quinta-feira, 30 de março de 2017

11 de Abril de 2017 - SANTA GEMA GALGANI

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Gema, nome que significa jóia, foi a primeira das cinco filhas do casal Galgani. Nasceu em 1878, numa família rica e profundamente religiosa.
Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção da mãe que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-lo e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus.


Mas esta felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu muito cedo e sua ausência também causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação.
Com a morte dos pais, Gema apegou-se ainda mais a religião. Recebeu a Primeira Eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres.


Demonstrava sempre vontade de se tornar freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu, em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas, mas a resposta foi negativa. Conservou seu estado leigo com entrega total ao amor de Jesus.

Conta a história que Gema conversava com anjos e recebia a visita de São Gabriel. Recebeu também os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas ela os suportou com alegria e paciência.
Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos.
Imediatamente começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca" como passou a ser conhecida. O Papa Pio XII a declarou modelo para a juventude da Igreja. segundo consideram autoridades em matéria de espiritualidade, passou por todos os nove graus clássicos do crescimento na vida de santidade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Hoje celebramos uma leiga que foi elevada à glória dos altares. Sua simplicidade de vida e todos os sofrimentos que enfrentou durante sua curta existência, deram a santa Gema um espírito forte e decidido. Era uma mística e expressava seu amor a Cristo pela oração e serviço ao outro mais abandonado. Deus não quer o sofrimento de ninguém, mas nossa fragilidade humana nos coloca sempre diante da dor e tristeza. Que tal entregar nas mãos de Jesus Cristo nossas misérias e confiar mais no seu amor?

ORAÇÃO
Ó Deus, que transformastes Santa Gema em retrato vivo do vosso Filho, concedei-nos por sua intercessão que, associarmo-nos a paixão de Cristo e participar de sua glória. Isso vos pedimos por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

10 de Abril de 2017 - SANTA MADALENA DE CANOSSA

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Madalena Gabriela Canossa nasceu em 1774 na cidade italiana de Verona. Seu pai, homem muito rico, faleceu quando Madalena tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma instituição religiosa.


Aos dezessete anos, Madalena desejou consagrar sua vida a Deus e por duas vezes tentou a experiência do Carmelo, mas não acostumou-se no convento. Retornou para a família, guardando secretamente no coração a sua vocação. M casa assumiu a administração dos bens familiares.


Em 1801, duas adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não só as abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua espiritualidade e da sua missão. Abriu o palácio da família Canossa e fez dele uma comunidade religiosa.


Sete anos depois deixou definitivamente o palácio e foi para o bairro mais pobre da cidade, para concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana, fundando a congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas educadoras dos pobres e necessitados. Em poucos anos as fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu a serviço de Cristo. Madalena fundou também o primeiro oratório dos Filhos da Caridade, ramo masculino da congregação, voltado para a formação cristã dos jovens e adultos.

Ela encerrou sua fecunda existência terrena numa sexta feira da paixão.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Empenhada na caridade para com os pobres, Madalena, embora linda exteriormente, soube colocar toda sua beleza interior a serviço da glória de Deus. Transformou seu lar numa verdadeira igreja doméstica e acolheu mulheres e homens que queriam dedicar-se ao serviço do evangelho. Peçamos a Deus que nos presenteie com um pouco da caridade de Santa Madalena e abra nossos corações aos mais necessitados.

ORAÇÃO
Deus de amor e de bondade, que criastes o ser humano para a felicidade, ajudai-nos, pela intercessão de Santa Madalena de Canossa, a descobrir que a nossa alegria só e completa quando repartimos nosso tempo e nossos bens com aqueles os mais pobres. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

09 de Abril de 2017 - SANTO ACÁCIO

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Santo Acácio nasceu no século V, foi bispo e confessor de Amida, no Iraque. A palavra Acácio significa “aquele que não tem malícia”. Acácio viveu sempre o dia presente e nunca preocupou-se em remoer o passado nem ansiar o futuro.


Em 419 o imperador Teodósio segundo o enviou como bispo embaixador para o reino Persa. A tarefa era promover um concílio entre os persas para discutir sobre a heresia nestoriana, que negava a divindade de Jesus.
Acontece que, estando Acácio na Pérsia, estourou uma guerra entre bizantinos e persas. Os prisioneiros de guerra eram tantos, que não havia comida para alimentá-los. Diante desta realidade concreta, Acácio começou a vender os vasos sagrados e outros objetos de sua Igreja para resgatar os prisioneiros. Estes, reconhecendo a bondade de Acácio, fizeram-se cristãos.

Acácio morreu com fama de santidade, depois de governar com muito zelo sua igreja no reino dos persas.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Existem coisas no mundo que exigem todo nosso esforço. Diante da fome, da falta de moradia e de cuidados essenciais com a saúde humana, é preciso usar de todos os recursos para denunciar estes problemas e, obviamente, lutar para que a situação melhore. Santo Acácio soube ver o essencial: vendeu seus bens materiais para libertar inocentes. Recebeu como recompensa um lugar na família dos santos de Deus. O que você tem feito em favor dos mais necessitados?

ORAÇÃO
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes Santo Acácio, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com

08 de Abril de 2017 - SANTA JÚLIA DE BILLIART

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Maria Rosa Júlia Billiart nasceu na França em 1751. Foi batizada no dia do nascimento e recebeu a primeira comunhão aos sete anos. Desde então entregou-se ao amor de Jesus


Aos treze anos, Júlia sofreu sérios problemas e subnutrida, ficou paraplégica por vinte e dois anos. Durante este tempo aprendeu os mistérios da vida mística, do calvário, da glória e da luz. Sempre engajada na catequese da paróquia era preocupada com a educação dos pobres. Cultivava amizades na família, com os religiosos, com as carmelitas, com as damas da nobreza que lhe conseguiam os donativos.
Nesta época, decidiu ingressar para vida religiosa, com uma meta estabelecida: fundar uma congregação destinada a educar os pobres e a formar bons educadores. Mesmo não sendo letrada, possuía uma pedagogia nata, aprendida na escola dos vinte e dois anos de paralisia. Assim, ainda paralítica em 1804, fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora.


Sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus a curou. Depois de trinta anos voltou a caminhar. A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a Eucaristia era o centro de sua vida de fé inabalável.
Júlia abriu uma escola gratuita e depois não parou mais. Viajava da França e da Bélgica, fundando pensionatos e escolas, pois naqueles tempos de miséria a necessidade era muito grande. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da congregação. Perseguida e injustiçada pelo bispo de Amiens, foi por este afastada da congregação.
Morreu em paz no dia 8 de abril de 1816 na cidade de Namur.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Através do seu Batismo, de sua Consagração Religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, Júlia foi colocada na trilha da opção divina pelos pobres. Venceu as dificuldades da vida e nunca desanimou diante do futuro incerto. Nós somos, não raro, temerosos das incertezas do futuro e preocupamos demais com o que há de vir. Que tal deixar o amor de Deus conduzir nossa vida e pensar mais no dia de hoje?

ORAÇÃO
Deus de amor e bondade, que escolheste Santa Júlia para a obra de auxílio ao mais abandonados, ajudai-nos a seguir o exemplo deixado e a viver sempre em caridade fraterna com os mais esquecidos. Dai-nos também paciência nas enfermidades e a esperança viva na recuperação da saúde. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

07 de Abril de 2017 - SÃO JOÃO BATISTA DE LA SALLE

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Na França, em 1651, nasceu João Batista de La Salle, na cidade de Reims. Era o mais velho de onze irmãos. Nascido numa família muito religiosa, La Salle desde cedo sentiu uma forte inclinação para o sacerdócio. Aos dez anos entrou para o colégio dos Bons Meninos. Foi nesta mesma época que pediu aos seus pais para ser sacerdote, obtendo o seu consentimento.


Quando tinha quinze anos foi nomeado cônego da catedral de Reims, posição muito avançada para um menino de sua idade, mas assumida com responsabilidade. Após licenciar-se em Filosofia e em Teologia, La Salle ordenou-se sacerdote.


Quando estava indo atender a uma comunidade aconteceu o encontro providencial: um cavalheiro estava à sua espera com uma proposta de abrir escolas gratuitas para os pobres. La Salle a princípio relutou, mas acabou aceitando colaborar nesta obra.


Em 1679 surgiu a primeira escola lassalista. Aos poucos a obra foi crescendo e novas escolas gratuitas foram surgindo. Com a preocupação de preparar bem os professores, La Salle acabou alugando uma pequena casa onde poderia morar com eles e ao mesmo tempo iniciá-los na arte de educar.


Uma das ações de La Salle foi doar todos os seus bens aos pobres, além de renunciar ao cargo de Cônego em favor de um sacerdote muito pobre. A partir do momento em que fez isso, os Irmãos e as escolas passaram a viver confiando apenas na providência de Deus. As escolas se multiplicavam. Em pouco tempo, eram várias espalhadas pela França.


Alquebrado pela idade, em 1719, La Salle sente que seus dias chegam ao fim. Na sexta-feira da Paixão, 7 de abril de 1719, entregou sua alma ao Criador. O comentário que se ouviu nas ruas foi: “Morreu um santo”.
No ano de 1900, João Batista de La Salle passou a ser oficialmente um santo da Igreja Católica. O papa Pio XII proclamou-o padroeiro universal de todos os educadores.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São João Batista de La Salle conseguiu transformar a arte de ensinar e educar em apostolado cristão. Dedicado, orante e com espírito de sacrifício soube viver e morrer em Cristo. Sua contribuição na pedagogia foi muito grande, especialmente ao iniciar a primeira escola normal, ou seja, a primeira escola de formação de professores. Ele soube unir a teoria à prática. Oremos para que Deus e São João Batista de La Salle abençoe hoje e sempre todos os professores e professoras que dedicam sua vida ao magistério.

ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João Batista de la Salle anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

06 de Abril de 2017 - SÃO MARCELINO DE CARTAGO

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São Marcelino era um alto funcionário do Império Romano no século quinto, muito amigo de Santo Agostinho. Inclusive, algumas obras escritas pelo grande teólogo bispo Agostinho, partiram de consultas feitas por Marcelino.
Vivia em Cartago, onde acumulava dois cargos: tabelião e tribuno. Bom pai de família e homem de notável honradez, Marcelino era conhecido pela sua bondade, sendo estimado por todos. Era muito religioso, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja, mas acabou sendo acusado por hereges donatistas.


O bispo Donato considerava inválido os sacramentos ministrados por religiosos em pecado. Ele defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por santos, e não por pecadores. Os seguidores do bispo Donato, portanto, se tornaram os donatistas e a Igreja se dividiu.


Quando Marcelino se opôs ao movimento donatista foi denunciado e caluniado como cúmplice do usurpador Heracliano e condenado à morte. Apenas um ano depois da execução da pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio imperador Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a reverenciar São Marcelino como mártir.


Seus últimos minutos de vida foram relatados por São Dâmaso, o qual afirma que, quando menino, ouviu do próprio carrasco o relato da morte dos dois mártires: “O perseguidor furioso ordenara que lhe fosse cortada a cabeça no meio de um bosque, para que ninguém soubesse onde estava o corpo. Esta é a história de seu triunfo”.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Marcelino foi morto porque, mesmo diante de falsas acusações, manteve sua fé em Cristo. Ele sabia que todos nós somos santos e pecadores e que seria impossível querer servir a Deus sendo perfeitamente santo. A santidade é conquistada no dia-a-dia e ninguém nasce santo. Sejamos perseverantes na conquista da santidade e, sobretudo, confiemos na graça de Deus, que distribui largamente o dom da perfeição cristã.

ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Marcelino governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

05 de Abril de 2017 - SÃO VICENTE FERRER

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Vicente nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Passou a infância e a juventude junto aos padres dominicanos, que tinham um convento próximo à sua casa e pediu ingresso na Ordem dos Pregadores aos dezessete anos.
Vicente estudou em Barcelona e Tolosa, doutorando-se em filosofia e teologia. Foi ordenado sacerdote em 1378. Desde o início foi um excelente pregador e iniciou uma peregrinação por toda a Europa. O período histórico era delicado, com muitas guerras e lutas contra a Igreja.


Nesta época, Urbano IV, italiano, foi eleito papa, ma as correntes políticas francesas não o aceitaram e elegeram outro, um francês, o Papa Clemente VII, que foi residir em Avinhon, na França. A Igreja se dividiu em duas, ocorrendo o chamado de cisma da Igreja Ocidental, porque ela ficou sob dois comandos, o que durou trinta e nove anos.
Vicente Ferrer aderiu, inicialmente, ao papa de Avinhon. O coração desse dominicano era dotado de uma fé fervorosa e diante de uma Europa marcada por batalhas sangrentas, calamidades públicas, fome, miséria, misticismo, ignorância, além da peste negra, a pregação de Vicente Ferrer ganhou nuances de fatalismo. Ferrer foi chamado de "o anjo do Apocalipse" pois em suas pregações quase sempre falava dos flagelos e tribulações pelas quais haveria de passar a humanidade.

Ele andou pela Espanha, França, Itália, Suíça, Bélgica, Inglaterra e Irlanda e muitas outras regiões, defendendo a unidade da Igreja, o fim das guerras, o arrependimento e a penitência. Tornou-se a mais alta voz da Europa. Pregava para multidões e as catedrais tornavam-se pequenas para os que queriam ouvi-lo. Por isso fazia seus sermões nas grandes praças públicas. Milhares de pessoas o seguiam em procissões de penitência.
O cisma da Igreja só terminou quando os dois papas renunciaram ao mesmo tempo, para o bem da unidade do cristianismo. Vicente retirou seu apoio ao papa Bento XIII e ajudou a eleger o novo papa, Martinho V, trazendo de novo a união da Igreja Ocidental.


Ele morreu no dia 05 de abril de 1419, na França. Foi canonizado pelo Papa Calisto III, seu compatriota em 1458, que o declarou padroeiro de Valencia e Vannes. São Vicente Ferrer foi um dos maiores pregadores da Igreja do segundo milênio e o maior pregador do século XIV. São Vicente Ferrer é padroeiro dos construtores.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Vicente Ferrer, grande pregador, colocou todas as suas forças em ação a fim de gerar unidade no seio da Igreja. A sua pregação tocava o íntimo dos corações, operando em muitos a conversão. A vida de São Vicente mostra-nos que Deus chama os homens certos para os momentos críticos do povo e da Igreja. Não rara vezes somos muito ágeis em criticar a dinâmica de nossas comunidades, mas nem sempre nos oferecemos para auxiliar nos trabalhos. Você já parou para pensar que Deus pode estar precisando de você nos trabalhos de evangelização da sua comunidade?

ORAÇÃO
São Vicente Ferrer, vós que tanto sofrestes e lutastes pela unidade da Igreja, intercedei junto a Deus para que nossa Igreja encontre a unidade, principalmente entre os líderes religiosos, sacerdotes e leigos que professam a fé Católica. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

04 de Abril de 2017 - SANTO ISIDORO DE SEVILHA

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Isidoro nasceu no ano 560, em Sevilha, numa família muito cristã. Era o mais novo de quatro irmãos. Seu pai era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas regras do cristianismo.


Isidoro começou a estudar a religião desde muito pequeno, mas tinha muitas dificuldades de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores. Mas devagar foi superando as dificuldades, formando-se em Sevilha, onde, além do latim, ainda aprendeu grego e hebraico.


Tornou-se arcebispo em Sevilha, organizando núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecida biblioteca e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem ao estudo e às boas leituras. Ele nos deixou uma obra escrita sobre Cultura, Filosofia e Teologia, considerada a mais valorosa do século sétimo. Sua obra parece uma verdadeira enciclopédia: comentou a Bíblia, a Filosofia, a História, o Direito e as Línguas.
Por seus profundos conhecimentos, presidiu o segundo Concílio de Sevilha e o quarto Concílio de Toledo. Por isso, foi chamado de "Pai dos Concílios" e "mestre da Igreja", da Idade Média. Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e necessitados.


Nosso grande santo morreu em 636. O Papa Bento catorze proclamou Santo Isidoro de Sevilha, Doutor da Igreja. Santo Isidoro é também um dos padroeiros da Internet.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santo Isidoro foi famoso por sua preocupação pela formação do clero, por sua generosidade com os necessitados, e por sua grande sabedoria. Nunca deixou-se levar pela vanglória e quando sentiu que estava por morrer pediu perdão publicamente pelas faltas de sua vida passada. Foi um homem a frente do seu tempo, uma ponte cultural entre a Idade Antiga e a Idade Média. Nós também nos encontramos no amanhecer de uma nova etapa da História. O novo século pede dos cristãos uma posição coerente, na luta pela justiça e igualdade. Recebamos de santo Isidoro as bênçãos necessárias para proclamar a beleza e a validade do Evangelho de Cristo no meio de tantas novidades e descobertas tecnológicas.

ORAÇÃO
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Isidoro de Sevilha, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

03 de Abril de 2017 - SANTAS IRENE, QUIÔNIA E ÁGAPE

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A Igreja comemora hoje o dia de Santa Irene e suas irmãs, Santa Quiônia e Santa Ágape. As mártires Agápia, Irene e Quiônia eram irmãs e moravam perto da cidade de Aquiléia, no norte da Itália, no final de seculo III. Ainda meninas, elas ficaram órfãs, decidiram não casar e levavam uma vida piedosa.


Essas três irmãs foram martirizadas por volta do ano 304, durante perseguição de Diocleciano por haverem escondido grande parte de livros cristãos em casa. O imperador Diocleciano começou perseguir implacavelmente os cristãos, de modo que todas as prisões eram superlotadas por eles.


Ao saber que foram denunciadas ao imperador, Irene e suas irmãs tentaram refugiar-se nas montanhas, porém foram encontradas e condenadas a morrer queimadas vivas. Foram levadas à presença do governador da Macedônia e submetidas a interrogatório, confessaram sua fé. Ágape e Quiônia foram imediatamente levadas ao martírio e queimadas vivas. Santa Irene foi interrogada novamente. Como manteve firme sua profissão de fé foi colocada nua em um bordéu, como ninguém ousou tocá-la foi levada novamente ao imperador que a condenou a morte, sendo queimada viva juntamente com seus livros.
Na missa dedicada a elas, é feita menção de que elas não tiveram medo nem de feras, nem de mutilações, nem de outras torturas. Santa Anastácia, chamada de Livradora dos Acorrentados, porque ela aliviava as dificuldades dos prisioneiros cristãos, sepultou as santas relíquias.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Estas três irmãs tinham a fé em Deus tão grande, tão inabalável, que não tiveram medo das torturas e ofereceram a sua juventude a Cristo, sofrendo por Ele. Elas entregaram-lhe a sua vida na terra, para receber a vida no Céu. Agora elas se alegram no Reino da luz eterna. Por suas orações, que Deus nos dê a força necessária para levar uma vida cristã.

ORAÇÃO
Santas mulheres, que preferiram perder a vida da forma mais cruel possível a negar a fé em Cristo Jesus, dai-nos vossa proteção nos tempos em que vivemos, os quais nos levam a grandes perigos de pecar, rogando por nós, agora e sempre. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

02 de Abril de 2017 - SÃO FRANCISCO DE PAULA

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No dia 27 de março de 1416, nasceu, numa família de lavradores, um menino que recebeu o nome de Francisco, em homenagem ao Pobrezinho de Assis. Sua família, muito religiosa, foi o berço de uma esplendorosa vocação.
Aos onze anos, Francisco foi viver no convento dos franciscanos. Francisco começou a observar a regra com tanta exatidão, que se tornou modelo até para os frades mais experimentados nas práticas religiosas.
Dois anos depois vestiu o hábito. Sua vida no convento franciscano foi cercada de prodígios. Encarregado da cozinha, Francisco colocou os alimentos na panela e esta sobre o carvão, esquecendo-se contudo de acendê-lo. Foi depois para a igreja rezar e entrou em êxtase, esquecendo-se da hora. Quando alguém, que passara pela cozinha e vira o fogo apagado, chamou-o perguntando se a refeição estava pronta, Francisco, sem titubear, respondeu que sim. E chegando à cozinha, encontrou o fogo aceso e os alimentos devidamente cozidos.


Algum tempo depois nosso jovem teve de retornar para a família pois estava com uma grave enfermidade nos olhos. Junto com seus pais pediu para que São Francisco de Assis o ajudasse a ficar curado. Assim, aos treze anos, curado de sua enfermidade, Francisco foi se dedicar à oração contemplativa e à penitência, nas montanhas da região.
Viveu por cinco anos alimentando-se de ervas silvestres e água, dormindo no chão, tendo como travesseiro uma pedra. Fundou primeiro um mosteiro e com isso consolidou uma nova Ordem religiosa, que deu o nome de "Irmãos Mínimos". Seu lema era: "Quaresma perpétua", o que significava a observância do rigor da penitência, do jejum e da oração contemplativa durante o ano todo, seguida da caridade aos mais necessitados e a todos que recorressem à eles.


Francisco passava as noites em prece. Seu hábito era de um tecido grosseiro, que ele portava de dia e de noite. Seu rosto, sempre tranqüilo e ameno, parecia não se ressentir das austeridades que praticava nem dos efeitos da idade, pois era cheio, sereno e rosado.
Sua fama de possuir dons de cura, prodígios e profecia chegaram ao Vaticano, e o Papa Paulo II resolveu mandar um comissário pessoalmente averiguar se as informações estavam corretas. Sabiamente o comissário papal constatou-se que Francisco de Paula era portador de todos esses dons.
Depois, o Papa mandou que Francisco de Paula fosse à França, pois o rei, Luís XI, estava muito doente e desejava se preparar para a morte ao lado do famoso monge. A conversão do rei foi extraordinária. Antes de morrer restabeleceu a paz com a Inglaterra e com a Espanha e nomeou Francisco de Paula, diretor espiritual do seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.

Ele morreu, aos noventa e um anos de idade. A fama de sua santidade só fez aumentar, tanto que doze anos depois, em 1519, o Papa Leão X autorizou o culto de Santo Francisco de Paula, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Suas devoções particulares consistiam em cultuar o mistério da Santíssima Trindade, da Anunciação da Virgem, da Paixão de Nosso Senhor, bem como os santíssimos nomes de Jesus e Maria.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
“Não houve jamais mal, por maior e mais incurável que parecesse, que pudesse resistir à sua voz ou ao seu toque. Acorria-se a ele de todas as partes, não só um a um, mas em grandes grupos e às centenas, como se ele fosse o Anjo Rafael e um médico descido do Céu; e, segundo o testemunho daqueles que o acompanhavam ordinariamente, ninguém jamais retornou descontente, mas cada um bendizia a Deus de ter recebido o cumprimento do que desejava”.

ORAÇÃO
Ó Deus, só vós sois santo e sem vós ninguém pode ser bom. Pela intercessão de São Francisco de Paula, dai-nos viver de tal modo, que não sejamos despojados da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

01 de Abril de 2017 - SÃO HUGO DE GRENOBLE


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Hugo nasceu numa família nobre em 1053 em Castelnovo, na França. Seu pai, Odilon de Castelnovo era um soldado da corte que depois de viúvo se casou de novo. Hugo era filho da segunda esposa. Sua mãe ocupou-se pessoalmente da educação dos filhos, conduzindo-os pelos caminhos da caridade, oração e penitência, conforme os preceitos cristãos.

Aos vinte e sete anos, Hugo foi ordenado padre e nomeado cônego. Na arquidiocese de Lião trabalhou como secretário do arcebispo. Nessa época recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do Papa Gregório VII. Reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, o Papa o nomeou para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.

Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Há tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.

Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas, sua vida de monge durou apenas dois anos. O Papa insistiu porque estava convencido que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.

Cinco décadas depois de muito trabalho, árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e inclusive abrigava o primeiro mosteiro da Ordem dos monges cartuchos. Foram cinqüenta e dois anos de um apostolado profundo que uniu o povo na fé em Cristo.
Hugo morreu com oitenta anos de idade, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Hugo foi grande propagador da vida monástica, pois acreditava que o silêncio, a disciplina, o falar apenas o necessário, a vida de oração, o estudo das sagradas Escrituras e o trabalho, eram os principais meios para se evitar a leviandade e alcançar a santidade. Peçamos a Deus que nos conceda ao menos um desses dons, sobretudo o dom da oração, que tudo alcança.

ORAÇÃO
São Hugo de Grenoble, alcançai-me uma vida de contemplação, oração, escuta de Deus, trabalho e disciplina, a fim de que eu não desperdice meu tempo com coisas levianas e passageiras que comprometam minha salvação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

quinta-feira, 23 de março de 2017

31 de Março de 2017 - SANTA BALBINA

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Apesar de poucas certezas sobre a vida de Santa Balbina, seu nome é venerado em uma antiquíssima igreja na via Ápia, nas proximidades de Roma. Também temos um cemitério que leva seu nome, supostamente o local onde Balbina foi enterrada.

É venerada como mártir, mas destaca-se sua consagração a Deus pela virgindade e sua perseverança de servir a Cristo.

Diz a história que Balbina, filha do militar Quirino, foi curada milagrosamente pelo papa e mártir são Adriano, que estava na prisão. Este fato levou a família de Balbina à conversão e todos foram batizados. Balbina, por sua vez, ofereceu a Deus virgindade perpétua. Seu pai, Quirino, também recebeu a coroa do martírio.

Sua vida era muito representada no teatro medieval, o que causa certa confusão histórica, uma vez que a arte mistura muito realidade e ficção. Mas é pelo teatro que ficamos sabendo do martírio de Balbina e de sua consagração. Dizem as histórias sobre santa Balbina, que muitos jovens quiseram desposá-la, mas sua firmeza de caráter a manteve fiel ao seu voto de castidade.

Balbina sofreu o martírio sob o imperador Adriano II. Viveu santamente e recebeu a glória de ter o nome marcado na história da igreja.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida cristã é marcada pelo compromisso com a pregação do Reino de Deus. Jesus nos convidou a falar do Reino, mas também exigiu que testemunhássemos, através de obras concretas, nossa fé neste Reino vindouro. A vida de santa Balbina entrou para a história porque ela soube conjugar fé e obras, chegando ao extremo gesto de confiança em Cristo pelo testemunho do martírio. Sua consagração a Deus foi plena e vivida em total liberdade. Muitas vezes somos inconstantes em assumir nossa vocação, desconfiando do amor de Deus e de que Ele nos concede as forças necessárias para bem viver. Que tal confiar mais na providência de Deus?

ORAÇÃO
Senhor Deus e Pai, vossa bondade supera todas nossas expectativas. Sua graça nos concede muito mais do que precisamos. Fica sempre conosco e dai-nos, pela intercessão de santa Balbina, a coragem de enfrentar todas as adversidades do dia-a-dia. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com

30 de Março de 2017 - SÃO JOÃO CLÍMACO

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No século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram construídos no Monte Sinai. Neste local os monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.

João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo em um dos mais renomados mosteiros. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes. São João Clímaco decidiu nunca mais comer carne, fosse ela vermelha ou branca. Também passou a sair de sua cela apenas para participar da Eucaristia, aos domingos.

Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procurá-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.

Nesse período ele escreveu muito, e o que dele se conserva até hoje é um livro chamado "Escada do Paraíso". Seu sobrenome, Clímaco (“Klímax”) em grego significa "aquele da escada", e foi-lhe dado em homenagem ao livro que escreveu. No livro ele estabeleceu trinta degraus necessários para alcançar a perfeição da vida.

João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
As raízes primitivas da tradição contemplativa são sem dúvida os Evangelhos e a vida de oração de Jesus, que buscava frequentemente o silêncio e a solidão para estar em comunhão com seu Pai. Ele falava do Reino interior e ensinava a rezar ao Pai no silêncio de nosso quarto. São João Clímaco soube silenciar seu coração para ouvir a voz de Deus e nunca deixou de acolher carinhosamente todos os homens e mulheres que o procuravam para receber seus conselhos. Num mundo de tanto barulho e agitação, que tal buscar momentos de silêncio para a oração diária?

ORAÇÃO
São João Clímaco quantos jovens se sentem chamados a uma vida contemplativa e não tem forças ou oportunidades para se integrar neste mundo de elevação espiritual. Concedei aos vocacionados serem corajosos para assumir o compromisso com Deus e com a Igreja. Só mesmo em um coração puro, sem orgulho, sem egoísmo, um coração verdadeiramente cheio de Deus pode realizar milagres. E se não os realizamos é porque não fomos nem puros, nem santos segundo a vontade de Deus. Intercedei junto a Deus por mim. Amém!
Fonte http://www.a12.com

29 de Março de 2017 - SÃO SEGUNDO

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Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século primeiro.

Profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo.

Entretanto, sua conversão aconteceu mesmo durante uma viagem a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Esta conversão está envolta em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.

Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo. Conta-se que ele conseguiu atravessar a cavalo o Rio Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia ao bispo Marciano, antes do martírio. O Rio Pó, minúsculo apenas no nome, é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas.

Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito de Asti, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas como não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 29 de março do ano 119.

No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti. Seu culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de muitos santos é cercada de fatos extraordinários. Milagres, curas, histórias fantásticas! Não vamos preocupar demais com estas histórias e com a veracidade delas. Firmemos nosso olhar naquilo que é o essencial: a vida dos santos foi sempre voltada para o amor ao Cristo e a caridade para com o próximo. Isto é o fundamental e corresponde ao mandamento de Jesus: “Amai a Deus e amai ao próximo”.

ORAÇÃO
Querido Deus de bondade, fortalecei-nos com o dom da fé e dai-nos a perseverança nas dificuldades da vida. Permita que, pela intercessão de São Segundo, sejamos coroados com a graça da santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

28 de Março de 2017 - SANTA GISELA

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Santa Gisela nasceu em 985. Filha do duque bávaro, Henrique, e de Gisela de Barganha. Em 996 os emissários da Hungria vieram a sua casa, para a alegria de seus pais, pedir sua mão em casamento. Gisela que tinha se consagrado a Deus no íntimo de seu coração não teve como mudar esta situação e assim mudou-se para a corte principesca húngara, casando-se com o rei Estevão.

Porém, sua meta continuava a ser a de levar todo o povo para Cristo. Gisela foi coroada e ungida como primeira rainha cristã dos húngaros e com ela, seu marido Estevão que se converteu ao cristianismo por sua influência.

Gisela ajudou na construção e nos reparos de igrejas, construiu a Catedral de Vezprim para a qual doou ricos feudos. Mandou vir escultores da Grécia para embelezarem as Igrejas. Porém passou por grandes sacrifícios. Perdeu a primeira filha e logo depois, o filho. Outras duas filhas se casaram e jamais as reviu por partirem para terras muito distantes. Seu filho Américo, que deveria sucedê-la ao trono real, também faleceu. Mais tarde ele foi canonizado pela sua santidade.

Em 15 de agosto de 1038, festa da Assunção de Nossa Senhora, dia em que se consagrara anos atrás, seu esposo faleceu, e também foi canonizado. Após tantas mortes passou a receber tratamentos hostis do povo pagão húngaro. Confiscaram seus bens, proibiram-na de se corresponder com parentes de países estrangeiros, prenderam-na e a maltrataram. Depois de vários anos de prisão, foi libertada por Henrique III, em 1042. Voltou a Baviera e se fez beneditina no Mosteiro de Niederburg, o qual Henrique II elevara à categoria de abadia.

Prudente e sábia foi eleita abadessa, governando a abadia até 7 de maio de 1065. Foi enterrada na capela de Parz. Logo após sua morte vinham romeiros de todos os recantos do mundo rezar junto ao seu túmulo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de santa Gisela foi cercada de sofrimentos e desapegos, mas em nenhum momento Gisela revoltou-se ou esqueceu-se de confiar em Deus. Em todos os desencontros da vida, Gisela soube conservar no seu coração a consagração que fizera desde a infância. Peçamos hoje, pela intercessão de Santa Gisela, que tenhamos firmeza de caráter e confiança absoluta no nome de Deus.

ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que Santa Gisela, vossa fiel esposa, desperte em nosso coração a chama da caridade que ela transmitiu a suas irmãs. Olhe por nós, para que diante das perdas de quem amamos possamos obter a graça da fortaleza. Diante da solidão, possamos ter quem nos socorra e nos conduza por caminhos retos, e que nossas Igrejas tenham sempre o esplendor espiritual. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

27 de Março de 2017 - SANTA LÍDIA, COMERCIANTE DE PÚRPURA

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Santa Lídia era judia e se converteu ao cristianismo. Foi batizada por São Paulo em Filipos. Comerciante de púrpura era natural de Tiatira, na Ásia. Hoje em dia o fato de ser comerciante pode não significar muito, mas no século primeiro isto significava que ela era uma mulher muito rica.

Entre os anos 50 e 53, os apóstolos Paulo, Silas, Timóteo e Lucas foram a Filipos como missionários. Esperaram o sábado para irem à procura de judeus que provavelmente se reuniriam para ler a Escritura. Foi quando encontraram Lídia, uma negociante de púrpura, em meio a um grupo de mulheres.

Lídia ouviu com tal adoração as palavras de Paulo, que logo usou seus dotes de comerciante, fazendo com que não só ela, como seus familiares pedissem o batismo. Logo os apóstolos foram abrigados na própria casa de Lídia, que abandonou a profissão e foi recolher-se na "prosêuca" - um lugar de oração - com outras mulheres.

No Atos dos Apóstolos lemos o testemunho de São Paulo:

“Quando chegou o sábado, saímos fora da porta, à um lugar junto ao rio, onde parecia-nos haver oração. Sentados, começamos a falar às mulheres que se tinham reunido. Uma delas, chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira, e adoradora de Deus, escutava-nos. O Senhor lhe abrira o coração, para que ela atendesse ao que Paulo dizia. Tendo sido batizada, ela e os de sua casa, fez-nos este pedido: ‘Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa’. E forçou-nos aceitar seu convite”. (At 16, 11ss)

Este fato ocorreu por volta do ano 55. Santa Lídia foi uma das primeiras cristãs na Europa.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A rica comerciante colocou os interesses do espírito acima dos econômicos, abandonando o comércio para recolher-se em um lugar de oração. Santa Lídia com sua alegria pediu para que os missionários aceitassem a sua hospitalidade, começando assim, na casa de Lídia, a primeira Igreja na Europa. Os sinais da santidade de Santa Lídia são evidentes na sua pronta resposta à graça. Ela foi uma das primeiras cristãs na Europa. Com santa Lídia aprendemos hoje a ser hospitaleiros e a colocar Jesus Cristo em primeiro lugar na nossa vida.

ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, Santa Lídia, mediante a Palavra anunciada por vossos apóstolos, acreditou em vosso Filho Jesus. Ela se tornou a primeira de uma multidão de crentes, e hoje professamos a mesma fé que ela professou e deu testemunho. Fortalecei nossa fé, Senhor, para que também o nosso testemunho seja verdadeiro e autêntico. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com

26 de Março de 2017 - SÃO BRÁULIO

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São Bráulio nasceu na Espanha, por volta de 585. Vinha de família religiosa e teve dois irmãos também com vocação religiosa. Um deles foi bispo de Saragoça, e a irmã, abadessa. Estudou em Sevilha, teve como mestre e grande amigo Santo Isidoro, que era bastante reconhecido por sua sabedoria. Isidoro dirigia-se ao amigo chamando-o de "amadíssimo senhor meu e caríssimo filho".

Aos 20 anos entrou na abadia de santa Engrácia. Nessa abadia são Bráulio fez os estudos elementares, ajudado pelo seu irmão João, na vida ascética. Dez anos depois foi para Sevilha aperfeiçoar-se com santo Isidoro.

Quando em 631 faleceu o bispo João, foi nomeado arquidiácono e lhe confiaram a administração dos negócios eclesiásticos. E num tempo terrível de pestes, flagelos, carestias, Bráulio, pedindo conselhos e ajuda, foi superando tanta crise. Foi nomeado bispo no lugar do irmão. Participou do quarto, quinto e sexto concílios de Toledo. Correspondia com o Papa Honório I. Sua primeira preocupação foi com a cultura, incentivou os estudos e formou bibliotecas.

Por volta dos anos 650 estava praticamente cego e esgotado e morreu no ano seguinte, provavelmente aos 66 anos.

São Bráulio foi um grande bispo, nascido numa família de santos que ajudou e muito na consolidação da Igreja no reino espanhol.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O ofício episcopal simboliza o amor de Cristo pelo seu povo, que escolheu homens para pastorear seu rebanho. Ao longo da história são muitos os bispos que, enfrentando as fraquezas e misérias humanas, conseguiriam destacar-se como pastores fiéis e dedicados. São Bráulio entrou na glória dos santos porque foi sempre pastor zeloso do povo. Sua formação humana e teológica auxiliou seu apostolado e permitiu que a misericórdia fosse sempre a palavra mestra de sua vida. Rezemos hoje de modo especial pelos bispos de nossas dioceses, para que Deus conceda-lhes a humildade e o zelo necessários para a condução do Povo de Deus.

ORAÇÃO
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Bráulio de Saragoça, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai a nossos bispos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé e participar de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com

25 de Março de 2017 - SÃO TARÁSIO

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Santo Tarásio nasceu em 730 e recebeu uma ótima educação cristã e literária; tinha como pai o prefeito de Constantinopla. São Tarásio era de caráter zeloso de tal forma que foi nomeado pelo imperador a um alto cargo imperial. São Tarásio enfrentou em Deus todas as tentações próprias da sociedade cheia de luxo e tentação.

            No século VIII a heresia iconoclasta, promovida da pelo imperador Leão, acusa o culto às imagens como uma prática de idolatria. Ao assumir o patriarcado, São Tarásio em comunhão com o Papa combateu e conseguiu condenar esta heresia num Concílio.

São Tarásio foi um grande defensor de imagens na igreja, envolvendo-se na chamada luta iconoclasta. Estavam contra as imagens os imperadores bizantinos e os defensores das imagens eram o monges, opositores do imperio e de suas regalias absurdas. A briga era mais política que religiosa. Usando sua influência, Tarásio conseguiu a convocação de um Concílio para resolver esta questão.

Tarásio, homem de profundo conhecimento teológico e chefe da chancelaria imperial, não temeu defender a posição dos monges. Cuidadoso com suas ovelhas tinha como um grande espírito de serviço, a ponto de dizer ao ser questionado pelo seu especial cuidado para com os pobres: "Minha única ambição é imitar Nosso Senhor Jesus Cristo que viveu para servir e não para ser servido".

Tarásio foi um forte defensor da moral cristã e da indissolubilidade do matrimônio, opondo-se radicalmente ao Imperador Constatino VI, que pretendia estabelecer a possibilidade de divórcio e segundas núpcias.

Nosso santo foi grande devoto de Maria, a quem saudava dizendo: “Salve, ó mediadora de tudo o que há embaixo do céu, salve reparadora do universo, salve cheia de graça, o Senhor está sempre contigo, Ele que existia antes que viesses ao mundo, mas que quis nascer de ti para viver conosco”.

São Tarásio morreu na idade de setenta e seis anos e foi sepultado no santuário de Bósforo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O testemunho da nossa fé não acontece simplesmente com palavras. É preciso agir em favor do Reino de Deus. São Tarásio foi um homem de ações justas e defensor da fé cristã. Esteve do lado dos mais fracos e usou sua influência para garantir a justiça e paz na sua comunidade. Que saibamos conciliar nossa fé com obras de misericórdia e fraternidade. Assim, unindo fé e vida, seremos fiéis testemunhas de Jesus Cristo.

ORAÇÃO
Deus de bondade, concedei-nos pela intercessão de São Tarásio, a fidelidade ao Evangelho e a graça de conseguir conciliar a fé e as obras em nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com

24 de Março de 2017 - SANTA CATARINA DA SUÉCIA

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Era filha de Santa Brígida e tinha parentesco com a família real sueca. Catarina foi uma grande mística sueca e nasceu em 1331. Casou com Edgar, um nobre de grande virtude e, de comum acordo com ele, ambos conservaram castidade perfeita. Ficou viúva ainda jovem. Recebeu a notícia da morte do marido quando estava em Roma com sua mãe. Sendo de excepcional beleza, teve muita dificuldade para livrar-se dos numerosos pretendentes à sua mão.

Desde então, com sua mãe santa Brígida, procurou percorrer a missão que a levaria à santidade. Sua mãe havia criado um sistema de clausura para mulheres e outro para homens cujas regras eram inspiradas por são Bernardo de Claraval. Catarina conseguiu afinal recolher-se ao mosteiro de Vadstena, fundado por Santa Brígida, chegando a ser superiora dele. Morreu no convento no ano de 1381.

Nas imagens, Santa Catarina vem acompanhada de um cervo, que segundo a história, a acompanhava durante suas meditações no bosque do convento. Também diz-se que, durante uma peregrinação a Roma, Catarina, em profunda oração, salvou a cidade de uma inundação.

Mesmo antes de ter sido declarada oficialmente santa pela Igreja, o povo já proclamava sua santidade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A santidade é um dom de Deus. Nossos lares são os lugares privilegiados onde a graça de Deus atua. A vida de Santa Catarina e de sua mãe Santa Brígida testemunham que a santidade nasce nas famílias. Ambas as santas souberam dedicar seu tempo para propagar o amor a Deus e o serviço aos mais necessitados. Você já pediu a Deus que santifique sua família? Tudo o que pedirmos com fé Ele nos vai conceder.

ORAÇÃO
(hoje especial para os casados) Gloriosa Santa Catarina de Sena, concedei-nos de Deus viver em santidade o nosso casamento para que possamos ser testemunhas vivas de tão nobre sacramento. Que vejam o amor de Deus em nós, em nosso companheirismo, em nossa atenção um para com o outro, em nosso amor para com Deus. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

quarta-feira, 15 de março de 2017

23 de Março de 2017 - SÃO TURÍBIO DE MONGROVEJO

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Nasceu em Mayorga, Espanha, em l538, e morreu no dia 23 de março de l606, numa quinta-feira santa. Com um tio cônego que o protegia, Turíbio estudou em várias universidades e preparava, em Oviedo, o doutorado em direito. Também ele recebera a tonsura, sem passar mais adiante no serviço da Igreja. Estava assim já preparado para ingressar naquela burocracia dos "letrados".

Seguindo o processo normal das coisas, recebeu uma nomeação para o Santo Ofício em Granada. Sua vida particular distinguia-se pela clareza, mas não parece ter excedido nunca o simplesmente honesto. Todavia, a indicação de seu nome, por Filipe II, para arcebispo de Lima, deu uma dimensão totalmente nova à sua vida.

Recebeu todas as ordens com a idade de quarenta e um anos, e a partir deste momento nasce um dos maiores apóstolos da história da Igreja. Calcula-se que percorreu a pé, ou a cavalo, mais de 40 mil quilômetros, visitando até os últimos lugarejos de sua diocese, numa das geografias mais difíceis do mundo, desde as quebradas com neve perpétua dos Andes, até os desertos tórridos do Pacífico. Segundo seus próprios cálculos, teria administrado pessoalmente o sacramento da confirmação a noventa mil pessoas.

Obrigou o clero a se instruir, restaurou a disciplina, construiu escolas, igrejas, e fundou em Lima o primeiro seminário da América Espanhola. Ao morrer, fez questão de receber o viático numa Capelinha indígena. Nos últimos instantes de sua vida, pediu que fossem cantados os Salmos 31 e 116.

Como chefe da principal Igreja da América, dedicou-se, inflexivelmente, a aplicar a reforma de Trento. Isto levou-o a enfrentar repetidas vezes os vice-reis, com o Conselho das Índias e com o próprio rei, imbuídos de idéias regalistas. Não cedeu: os dez concílios diocesanos e os três provinciais que celebrou formaram a estrutura legal da Igreja da América espanhola até o século XX. Com razão foi chamado "apóstolo do Peru".

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Turíbio, cujo nascimento nobre poderia ter oferecido a ele todos os prazeres de uma vida tranquila, aceitou com profunda convicção a tarefa de lutar pelos direitos humanos e cristãos dos indígenas da América Latina. Sua conversão foi impressionante. Amou e soube preservar a cultura indígena, ele que tinha sido educado na mais tradicional cultura da europa. A história de são Turíbio nos inspira a buscar nossa própria conversão. Vivendo o tempo da quaresma, que tal partir ao encontro de Cristo que está presente na vida do nosso próximo?

ORAÇÃO
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Turíbio de Mogrovejo, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

22 de Março de 2017 - SANTA LÉIA

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Muito poucos são os registros sobre Santa Léia. Era uma jovem viúva cristã, recusou-se contrair segundas núpcias com um rico nobre romano, desistindo de uma vida de luxo e riqueza para aderir às primeiras comunidades cristãs.

São Jerônimo, organizador das comunidades desta época, foi acusado de atrair Léia e outras viúvas para o cristianismo. Exilou-se então em Bélem.

Ao saber da morte de Léia, Jerônimo escreveu uma carta sobre a vida desta viúva, e este é o único documento que temos sobre ela.

Segundo São Jerônimo, Léia consagrou-se à vida religiosa, tornou-se madre superiora, e com seu exemplo de humildade, oração e serviço, testemunhou seu amor a Cristo.

Passou a vida envolta em vestes simples e gastava horas em profunda oração. Nunca fez nada que lhe servisse de vanglória ou que lhe trouxesse benefícios pessoais.

Sua vida era em seu quarto, pequeno no espaço, mas grande como local de louvor a Deus. Ali ela tinha tudo o que precisava. Nada lhe faltou por ter trocado uma rica mansão pela singeleza de um monastério. Ao contrário, sua grande riqueza foi a coroa da santidade, que perpetua até hoje sua memória entre nós.

Santa Léia morreu em Roma no ano de 384.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O silêncio nos permite recolhermo-nos para orar a Deus em segredo. Ele nos permite viver em solidão no meio dos irmãos. De certa forma, ele nos separa uns dos outros. Ele nos força a nos desprendermos das afeições naturais que seriam obstáculos, das presenças que nos tornariam menos disponíveis para escutar a voz do Espírito que está em nós. Aprendamos de Santa Léia o cultivo do silêncio como forma de alimentar nosso maior contato com o amor de Deus.

ORAÇÃO
Senhor Jesus, vós nos disseste: "Eu vim para servir e não para ser servido". Rogamos, pelo exemplo de Santa Léia, que embora fosse superiora colocou-se como escrava das outras religiosas, saibamos também nós encontrar alegria em servir e sempre exercer a verdadeira caridade. Amém!
Fonte http://www.a12.com

21 de Março de 2017 - SÃO NICOLAU DE FLUE

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São Nicolau de Flue nasceu na Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos e sempre inclinado a vida religiosa. A pedido do pai, casou-se com Dorotéia que muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca da santidade.

Aconteceu que, aos cinquenta anos e em comum acordo com a esposa e filhos, Nicolau retirou-se na solidão, perto de sua casa, porém com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus, deixando de lado os diversos cargos públicos e administrativo que ocupava na sociedade.

São Nicolau entregou-se totalmente a vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas missas de domingo e dias santos, além de ter assumido como cama uma tábua, por travesseiro uma pedra e frutas e ervas como alimento até chegar a se alimentar somente da Eucaristia.

Nicolau morreu com setenta anos, e mesmo no eremitério em nada se alienou ao mundo, o qual serviu como conselheiro e interferiu pacificamente nas dificuldades entre Católicos e protestantes ao ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da pátria. Em 1487, no dia em que completava 70 anos, Nicolau morreu. É o santo mais popular e conhecido da Suíça.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Os caminhos de Deus são mesmo desconhecidos. Nossos projetos de vida sofrem mudanças repentinas e nos colocam em situações totalmente novas. Assim foi com São Nicolau, que depois de um matrimônio feliz e fecundo, dedicou-se muitos anos numa vida de silêncio e profunda contemplação. Diante das situações que surgem e não foram planejadas, deixemos que o Espírito Santo nos conduza e retire de nós o medo dos caminhos inesperados.

ORAÇÃO
Rezamos hoje com as palavras de São Nicolau: “Ó meu Deus e meu Senhor, afaste de mim tudo o que me afasta de você. Ó meu Senhor e meu Deus, dê-me tudo o que me aproxima de você. Ó meu Senhor e meu Deus, livre-me do meu egoísmo e conceda-me possuir somente a Vós. Amém”.
Fonte http://www.a12.com/

20 de Março de 2017 - SÃO TEODÓSIO

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São Teodósio nasceu em 424 na Capadócia onde recebeu sua primeira educação cristã na família. Quando jovem, inclinado para os estudos, São Teodósio recebeu a função de leitor na Igreja da cidade. Sempre ficava impressionado com a ordem de Deus para Abraão, pois naquela idade se sentia impulsionado a ir para o lugar onde o Senhor inspirasse.

Teodósio viajou para a Terra Santa onde consagrou-se à vida religiosa num convento próximo à Torre de Davi. Ficou responsável por uma igreja, por causa do seu progresso na vida monástica e na santidade. Devido às numerosas visitas retirou-se Teodósio para a solidão e intensa vida de penitência que durou trinta anos.

O santo realizou seu trabalho com muita sabedoria e humildade, e foi testemunho de uma vida santa e cheia de oração, o que motivou a outros jovens a tornarem-se religiosos.

Acabou organizando o regulamento de uma comunidade que em pouco tempo tornou-se uma aldeia com quatrocentos monges; hospedaria e setores masculinos, feminino, além de um setor para doentes mentais. Entregue nas mãos Providentes do Pai, nada do necessário faltava na comunidade do caridoso e pacífico Teodósio.

Com fama de santidade Teodósio era amigo de São Sabas e outros homens de Deus. Foi nomeado superior dos monges da Palestina e não deixou de combater as heresias e sofrer perseguições. Morreu com 105 anos de idade e teve seu corpo depositado numa gruta escolhido por ele mesmo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida monástica vive apoiada em duas colunas: oração e trabalho. São Teodósio soube equilibrar na sua vida estes dois elementos, sendo um homem de profunda oração e dotado de um espírito laborioso e criativo. Com poucos recursos, São Teodósio conseguiu montar vários mosteiros e até mesmo um hospital para doentes mentais. Nem sempre confiamos na providência de Deus e queremos resolver tudo confiando somente em nossas forças. Com isso, nossos objetivos nem sempre são alcançados. Peçamos a intercessão de são Teodósio para que aprendamos a entregar nossas preocupações nas mãos de Deus.

ORAÇÃO
Deus de bondade, que fazeis tudo de bom para o ser humano e a cada um de nós acolheis com paternal afeição, concedei-nos, pela intercessão de são Teodósio, a graça de entregar em vossas mãos as nossas dificuldades e dai-nos a dom da confiança absoluta no vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

19 de Março de 2017 - SÃO JOSÉ, ESPOSO DE MARIA

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Pouco conhecemos sobre a vida de S. José; unicamente as rápidas referências transmitidas pelos evangelhos. Este pouco, contudo, é o suficiente para destacar seu papel primordial na história da salvação.

José é o elo de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. É o último dos patriarcas. Para destacar este caráter especial de José, o evangelho de S. Mateus se apraz em atribuir-lhe "sonhos", a exemplo dos grandes patriarcas, fundadores do povo judeu. A fuga de José com sua família para o Egito repete, de certa forma, a viagem do patriarca José, para que nele e em seu filho Jesus se cumprisse o novo Êxodo.

Diz-se que casou-se com Maria aos 30 anos de idade. Diz-se também que morreu aos 60 anos de idade, antes do início da vida pública de seu Filho Jesus Cristo.

Sabemos que ele era um carpinteiro, um trabalhador, tanto que, em Nazaré, perguntaram em relação a Jesus, "Não é este o filho do carpinteiro?". Ele não era rico, tanto que, quando ele levou Jesus ao Templo para ser circuncidado, e Maria para ser purificada, ele ofereceu o sacrifício de um par de rolas ou dois pombinhos, permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um cordeiro.

A missão de José na história da salvação consistiu em dar a Jesus um nome, fazê-lo descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas. Sua pessoa fica na penumbra, mas o Evangelho nos indica as fontes de sua grandeza interior: era um "homem justo", de uma fé profunda, inteiramente disponível à vontade de Deus, alguém que "esperou contra toda esperança".

Sua figura quase desapareceu nos primeiros séculos do cristianismo, para que se firmasse melhor a origem divina de Jesus. Mas já na Idade Média, S. Bernardo, Sto. Alberto Magno e S. Tomás de Aquino lhe dedicaram tratados cheios de devoção e entusiasmo. Desde então, seu culto não tem feito senão crescer continuamente.

Pio IX declarou-o padroeiro da Igreja universal. Leão XIII propunha-o como advogado dos lares cristão. Em nossos dias foi declarado modelo dos operários.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

ORAÇÃO
Senhor Jesus Cristo, vivendo em família com Maria, tua Mãe, e com São José, teu pai adotivo, santificaste a família humana. Vive também conosco, em nosso lar, e assim formaremos uma pequena Igreja, pela vida de fé e oração, amor ao Pai e aos irmãos, união no trabalho, respeito pela santidade do matrimônio e esperança viva na vida eterna. Tua vida divina, alimentada nos sacramentos, especialmente na Eucaristia e na tua palavra, nos anime a fazer o bem a todos, de modo particular aos pobres e necessitados. Em profunda comunhão de vida nos amemos na verdade, perdoando-nos quando necessário, por um amor generoso, sincero e constante. Afasta de nossos lares, Senhor Jesus, o pecado da infidelidade, do divórcio, do aborto, do egoísmo, da desunião e de toda influência do mal. Desperta em nossas famílias vocações para o serviço e ministério dos irmãos, em especial, vocações sacerdotais e religiosas. Que nossos jovens, conscientes e responsáveis, se preparem dignamente para o santo matrimônio. Senhor Jesus Cristo, dá, enfim, às nossas famílias, coragem nas lutas, conformidade nos sofrimentos, alegria na caminhada para a casa do Pai. Amém!
Fonte http://www.a12.com

18 de Março de 2017 - SÃO CIRILO DE JERUSALÉM

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Com alegria neste dia lembramos a vida de santidade de um grande homem proclamado Doutor da Igreja. São Cirilo nasceu em Jerusalém em 315, no início do tempo de graça, em que a Igreja conquistou com a liberdade religiosa dada por Constantino. Ordenado sacerdote, São Cirilo cuidou com carinho, zelo e amor da preparação de Catecúmenos para o Batismo, assim como se dedicou no magistério, ou seja, ensinamento da Sã Doutrina.

Deixou escrito as “Catequeses”, em que expõe a verdadeira doutrina da fé e os ensinamentos da Sagrada Escritura. Sobre a Eucaristia, ele afirmava: “Sob a forma de pão é o corpo que te é dado e, sob a forma de vinho, o sangue; de tal maneira que, ao receberes o corpo e sangue de Cristo, te transformas, com ele, num só corpo e num só sangue”.

Cirilo tratava com simplicidade, mas com muita profundidade, sobre o pecado, penitência, batismo, credo e outros pontos essenciais da nossa fé. Mesmo depois de ser eleito bispo e patriarca de Jerusalém continuou sempre ao lado da verdade.

Por três vezes foi exilado pelos imperadores Constâncio e Valente. Participou do terceiro Concílio Ecumênico de Constantinopla. Seu último exílio foi o mais duro e cruel, obrigando-o por onze anos, a vagar pelas cidades da Ásia e outras regiões do Oriente. São Cirilo morreu em 386.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Na Igreja de Cristo há espaços para diversidade de ministérios. Algumas pessoas, como São Cirilo, dedicaram-se ao estudo e pregação dos mistérios de Cristo e da Igreja. Suas reflexões teológicas sobreviveram ao tempo e permanecem como herança de um cristianismo original e atuante. Queremos hoje pedir que Deus continue suscitando homens e mulheres para o serviço de reflexão e estudo da fé católica. Tão importante como viver uma vida de fé é conhecer a fé que nos alimenta.

ORAÇÃO
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Cirilo de Jerusalém, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/