domingo, 7 de fevereiro de 2016

09 de Fevereiro de 2016 - São Miguel Febres - Padroeiro dos pedagogos

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Entrou para a Congregação dos Lassalistas depois de conhecer a vida religiosa e, ali, foi dando frutos para o Reino de Deus

Nascido no Equador, em 1854, São Miguel Febres recebeu como nome de batismo Francisco. Nasceu com uma grave deformação física nos pés, mas seus pais amaram, acima de tudo, aquele filho do Senhor. Sua deficiência não o impediu de dar passos concretos para a vontade de Deus.

O santo entrou para a Congregação dos Lassalistas depois de conhecer a vida religiosa e, ali, foi dando frutos para o Reino de Deus. Dotado de muitos dons para lecionar e escrever, pertenceu à Academia de Letras do Equador. Prestou um grande serviço em Quito, no colégio de La Salle coordenando 1200 crianças. Em tudo buscou a vontade de Deus.

Numa pobreza interior muito grande, a infância espiritual foi o seu segredo; colocou-se no lugar do ser humano, que é o coração de Deus. Totalmente dependente d’Ele e amando o próximo, seu nome de batismo era Francisco, mas seu nome religioso era Miguel. Mais do que uma mudança de nome, uma mudança constante de vida.

Como todos os santos, conseguiu corresponder ao belo chamado do Senhor. São Miguel Febres deu o seu testemunho até o último instante. Quando, no Equador, rompeu-se a perseguição aos cristãos e um grande levante anticlerical, por obediência este santo foi para a Europa. Lá, ele pôde lecionar línguas.

Em 1910, ele partiu para a glória. Suas últimas palavras foram: “Jesus, José e Maria, eu vos dou o meu coração e a minha alma”. Palavras essas que bem representam toda uma vida entregue nas mãos de Deus.

Rezemos, pedindo a intercessão desse santo para que a nossa vida seja assim também.

São Miguel Febres, rogai por nós!
Fonte Canção Nova

sábado, 6 de fevereiro de 2016

08 de Fevereiro de 2016 - Santa Josefina Bakhita - A primeira santa africana

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Testemunhou com a própria vida a alegria de servir a Cristo em todos os momentos do seu dia.

Santa irmã morena, como era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa “afortunada”, não foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou.

Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a uma família amiga deste de Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da filha mais nova deles que estava nascendo.

Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele.

Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.

Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança, foi o momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque queria ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser acolhida como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que rodeava aquela região.

Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.

Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000.

Santa Bakhita, rogai por nós!
Fonte Canção Nova

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

07 de Fevereiro de 2016 - São Ricardo - Padroeiro da Família

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São Ricardo - Padroeiro da Família Exemplo de santidade para os filhos e todos que estavam a sua volta

Nasceu na Inglaterra, no século VII e teve três filhos que também foram reconhecidos pela Igreja como santos. Ao descobrir a sua vocação para a vida matrimonial, quis ser santo, mas também quis que seus filhos o fossem, formando uma família santa para Deus. Ele fez, diariamente, a sua opção, porque a santidade passa pela adesão da nossa liberdade. Somos livres, somos todos chamados a canalizar a nossa liberdade para Deus, o autor da verdadeira liberdade.

O santo inglês quis fazer uma peregrinação juntamente com os seus filhos chamados Winebaldo, Wilibaldo e Walberga. Mas, ao saírem da Inglaterra rumo à Terra Santa, passaram por Luca, norte da África, onde São Ricardo adoeceu gravemente e faleceu no ano de 722. Para os filhos, ficou o testemunho, a alegria do pai, a doação, o homem que em tudo buscou a santidade; não apenas para si, mas para os outros e para seus filhos. São Bonifácio, parente muito próximo, convocou os filhos de São Ricardo para a evangelização na Germânia. Que linda contribuição! Walberga tornou-se abadessa; Wilibaldo, Bispo e Winebaldo fundou um mosteiro. Todos eles, como o pai, viveram a santidade.

São Ricardo foi santo no seu tempo. De família nobre, viveu uma nobreza interior, que precisa ser a de todos os cristãos; aquela que muitos podem nem perceber, mas que Deus está vendo. Os frutos mais próximos que podemos perceber na vida desse santo são seus filhos que, assim como o pai, também foram santos. Ele quis ser santo e batalhou para sê-lo como Nosso Senhor Jesus Cristo foi, é e continuará sendo. Sejamos santos.

São Ricardo, rogai por nós!
Fonte Canção Nova

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

06 de Fevereiro de 2016 - São Paulo Míki e companheiros mártires

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Estes cristãos fervorosos deram testemunho com a vida e também com a morte

São Paulo Míki nasceu em Kyoto, no Japão, no século XVI dentro de uma família cristã, nobre, que foi canal para que ele recebesse, ainda pequeno, a graça do batismo. A partir de então, buscou também viver a riqueza do “ser batizado”. Discerniu a sua vocação, entrou para a Companhia de Jesus, tornou-se um Jesuíta e correspondeu ao chamado do sacerdócio.

Profundo conhecedor tanto da cultura quanto da língua, foi um homem compadecido do seu povo. Como nos tempos de hoje, o Japão não tinha o Cristianismo como religião predominante, então, São Paulo Míki buscava responder à necessidade da evangelização pela oração e pela penitência. Com estratégias inspiradas pelo Espírito Santo, foi um homem dócil, de comunidade.

Ousado e corajoso, quando ergueu-se à perseguição do Cristianismo no Japão também acabou sendo preso, assim como seus companheiros; mas não arrefeceu na sua fé. Ele, que era um grande pastor e pregador, também no momento do confronto, indicou Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua religião como o único Salvador e a verdadeira religião; verdade que perdura para todos os tempos.

São Paulo Míki, assim como os companheiros de missão e outros cristãos fervorosos, deram testemunho com a vida e também com a morte.

Em Nagasaki, foram todos crucificados em 1595. Sementes para novos cristãos, desde a passagem de São Francisco Xavier já se contavam 300 mil cristãos no Japão. Depois, muito mais com testemunho desses 26 companheiros de Jesus.

Peçamos a intercessão deste santo para que o nosso relacionamento profundo com Deus se traduza em evangelização para a humanidade.

São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!
Fonte Canção Nova

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

05 de Fevereiro de 2016 - Santa Águeda - Virgem e mártir dos primeiros séculos

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Mesmo diante das dores e humilhações foi firme em escolher Jesus como seu único Esposo

Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.

Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse ‘não’. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações!

Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.

Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu.

Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demonstraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.

Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.

Santa Águeda, rogai por nós!
Fonte Canção Nova

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

04 de Fevereiro de 2016 - São João de Brito - Um grande evangelizador da Índia

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Foi até as últimas consequências defendendo a fé que professava e ensinava em suas pregações

Nasceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1647. Seu pai, Salvador Pereira de Brito; sua mãe, D. Brites Pereira. No ano de 1640, seu pai foi enviado pelo rei Dom João IV para ser governador no Brasil, lugar onde faleceu. São João de Brito, com sua mãe e seus irmãos, ficaram na corte. Desde cedo, São João dava testemunho da busca de viver em Deus.

Com sua saúde fragilizada, certa vez os médicos chegaram a perder as esperanças, mas sua mãe, voltando-se para o céu em oração e intercessão, fez também uma promessa a São Francisco Xavier e o pequeno João recobrou a saúde milagrosamente.

São João passou um ano com uma batina, pois isso fazia parte do cumprimento da promessa; mais do que isso, Deus foi trabalhando a vocação em seu coração até que, com 15 anos apenas, ele entrou para a Companhia de Jesus.

Em 1673, foi ordenado sacerdote e enviado para evangelizar na Índia. Viveu em Goa, depois no Sul da Índia, onde aprofundou-se nos estudos e todo aquele lugar, toda aquela região conheceu o ardor deste apóstolo.

Homem que comunicava o Evangelho com a vida, ele buscava viver a inculturação para que muitos se rendessem ao amor de Deus num diálogo constante com as culturas, o que não quer dizer que sempre encontrou acolhimento.

Junto aos povos de Maravá, ele evangelizou e muitos foram batizados; mas, ao retornar desta missão, ele e outros catequistas acabaram sendo presos por soldados pagãos e anticristãos e fizeram de tudo para que este sacerdote santo renunciasse a fé, mas ele renunciou a própria vida e estava aberto para o martírio se fosse preciso. O rei chegou a condená-lo, mas um príncipe quis ouvir a doutrina que ele espalhava e muitos mudavam de vida, abandonavam os deuses e a conclusão daquele príncipe pagão era de que aquela doutrina era justa e santa. São João foi libertado junto com os outros.

Não demorou muito, por obediência, voltou para Portugal, mas o seu coração queria, de novo, retornar para a Índia e até mesmo ser mártir. Foi o que aconteceu.

Passado um tempo, após dar seu testemunho em vários colégios dos jesuítas, ser sinal para Portugal do quanto o amor a Cristo e à Igreja não pode ter medidas. Retornando à Índia, novamente evangelizando em Maravá, foi preso. Desta vez, até um príncipe pagão chegou a se converter. Mas o rei se revoltou, mandou prender aquele padre. No ano de 1693, ele foi degolado. Sofreu muito antes disso, mas tudo ofereceu por amor a Cristo e pela salvação das almas.

São João de Brito, modelo para todos nós de que o amor a Cristo, à Igreja e a salvação das almas não pode ter medidas.

São João de Brito, rogai por nós!
Fonte Canção Nova

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

03 de Fevereiro de 2016 - São Brás - Médico e pastor das almas

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Homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade

O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.

São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

São Brás, rogai por nós!
Fonte Canção Nova