quinta-feira, 29 de junho de 2017

05 de Julho de 2017 - SANTO ANTÔNIO MARIA ZACARIAS

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Antonio Maria nasceu na tradicional nobreza italiana em 1502. Era o filho único e foi educado pela mãe na vida cristã. Era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade.

Ao completar dezoito anos de idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina. Antonio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés se vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antonio Maria ordenou-se sacerdote.

Fundou a congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado à igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos.

Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05 de julho de 1539.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Ele é um santo de carne e osso, viveu em seu tempo o drama e as preocupações dos homens de hoje. Era rico de família nobre, mas escolheu a pobreza e as vestes da penitência para servir melhor a Cristo e seus irmãos. Fez-se santo porque encontrou-se com Cristo. Ele exortava a todos para irem às ruas, às praças, como fazia Jesus, para levar o pão da verdade a este povo que tem fome de Deus. Dizia: "Deus deu ao homem uma capacidade intelectual que não tem fim e que nem pode acabar neste mundo; deu-lhe um desejo, que também não se acaba, de saborear Deus e de experimentar a sua perfeição; deu-lhe uma insatisfação permanente em relação às coisas deste mundo e um desejo contínuo das coisas do céu" (Sermão 6).

ORAÇÃO
Santo Antonio Maria, que desde menino tivestes imensa compaixão pelos pobres, inspirai nossas decisões para que escolhamos governantes cristãos e justos para defendê-los nesta vida. Visitai nossos seminários e seminaristas e ajudai-os a crescer em santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

quarta-feira, 28 de junho de 2017

04 de Julho de 2017 - SANTA ISABEL DE PORTUGAL

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Isabel nasceu na Espanha em 1271. Foi criada pelo avô e recebeu uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo. Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, Dom Dinis.

Isabel é tida como uma das rainhas mais belas da corte espanhola e portuguesa, além disto possuía uma forte e doce personalidade. Era muito inteligente, culta e diplomata. Ela gerou dois filhos com o rei: Constância e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas, que humilhavam profundamente a bondosa rainha, perante o mundo inteiro.

Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos preceitos cristãos. Isabel foi vítima das desavenças políticas, foi caluniada e humilhada por um cortesão. Mesmo assim ocupava o seu tempo ajudando a amenizar a desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.

Isabel fundou vários mosteiros e obras sociais. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.

Quando o marido morreu, Isabel se recolheu no mosteiro das clarissas de Coimbra. Abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.

A rainha Isabel de Portugal morreu no dia 04 de julho de 1336. Foi declarada padroeira dos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz".

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Isabel de Portugal é a figura da mulher que encontrou em Deus as forças necessárias para vencer os desafios da vida. Sua fortaleza e constância eram marcas registradas de sua vida. Mas as dificuladades da vida nunca a impediram de dedicar tempo a caridade e ao cuidado com os mais pobres. Neles, Isabel via a figura do próprio Cristo. Sejamos nós também constantes na fé e solícitos ao trabalho com os mais abandonados.

ORAÇÃO
Guardai-nos, Senhor, sob a vossa proteção e pela intercessão de Santa Isabel fazei-nos verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, vosso Filho e senhor Nosso. Amém.
Fonte http://www.a12.com

03 de Julho de 2017 - SÃO TOMÉ

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O apóstolo Tomé tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer "gêmeo”. Era pescador, natural da Galiléia. Quando Jesus o encontrou, o admitiu entre seus discípulos. São Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus e o seu nome consta na lista dos quatro evangelistas.

São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas Ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: "Então vamos também e morramos com Ele!".

Na segunda passagem Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: "Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?". A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim".

E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé disse que só acreditaria se visse em Suas mãos o lugar dos cravos e tocasse em Seu peito dilacerado. A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e lhe disse: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!...Não sejas incrédulo, acredite!". Ao que Tomé respondeu: “Meu senhor e meu Deus”.

Diz a tradição que Tomé levou o evangelho à Índia, onde foi martirizado com uma lança.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
( cf. São Gregório Magno): Mais proveitosa foi para a nossa fé a incredulidade de Tomé do que a fé dos discípulos que não duvidaram. Deste modo, o discípulo que duvidou e tocou, tornou-se testemunha da realidade da ressurreição. Ele viu a humanidade de Jesus e fez profissão de fé na sua divindade exclamando: “Meu Senhor e meu Deus”. Portanto, tendo visto acreditou, porque tendo à sua vista um homem verdadeiro, exclamou que era Deus, a quem não podia ver.

ORAÇÃO
Concedei-nos, Deus onipotente, a graça de celebrar com alegria a festa do apóstolo São Tomé, de modo que, ajudados pela sua intercessão, tenhamos a vida pela fé em Jesus Cristo, que ele reconheceu como Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com

02 de Julho de 2017 - SÃO BERNADINO REALINO

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Bernardino nasceu no dia 01 de dezembro de 1530, numa rica e nobre família da ilha de Capri, em Nápolis. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas, formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico.

Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo pessoal de seu pai. Bernardino foi prefeito, advogado fiscal, auditor e lugar-tenente de Nápolis.

Em 1564, gravemente doente, Bernardino faz uma profunda experiência de Deus e abandona tudo para ingressar na vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de idade ele foi ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em favor dos pobres, tornou-se um evangelizador e confessor.

Em 1574 foi enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão vital para todos, que quando estava no seu leito de morte ele se viu cercado pelo Conselho Municipal, pedindo sua proteção eterna para a cidade.

Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia 02 de julho de 1616, em Lecce. São Bernardino Realino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Saber administrar as coisas sagradas é também um dom especial concedido por Deus aos cristãos. Nossa religião, cuja raiz é o mistério da morte e ressurreição de Jesus, também é formada pela dimensão humana e histórica. Por isso, saber administrar os recursos humanos e materiais com o coração honesto e justo, é uma tarefa profundamente evangélica. Rezemos hoje por todos os administradores cristãos, para que seja honestos e tenham Cristo como modelo de administrador fiel das coisas do Pai.

ORAÇÃO
Senhor meu Deus, pelos méritos de São Bernardino, eu vos peço hoje pelos educadores, administradores e pessoas constituídas de poder. Rogo-vos, de maneira particular, pelas famílias, onde os pais são os primeiros educadores e formadores das crianças e jovens. Derramai, Senhor, Vossas Bênçãos em minha família e concedei-me a Graça de que mais necessito. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

01 de Julho de 2017 - SÃO GALO

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Filho de pais nobres e ricos, Galo nasceu na França no ano 489. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado a se casar com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se num convento.

Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.

Sua atuação religiosa fez dele uma pessoa querida. Foi designado para atuar na corte de Teodorico. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto.

Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Salvou sua cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais e livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região.

Ele morreu em 01 de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Destaca-se na pessoa de São Galo seu zelo pela liturgia da Igreja. Para ele, o zelo pelas celebrações, tornando-as agradáveis e profundas, era um meio de trazer mais pessoas para viver o mistério de Cristo. A igreja sempre deu à liturgia um lugar de destaque. Celebrar com dignidade e criatividade é parte essencial da vida cristã. Como a sua comunidade tem celebrado o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo?

ORAÇÃO
Deus Pai de bondade, que criaste o ser humano para a felicidade e o dispuseste para cantar o seu louvor, alcançai-nos, pela intercessão de São Galo, uma fé capaz de louvar-te e agradecer-te todos os dias de nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

terça-feira, 27 de junho de 2017

30 de Junho de 2017 - OS PRIMEIROS MÁRTIRES DE ROMA

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No ano de 64, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. O imperador Nero, considerado imoral e louco por alguns historiadores, se viu acusado de ter sido o causador do fogo. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio dos pagãos contra os seguidores de Cristo. Nero ordenou o massacre de todos eles.

Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos. Alguns adultos foram embebidos em pixe e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins do imperador. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas.

A crueldade se estendeu do ano de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos São Pedro e São Paulo foram duas das mais famosas vítimas deste imperador.

Porém, como bem nos lembrou o Papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica. No sangue dos homens e mulheres que foram sacrificados em Roma nasceu forte e viçosa a flor da evangelização.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Celebramos nesta festividade a memória dos numerosos mártires que não tiveram um lugar especial na liturgia. Eles são testemunhas da ressurreição de Jesus. Pela fé nos mostram que aqueles que creem em Cristo viverão para sempre, porque Deus é Deus de vivos. Por isso, todo martírio pela fé é um sinal marcante de que vale a pena doar a vida pelo Reino de Deus.

ORAÇÃO
Santos mártires de nossa santa Igreja, que passaram por tantos sofrimentos mas não perderam a fé, nós vos louvamos por vossas vidas tão heroicas e santas e nos consagramos a vós para que também nós nos tornemos cristãos em verdade e em vida. Assim seja!
Fonte http://www.a12.com

29 de Junho de 2017 - SÃO PEDRO E SÃO PAULO

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A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a Conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, temos a festa da Cátedra de São Pedro e 18 de novembro, reservado à Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo.

O martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes: São Pedro, crucificado de cabeça para baixo na Colina Vaticana em 64, e São Paulo decapitado na chamada Três Fontes em 67. Mas não há certeza quanto ao ano desses martírios.

São Pedro e São Paulo não fundaram Roma, mas são considerados os "pais de Roma" e considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionário.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro Papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Paulo é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos gentios".

No Brasil, em homenagem a São Pedro, fogueiras são acesas, mastros são erguidos com a sua bandeira, fogos são queimados. São Pedro é caracterizado como protetor dos pescadores. A brincadeira do pau-de-sebo está em várias regiões, estando diretamente relacionada com a festividade deste santo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Pedro, segurando as chaves, símbolo de seu apostolado como chefe da Igreja, e Paulo, missionário por excelência, são as duas colunas da Igreja, enraizadas no grande fundamento da fé, que é Jesus Cristo. Celebrar a festa destes apóstolos nos permite vislumbrar a aproximação do Reino de Deus, que nasce de nosso envolvimento com a causa do evangelho.

ORAÇÃO
Príncipes dos apóstolos e doutores do Universo, São Pedro e São Paulo, rogai ao Mestre de todas as coisas que dê a paz ao mundo e às nossas almas a sua grande misericórdia. Fazei de nós seguidores fiéis de Jesus e inspirai-nos o zelo missionário. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

28 de Junho de 2017 - SANTO IRINEU DE LYON

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Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, que tinha sido discípulo de João Evangelista, o que torna muito importante os seus testemunhos doutrinais.

Muito culto e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por Policarpo, que o enviou para a França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do Oriente.

Ocupou-se da evangelização e combateu principalmente a heresia dos gnósticos, além das outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito na questão da comemoração da festa da Páscoa, unindo a Igreja do Ocidente e do Oriente numa mesma data de comemoração da ressurreição.

A sua obra escrita mais importante foi o tratado "Contra as Heresias", não só pelo lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um quadro vivo das batalhas e lutas de sua época.

Uma perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio atingiu a cidade de Lyon, ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé. Irineu morreu como mártir, no dia 28 de junho de 202.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santo Irineu, cujo nome significa "paz", lutou para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um homem equilibrado e cheio de ponderação. Foi o primeiro a procurar fazer uma síntese do pensamento cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias. Sobre o conhecimento de Deus, ele dizia: "A ciência infla, mas a caridade edifica. Com efeito, não há orgulho maior do que se julgar melhor e mais perfeito que o próprio criador, modelador, doador do hálito de vida e do próprio ser. É que alguém não saiba absolutamente nada, sequer um motivo, do porque foram criadas as coisas, e acreditar em Deus, e perseverar no seu amor, do que encher-se de orgulho por motivo desta pretensa ciência e afastar-se deste amor que vivifica o homem”.

ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, vós concedestes ao bispo Santo Irineu firmar a verdadeira doutrina e a paz da Igreja; pela intercessão de vosso servo, renovai em nós a fé e a caridade, para que nos apliquemos constantemente em alimentar a união e a concórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

quinta-feira, 22 de junho de 2017

27 de Junho de 2017 - NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

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Hoje, fazemos memória de Maria, mãe de Jesus, com o nome de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Este título chega entre nós através de um ícone, uma pintura de caráter religioso-místico, que data do período bizantino. Não sabemos quem foi o autor da pintura.

A história do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ficou conhecida a partir do século XV, quando esta pintura foi levada da ilha de Creta para Roma e colocada na igreja de São Mateus, onde foi venerada por três séculos. Destruída a igreja de São Mateus, a célebre imagem permaneceu escondida até que, pela providência de Deus, foi descoberta e devolvida ao culto popular.

Em 1866, por ordem do Papa Pio IX, o ícone foi confiado aos cuidados dos Missionários Redentoristas. Atualmente, o ícone missionário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se encontra na Igreja de Santo Afonso, em Roma.

O centro da pintura não é Nossa Senhora e sim Jesus. Para se chegar a essa conclusão, basta traçar duas linhas imaginárias, uma ao longo do braço de Maria que forma um ângulo que aponta para o Menino. O mesmo indica os dois dedos de Maria, isto é, apontam para a cabeça do Menino Jesus. Isto mostra que o centro é Jesus Cristo, portanto é um ícone cristocêntrico. Maria é, assim, "aquela que indica o caminho", ou como é mais conhecida: "a via de Cristo".

Nota-se também o olhar significante de Maria, isto é, o seu olhar está direcionado a quem olha o quadro e, ao mesmo tempo, a sua cabeça indica seu Filho Jesus. Deve-se observar a sandália do Menino que está desatada e mostra seu pé. Conforme a tradição oriental, mostrar a planta do pé é dizer que se é homem. Assim, esta cena indica que Jesus mostra a planta do seu pé para dizer que ele é verdadeiramente homem.

Outro ponto importante a se observar, se refere às cores das vestes e seus significados. No quadro Maria se veste com túnica vermelha e manto azul. E o Menino se veste de túnica verde com faixa vermelha e manto ocre. Na simbologia oriental, verde e vermelho significam divindade. O azul e o ocre significam humanidade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

ORAÇÃO
Ó Virgem do Perpétuo Socorro, Santa Mãe do Redentor, socorre o teu povo. Concede a todos a alegria de caminhar para o futuro numa consciente e ativa solidariedade com os mais pobres, anunciando de modo novo e corajoso o Evangelho de teu Filho, fundamento e cume de toda a convivência humana que aspira a uma paz justa e duradoura.
Fonte http://www.a12.com/

26 de Junho de 2017 - SÃO VIGÍLIO

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Vigílio nasceu em Roma e vivia com a família na belíssima região montanhosa trentina. Ele foi consagrado Bispo de Trento e tinha autoridade por todo o norte da Itália. Ele foi o terceiro Bispo desta diocese e parte importante desse território ainda não estava evangelizada.

Vigílio se engajou de corpo e alma para combater e erradicar o paganismo de sua região. Para auxiliá-lo, recebeu mais três sacerdotes missionários, Sisínio, Martiro e Alessandro, todos vindos do Oriente. Assim, os trabalhos avançavam pois percorriam todas as localidades pregando e catequizando a população.

Ele se tornou respeitado pelo seu estilo humilde e servil, pelo caráter reto e justo e por sua amizade e caridade sem distinção. Desta forma, Vigílio conseguiu a conversão de muitas aldeias e cidades pagãs; por outro lado, fez muitos inimigos. Depois de dez anos de trabalho missionário, uma tragédia ocorreu: os três missionários, auxiliares de Vigílio, foram mortos e queimados.

Mesmo diante dessa fatalidade, Vigílio não mudou seu comportamento. Humildemente, perdoou as pessoas que cometeram estas atrocidades e recolheu as relíquias dos mártires missionários, enviando-as para Constantinopla e Milão.

Segundo uma antiga tradição, ele teria sido martirizado com coices de cavalo. O bispo Vigílio morreu no dia 26 de junho de 405.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O santo de hoje nos inspira à vocação missionária. A igreja é chamada ao serviço de pregação da Palavra de Deus. Este é um de seus maiores desafios: levar aos homens e mulheres a Boa Nova do evangelho de Jesus Cristo. São Vigílio, de acordo com a mentalidade de sua época, soube levar às nações pagãs a beleza de se ter Cristo como referência em nossa vida. Nos dias de hoje, onde a violência e a injustiça são tão gritantes, ainda é preciso elevar a voz e proclamar que a paz e a justiça são possíveis e desejáveis para a humanidade.

ORAÇÃO
Querido Deus e Pai, pela intercessão de São Vígilio, criai em nós o gosto pelo trabalho de evangelização e fazei de nós verdadeiros apóstolos da Boa Nova do Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

25 de Junho de 2017 - SÃO PRÓSPERO

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Próspero nasceu no final do século IV na França. Estudou na sua cidade natal e logo se tornou escritor e teólogo. Ele não se ordenou sacerdote, embora tenha vivido no mosteiro de Marselha como um irmão leigo. Não foi mártir e nem patrocinou prodígio algum. Entretanto, a Igreja o venera como "Professor da Fé".

Próspero viu se difundir a doutrina herética apregoada por Pelágio, que negava o pecado original e a necessidade da Graça Divina para a salvação humana. Portanto, o homem seria capaz de se salvar apenas praticando o bem e segundo a sua própria vontade, pois a Graça Divina era importante, mas não indispensável.

Próspero, desde o seu ingresso no mosteiro, tomou parte ativa na luta contra os erros doutrinais divulgados por Pelágio. Ele defendeu e trabalhou pessoalmente com santo Agostinho, pois tinham o mesmo entendimento que ele sobre a Graça Divina.

Próspero se transferiu para Roma em 435, onde continuou com suas obras. Escreveu um comentário sobre os Salmos e sobre seu mestre Agostinho. A partir de 440, Próspero foi convocado pelo papa Leão Magno para ser seu secretário, exercendo a função até depois de 463, quando faleceu. Deixou um grande número de escritos teológicos eclesiásticos, sempre em resposta às diversas calúnias e objeções à rígida doutrina de Agostinho.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Nosso querido santo sempre valorizou em seus escritos o matrimônio cristão como fonte de santificação para os cônjuges. No escrito “De um esposo à sua mulher”, Próspero escreveu: "Se o orgulho me elevar, corrija-me! Seja a minha consolação nos sofrimentos. Demos ambos exemplos de uma vida santa e verdadeiramente cristã. Cumpramos os nossos deveres. Levante-me, se por ventura eu cair. Esforce-se por se levantar, quando eu a corrigir. Não nos contentemos com ser um só corpo, sejamos também uma só alma".

ORAÇÃO
Senhor Pai de Bondade, pela intercessão de São Próspero, abençoai e protegei todos as famílias que têm no Cristo a luz de suas vidas. Dai aos esposos serem zelosos com suas mulheres e filhos. Derramai sobre as mulheres o carinho pelos esposos e o cuidado pelos filhos. E aos filhos, inspirai o respeito e amor aos pais. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com

24 de Junho de 2017 - NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

Hoje, a Igreja celebra a festa da natividade de João, o batista. De todos os santos, João é o único do qual celebramos o nascimento. Todos os outros têm a festa celebrada no dia da morte. Conta a tradição que quando João nasceu sua mãe teria acendido uma grande fogueira para anunciar o nascimento do bebê. Assim, sua prima Maria poderia saber do acontecido mesmo de longe, ao ver o sinal de fumaça no céu.

João nasceu de Isabel, que era prima de Maria, mãe de Jesus. De acordo com os evangelhos, João foi o precursor do ministério de Jesus. Ainda no ventre da mãe, João alegrou-se com a chegada de Maria. Foi ele quem batizou Jesus nas águas do rio Jordão e apontou para seus discípulos o “Cordeiro de Deus”.

Os evangelistas apresentam João como precursor do Messias. O dia de seu nascimento é chamado de "Aurora da Salvação". João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele de origem sacerdotal e já com idade bem avançada. Conforme a indicação de Lucas, Zacarias recebeu o anúncio do anjo de que seria pai. Duvidou e ficou mudo. Isabel, confiante, gerou João, o último profeta. O menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do Messias prometido e esperado. Sua originalidade era o convite a receber a purificação com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Daí o seu apelido de Batista.

Ele morre degolado sob o governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é também celebrado na liturgia da igreja.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento. João é elo entre a Antiga e a Nova Aliança. É também lembrado como um grande profeta.

ORAÇÃO
São João Batista ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo". Amém!
Fonte http://www.a12.com/

quarta-feira, 21 de junho de 2017

23 de Junho de 2017 - SÃO JOSÉ CAFASSO

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
José Cafasso nasceu em Asti, na Itália, em 1811. Foi contemporâneo de João Bosco. Ambos trabalharam, na mesma época, em favor do povo e dos menos favorecidos, material e espiritualmente. Era uma figura magra e encurvada devido a uma lesão na coluna.

Cafasso dedicava-se à contemplação e a ouvir seus fiéis em confissão, o que acabou levando-o aos cárceres e prisões. Estava determinado a ouvir os criminosos que queriam se confessar e depois consolá-los mesmo fora da confissão.

Padre Cafasso frequentou o curso de teologia de Turim e ordenou-se aos vinte e dois anos. Com sua voz mansa e suave era muito requisitado pelos companheiros de sacerdócio que procuravam os seus conselhos.

Padre Cafasso, de fato, dedicava grande parte do seu ministério sacerdotal escutando confissões e confidências de todos os que frequentavam a sua igreja, atraídos pelas grandes qualidades humanas de inteligência e de bondade daquele pequeno padre que compreendia os problemas de todos e sabia falar tanto aos doutos como aos simples, às almas devotas como às dissipadas.

Antes de morrer, João Cafasso doou tudo o que possuía a João Bosco, para que ele continuasse sua obra no ensino e orientação dos jovens.

Morreu jovem, com apenas quarenta e nove anos, no dia 23 de junho de 1860. Declarado santo em 1947, foi declarado o patrono dos encarcerados e dos condenados à pena capital.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O título de "padroeiro dos encarcerados e dos condenados à pena capital" esclarece bem como viveu o seu apostolado. Suas visitas aos cárceres eram o consolo dos presos e sua figura se tornou a presença mais constante em todos os enforcamentos realizados em sua cidade. Mas sua ajuda não se limitava aos encarcerados, estendia-se às famílias, ao socorro às esposas e filhos para que não se desviassem do caminho de Cristo.

ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, pela intercessão de João Cafasso, ensinai-nos a amabilidade, a alegria, o bom humor, pois um semblante amável, alegre e de bem com a vida tem força divina que eleva o ânimo dos que estão abatidos e vale mais que mil conselhos e instruções. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com

terça-feira, 20 de junho de 2017

22 de Junho de 2017 - SÃO THOMAS MORE

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Thomas More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford.

Aos vinte e dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente.

Thomas nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e "Oração para o bom humor".

Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Thomas More foi contra a decisão do rei.

A seguir o rei mandou prender e matar Thomas More, que foi decapitado em 1535, mantendo firme sua fé católica.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Thomas More parecia nascido para a amizade. Sempre com uma expressão de alegria amigável no rosto, estava sempre pronto a se divertir; conversar era para ele a melhor coisa da vida, tinha sempre um dito espirituoso, e todos se deliciavam com sua prosa. Levava uma vida de oração e penitência. Lia avidamente as Escrituras Sagradas e os Padres da Igreja. Não dormia mais que quatro ou cinco horas, e tinha como leito uma prancha de madeira e um pedaço de tronco por travesseiro.

ORAÇÃO
“Se eu me distraio, a Eucaristia me ajuda a recolher-me. Se me oferecem oportunidades para ofender a Deus, me apego cada dia mais a Eucaristia e fujo do erro. Se necessito de uma luz especial e prudência para desempenhar minhas pesadas obrigações, me achego ao Senhor e busco seu conselho e iluminação”.
Fonte http://www.a12.com/

21 de Junho de 2017 - SÃO LUÍS GONZAGA

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Luís nasceu no dia 09 de março de 1568 na Itália. Era o primeiro dos sete filhos. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava em ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.

Quando tinha dez anos, foi enviado à Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Depois foi à Espanha, para ser pajem do Infante Dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia. Com doze anos, recebeu a Primeira Comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje Santo da Igreja.

Desejava ingressar para a vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para se convencer de sua vocação. Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas.

Passou a atender os doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.

Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 1591. Foi proclamado padroeiro da juventude.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Antes de morrer, escreveu carinhosamente para sua mãe: “Senhora minha mãe, aceiteis a minha morte como um dom precioso da graça. Que a vossa benção de mãe me assista e me ajude a alcançar com felicidade o porto dos meus desejos e esperanças. Escrevo-vos com tanto maior prazer quanto é certo que não me resta outra ocasião para vos testemunhar o respeito e o amor filial que vos devo.”

ORAÇÃO
Glorioso São Luís Gonzaga, que em tão poucos anos de vidas tanto fizestes pela glória da Igreja, volvei o vosso olhar para os jovens desta terra a fim de que encontrem muitos como vós, pastores que os levem para o caminho da virtude e os tire das ciladas do mundo. Concedei às famílias deste mundo a consciência cristã. Enviai operários para a messe do Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com

quarta-feira, 14 de junho de 2017

20 de Junho de 2017 - SANTA FLORENTINA

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A família de santa Florentina foi agraciada. Além dela, três irmãos foram canonizados: São Leandro, Santo Isidoro, São Fulgêncio. Os pais souberam educar seus filhos na fé cristã. Nascida em Cartagena, Florentina precisou acompanhar a família na mudança para Sevilha.

Seus irmãos foram todos elevados ao episcopado, sendo exemplo de vida cristã para o povo espanhol. Florentina, por sua vez, tornou-se abadessa, consagrando-se plenamente a Deus. Era uma excelente diretora espiritual, procurada por homens e mulheres.

Suas orientações foram além dos muros do mosteiro e influenciou muitas outras religiosas. Esta santa era dotada de uma inteligência singular, dedicava tempo à penitência e agia com docilidade com suas companheiras de claustro.

Florentina incentivava o crescimento humano através do serviço ao próximo, evitando causar o sofrimento aos semelhantes. Todos que a procuravam eram aconselhados à leitura espiritual e a rezar diante do santíssimo. Para as monjas, Florentina dizia sobre a necessidade da vida comum, da discrição e do desapego material. Faleceu santamente em 636.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A santidade pode ser considerada sinônimo de simplicidade. Ser santo é encontrar-se com o amor de Deus que se manifesta através das pequenas coisas da vida: o sorriso de alguém, uma palavra de apoio, um abraço. Santa Florentina soube valorizar cada um destes gestos e tornou-se uma grande conselheira espiritual. Que Deus nos conceda ser mais atentos aos detalhes da vida e nos leve a buscar em tudo motivos de santificação.

ORAÇÃO
Deus Pai de amor e bondade, pela intercessão de santa Florentina, dai-me a graça de perseverar na vida de fé e zelar pela pregação da sua Palavra. Ajudai-me a ser dócil com meus irmãos e irmãs e em tudo dai-me a clareza da melhor decisão. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

19 de Junho de 2017 - SÃO ROMUALDO ROMUALDO

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Romualdo nasceu em Ravena, na Itália, no ano de 956. Sua família não tinha vínculo algum com a religião. Diz a história que seu pai o fez assistir a um duelo, onde acabou assassinando um parente. Após este episódio, Romualdo sentiu-se tocado por Deus e recolheu-se num convento na França.

Repensou a existência e decidiu-se pela vida monástica, ingressando na Ordem de São Bento. Em pouco tempo, tornou-se um exemplo para todos. Tanta era sua disciplina, tamanha era sua dedicação, que passou a sofrer oposição de seus irmãos de ordem. Resolveu abandonar o mosteiro e tornou-se eremita. Aperfeiçoou-se tanto no trabalho espiritual que atraiu vários amigos para a vida religiosa.

Romualdo fundou vários conventos, dando origem à Ordem dos Camaldulenses. Sua grande obra foi a reforma da disciplina monástica, que fez os conventos recuperarem os verdadeiros valores cristãos em sua época. Introduziu uma nova característica na vida dos monges, que além da vida contemplativa consistia na participação ativa dos problemas do seu tempo.

Romualdo pressentindo a sua morte, despediu-se dos monges e quis morrer sozinho. Faleceu no dia 19 de junho de 1027.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Romualdo foi um monge interessado pelos problemas do seu tempo. Tinha o dom da contemplação e foi homem de uma vida profundamente dedicada a Deus e aos irmãos. Seu retiro num mosteiro não o impediu de viver preocupado com as dificuldades do seu povo e procurou, por palavras e ações, fazer acontecer o Reino de Deus na vida das pessoas. Que nós também saibamos nos interessar pelos desafios do nosso mundo e façamos nossa parte na construção do reino da justiça e da partilha.

ORAÇÃO
Ó Deus, que nos destes no Abade São Romualdo um testemunho de perfeição evangélica, fazei-nos em meio às agitações deste mundo, fixar o coração nos bens eternos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

terça-feira, 13 de junho de 2017

18 de Junho de 2017 - SANTO GREGÓRIO JOÃO BARBARIGO

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Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza em setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo.

Aos dezoito anos de idade tornou-se secretário do embaixador de Veneza, cargo que possibilitou-o conhecer Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.

Quando este núncio foi eleito Papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa Pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado Bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal.

As atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa. Fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve, escolas populares e instituições para o ensino da religião. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde a mais de treze mil assistidos.

Ele morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Na história da nossa Igreja, muitos foram os homens e mulheres que se dedicaram à formação dos jovens, fundando escolas e outras instituições de ensino. Celebrando hoje a vida de são Gregório Barbarigo, peçamos a Deus que continue abençoando todos os profissionais e consagrados que trabalham na área da educação.

ORAÇÃO
São Gregório Barbarigo, fundador de escolas e instituições de caridade, que tivestes a graça de nascer em uma família cristã e bem estruturada, nós vos louvamos por vossa vida de santidade e pedimos vossa intercessão: olhai por nossos estudantes e professores, pelos responsáveis por nossa nação e por todas as nações do mundo, para que se voltem a Deus e cumpram os Mandamentos, as Leis de Deus e assim esta terra se tornará um lugar de mais vida. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

17 de Junho de 2017 - SANTO RANIERI DE PISA

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Ranieri nasceu em Pisa no ano 1118. Era filho único de uma família tradicional de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao Bispo para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém, Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isto, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. O eremita Alberto da Córsega o estimulou a voltar-se para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, como irmão leigo.

Depois de viver até os vinte e três anos de idade recolhido como solitário, doou toda sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa. Ali permaneceu por catorze anos. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, relizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154, retornou à Pisa e ao Mosteiro de São Vito, sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, se tornou o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam através do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161 e foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Celebramos hoje a vida de um homem que, depois de tantas desventuras, encontrou o caminho da santidade ao unir-se profundamente a Jesus Cristo e aos mais pobres. Raneiri, cuja vida destacou-se pelos dons de cura, foi muito mais que um simples milagreiro. Sua presença entre os pobres e sofredores foi o grande testemunho que ele nos deixou. Possamos também nós encontrar no serviço ao próximo o objetivo da nossa vida.

ORAÇÃO
São Ranieri de Pisa, vós que durante toda a vida realizastes curas e conversões e que ainda hoje atende às preces dos que vos procuram, peço vossa intercessão por todos aqueles a quem amamos, para que encontrem o caminho da cura, da conversão, da libertação. Assim seja. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

16 de Junho de 2017 - SANTOS JULITA E CIRO

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Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos.

Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.

Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!". Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio.

Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.

Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de martírio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o evangelho de Jesus: “se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.

ORAÇÃO
Deus Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio, por sua intercessão dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-Vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

15 de Junho de 2017 - SÃO VITO

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Vito nasceu no final do século III, na Sicília Ocidental, de uma família pagã, muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu quando ele tinha tenra idade, e seu pai contratou uma ama, chamada Crescência, para cuidar do pequenino. Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho. Ele ainda providenciou um professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Entretanto, o professor também era cristão.

O pai de Vito encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isto, Modesto e Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo. Contudo, educaram o menino dentro da religião. Desta forma, aos doze anos, embora clandestinamente, Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus.

Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé e castigou o próprio filho, entregando-o então ao governador Valeriano, que o encarcerou e o maltratou por vários dias. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e tiraram Vito das mãos do poderoso governador. Fugiram e passaram a viver de cidade em cidade, fugindo dos algozes.

Aconteceu que o filho do imperador Diocleciano ficou muito doente. O soberano, tendo conhecimento dos dons de Vito, mandou que o trouxessem vivo à sua presença. Vito então rezou com todo fervor e em nome de Jesus foi logo atendido. Porém, Diocleciano pagou com a traição. Mandou prender Vito, que não aceitou renegar a fé em Cristo para ser libertado. Vito disse não ao imperador e foi condenado à morte no dia 15 de junho, possivelmente de 304, depois de muitas torturas, quando ele tinha apenas quinze anos de idade. Com ele foram martirizados também Modesto e Crescência.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Vito é invocado contra o perigo das tormentas, mordidas de serpentes e contra todo dano que os animais podem fazer aos homens. Sua santidade manifestou-se em prodígios e sinais miraculosos que acompanharam sua vida. Mas sua maior virtude foi entregar-se ao amor de Jesus e deixar-se conduzir nos caminhos da fidelidade ao Evangelho.

ORAÇÃO
São Vito! A vós recorro porque em vós eu vejo uma esperança para a minha saúde, uma luz para a minha vida. Sinto que a vossa proteção me reanima na minha fraqueza. A vossa bênção me dará um pensamento positivo, paz, segurança, tranquilidade. Que vossa proteção faça reviver a minha esperança, aumente a minha fé em Deus Pai de amor, fortaleça a minha confiança em Deus Filho e Salvador; que reanime a minha segurança em Deus Espírito Santo Consolador. Amém!
Fonte http://www.a12.com

segunda-feira, 12 de junho de 2017

14 de Junho de 2017 - SANTA IOLANDA DA POLÔNIA

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Iolanda nasceu no ano de 1235, era filha do rei da Hungria, que era da ordem terceira de São Francisco. Além disso, era sobrinha de Santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira.

Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria se casar com alguém da terra e escolheu Boleslau, o Duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu em Iolanda uma pessoa profundamente bondosa, justa e caridosa.

Iolanda tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas. Iolanda e sua irmã, quando ficaram viúvas, resolveram entrar também para a vida religiosa.

As três damas cristãs viveram muitos anos em um mosteiro de clarissas, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando sua irmã morreu, em 1292, Iolanda mudou de mosteiro. No novo lar, ela foi superiora e aí mesmo faleceu, no dia 14 de junho de 1298.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
É na Polônia que sobrevive a devoção a esta santa, cujo nome parece ser uma palavra de origem grega, que significa “flor de violeta“. Humilde e piedosa, Iolanda é um exemplo de mulher dedicada em fazer conhecido o nome de Jesus. Em toda sua vida sempre colocou em primeiro lugar os mais abandonados e como clarissa passou a vida em oração pela santificação da humanidade. Sejamos nós também, hoje, apóstolos da oração e da meditação da palavra de Deus.

ORAÇÃO
Senhor, Pai de Bondade, a exemplo de Santa Iolanda, colocai a humildade em meu coração. Que eu saiba silenciar para melhor ouvir Vossa voz. Fazei que saiba me colocar humildemente diante do Crucificado para que Ele me faça compreender o que fez por mim e continua a fazer na Eucaristia. Que eu saiba contemplar silenciosamente a Cruz para que o Espírito pouco a pouco me faça descobrir a verdadeira essência do Vosso amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com

13 de Junho de 2017 - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

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Santo Antônio de Pádua era português, nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal.

Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou na Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.

Entretanto, seu destino não parecia ser o Marrocos. Por causa de algumas desventuras, Antônio acabou desembarcando na Ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de se encontrar com seu inspirador e fundador da Ordem: Francisco.

Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito Provincial dos franciscanos do norte da Itália, mas não ficou nesta função por muito tempo. Seu desejo era pregar e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas.

Após as pregações da Quaresma de 1231, sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Resolveram levá-lo para Pádua, mas Antônio faleceu na viagem. Era dia 13 de junho de 1231 e Antônio tinha apenas 36 anos de idade.

Ele é venerado popularmente por ajudar a arranjar casamentos. No Brasil, ele é homenageado numa das festas mais alegres e populares, as festas juninas. Antônio é também conhecido pelos seus milagres.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus. Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção à Maria. Em sua pregação e em sua vida, a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida. O seu culto tem sido objeto de grande devoção popular e é difundido por todo o mundo.

ORAÇÃO
Querido Santo Antônio, tu que és o protetor dos enamorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Fazei com que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas. Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

domingo, 11 de junho de 2017

12 de Junho de 2017 - SÃO JOÃO DE SAHAGUN

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João Gonzáles, filho de nobres cristãos, nasceu em 1430 na cidade de Sahagún, Espanha. Estudou na sua cidade natal com os monges beneditinos, recebendo a ordenação sacerdotal em 1453.

O Arcebispo de Burgos o nomeou cônego e capelão da diocese. Devoto da Santíssima Eucaristia, João celebrava a missa diariamente, ministrava os Sacramentos e pregava para a população pobre e ignorante. Esta era sua maneira de catequizar.

O seu fervor ao celebrar a missa emocionava os fiéis que, em número cada vez maior, acorriam para ouvir seus ensinamentos. Era o conselheiro espiritual de todos na cidade e todos seguiam seus conselhos. Em suas pregações condenava com veemência os poderosos, os injustos e os corruptos.

Em 1463 ele foi acometido de uma doença muito grave. Nesta ocasião decidiu entrar para uma ordem religiosa e ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. Chamado de Apóstolo de Salamanca, logo se tornou Prior da comunidade.

São João foi envenenado por uma mulher que não se conformou com a conversão de seu amante, aconselhado por João a voltar para uma vida decente. Morreu em 11 de junho de 1479.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O dom da pregação deve ser usado para levar as pessoas ao encontro pessoal com o amor de Jesus Cristo. São João de Sahagún foi um homem preocupado em pregar o evangelho com linguagem simples e tinha especial dedicação ao apostolado com os mais necessitados. Voltemos nossa atenção ao evangelho, que nos convida a espalhar a palavra de Deus do alto dos telhados. Ser missionário é dever de todo batizado.

ORAÇÃO
Deus Trindade, somos agradecidos pelo amor que dedicas a todos nós. Somos agradecidos porque envias ao mundo homens e mulheres que nos ajudam a conhecê-Lo mais profundamente. Concedei-nos também, pela intercessão de São João de Sahagún, conhecer vossos mistérios pela escuta da Boa Nova do Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
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sábado, 10 de junho de 2017

11 de Junho de 2017 - SÃO BARNABÉ

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Barnabé, que significa "filho da consolação", não fez parte dos primeiros doze Apóstolos escolhidos por Jesus, mas acompanhou os Apóstolos naqueles primeiros dias. Vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos Apóstolos. Era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé.

Ele era da tribo de Levi. Estudou com o mestre Gamaliel, de quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Tinha o maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos.

Foi pelas mãos de Barnabé que Paulo de Tarso ingressou nos círculos judaico-cristãos. Barnabé também o acompanhou em sua primeira viagem apostólica e foram parceiros na grande obra de conversão realizada em Antioquia, onde estabeleceram e firmaram a primeira comunidade denominada de cristã.

Barnabé estava em Chipre quando foi apedrejado no ano 61. Outra tradição diz que Barnabé teria sido consagrado o primeiro Bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro até hoje.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Barnabé apresenta-se como Apóstolo cheio de fé e do Espírito Santo, sempre disposto à luta contra as dificuldades que se lhe opunham. A vida foi-lhe continuado martírio, razão por que os Apóstolos afirmavam que ele sacrificara a vida por amor do nome de Jesus Cristo. Que nós possamos assumir com fidelidade e paciência os desafios que a vida de fé nos coloca a cada dia.

ORAÇÃO
Santo Apóstolo Barnabé, volvei o vosso olhar a nós e a todos os apóstolos da Igreja, para que servindo ao Evangelho, possam encontrar a fortaleza necessária para nunca desanimar. Olhai para as pedras que se encontram em nosso caminho: que ela nos levem à santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/