sábado, 18 de fevereiro de 2017

19 de Fevereiro de 2017 - SÃO CONRADO DE PLACÊNCIA

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Era casado e vivia na cidade de Placência, na Itália. Certo dia, em que estava caçando lebres e faisões, causou um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em seguida ele fugiu para escapar à justiça. Ao saber que um inocente fora condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado gastar todo seu dinheiro e ele acabou ficando pobre.
Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.
Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.
Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Conrado foi um homem decidido e profundamente marcado pelas ações radicais. Seu temperamento forte levou-o a abandonar a família, os bens e sua terra natal, para dedicar-se à oração e a contemplação dos mistérios de Deus. Tornou-se um místico. O exemplo de são Conrado convida-nos a buscar Deus de todas as maneiras. O desapego das coisas passageiras facilita o diálogo com o Pai e abre nosso coração para a caridade fraterna com o próximo.

ORAÇÃO
Meu querido Pai, celebrando hoje a memória de São Conrado, permita-nos seguir seu exemplo e buscar Deus em todos os momentos da vida. Que nossa vida seja cercada de oração e de ações amorosas em favor do próximo, sobretudo os mais abandonados. Isso pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

18 de Fevereiro de 2017 - SÃO SIMEÃO

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São Simeão foi bispo de Jerusalém. Filho de Cleófas, São Simeão era primo de Jesus. Ele foi um dos primeiros apóstolos, tendo inclusive recebido o Espírito Santo no dia de Pentecostes.

Depois do assassinato de São Tiago, o menor, pelos judeus, os apóstolos e discípulos se reuniram para escolher seu sucessor na sede de Jerusalém. O escolhido foi Simeão. No ano 66 começou na Palestina a guerra civil em consequência da oposição dos judeus aos romanos e parece que os cristãos de Jerusalém receberam do céu o aviso de que a cidade seria destruída e que deviam sair dela sem demora, refugiando-se com o santo na cidade de Péla.

Depois da tomada e destruição de Jerusalém, os cristãos voltaram e se estabeleceram nas ruínas. Simeão voltou e recomeçou com os fiéis a reconstrução das casas. Houve muitas conversões, pois o acontecimento fez muita gente refletir sobre a mensagem evangélica. Numerosos judeus converteram-se ao cristianismo devido aos milagres feitos pelos santos. Os imperadores Vespasiano e Domiciano mandaram matar todos os membros descendentes de Davi, mas Simeão conseguiu escapar.

Contudo, durante a perseguição do Imperador Trajano, foi denunciado às autoridades, torturado, crucificado e morto. Simeão recebeu ordem de prisão e intimação de prestar homenagem aos deuses. O santo negou-se corajosamente a trair aquele que era seu único Mestre e Senhor. No meio da cruel flagelação, Simeão louvou e bendisse o nome de Deus e de Jesus Cristo. Do alto da cruz, ainda confessou o nome do divino Mestre, rezou pelos inimigos e entregou o espírito nas mãos de Deus. Morreu com 120 anos, depois de ter governado durante 43 anos a Igreja. Sua simplicidade e a fidelidade uniu os cristãos em torno do Evangelho de Jesus.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Histórias de amor ao Cristo são comuns no início da Igreja. São Simeão, já na velhice, conservou sua fidelidade ao seu Mestre Jesus e entregou sua vida por amor a Igreja. Ele era membro da primeira geração de cristãos, conheceu Jesus e aprendeu dele a virtude da caridade e da fidelidade. Hoje somos convidados a reafirmar nossa profissão de fé em Jesus Cristo. Que nossa vida, na juventude e na velhice, seja sempre uma testemunha da Ressurreição.

ORAÇÃO
Querido Pai, Deus Uno e Trino, pela intercessão do bispo São Simeão, conserve em nós a fidelidade ao projeto de amor aos mais abandonados e sofredores e que o testemunho deste apóstolo seja alimento de nossa fidelidade ao evangelho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

17 de Fevereiro de 2017 - OS SETE FUNDADORES DA ORDEM DOS SERVITAS

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No século XIII a Itália vivia um período de terríveis desentendimentos internos. Na cidade de Florença, sete jovens, unidos em fraterna amizade, eram companheiros em uma associação mariana e reuniam-se para fazer versos e canções para Maria.

Os jovens amigos Alexandre Falconieri, Monaldi, Manetto, Bonaiuto, Amidei, Ugocioni e Sosteni, num desses encontros ao redor da imagem de Maria, tiveram uma experiência de profunda mística. Conta a história que no dia 15 de agosto de 1233 a cabeça da imagem se mexeu e tornou-se triste, como querendo expressar sua dor diante das lutas internas da cidade de Florença.

Extasiados com esta experiência, os jovens abandonaram suas famílias, distribuíram seus bens aos pobres, revestiram-se com hábito penitencial e retiraram-se para um casebre fora dos muros de Florença, no Monte Senário.

Logo a comunidade local começou a chamá-los de "Servos de Maria", pois desde o início eles dedicaram-se ao serviço da caridade e da contemplação dos mistérios de Deus, tendo Maria como a referência de todo este apostolado.

Muitos quiseram participar da vida deles e devagar o grupo inicial foi aumentando. Surgiu a Ordem dos Servos de Maria, cujos membros são chamados de Servitas. Os Servitas espalharam-se pela Itália e toda Europa, abençoados pela proteção da Mãe de Deus, de quem sempre foram defensores.

Estes Sete Santos foram canonizados no dia 12 de janeiro de 1888 por Leão XIII, e o vínculo de sincera fraternidade que os uniu na vida, continua a uni-los na morte. Suas cinzas estão guardadas juntas no Santuário do Monte Senário, numa única urna. São chamados na liturgia de "ministros da unidade e da paz".

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A amizade é um dom de Deus. Este dom é ainda maior quando possibilita aos amigos o contato mais íntimo com Deus. O exemplo dos fundadores dos Servos de Maria mostra-nos que a amizade é profundamente evangélica. Juntos eles dedicaram suas vidas no serviço aos mais pobres, iluminados por nossa Mãe Maria. Que nossas amizades sejam sinceras e abertas ao próximo. Quando somamos forças somos muito mais eficazes no trabalho da evangelização.

ORAÇÃO
Inspirai-nos, ó Deus, a profunda piedade dos Fundadores dos Servitas, que se distinguiram pela devoção à Virgem Maria e a vós conduziram o coração do povo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

16 de Fevereiro de 2016 - SANTO ONÉSIMO

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O Santo que hoje nos ajuda na edificação de nossa vida chama-se Onésimo. Era um escravo dos homens e tornou-se um servo de Deus. A santidade de Onésimo está descrita nas páginas da Bíblia, pelo testemunho de São Paulo.

Santo Onésimo era escravo do rico Filêmon, e antes de conhecer Jesus fugiu da casa do seu senhor até encontrar-se em Roma com São Paulo, que estava preso, e São Paulo o evangelizou. Filêmon, sua esposa e filho, em certa ocasião foram atingidos por Jesus através de São Paulo. Ao enviar Onésimo, já convertido ao cristianismo, de volta para casa, São Paulo escreveu:

"De bom grado o teria conservado comigo, a fim de que ele me sirva em teu lugar na prisão, onde estou por causa do Evangelho; entretanto, nada quis fazer sem o teu consentimento, para que tal benefício não tenha ares de forçado, mas o provenha de tua livre vontade. Portanto, se me consideras teu irmão na fé, recebe-o como a mim próprio" ( Filêmon, capítulos 18 e 19 ).

Santo Onésimo permaneceu no trabalho com São Paulo até ser sagrado bispo em Éfeso. Sofreu o martírio por apedrejamento em 109. São Onésimo foi um grande testemunho da ressurreição de Cristo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de Santo Onésimo testemunha o amor de Deus pelos pequenos e fracos. Este santo era um escravo e sua condição social não o impediu de buscar a verdade de Jesus Cristo. Muitas vezes esquecemos que Jesus escolheu os pequenos e fracos para estar com ele e privilegiamos somente aqueles que nos podem oferecer vantagens em troca de nossos serviços. Reencontrar o amor de Deus no serviço aos mais pobres e abandonados nos aproxima ainda mais do coração misericordioso do Pai.

ORAÇÃO
Pai Santo, desde o começo dos tempos os pequenos e pobres foram seus preferidos. Somos gratos por que nos destes Santo Onésimo como modelo de simplicidade e santidade. Permita-nos, pela sua bondade, servir aos mais esquecidos do mesmo modo que Onésimo serviu os cristãos de seu tempo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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15 de Fevereiro de 2017 - SANTO JOVITA E SÃO FAUSTINO

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Estes dois irmãos nasceram na Lombardia. Receberam o batismo quando eram ainda pequenos e tornaram-se defensores dos valores cristãos. Faustino foi ordenado presbítero e Jovita tornou-se diácono da Igreja.

A ordenação confere aos irmãos ainda mais amor ao nome de Cristo e responsabilidade pelos outros irmãos da comunidade cristã.

A bondade de Faustino e Jovita começa a atrair muitas pessoas para ouvir as maravilhas do amor de Jesus. Muitos pagãos, atraídos pelos ensinamentos destes dois jovens, destroem seus ídolos religiosos e pedem o batismo cristão.

Entretanto, a perseguição do Império Romano chega até os irmãos Faustino e Jovita. São acusados de incitar o povo contra o Império e de não adorar o Imperador e seus deuses. Por causa deles os templos imperiais esvaziam-se e os deuses são abandonados.

Os relatos sobre estes santos nos dizem que foram convidados a adorar o deus-sol num templo romano. Conduzidos ao local da adoração com promessas de riquezas e cargos públicos, os dois irmãos puseram-se a rezar ao Deus Único e Verdadeiro.

A estátua do deus-sol, cujo brilho dourado ofuscava os olhos daqueles que a contemplavam, tornou-se escura e fria com a oração de Faustino e Jovita. Os chefes religiosos, ao tocar no ídolo, perceberam que o ouro tinha se convertido em cinzas.

Revoltados com os irmãos os levaram para uma jaula com quatro leões. As feras, porém, pareciam cordeiros mansos diante dos jovens cristãos. Diante destes fatos miraculosos, e com medo de que a fama de santidade dos irmãos se espalhasse, o governador romano da Lombardia mandou cortar-lhes a cabeça. Era o ano de 122.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Ouvir o relato da vida dos santos Faustino e Jovita leva-nos a pensar sobre nossa própria vida. Estes santos foram homens de oração e de ação missionária. O ideal de vida era o amor a Jesus Cristo e por isso eles não tiveram medo de entregar seu sangue para o fortalecimento da Igreja. Esta mesma fidelidade Deus pede de cada um de nós. Sejamos realmente missionários de Cristo, levando a mensagem do evangelho àqueles que estão mais afastados de Deus e da Igreja.

ORAÇÃO
Querido Deus, Pai de Misericórdia, dá-nos, sob a inspiração dos santos Jovita e Faustino, proclamar a fé em Jesus Cristo e colaborar na grande tarefa de transformação da humanidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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14 de Fevereiro de 2017 - SÃO CIRILO E SÃO METÓDIO

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Metódio e Cirilo nasceram na Macedônia e foram irmãos unidos pelo sangue, pela fé, pela vocação apostólica. Metódio nasceu em 815 e Cirilo em 826. Metódio, ainda jovem, foi nomeado governador da província da Macedônia Inferior, onde estavam estabelecidos os eslavos. Cirilo, também ainda jovem, foi levado a estudar em Constantinopla, capital do então Império Bizantino, onde se formou. Mais tarde, lecionou filosofia e foi diplomata junto aos árabes.

Com trinta e oito anos, Metódio abandonou a carreira política e se tornou monge no mosteiro de Bósforo. Poucos anos depois seu irmão Cirilo também entrou para a vida monástica. A missão apostólica dos dois irmãos começou em 861, quando foram enviados numa missão de conversão dos povos eslavos.

São Cirilo criou um novo alfabeto eslavo e traduziu a Bíblia, a Missa, os rituais e ensinamentos cristãos. Assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua.

Na época, os textos sagrados só existiam em grego ou latim, não podiam ser traduzidos. A iniciativa dos monges Cirilo e Métódio gerou conflito com outros monges. Muitos religiosos ficaram contra o trabalho de Metódio e Cirilo. Os dois foram então chamados a Roma, onde conseguiram o apoio do Papa Adriano II, que abençoou pessoalmente os livros litúrgicos escritos em língua eslava.

Cirilo seria ordenado bispo, mas na viagem de volta de Roma acabou falecendo. O ano era 896 e Cirilo tinha apenas 42 anos de idade. Foi sepultado a 14 de fevereiro na Igreja de São Clemente, perto do Coliseu.

Metódio voltou para a missão e foi nomeado arcebispo de Panônia, com sede em Sirmio. Numa segunda viagem a Roma, em 885, acabou morrendo. Ambos foram proclamados patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II em 1980.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Cirilo e Métodio nos mostram que o projeto de evangelização precisa de pessoas ousadas e criativas. O desejo de levar a mensagem de Jesus aos povos eslavos fez com que estes dois irmãos enfrentassem árduos desafios. Felizmente a ousadia deles gerou frutos para o bem da Igreja. Que o mesmo ardor missionário que alimentou a fé destes dois santos desperte nossa criatividade missionária para o bem do ser humano.

ORAÇÃO
Deus Pai de bondade, iluminados pelo ideal missionário de São Cirilo e Metódio, sejamos também nós revestidos com a graça de levar aos homens e mulheres mais abandonados a mensagem de amor que brota do evangelho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

13 de Fevereiro de 2017 - SANTA CATARINA DE RICCI

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A Santa de hoje pertencia a nobre família Ricci da Itália, onde nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de Alexandria. Ainda pequena, com apenas 6 anos, fez uma experiência num convento e passou a chamar-se Catarina. Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para casa, mas não perdeu a disciplina e o desejo da vida consagrada.

Teve possibilidades de casamento, mas a vida consagrada pulsava no seu coração. Com a idade de 14 anos, Catarina procurou de novo a vida religiosa e entrou num mosteiro Dominicano. No convento Catarina viveu a pura alegria, o sofrimento, humildade e desejo profundo de imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era Jesus Crucificado. Contemplava de tal forma sua paixão e morte que alcançou a graça de comungar misticamente com seus sofrimentos.

Os dons místicos de Santa Catarina não eram motivo de orgulho. Sua vida comunitária era tão encarnada no Evangelho que chegou a ser no convento mestra de noviças e superiora por mais de quarenta anos.

Mulher santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci era amiga de santos homens, entre eles os papas Marcelo II, Clemente VIII e Leão XI. Também manteve correspondências com São Felipe Néri e São Carlos Borromeu. Era grande conselheira espiritual.

Foi fecunda escritora. Recomendava o domínio de si, a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir à graça da alegria e paz. Santa Catarina de Ricci recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de Cristo, também a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono aos braços do Pai e sua Vontade. Morreu em 1590. Foi beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Bento XIV.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santa Catarina de Ricci soube desde cedo que sua vida seria dedicada a Cristo. Não temeu esta vocação, ao contrário, buscou vivenciá-la da melhor maneira. Foi agraciada com dons místicos, mas nunca se orgulhou deles. Antes, usava todo seu amor em favor daqueles que a procuravam buscando uma palavra de tranquilidade.

ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos pelas preces de Santa Catarina de Ricci, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

12 de Fevereiro de 2017 - SANTA EULÁLIA

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Lembramos neste dia a santidade de Eulália, virgem e mártir. Viveu em Barcelona no fim do século III numa família que a educou para o bem e para a fé em Jesus Cristo.

Quando pequena Eulália gostava da companhia das amigas cristãs, e por outro lado fugia do pecado e era inimiga da vaidade. Aconteceu que possuía apenas 14 anos quando chegou à Espanha a perseguição contra os cristãos por parte do terrível Diocleciano; Eulália soube dos fatos e desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com o Cristo.

Os pais religiosos resolveram viajar a fim de esconderem-se juntamente com a menina, mas uma noite, em segredo, ela deixou sua casa em direção à cidade. Diz-se que um cortejo de anjos iluminava o caminho de Eulália. De manhã, diante do palácio do governador, ela elevava a voz contra os perseguidores e defendia os cristãos.

O imperador não sabia o que fazer. Tentou convencê-la a adorar os deuses romanos. Além disso, se Eulália abandonasse Jesus Cristo, ela seria presenteada com ouro e joias e seus pais seriam também agraciados. Ao ouvir tal proposta, Eulália olhou diretamente para o governador e respondeu-lhe: "Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem, pois nunca abrirei mão da minha fé".

Diante da fé e coragem da jovem Eulália o governador mandou os algozes queimarem o seu corpo com ferros em brasa, e sua oração durante os sofrimentos era esta: “Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo os traços de vossa sagrada paixão”.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A fé cristã impulsiona-nos a tomar partido exclusivo por Jesus Cristo. Mesmo diante dos maiores desafios, somos convidados a colocar Jesus como a razão central de nossa vida. Iluminados pelo exemplo de santa Eulália, vamos elevar nossa voz contra as injustiças de nossa sociedade e ficar alerta para denunciar tudo aquilo que fere a dignidade humana.

ORAÇÃO
Querido Pai, diante de vossa presença de amor, e sob a intercessão de Santa Eulália, pedimos humildemente que nos torne cada vez mais convictos de nossa fé e nos impulsione a viver o amor de Cristo na denúncia de tudo aquilo que fere a vida do ser humano. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

10 de Fevereiro de 2017 - SANTA ESCOLÁSTICA

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Hoje celebramos a memória de Santa Escolástica, irmã gêmea do grande São Bento, pai do monaquismo. Esta grande santa nasceu na Úmbria, região central da Itália, no ano de 480.

Santa Escolástica foi uma mulher de grande espírito de oração e busca de santidade. Junto com seu irmão São Bento, tornou-se a fundadora de vários mosteiros femininos que também seguiam a Regra de vida monástica do irmão. Escolástica era piedosa, virtuosa, cultivadora da oração, temente a Deus e inimiga do espírito do mundo e das vaidades.

Relata-nos o Papa São Gregório Magno que Escolástica e Bento, embora morassem pertinho, encontravam-se para diálogos santos apenas uma vez ao ano. Numa dessas visitas, pressentindo que o dia de seu encontro com o Pai Eterno estava próximo, Escolástica pediu ao irmão que ficasse com ela até o amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois isto seria uma transgressão da Regra do mosteiro.

Diante da resposta negativa do irmão, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente armou uma tamanha tempestade fora do lugar do encontro, que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos. Diante do olhar de espanto do irmão, Escolástica disse-lhe: "Pedi a você e você não me ouviu; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vá embora, se puder, volte ao seu mosteiro". Alguns dias depois, São Bento teve uma visão da irmã, que rumava ao céu com vestes brancas. Quarenta dias depois, o próprio São Bento também rumou para a Vida Eterna em Deus.

O corpo de Escolástica foi transportado para o mosteiro de São Bento, e sepultado no túmulo que o santo abade tinha mandado preparar para si. Escolástica morreu em 543, na idade de 63 anos.

Santa Escolástica quando se achava em grandes tribulações fixava o olhar no Crucifixo. Este olhar trazia-lhe consolo e coragem para vencer todas as dificuldades. Ela dizia que um único olhar sobre a imagem do Crucificado tirava-lhe toda a aflição e suavizava o sofrimento.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santa Escolástica amava a solidão e fugia da companhia de pessoas seculares, mas sempre arrumava tempo para conversar sobre assuntos de conteúdo religioso. Também nós devemos valorizar os momentos de silêncio, não perdendo tempo com coisas inúteis, que nos afastam da caridade. Procura mais a Deus no silêncio e na oração, e encontrará a paz a alma.

ORAÇÃO
Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Escolástica, viver de tal modo, que possais fazer em nós a vossa morada. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

09 de fevereiro de 2017 - SANTA APOLÔNIA

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A história de Apolônia nos chegou pela narrativa de Dionísio, bispo de Alexandria, escrita em 249. Assim ele se expressa: "No dia 9 de fevereiro, um charlatão alexandrino provocou uma terrível revolta entre os pagãos. As casas dos cristãos foram invadidas e jóias e objetos preciosos foram roubados. Os cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram arrastados pelas ruas, espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não renegassem a fé em voz alta. Os pagãos prenderam também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espancada violentamente e teve os dentes arrancados. Além disso, foi arrastada até a grande fogueira, que ardia no centro da cidade, onde seria queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a fé em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo atendida ela saltou rapidamente na fogueira, sendo consumida pelo fogo".

O martírio da virgem Apolônia, que terminou aparentemente em suicídio, causou, exatamente por isto, um grande questionamento dentro da Igreja, que passou a avaliar se era correto e lícito, se entregar voluntariamente à morte para não renegar a fé.

Contudo, o gesto da mártir Apolônia, a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã, provocou grande emoção e devoção na província africana inteira, onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada, porque foi justamente o seu apostolado desenvolvido entre os pobres da comunidade que a colocou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de Apôlonia foi marcada pelo amor aos mais pequenos, nos quais ela reconhecia a pessoa de Jesus. Martirizada numa fogueira, depois de ter os dentes arrancados, Apolônia tornou-se a protetora dos dentistas.

ORAÇÃO
Ó gloriosa Santa Apolônia, por aquela dor que padecestes, quando, por ordem do tirano, vos foram arrancados os dentes que tanto decoro ajuntava ao vosso angélico rosto, obtende do Senhor a graça de estarmos sempre livres de todo tipo de maldade. Amém!

08 de Fevereiro de 2017 - SANTA JOSEFINA BAKHITA

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Bakhita nasceu no Sudão, África, em 1869. Seu nome significa "afortunada". Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes.

Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Neste país tornou-se babá da filha de um casal italiano. Devido à necessidade de mudanças, a jovem negra foi direcionada para um mosteiro da Congregação de Santa Madalena de Canossa. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi batizada, recebendo o nome de Josefina.

Bakhita resolveu tornar-se uma irmã canossiana. Por mais de cinquenta anos, esta humilde Filha da Caridade, se dedicou às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Ela foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs a estimavam pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido.

A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão. Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de fevereiro de 1947.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


REFLEXÃO
Josefina Bakhita, a primeira santa da África, recebeu do Papa João Paulo II a canonização. O milagre reconhecido pelo Vaticano foi a cura milagrosa de uma brasileira - Eva Tobias da Costa, da cidade de Santos-SP - que a ela recorrera, pedindo intercessão.

ORAÇÃO
Ó Santa Josefina Bakhita, que, desde menina, foste enriquecida por Deus com tantos dons e a Ele correspondeste com todo o amor, olha por nós. Intercede junto ao Senhor para que cresçamos no seu amor e no amor a todas as criaturas humanas, sem distinção de idade, de raça, de cor, de situação social. Que pratiquemos sempre, como tu, as virtudes da fé, da esperança, da caridade, da humildade, da castidade e da obediência. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

07 de Fevereiro de 2017 - SÃO RICARDO

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No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas.

O filho do meio, Ricardo, se tornou provisoriamente o rei da Inglaterra por causa da morte prematura do irmão mais velho. Neste cargo reinou alguns anos.

Quando o sobrinho alcançou a idade de assumir o trono, Ricardo deixou o palácio e foi morar num mosteiro junto com dois filhos ainda adolescentes. No ano de 720 ele e os filhos empreenderam uma romaria até a cidade eterna, Roma.

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo. Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de "rei santo".

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO
A dedicação de alguns homens pela construção de uma sociedade mais fraterna gerou vidas santas na Igreja. Ricardo é exemplo de um homem nobre que abdicou de suas regalias para servir a Deus e aos mais humildes. Que ele nos inspire ao serviço dos excluídos.

ORAÇÃO
Deus de misericórdia derramai sobre nós a graça santificante que nos permite contemplar sua face, e concedei-nos, pelos méritos de são Ricardo, o ânimo para evangelizar os mais sofredores. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

06 de Fevereiro de 2017 - SANTOS PAULO MIKI E SEUS COMPANHEIROS

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Miki nasceu em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no colégio jesuíta em Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio logo despertou em Paulo o desejo de se juntar a Companhia de Jesus. Com esforço conseguiu ordenar-se sacerdote, o primeiro japonês da companhia.

Mas o imperador japonês não era admirador do cristianismo. Por causa da conquista da Coréia pela Espanha, o Japão motivou uma perseguição contra todos os cristãos ocidentais. Os católicos foram expulsos do país, mas muitos resistiram e ficaram. Só que a repressão não demorou. Primeiro foram presos seis franciscanos, logo depois Paulo Miki com outros dois jesuítas e dezessete leigos.

Os vinte e seis cristãos sofreram terríveis humilhações enquanto seguiam para o local onde seria executada a pena de morte por crucificação. Alguns dos companheiros de Paulo Miki eram muito jovens, adolescentes ainda, mas enfrentaram a pena de morte com a mesma coragem do líder.

A elevação sobre a qual os vinte e seis heróis de Jesus Cristo receberam o martírio pela crucificação em fevereiro de 1597 ficou conhecida como Monte dos Mártires.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Antes de morrer, São Paulo Miki afirmou: “Se cheguei a este grave momento, espero que ninguém tenha dúvidas quanto a minha sinceridade ou pense que eu estou mentindo. Por isso eu lhes digo: Não há outro caminho de salvação a não ser Cristo Jesus”.

ORAÇÃO
Bendito seja Deus, que concedeu a São Paulo Miki e seus companheiros o grande dom da firmeza apostólica. Concedei-me ser sempre um corajoso apóstolo de vossos caminhos. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

05 de Fevereiro de 2017 - SANTA ÁGUEDA (ÁGATA)

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Águeda era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia, pertencia a uma família nobre e rica. Muito bela, ainda na infância prometeu mante-se casta para servir a Deus, na pobreza e humildade.

Mas o governador da Sicília se interessou pela jovem e a pediu em casamento. Águeda recusou o convite, expondo seus motivos religiosos. Enraivecido, o político a enviou aos carrascos para que fosse morta, por ser cristã.

As torturas narradas pelas quais passou a virgem são de arrepiar. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi colocada sobre chapas de cobre em brasa e posteriormente mandada de volta à prisão. A jovem permaneceu firme na fé. Diante da resistência, os carrascos quebraram seus ossos e recortaram seu corpo.

Quase morta, Águeda ainda rezou para que a erupção do vulcão Etna não ameaçasse a cidade. Assim que expirou, o vulcão também silenciou-se.

Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo dos primeiros séculos.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Um hino antigo, louvando Águeda, diz o seguinte: “Hoje brilha o dia de Águeda, ilustre virgem; Cristo une-a consigo e coroa-a com duplo diadema, formosa e bela. Ilustre pelas obras e pela fé, reconhece a vaidade da prosperidade terrena e sujeita o coração aos divinos preceitos. Agora que ela, como esposa, resplandece no céu, interceda perante o Senhor por nós miseráveis”.

ORAÇÃO
Concedei-nos, Senhor, o amor constante ao Vosso Santo Nome e a graça da perseverança nas coisas do alto durante toda a nossa vida. E pela intercessão de Santa Águeda, dai-nos, Senhor Onipotente, a graça que humildemente vos pedimos. Por Cristo nosso Senhor.
Fonte http://www.a12.com/

04 de Fevereiro de 2017 - SANTO ANDRÉ CORSINI

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André nasceu em Florença, na Itália, em 1301, filho de família nobre e famosa. Antes do seu nascimento, sua mãe sonhou que seu filho nascia lobo, mas se transformava em cordeiro ao entrar numa igreja carmelita. Assim foi a vida de André: um jovem de vida desregrada e moralmente falha, converteu-se com os apelos da mãe e tornou-se um santo carmelita.

Concluiu os estudos religiosos em Paris, ordenou-se sacerdote e, ainda em vida, operou vários prodígios, portador que era do dom da cura e da profecia. Escolhido para ser bispo, André escondeu-se, mas um menino de seis anos indicou seu esconderijo, dizendo que Deus o queria a seu serviço. Não pode recusar o episcopado.

Durante os anos em que ali atuou, foi amado pelo povo e respeitado pelas autoridades. Na noite de Natal de 1372 teve um desmaio e recebeu, em sonho, a notícia de que morreria em 6 de janeiro. A partir daí foi dominado por uma febre que não mais o deixou até que a profecia se cumpriu. Santo André Corsini é o padroeiro da cidade de Florença.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santo André Corsini governou a Igreja com admiráveis exemplos de caridade e com a eloquência da sua palavra. Distinguiu-se pelo zelo apostólico, prudência e amor aos pobres. Seu exemplo edifica a vida cristã até hoje.

ORAÇÃO
Senhor, dissestes que seriam chamados filhos de Deus todos os que trabalham pela paz, concedei-nos, por intercessão de Santo André, admirável promotor da paz, a graça de trabalharmos, sem desfalecer, pela instauração daquela justiça que garante aos homens uma paz firme e verdadeira. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

03 de Fevereiro de 2017 - SÃO BRÁS

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Brás nasceu na Armênia, era médico, sacerdote e muito benevolente com os pobres e cristãos perseguidos. Foi nomeado bispo de Sebaste no século III. Perseguido pelos romanos, Brás abandonou o bispado e se protegeu na caverna de uma montanha isolada e mesmo assim, depois de descoberto e capturado, morreu em testemunho de sua fé sob as ordens do imperador Licínio, em 316.

São Brás foi um pastor muito querido pelos fiéis de sua grei. Durante o seu cativeiro, na escuridão do calabouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação iconográfica, o santo aparece portando duas velas.

A tradição da "Bênção de São Brás", ou "Bênção das gargantas", que se faz cruzando duas velas sobre as gargantas, se atribui a um milagre que o santo fez em vida, quando curou uma criança que morria engasgada com um osso na garganta.

Muitas tradições envolvem seus prodígios, graças e seu martírio. O bispo Brás teria sido terrivelmente flagelado e torturado, sendo por fim pendurado em um andaime para morrer. Como isso não acontecia, primeiro lhe descarnaram os ossos com pentes de ferro. Depois tentaram afogá-lo duas vezes e, frustrados, o degolaram para ter certeza de sua morte.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida e os feitos de São Brás atingem aquele ápice de alguns poucos, que atraem a profunda fé e a admiração popular. Ele é venerado no Oriente e Ocidente com a mesma intensidade ao logo de séculos, e até hoje, mães aflitas recorrem à sua intercessão quando um filho engasga ou apresenta problemas de garganta.

ORAÇÃO Senhor, pelos méritos de São Brás, peço-Vos por minha saúde e, especialmente, que me liberteis dos males da garganta. Rogo-Vos, também, por minha vida espiritual. Liberta-me da preguiça na oração, pois é a única maneira de manter-me sempre unido a Ti. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

02 de Fevereiro de 2017 - SANTA MARIA DOMENICA MANTOVANI

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Maria Domenica nasceu em Verona, no dia 12 de novembro de 1862. Teve nos seus pais João Batista Mantovani e Prudência Zamperini, e no seu avô, que vivia com eles, a influência profunda de uma família honesta e cristã de trabalhadores simples, piedosos e dignos.

Frequentou apenas a escola primária, por causa da pobreza da família. Mas a falta de cultura foi compensada pelos dotes de inteligência, vontade e grande senso prático. Desde criança mostrou sua vocação religiosa e, incentivada pelo avô, dedicava-se à oração e a tudo o que se referia a Deus.

Aos quinzes anos, Maria Domenica passou a ser orientada pelo padre José Nascimbeni, que a levou a prosseguir na vida da perfeição. Ela dedicava-se ao ensino do catecismo às crianças, visitava e assistia os doentes e os pobres.

Maria Domenica foi a principal fundadora de uma nova família religiosa, chamada "Pequenas Irmãs da Sagrada Família". Espalhado pelo mundo, este instituto conta com mil e duzentas Irmãs presentes em cento e cinquenta casas na Itália, Suíça, Albânia, Angola, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, dedicadas às mais variadas atividades apostólicas e caritativas.

Madre Maria Josefina da Imaculada faleceu depois de breve enfermidade, no dia 02 de fevereiro de 1934.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
As obras de caridade são exemplos concretos de amor a Deus e aos mais pobres. Muitas são as famílias religiosas que se dedicam a auxiliar os mais necessitados. Rezemos para que mais e mais pessoas sintam-se chamadas para trabalhar em favor dos mais excluídos.

ORAÇÃO
Deus de caridade infinita, que a exemplo de Madre Maria, possamos trabalhar pela superação da miséria e pela inclusão dos abandonados na vida sócio-cultural de nosso país. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

01 de Fevereiro de 2017 - SANTA VERIDIANA

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Veridiana nasceu em 1182, na Itália, e viveu quase toda a vida enclausurada numa minúscula cela. Pertencente a uma família nobre e rica, os Attavanti, Veridiana levou uma vida santa. Sua pessoa era tão querida que durante a vida recebeu a visita de Francisco de Assis.

Veridiana sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres. Um dos prodígios atribuídos a ela mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou a seus cuidados grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras. Mesmo sendo um período de carestia, o tio nem pensava nos pobres e vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou para retirar a mercadoria nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos pobres.

O tio ficou furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.

Veridiana, após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma única e mínima janela, por onde ela assistia a missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.

Conta-se que sua santa morte, em 01 de Fevereiro de 1242, foi anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de solidão e recolhimento marcam o profundo amor que Veridiana ofereceu a Deus. Ao lado desta atitude de vida, está também o zelo pelos pobres e abandonados. Oração e ação, marcas essenciais da vida cristã.

ORAÇÃO
Santa Veridiana, pedimos por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos com ardor verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus e ajudando o próximo. Amém!