda aos corações maternos muita paciência e sabedoria.

ORAÇÃO
Ó Deus, que concedestes a Santa Helena, mãe de Constantino, Imperador de Roma, a graça da piedade cristã e das resolutas atividades em prol da Verdade Histórica da fé, dai-me também ser sempre ativo e trabalhador pela causa do Evangelho. Santa Helena, rogai por nós.
Fonte http://www.a12.com/

terça-feira, 16 de agosto de 2016

17 de Agosto da 2016 - SÃO JACINTO

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Batizado com o nome de Jacó, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Desde cedo aprendeu a bondade e a caridade, despertando assim sua vocação religiosa. Numa viagem para Roma conheceu Domingos de Gusmão e ingressou na Ordem dos Pregadores de São Domingos.

Depois de um breve noviciado ele tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião foi o próprio São Domingos que o enviou de volta à sua pátria. Assim iniciou sua missão de grande pregador. Jacinto fundou em Cracóvia um mosteiro da Ordem de São Domingos.

Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da igreja nas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.

No ano dia 15 de agosto 1257, ele morreu no mosteiro de Cracóvia, aos setenta e dois anos de idade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO A missão dos apóstolos de Jesus é estendida a muitos homens e mulheres no caminhar da história. Cada região e cultura recebeu a graça do evangelho a partir de pessoas carismáticas que souberam traduzir para a vida a mensagem de Jesus. Que Deus nos inspire ao apostolado e ao trabalho com os mais abandonados.
ORAÇÃO Concedei-nos, Senhor, a proteção para nossos dias, e dai-nos o fervor apostólico como o de Vosso servo, São Jacinto, introdutor da Ordem Dominicana na Polônia. Por Jesus, o Cristo de Deus, amém.
Fonte http://www.a12.com/

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

16 de Agosro de 2016 - SÃO ROQUE

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Roque nasceu no ano de 1295, na França, em uma família rica, da nobreza da região. Ficou órfão na adolescência e vendeu toda a herança, distribuindo o que arrecadou entre os pobres. Depois disto, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino à Roma.

No caminho, Roque deparou com regiões infestadas pela chamada peste negra. Era comum, ver à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades, para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque se atirou de corpo e alma na missão de tratá-los.

Seu zelo pelos doentes era tanto que ele descuidou-se de si próprio. Certo dia percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu se refugiar sozinho em um bosque, onde foi amparado por Deus.

Roque foi encontrado por um cão. Este animal passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente. Este homem auxiliou Roque na sua recuperação.

Já com a saúde em dia, Roque voltou para sua cidade, mas foi preso, considerado como um espião. No cárcere continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.

Hoje as relíquias de São Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada à ele em Veneza, Itália, sendo considerado o Santo protetor contra as pestes.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Sempre vemos São Roque representado em trajes de peregrino com um cachorro que está a seu lado no ato de lhe dar um pão. Esta gravura é inspirada no tempo de seu isolamento quando teria morrido de fome se um cachorro não lhe houvesse trazido diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água para lhe matar a sede. Hoje em dia são tantas as pessoas a passar necessidades na vida. Que são Roque as proteja e lhes inspire forças para lutar contra as injustiças.
ORAÇÃO
Ó inefável padroeiro nosso, São Roque, pela ardente caridade com que amastes o próximo nesta terra, chegastes a expor vossa própria vida para assisti-lo nas necessidades e doenças, especialmente nas moléstias contagiosas. Oh! Fazei que estejamos sempre livres dessas terríveis enfermidades e livrai-nos da peste ainda perigosa que é o pecado. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

domingo, 14 de agosto de 2016

15 de Agosto de 2016 - SÃO TARCÍSIO

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Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. Ele era acólito do Papa Xisto II, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o Santo Papa na celebração eucarística.

Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia. O Papa Sisto II queria levar o Pão Sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.

Foi quando Tarcísio pediu ao Santo Papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o Papa S isto II o abençoou e lhe deu uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia.

No caminho foi identificado e como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.

Seu corpo repousa na Basílica de são Silvestre, em Roma.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.

ORAÇÃO
Senhor Deus de bondade, olhai pelos nossos jovens e abençoai-os com a luz do seu amor. Que pela intercessão de São Tarcísio sejam os jovens conduzidos pelos caminhos da bondade e da justiça e se esforcem em realizar a vontade de Deus. Isso vos pedimos por Cristo nosso Senhor. Amém.
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sábado, 13 de agosto de 2016

14 de Agosto de 2016 - SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

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Raimundo nasceu no dia 8 de Janeiro de 1894 na Polônia. Mais tarde, no seminário, assumiu o nome de Maximiliano Maria Kolbe. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Com apenas 13 anos foi residir com os franciscanos.

No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Nesta época, manifestou seu zelo e amor a Maria, fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma onde foi ordenado sacerdote.

O carisma do apostolado de Padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela imprensa escrita e falada. Editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes; instalou uma emissora de rádio católica. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.

Voltou para a Polônia e cuidou da direção do seminário e da formação dos novos religiosos. Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso e enviado para o campo de concentração de Auschwitz (Auchuitz).

Em agosto de 1941, por causa de um prisioneiro que fugiu do campo, foram condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe solicitou ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou. Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam ainda três com Padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO
Um santo é sempre um dom de Deus para a Igreja e a Humanidade. Maximiliano Kolbe o é de um modo particularmente eloqüente. Houve sempre necessidade de santos; mas hoje é preciso um tipo especial. Frei Maximiliano Kolbe é figura exemplar que encarna no modo mais profundo a revelação contra o horror de nosso tempo. O Papa João Paulo II o chamou de "padroeiro do nosso difícil século XX”.

ORAÇÃO
Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Maximiliano Maria Kolbe destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

13 de Agosto de 2016 - SÃO PONCIANO E SANTO HIPÓLITO

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O imperador Severo aceitou a diversidade religiosa no império. Entretanto, na própria Igreja surgiram divisões. Ponciano e Hipólito viveram em Roma no século III. Estes dois homens foram envolvidos por um cisma na Igreja. Ambos se consideravam papas.

São Hipólito foi um dos escritores mais destacados da Igreja de Roma dos primeiros séculos. Presbítero da Igreja de Roma, entrou em conflito com o papa Calixto, dizendo que o novo papa não considerava a legislação sobre o casamento e a penitência e estava abandonando a tradição apostólica. Descontente com o comando da Igreja, proclamou-se papa ao lado de Ponciano, sucessor imediato de Calixto.

Em 230, com a morte de Severo, sobe ao trono o imperador Maximino que retoma a perseguição religiosa. Imediatamente deportou os dois papas para minas de trabalhos forçados, na Sardenha. Lá eles morreram martirizados.

Ponciano foi o primeiro Papa a ser deportado. Era um fato novo para a Igreja, que ele administrou com sabedoria e sagacidade e muita humildade. Para que seu rebanho não ficasse sem pastor, renunciou ao Trono de Pedro, tornando-se também o primeiro Papa da Igreja a usar este recurso extremo.

Este gesto comoveu Hipólito, que percebeu o sincero zelo apostólico de Ponciano. Por isto, também renunciou o seu posto, interrompendo o prolongado cisma e se reconciliou com a Igreja de Roma, antes de morrer, em 235, no mesmo ano que Ponciano.

Os corpos destes dois mártires foram trasladados para Roma, onde estão sepultados.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO A história dos santos de hoje mostra que mesmo as fragilidades humanas podem resultar em santidade. Mesmo sendo adversários, Hipólito e Ponciano foram agraciados com a conversão e tornaram-se santos da Igreja. Hipólito, mesmo na sua radicalidade, reconheceu a eleição legítima do papa Ponciano, devido a manifestação de profundo zelo pastoral daquele papa. Martirizados juntos, proclamaram, em uníssono, o amor radical a Jesus Cristo.

ORAÇÃO Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Ponciano e Hipólito governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

12 de Agosto de 2016 - SANTA JOANA FRANCISCA DE CHANTAL

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Joana era filha de uma famoso político francês. Casou-se com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz. Na sua casa o clima religioso era constante. Diariamente era rezada uma missa, da qual todos os servidores domésticos participavam. Ocupou-se pessoalmente da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas necessidades materiais.

Joana ficou viúva aos vinte e oito anos de idade, com os filhos para criar. Dedicou-se inteiramente à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época conheceu Francisco de Sales, futuro santo da Igreja, e o escolheu para ser seu diretor espiritual.

Passados nove anos de viuvez retirou-se em um convento. No ano seguinte, em 1610, junto com Francisco de Sales fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, destinada à assistência aos doentes.

Joana professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem. Eleita a Madre Superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e se dedicou exclusivamente à esta obra de caridade. Fundou mais setenta e cinco casas para suas religiosas com toda a sua fortuna.

Depois de uma dura agonia motivada por uma febre, Joana morreu em 1641.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Santa Joana, modelo de esposa e mãe, desligou-se da família para tornar-se, em meio a grandes provações, exemplo de santidade na vida religiosa. A ela podem ser aplicados, com justiça, os grandes elogios que o Livro dos Provérbios faz à Mulher forte: "Quem achará uma mulher forte? O seu valor excede tudo o que vem de longe, e dos últimos confins da Terra. Levantaram-se seus filhos, e aclamaram-na ditosíssima; levantou-se seu marido, e louvou-a" (Prov., cap. 31, 10-28).

ORAÇÃO Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Joana Francisca de Chantal, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos pela fé e pelas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

11 de Agosto de 2016 - SANTA CLARA

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Clara nasceu em Assis no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica. Mas sua vida mudou radicalmente: Clara foi a primeira mulher da Igreja a se entusiasmar com o ideal franciscano.

Desde jovem adquiriu o hábito de rezar diariamente e se mortificar. Também exercitava com frequência a piedade cristã, distribuindo esmolas e atendendo com disponibilidade as pessoas necessitadas que a procuravam. Fazia isto espontaneamente, como demonstração de seu sincero e fervoroso amor a Deus.

Aos dezenove anos de idade, fugiu de casa se apresentou na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Nesta noite, fez uma oração de renúncia ao mundo “por amor ao Sagrado e Santíssimo Menino Jesus”. Entregou aos frades sua veste luxuosa e vestiu uma túnica de lã, semelhante a deles, ajustada ao corpo por um cinto de corda.

Clara viveu num mosteiro beneditino para conhecer o ritmo de uma vida comunitária. Depois, conduzida por Francisco, foi para o mosteiro de São Damião, formando com outras mulheres a ordem segunda Franciscana, depois chamadas de “Clarissas”.

Em 1216 Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa, mas manteve o carisma franciscano. A partir de 1224, Clara adoeceu e aos poucos foi definhando. De sua cela, através de visões, acompanhou o funeral de francisco. Por essas visões que pareciam filmes projetados numa tela, Santa Clara é considerada padroeira da televisão e de todos seus profissionais.

Clara morreu no ano de 1253 e foi proclamada santa dois anos após sua morte.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Nos diz a tradição que antes de morrer Clara assim rezou: “Vai em paz minha alma, pois você tem um guia seguro que lhe mostrará o caminho, Aquele que lhe criou, santificou, amou e não cessou de vigiá-la com a ternura de uma mãe que zela pelo filho único de seu amor. Dou graças e bendigo ao Senhor porque Ele criou a minha vida”. Assim rezando partiu para o Pai.

ORAÇÃO Creio firmemente que sabeis que o reino dos céus não é prometido e dado pelo Senhor senão aos pobres, porque, quando se ama uma coisa temporal, perde-se o fruto da caridade. Não se pode servir a Deus e às riquezas, porque ou se ama a um e se odeia às outras, ou serve-se a Deus e desprezam-se as riquezas. Não dá para ser glorioso no mundo e lá reinar com Cristo. Ajudai-nos a escolher o melhor caminho. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

sábado, 6 de agosto de 2016

10 de Agosto de 2016 - SÃO LOURENÇO

Lourenço era o primeiro dos sete diáconos a serviço da Igreja de Roma. Devia ter uma boa formação acadêmica, pois, seu cargo era de muita responsabilidade e importância. Depois do Papa Xisto II, era o responsável pela Igreja. Ele era o assistente do Papa nas celebrações e na distribuição da Eucaristia. 

Além disto, ele era o único administrador dos bens da Igreja, cuidando das construções dos cemitérios, igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres, órfãos, viúvas e doentes. 

No ano 257 o imperador romano Valeriano ordenou uma perseguição contra os cristãos: proibiu as reuniões dos cristãos, fechou as catacumbas, exilou os bispos e exigiu respeito aos ritos pagãos. Finalmente ordenou que os bispos e padres fossem todos mortos. 

Por causa da perseguição religiosa, o Papa Xisto II foi morto, junto com seis diáconos. Conta a tradição que Lourenço conseguiu conversar com o Papa um pouco antes dele morrer. O Papa teria lhe pedido para que distribuísse aos pobres todos os seus pertences e os da Igreja também, pois temia que caíssem nas mãos do governador. 

Lourenço distribuiu riquezas aos pobres e cuidou de esconder os livros e objetos sagrados. Em seguida, reuniu um grupo de cegos, órfãos, mendigos, doentes e os colocou na frente do governador, dizendo: "Pronto, eis aqui os tesouros da Igreja". Irado, o chefe pagão mandou que o amarrassem sobre uma grelha, para ser assado vivo e lentamente. O suplício cruel não desviou Lourenço de sua fé. Lourenço morreu no dia 10 de agosto de 258, rezando pela cidade de Roma.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO O nome de São Lourenço brilha como astro de primeira grandeza no firmamento da Igreja primitiva. Seu martírio trouxe vida para a Igreja. O testemunho de sua fé no Cristo nos anima a continuar enfrentando as tempestades da vida. Façamos também a nossa parte na construção do reino de Deus.

ORAÇÃO Onipotente Deus, que ao vosso bem aventurado mártir São Lourenço destes forças para triunfar os tormentos, concedei-me que se extingam em mim as chamas do pecado. Reparti comigo vossa coragem para enfrentar os perigos e vossa fé para depositar em Deus vossa vida e vossa alma. Por Cristo, Nosso Senhor, que convosco vive e reina, Amem!
Fonte http://www.a12.com/

09 de Agosto de 2016 - SANTA EDITH STEIN (TERESA BENEDITA DA CRUZ)

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Edith Stein (Edit Stain) nasceu na Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Desde menina, Edith era brilhante nos estudos. Na adolescência viveu uma crise, abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença em Deus. Depois, terminou os estudos, recebendo o título de doutora.

Depois de ler a autobiografia de Santa Teresa d'Ávila, a jovem judia foi tocada pela luz da fé e converteu-se ao catolicismo. Sua mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao Cristo.

Em 1933, chegavam ao poder o partido nazista. Todos os professores que não eram alemães foram demitidos. Para não ter que abandonar o país, Edith fez-se noviça da Ordem do Carmelo. Com o hábito Carmelita passou a ser chamada de Teresa Benedita da Cruz.

Quatro anos depois, a perseguição nazista aos judeus alemães se intensificou e Edith foi transferida para a Holanda. Em julho de 1942, publicamente, os Bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou.

Em agosto, oficiais nazistas levaram Edith do Carmelo. Neste dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração. Edith Stein procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar do melhor modo possível das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a Vontade de Deus.

No dia 07 de agosto de 1942, Edith Stein e centenas de homens, mulheres e crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz (auschuits). Dois dias depois foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Uma leitura dos textos de Edith revela claramente seu forte compromisso com o reconhecimento e desenvolvimento da mulher, assim como o valor da maturidade da vida cristã na mulher, como uma resposta para o mundo. Edith foi reconhecida pelo seu silêncio, sua calma, sua compostura, seu autocontrole, seu consolo para com outras mulheres, seu cuidado para com os mais pequenos.

ORAÇÃO Deus Pai de bondade, dai-nos ser abençoados pela intercessão de santa Edith Stein e concedei-nos a graça da conversão cotidiana. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

08 de Agosto de 2016 - SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO

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Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica. O jovem espanhol dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Ainda durante os estudos vendia seus pertences para ter um pequeno "fundo" e com ele alimentar os pobres e doentes. Aos vinte e quatro anos recebeu a ordenação sacerdotal.

Durante a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos cátaros, surgida no sul da França. Eles pregavam a reencarnação e a relação direta entre os homens e Deus. Domingos teve de enfrentar esta missão com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.

Em 1215 Domingos fundou o primeiro mosteiro do irmãos pregadores. Nesta época Domingos começou a propagar a devoção ao rosário mariano. Por isto, os dominicanos são tidos como os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos tempos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.

No dia 08 de agosto de 1221, com apenas cinqüenta e um anos de idade, ele morreu.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Domingos distinguia-se por sua retidão, zelo, pontualidade das funções e espírito de sacrifício. Preocupado com o povo cristão, Domingos uniu os estudos da Palavra de Deus com a pregação explícita da mensagem evangélica. Fundou a Ordem do Pregadores e gastou sua vida para que o povo cristão recebesse uma fé esclarecida e verdadeira.

ORAÇÃO Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Domingos de Gusmão anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/