quinta-feira, 29 de setembro de 2016

06 de Outubro de 2016 - SÃO BRUNO ABADE

Bruno, nascido em 1035, era um nobre alemão, que nasceu e cresceu na bela cidade de Colônia, na Alemanha. Sua família era conhecida pela piedade e fervorosa devoção cristã. Respondendo aos apelos vocacionais, Bruno estudou teologia e tornou-se logo um excelente padre. 

Conta-nos a tradição que Bruno sonhou com sete estrelas pousadas sobre um lugar deserto. Alguns dias depois ele foi procurado por sete nobres ricos que queriam dedicar-se ao serviço de Deus. Reconhecendo a ação de Deus, Bruno e estes sete homens iniciam o grupo chamado Cartuxos. Os cartuxos destacam-se pelo isolamento, pelo silêncio e pela simplicidade de vida. 

Em 1090 Bruno foi chamado para ser conselheiro do Papa urbano II, que havia sido seu aluno. Ele devendo obediência abandonou aquele lugar ermo que amava profundamente. Porém, não resistiu muito em Roma e pediu para voltar para a vida no mosteiro. 

Viveu assim recolhido até que adoeceu gravemente. Chamou então os irmãos e fez uma confissão pública da sua vida e reiterou a profissão da sua fé, entregando o espírito a Deus, em 06 de outubro de 1101. 

Reflexão: 
A austeridade de vida é a marca registrada dos cartuxos. Infelizmente o número de pessoas que resolvem viver este estilo de vida é cada vez mais limitado. A absoluta entrega a vontade de Deus, o silêncio exterior e interior, a simplicidade de vida fazem destes homens verdadeiros testemunhos para uma humanidade dedicada quase exclusivamente às vaidades desmedidas e ao bem estar acima de tudo. 

Oração: 
São Bruno, que adotastes como regra de vida a oração, o trabalho, o estudo e a pobreza, que fundastes uma ordem monástica para uma ainda maior intimidade com Deus, inspirai-nos também a uma vida contemplativa esquecendo-nos bem mais das ocupações terrenas e nos ocupando mais com nossa união cada vez mais íntima com nosso Deus e Criador. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte http://www.a12.com/

05 de Outubro de 2016 - BEATO FRANCISCO XAVIER SEELOS

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Francisco Xavier Seelos nasceu no dia 11 de janeiro de 1819 na Alemanha. Filho do casal Magno e Francisca, teve na família o grande incentivo para sua vida de consagração a Deus.

Em 1842 abraçou o carisma da Congregação do Santíssimo Redentor, fundada por Santo Afonso Maria de Ligório. Impressionado com as informações sobre a falta de assistência religiosa e social aos imigrantes alemães nos Estados Unidos da América do Norte, pediu para trabalhar como missionário aquele país.

Recebeu a ordenação sacerdotal na igreja de São Tiago de Baltimore em 1843, dedicando todo o seu apostolado à causa dos imigrantes alemães naquele país. Alguns meses depois foi transferido para Pittsburgo, na Pensilvânia, onde trabalhou como vice-pároco de João Neumann, superior da comunidade dos redentoristas.

Participou nas "Missões das Paróquias" em várias localidades, sempre se distinguindo como grande pregador, bom confessor e zeloso pastor dos pobres e marginalizados. O ponto fundamental do seu apostolado era o ensino da catequese para o crescimento da comunidade paroquial. Cuidou também da formação de outros redentoristas. Infundia nos seminaristas entusiasmo, espírito de sacrifício e zelo apostólico.

Em 1866 contraiu a febre amarela. Ele suportou a enfermidade com paciência e resignação, mas, por isto, foi obrigando a se afastar de quase todas as atividades pastorais. Faleceu na noite de 04 de outubro de 1867.

Reflexão:
A disponibilidade e a sua natural amabilidade em acolher e entender as necessidades dos fiéis, fizeram de Seelos um excelente confessor e guia espiritual, tanto que muitas pessoas o procuravam, vindo até de lugares distantes. Os fiéis o descreviam como um missionário com um eterno sorriso nos lábios e de coração generoso, principalmente para com os carentes e marginalizados.

Oração:
Deus Pai de bondade, zelai pelos imigrantes espalhados pelo mundo e dai-nos, pela inspiração de Francisco Seelos, a alegria em vos servir nos mais necessitados. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte http://www.a12.com/

04 de Outubro de 2016 - SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Francisco Bernardone nasceu numa rica família na cidade de Assis em 1182. Alegre, jovial, simpático, era mais chegado às festas, ostentando um ar de príncipe que encantava. Mas, mesmo dado às frivolidades dos eventos sociais, manteve em toda a juventude profunda solidariedade com os pobres. 

Francisco logo percebeu não ser aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa guerra, mas o coração o chamava à religião. Um dia, despojou-se de todos os bens, até das roupas que usava no momento, entregando-as ao pai revoltado. Passou a dedicar-se aos doentes e aos pobres. Tinha vinte e cinco anos e seu gesto marcou o cristianismo. 

A partir daí viveu na mais completa miséria. Fundou em 1209 a Primeira Ordem dos frades franciscanos, fixando residência com seus jovens companheiros numa casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássaros e à natureza. Foi a imagem do Cristo no segundo século da igreja. 

Hoje, seu exemplo muito frutificou. Fundador de diversas Ordens, seus seguidores ainda são respeitados e imitados. Franciscanos, capuchinhos, conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e afeto pelo povo de qualquer parte do mundo. 

Morreu 04 de outubro de 1226, com quarenta e quatro anos. 
De todos os santos da Igreja, Francisco é certamente um dos mais amados e conhecidos. 

Oração de São Francisco 
Senhor, Fazei-me instrumento de vossa paz. 
Onde houver ódio, que eu leve o amor; 
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; 
Onde houver discórdia, que eu leve a união; 
Onde houver dúvida, que eu leve a fé; 
Onde houver erro, que eu leve a verdade; 
Onde houver desespero, que eu leve a esperança; 
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; 
Onde houver trevas, que eu leve a luz. 
Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; 
compreender que ser compreendido; amar, que ser amado. 
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, 
e é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte http://www.a12.com/

03 de Outubro de 2016 - SANTA MARIA JOSEFA DO CORAÇÃO DE JESUS

Santa Maria Josefa nasceu na Espanha, no dia 7 de Setembro de 1842. Desde muito cedo começou a demonstrar uma grande devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, uma forte sensibilidade em relação aos pobres e aos doentes e uma inclinação para a vida interior. Aos 18 anos manifestou à sua mãe o desejo de entrar num mosteiro, pois se sentia atraída pela vida de clausura. 

No mosteiro, iluminada pelo Espírito Santo e aconselhada por Antônio Maria Claret, Maria Josefa decidiu criar uma nova família religiosa, que se dedicasse aos doentes, em casa ou nos hospitais. Assim nasceu o Instituto das Servas de Jesus, fundado em Bilbau em 1871. 

Os pontos centrais da espiritualidade de Santa Maria Josefa podem definir-se como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo e na Sua Cruz e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num contexto de espírito contemplativo. 

Hoje espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar centros de dia para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de caridade. 

Reflexão: 
Para Maria Josefa "a caridade e o amor de uns pelos outros forma, ainda nesta vida, o céu das comunidades. Sem a Cruz, a vida religiosa é uma vida de sacrifício e de abnegação. O fundamento de uma maior perfeição é a caridade fraterna". Sua vida foi uma profunda lição de amor para os doentes e enfraquecidos. 

Oração: 
Deus onipotente, que concedestes grande santidade a vossa serva santa Maria Josefa, concedei-nos a graça que humildemente vos pedimos, sobretudo a força para perseverar no amor de vosso Filho. Que vive e reina para sempre. Amém. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte http://www.a12.com/

02 de Outubro de 2016 - SANTOS ANJOS DA GUARDA

O anjo da guarda nos ampara e nos defende dos perigos na nossa vida terrena. No salmo 90 nós podemos ler: "Porque aos seus anjos Ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos, eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra". 

Em um dos seus textos, São Francisco de Sales esclarece que a tarefa dos anjos é levar as nossas orações à bondade misericordiosa do Altíssimo e de nos informar se elas foram atendidas. Assim sendo, as graças que recebemos nos são dadas por Deus, que é o princípio e o fim de nossa vida, e os mensageiros destas graças são os anjos. 

A devoção dos Anjos é muito antiga, ganhando maior vigor na Idade Média. Foi nesta época que surgiu a idéia de representá-los com asas. Interessante notar que quando somos crianças somos convidados a rezar pelos anjos da guarda, costume que fica esquecido entre os adultos. Mas é bom notar que a presença dos anjos de Deus acompanham também a vida dos homens e mulheres na vida adulta. 

Esta celebração especialmente dedicada aos Anjos da Guarda começou na Espanha, no final do ano 400, propagando-se por toda a Europa em poucos séculos. O dia 02 de outubro foi fixado em 1670, pelo Papa Clemente X. 

Reflexão: 
Os anjos da guarda têm missão semelhante à das mães. Na infância são muito exigidos e solicitados, socorrendo as crianças nas situações de perigo. E no fim de cada dia de trabalho intenso, os pais ensinam as crianças a agradecerem a ele, e assim vai se estabelecendo uma relação extremamente íntima entre cada criança e seu anjo protetor. Não importa que ele não tenha um nome ou um rosto. Cada criança tem o seu anjo da guarda. 

Oração: 
"Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou a Piedade Divina, sempre me rege, me guarda, me governa e ilumina, agora e sempre. Amém!”. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte http://www.a12.com/

01 de Outubro de 2016 - SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

A vida da Santa Teresinha do Menino Jesus marca na História da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus, amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância Espiritual" e "História de uma alma". 

Teresinha na França, em 02 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca. Nasceu numa família muito religiosa. Aos quinze anos conseguiu permissão para entrar no o Carmelo, em Lisieux, concedida especial e pessoalmente pelo Papa Leão XIII. 

Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. 

Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em primeiro de outubro de 1897 com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos. 

O papa Pio XI a chamou de "Padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo”. 

Reflexão: 
A vida de Santa Terezinha do Menino Jesus expressa, de um lado, uma meiguice, uma candidez, um respeito à natureza e às pessoas que a cercavam, mas, por outro lado, fica explícito que a mesma tinha uma têmpera, uma força interior. Santa Terezinha do Menino Jesus veio para demonstrar que o lugar comum: ponto de ônibus, a queixa de um parente, os desencontros no ambiente profissional, tudo isto podem ser transformados em momentos alegres para Deus. 

Oração: 
Santa Teresinha, a vós recorremos em nossas trevas. Alcançai para nós, para a nossa pátria, as luzes do Divino Espírito Santo, para que todo o nosso íntimo seja luz e claridade, para que recebamos sempre os raios benéficos e esplêndidos de quem se apresentava ao mundo como a Luz celeste. Amém. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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30 de Setembro de 2016 - SÃO JERÔNIMO

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Jerônimo nasceu em uma família muito rica na Dalmácia, no ano 347. Com a morte dos pais herdou uma boa fortuna que aplicou na realização de sua vocação para os estudos, pois tinha uma inteligência privilegiada. Viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica.

Ele foi batizado pelo papa Libério, já com 25 anos de idade. Passando pela França, conheceu um com monastério e decidiu se retirar para vivenciar a experiência espiritual. Em 375, depois de uma doença, Jerônimo passou ao estudo da Bíblia com renovada paixão. Foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino na Antioquia, em 379, dedicando-se à reflexão, ao estudo e divulgação do Cristianismo.

Voltou para Roma em 382, chamado pelo papa Dâmaso, para ser seu secretário particular. Jerônimo foi incumbido de traduzir a Bíblia do grego e do hebraico, para o latim. Neste trabalho ele dedicou quase toda sua vida. O conjunto final de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata" e se tornou oficial no Concílo de Trento.

Devido a certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde, viveu como um monge, continuando seus estudos e trabalhos bíblicos. Morreu de velhice no ano 420, em Belém. Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos.

Reflexão: Diz-nos um historiador: “Todos acorriam a ele, e cada qual procurava ganhar-lhe a vontade: uns louvavam sua santidade, outros a doutrina, outros sua doçura e trato suave e benigno, e finalmente todos tinham postos os olhos nele como em um espelho de toda virtude, de penitência, e oráculo de sabedoria”. (Pe. Ribadaneira)

Oração: Ó Deus, criador do universo, que vos revelastes aos homens, através dos séculos, pela agrada Escritura, e levastes o vosso servo São Jerônimo a dedicar a sua vida ao estudo e à meditação da Bíblia, dai-me a graça de compreender com clareza a vossa palavra quando leio a Bíblia. Por Cristo nosso Senhor. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

29 de Setembro de 2016 - SÃO MIGUEL, SÃO GABRIEL E SÃO RAFAEL

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A Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões, Miguel, Gabriel e Rafael, para o dia 29 de setembro. Esses três arcanjos, de acordo com a teologia católica, estão ao redor de Deus e Lhe servem como mensageiros.

Miguel, que significa "Ninguém é como Deus", ou "Semelhança de Deus" é considerado o Príncipe guardião e guerreiro, Defensor do trono celeste e do povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus. Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. É citado três vezes na Sagrada Escritura. O seu culto é um dos mais antigos da Igreja.

Gabriel, seu nome significa "Deus é meu protetor" ou "Homem de Deus" . É o Arcanjo anunciador por excelência das revelações de Deus e é, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras. Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones. Comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Foi ele quem fez o maior anúncio da história: a encarnação do Filho de Deus.

Rafael, cujo significado é "Deus te cura" ou "Cura de Deus" ou teve a função de acompanhar o jovem Tobias, no Antigo Testamento, em sua viagem, como seu segurança e guia. Foi o único que habitou entre nós. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado também o chefe da ordem das virtudes. É o padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes e, também, dos viajantes, soldados e escoteiros.

A Igreja Católica considera esses três arcanjos, poderosos intercessores dos eleitos ao trono do Altíssimo. Durante as atribulações do cotidiano eles costumam nos aconselhar e auxiliar, além é claro, de levar as nossas orações ao Senhor, trazendo as mensagens da divina providência.

Reflexão: Uma coisa é certa: os anjos estão presentes do primeiro ao último livro da Bíblia. São citados em mais de 300 passagens. Apresentam-se sob diversos nomes, estão diante de Deus, ora sozinhos, ora em fileiras, quando não em miríades. Por isso São Gregório Magno pôde afirmar: "A existência dos anjos é atestada por todas as páginas da Sagrada Escritura".

Oração: Ó Deus, que entre todos os anjos escolhestes Arcanjos para anunciar seus mistérios de amo, concedei-nos que ao celebrarmos na terra a sua memória sintamos a sua proteção celestial. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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terça-feira, 27 de setembro de 2016

28 de Setembro de 2016 - SÃO VENCESLAU

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Venceslau nasceu em 907 e logo se tornou herdeiro do trono da Boêmia. Sua ascensão ao trono provocou a ira da própria mãe, que desejava assumir o comando do país ou então dar o reinado ao outro filho Boleslau. A ganância de sua mãe foi tão grande que Boleslau acabou assassinando seu próprio irmão.

A história nos conta que Draomira, mãe de Venceslau, tentou assumir o trono. Sua presença foi terrível para o cristianismo, que foi perseguido em todas as províncias. O povo porém, sabendo da eleição de Venceslau, obrigou a malvada rainha a abandonar o trono. A avó de Venceslau o ajudou a valorizar o cristianismo. A pobre velhinha foi também assassinada enquanto rezava.

Venceslau tinha conquistado a confiança, a graça e simpatia do povo, que viam nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo. Sua mãe eastava cada vez mais disposta a eliminá-lo e reasssumir o trono.

Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Venceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Venceslau se retirou à capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.

O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então passou a ser cultuado como santo. Sua mãe, dias depois, teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pela rei Otão I. De nada valeu tanta violência.

Reflexão: A maldade do coração humano parece não ter limites, sobretudo quando este se move em busca do poder e da dominação. A história de Venceslau nos mostra que, às vezes, é preciso contrariar até mesmo nossa família para viver o projeto de Deus, principalmente se nossa família é uma influência negativa para nosso crescimento cristão.

Oração: Ó Deus, Pai de bondade, Pai de misericórdia, eu Te louvo, eu Te bendigo, eu Te adoro. A exemplo de São Venceslau, quero encontrar no Evangelho inspiração constante para minha vida. Quero viver as bem-aventuranças e cumprir com alegria o mandamento do amor. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

27 de Setembro de 2016 - SÃO VICENTE DE PAULO

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Vicente de Paulo foi realmente uma figura extraordinária para a Humanidade. Nasceu na França, no dia 24 de abril de 1581. Na infância era um simples guardador de porcos. Aos dezenove anos foi ordenado padre. Ficou dois anos sob a tutela de um senhor muçulmano, que acabou convertendo-se e o libertou.

Pela sua bondade e sabedoria, Vicente logo ganhou a amizade de muitas personalidades. Mas, quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo, eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria.

Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha muito para tratar e dar alívio espiritual. Foi Ministro da Caridade do rei francês. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: "A Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625 e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.

Vicente de Paulo morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660, mas sua obra de caridade sobrevive nos inúmeros religiosos, religiosas e leigos que continuam a dedicar tempo ao serviço aos mais necessitados.

Reflexão: "Voltemos nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da caridade, nos ajude a todos a por mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos pobres." (João Paulo II)

Oração: Glorioso São Vicente, celeste padroeiro de todas as associações de caridade e pai de todos os infelizes; alcançai do Senhor socorro para os pobres, auxilio aos enfermos, consolação aos aflitos, proteção aos desamparados, conversão aos pecadores, zelo aos sacerdotes, paz à Igreja, tranqüilidade aos povos e a todos Salvação. Amém



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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domingo, 25 de setembro de 2016

26 de Setembro de 2016 - SÃO COSME E SÃO DAMIÃO

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Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Apesar da tradição, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Desde muito jovens ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e se diplomaram na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos.

Os irmãos não cobravam absolutamente nada pelos tratamentos, mas tudo faziam com caridade e dedicação. A fama de Cosme e Damião despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. O governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Mandou que fossem barbaramente torturados por se negarem a aceitar os deuses pagãos. E em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os Santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.

Reflexão: Entre meados de setembro e outubro ocorrem as Festas de Cosme e Damião. De forma mais sincrética, envolve católicos, outras confissões religiosas e cidadãos sem identidade confessional, de todas as classes sociais. É a festa das crianças, sempre com distribuição de balas, brinquedos, doces e guloseimas em geral. A distribuição é feita no interior nas portas dos templos, de passagem pelas ruas, nas residências, em salões de festas dos prédios, em orfanatos e creches.

Oração: Deus Pai de amor e bondade, pela intercessão de São Cosme e São Damião, conserve meu coração simples e sincero. Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças. Que a alegria da consciência tranquila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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sábado, 24 de setembro de 2016

25 de Setembro de 2016 - SANTAS AURÉLIA E NEOMÍSIA

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Aurélia nasceu na Ásia Menor, no Oriente, provavelmente no século III. Era muito unida à sua irmã Neomísia. Elas costumavam procurar pobres e doentes pelas ruas para lhes fazer caridade. E assim fizeram durante toda a adolescência, se mantendo muito piedosas e fervorosas cristãs. O sonho das irmãs era conhecer a terra santa.

De fato, Aurélia e Neomísia, foram para a Terra Santa e viram onde Jesus nasceu e viveu. Depois, fizeram todo o trajeto percorrido por Ele até o monte Calvário, onde foi Crucificado e morreu para nos salvar. Aurélia, envolvida pela religiosidade da região e com o sentimento da fé reforçado, decidiu continuar a peregrinação até Roma.

No caminho as duas foram surpreendidas, na via Latina, por um grupo de invasores que as identificaram como cristãs. Ambas foram agredidas e chicoteadas até quase a morte. Por causa deste incidente, as irmãs resolveram estabelecer-se aos pés de uma colina muito perto da cidade de Anani. Lá elas retomaram a vida de caridade, oração e penitência, sempre auxiliando e socorrendo os pobres, velhos e doentes.

Aurélia e a irmã adoeceram e morreram no mesmo dia: 25 de setembro, de um ano não registrado. O culto à Santa Aurélia é um dos mais propagados e antigos da tradição romana.

Reflexão: A coragem das duas irmãs, Aurélia e Neomísia, é um ótimo exemplo de como o amor ao Cristo pode fazer maravilhas. Num período marcado pelas perseguições, as duas mulheres viajaram sozinhas pelas estradas do império, somente para ter a alegria de ver a terra onde Jesus viveu. Quantas vezes nós não temos a miníma coragem de caminhar até a igreja mais próxima, para ali louvar nosso Senhor e Pai? Pense nisso!

Oração: Dai-nos ó Pai de bondade, a coragem de dispor de tempo e ânimo para buscar sua presença na minha vida. Pela intercessão das santas Aurélia e Neomísia ajudai-me a caminhar sempre na direção do bem e deixar de lado todo comodismo que me impede de estar sempre ao seu lado. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

24 de Setembro de 2016 - SÃO PACÍFICO

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Pacífico nasceu no ano de 1424 em Cerano, na Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais, sendo educado e formado pelo Superior dos beneditinos do Mosteiro de São Lorenzo de Novara.

Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos. Em 1444, com vinte e um anos de idade tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor.

Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália. O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. Na sua cidade natal mandou construir uma igreja em homenagem a Nossa Senhora.

Pacífico destacou-se na sua ordem religiosa e tornou-se comissário geral e visitador. Neste cargo Pacífico percorreu a Itália e as ilhas da Sardenha e Sicília. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha para controlar a invasão muçulmana. Dia 04 de junho de 1482 Pacífico morreu em Sardenha, longe de sua terra natal que tanto amava.

Reflexão: Pacífico é considerado pelos teólogos "insígne por sua doutrina e santidade, consolo e protetor de sua pátria". Sua força era a pregação da Palavra de Deus. Também nós somos chamados constantemente para espalhar o Evangelho a todos os povos, exercendo assim nossa vocação cristã. A Palavra de Deus transforma e vivifica a realidade.

Oração: Deus de amor e de bondade, que escolhestes Pacífico para propagar sua Palavra, fazei de nós verdadeiros apóstolos. Considerai nossa fraqueza, mas olhai também nossa disposição em vos servir. Dai-nos a fortaleza que animou Pacífico e nos leve sempre a vos colocar sempre em primeiro lugar. Por Cristo nosso Senhor. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

23 de Setembro de 2016 - SÃO PIO DE PIETRELCINA

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Francisco nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Aos dezesseis anos, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, onde vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Frei Pio.

Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, Padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo que voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de São João Rotondo, lugar onde viveu até sua morte.

No dia 20 de setembro de 1918, recebe os estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo em sus mãos, pés e no costado esquerdo, convertendo-se no primeiro sacerdote estigmatizado.

Padre Pio passou toda sua vida contribuindo para a redenção do homem, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a Eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da Santa Missa.

Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar, todos iam buscar seu conforto, e o ombro amigo, que ele nunca lhes negava seu apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito.

Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos oitenta e um anos de idade.

Reflexão: Padre Pio passava o dia e grande parte da noite conversando com Deus. Ele dizia: "Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus". Também aceitava a vontade misteriosa de Deus em nome de sua infindável fé. Sua máxima preocupação era crescer e fazer crescer na caridade.

Oração: Amado São Pio de Pietrelcina, você carregou em seu corpo os sinais da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, reze a Deus por nós, assim poderemos aceitar as pequenas e as grandes Cruzes da vida, e todo o mundo poderá transformar o sofrimento individual em vínculo seguro que nos liga à Vida Eterna. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

22 de Setembro de 2016 - INÁCIO DE SANTHIÁ

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Lourenço Maurício nasceu no dia 05 de junho de 1686, em Santhiá, na Itália. Era o quarto de seis filhos, da rica família cristã. Aos sete anos ficou órfão de pai. Desde menino ele cresceu na oração e amadureceu a sua vocação sacerdotal.

Em 1717 torna-se capuchinho e muda seu nome par Inácio. Desde então foi enviado para vários Conventos, sempre obediente e honrado por poder servir os irmãos da Ordem com a sua humilde pessoa.

Em 1727 passou a residir numa paróquia e tornou-se confessor, tarefa que desempenhou nos últimos vinte e quatro anos de vida. Neste ministério demonstrou toda sua caridade paterna, sabedoria e ciência, adquiridas nos livros e através das orações contemplativas. A todos recebia com a maior caridade, porque os pecadores eram os filhos mais doentes e, necessitados de acolhida e compreensão. Passou a ser chamado de: "padre dos pecadores e dos desesperados".

Mas em 1731 o seu bom conceito de guia experiente e sábio, o levou à ocupar os cargos de mestre dos noviços. Sua intenção era formar os jovens para a vida, a mortificação, a penitência, e instruía, corrigia e encorajava com atenção e palavras amorosas, fazendo o caminho difícil se tornar ameno.

Morreu com sua fama de santidade no dia 21 de setembro de 1770 em admirável tranqüilidade.

Reflexão: Durante tempos turbulentos, santo Inácio soube ser o conforto e a ajuda para quem a ele se dirigia. Passou sua vida a ensinar o catecismo aos pequeninos e aos adultos, com uma competência, diligência e proveito verdadeiramente singulares. Orientou exercícios espirituais, especialmente para os religiosos, aos quais, com a palavra e com o exemplo, soube conduzir à espiritualidade cristã e franciscana.

Oração: Senhor, nosso Deus, que chamastes o Vosso servo, Santo Inácio de Santhià ao caminho da perfeição evangélica e o fizestes mestre e modelo das virtudes cristãs, concedei-nos a graça de vivermos na nossa vida a santidade do Vosso Filho Jesus Cristo, que vive convosco na unidade do Espírito Santo.




Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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terça-feira, 20 de setembro de 2016

21 de Setembro de 2016 - SÃO MATEUS

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Segundo a tradição evangélica Mateus (ou Levi) era um cobrador de impostos e por isso não era bem visto pela sociedade, sendo considerado um pecador. Um dia, depois de falar a povo, Jesus passa por Mateus, olha com firmeza nos seus olhos e disse: "Segue-me". Mateus imediatamente levantou-se, abandonou seu rendoso negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus.

Daquele dia em diante Mateus tornou-se um dos maiores seguidores e apóstolos de Cristo, acompanhando-o em todas as suas caminhadas e pregações pela Palestina. Mateus nasceu em Cafarnaum. Não se conhece a data do seu nascimento. Seu pai, Alfeu, deu-lhe o nome de Levi. Sua cidade natal era cortada pelas principais estradas da Palestina, ponto de convergência e centro comercial da região.

Mateus marcou a virada de sua vida com um banquete que ofereceu aos amigos. Nele compareceu Jesus, alguns fariseus e outras classes dominantes. Diziam sobre Jesus: "Como é que vosso Mestre se senta a mesa com os pecadores?” Tais críticas mereceram as famosas palavras de Jesus Cristo: "Não são os saudáveis, mas sim os doentes, que necessitam do médico. Não vim a chamar os justos, senão os pecadores."

Diz São Clemente que Mateus era um santo de penitência e mortificações. Alimentava-se de ervas, frutas e raízes. Sofreu maus tratos e foi hostilizado na Arábia e na Pérsia. Teve os olhos arrancados e foi colocado na prisão onde aguardaria sua execução. Na prisão, onde estava acorrentado, recebe o milagre divino da restituição dos seus olhos e da sua libertação. Alcança a Etiópia, onde prega a doutrina cristã pela última vez. É repelido e encontra forte oposição dos guias religiosos pagãos etíopes. Logo em seguida é martirizado.

No ano de 930 as relíquias mortais do apóstolo São Mateus foram transportadas para Salermo, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade.

Reflexão: São Mateus escreveu um dos evangelhos considerados inspirados pela Igreja. Todo o seu evangelho é destinado a prover uma verdadeiro reconhecimento de que Cristo era o Messias. São Mateus é representado no arte litúrgica por um anjo segurando uma lança, uma moeda e uma pena.

Oração: São Mateus que deixastes a riqueza para seguir com entusiasmo o chamado do Mestre, fazendo da pobreza um hino de louvor a Jesus, intercedei por mim, que me encontro em aflição. Ensinai-me por fim, a ajuntar tesouros no céu e a servir a Deus e não ao dinheiro. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

20 de Setembro de 2016 - SANTO ANDRÉ KIM TAEGON E COMPANHEIROS

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A Igreja católica estabelecida na Coréia tem uma característica particular: nasceu da iniciativa missionária de leigos. A raiz do catolicismo coreana foram as comunidades chinesas. A expansão das comunidades na Córeia fez com que elas recebessem oficialmente um sacerdote vindo de Roma.

Em pouco tempo a comunidade cresceu possuindo milhares de fiéis. Porém, começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade, pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos.

Entre os mártires que a Igreja canonizou na Coréia está André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. André nasceu em 1821 numa família da nobreza e profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os Sacramentos.

André tinha quinze anos quando resolveu se preparar para o sacerdócio. Depois de muitos desafios fez-se padre em Xangai. Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização.

Durante um trabalho missionário, André foi preso pelas autoridades coreanas. Num gesto de coragem professou a fé em Cristo. Seu gesto custou-lhe a vida. André foi decapitado na cidade de Seul em 1846. Na mesma ocasião foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres.

Reflexão: O sacrifício dos mártires coreanos, aceitado de bom grado por Jesus Cristo que os havia conquistado, deu sem dúvida uma abundante colheita e devemos rezar para que continue a ser fonte de orgulho, esperança, força e inspiração para todos os cristãos.

Oração: Deus todo-poderoso, que destes ao mártir Santos André Kim Taegón e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

19 de Setembro de 2016 - SÃO JANUÁRIO (SÃO GENNARO)

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Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito Bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua natalina. Era uma época em os inimigos do Cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé através dos terríveis martírios seguidos de morte. Segundo a tradição Januário foi martirizado na época do Imperador Diocleciano no ano de 304.

O Bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era mesmo para ser um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou então que fossem todos degolados alí mesmo.

Segundo a antiga tradição, alguns cristãos piedosamente recolheram em ampolas o sangue do Bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica.

O sangue do mártir é guardado cuidadosamente na catedral de Nápoles. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, todos os anos sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, nesta ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. Um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar.

Por tudo isto, o povo de Nápoles e todos católicos devotam enorme veneração por São Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, se confunde com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão.

Reflexão: A vida de São Januário mistura tradições e fatos. O que importa é receber deste santo o exemplo de amor e seguimento do Cristo, a ponto de doar por ele o sangue nas arenas do martírio. As tradições piedosas são apenas detalhes de uma existência dedicada a pregação do evangelho.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que a vossos pastores associates São Januário, a quem destes a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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18 de Setembro de 2016 - SÃO JOSÉ COPERTINO

No dia 17 de junho de 1603, nasceu no reino de Nápoles, na aldeia de Copertino, um menino de nome José, cujo pai, um pobre carpinteiro, mal conseguia sustentar a família. Ele veio ao mundo num pequeno estábulo, onde permaneceu nos primeiros meses de vida, porque o pai endividado teve que vender o pouco que possuíam. 

O menino José não pode estudar por causa da pobreza familiar. Mas, apesar de iletrado, o menino foi criado no rigor dos ensinamentos de Cristo, pois sua família era muito religiosa. Quando completou dezessete anos, estava determinado a se tornar frade. Foi aceito no convento de pelos Frades Menores, que o acolheram e lhe deram uma tarefa simples: cuidar de uma mula. 

Apesar da dificuldade que tinha em estudar, milagrosamente se saía muito bem nas provas para se tornar sacerdote. Também na sua vida começaram a se manifestar carismas, entre eles o dom da cura e o dom das ciências. Diz a tradição que frei José tinha o dom da levitação. Por tudo isto, já era venerado em vida como santo. 

Em 1628 foi ordenado sacerdote. José de Copertino mergulhou tão profundamente nas coisas de Deus que acabou se tornando um conselheiro de padres, bispos, cardeais, chefes de estado e religiosos em geral. José de Copertino morreu aos sessenta anos de idade, no dia 18 de setembro de 1663. O local tornou-se imediatamente um Santuário à ele dedicado. 

Reflexão: São José é mestre de oração. Segundo a mais genuína tradição franciscana, ele sentia-se fascinado e comovido pelos mistérios da Encarnação e da Paixão do Senhor. Viveu em profunda união com o Espírito Santo do qual aprendia as coisas de Deus para depois as transpor numa linguagem simples e compreensível a todos. Quem o encontrava ouvia de boa vontade as suas palavras porque mesmo não sendo muito culto na linguagem e escrevendo com dificuldade, quando falava de Deus transformava-se. 

Oração: Ó Deus, que por disposição admirável de vossa sabedoria, quisestes atrair todas as coisas do vosso Filho exaltado da terra, fazei que, na vossa bondade, livres dos desejos terrenos, pela intercessão e exemplo de São José de Copertino, possamos conformar-nos em tudo ao vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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17 de Setembro de 2016 - SÃO ROBERTO BELARMINO

Roberto Francisco Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 04 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália. Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. O menino Roberto nasceu franzino e doente. Mesmo doente, Roberto soube ter uma vida de profundo amor a Igreja. Sua inteligência prodigiosa levou-o ao magistério. Foi professor em inúmeras instituições de ensino da Itália. 

Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: "As Controvérsias Cristãs sobre a Fé", um tratado sobre todas as heresias. 

Mais tarde, em 1592 Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano. Nesta função ficou apenas por dois anos, pois o Papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma, para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período produziu outra obra famosa: o "Catecismo", que teve dezenas de edições e foi traduzido para mais de cinqüenta idiomas. 

Trabalhou durante muitos anos como assessor dos pontífices romanos. Morreu aos setenta e nove anos de idade, apresentando graves problemas físicos e de surdez. Foi proclamado santo e doutor da Igreja. 

Reflexão: São Roberto Belarmino foi um escritor fecundo, convincente, polemista invicto. O grande jesuíta foi o mais terrível adversário que, no campo doutrinário, os hereges de sua época tiveram de enfrentar. Usou de toda sua inteligência para defender a fé no Cristo e a unidade da Igreja. Foi um verdadeiro santo de Deus. 

“Verdadeiramente grande é a recompensa pela observância dos vossos mandamentos. E não é somente aquele primeiro e maior mandamento que é mais útil ao homem que obedece, do que a Deus que manda; todos os outros mandamentos de Deus aperfeiçoam, honram, instruem, iluminam e tornam bom e feliz aquele que os cumpre. Portanto, se tens alguma sabedoria, compreenderás que foste criado para a glória de Deus e para a tua salvação eterna. Se alcançares este fim, serás feliz; se dele te afastares, serás infeliz”. 

Oração: Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Roberto Belarmino, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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16 de Setembro de 2016 - SÃO CORNÉLIO

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Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o Pontificado, depois de um período vago na Cátedra de São Pedro. O Papa Cornélio foi eleito quase por unanimidade, mas precisou enfrentar a ousadia de Novaciano. Sem que ninguém esperasse, Novaciano fez-se ordenar bispo e proclamou-se antipapa. Nesta condição se criou o primeiro cisma da Igreja.

Segundo os partidários de Novaciano, Cornélio teria adotado um discurso e postura muito indulgente, boa e compreensiva, para com os desertores da fé católica, os chamados “lapsi”. Para socorrer a postura de Cornélio, um bispo de Catargo, chamado Cipriano, entrou em cena. Este bispo ajudou Cornélio a defender a verdadeira autoridade papal.

Assim, a Igreja viu-se dividida entre duas posturas: os seguidores de Cornélio eram favoráveis a admissão dos cristãos pecadores de volta à Igreja, enquanto os adeptos de Novaciano defendiam a exclusão total dos pecadores.

Porém, pressionado pelo imperador Valeriano, um grande perseguidor dos cristãos, Cornélio, na sua atitude compreensiva e misericordiosa, acabou sendo exilado, onde viveu seus úlitmos dias. Seu único amigo e defensor era Cipriano, que se correspondia com ele, animando-o através de cartas. Esta amizade custou caro a Cipriano, que também foi condenado a morte.

Cornélio morreu em junho de 253, sendo sentenciado ao martírio pelo imperador, por não aceitar prestar o culto aos deuses pagãos. Foi sepultado no cemitério de São Calixto.

Reflexão: A Igreja é alimentada continuamente pelo Espírito Santo, força que garante a autoridade da Igreja como proclamadora da Palavra do Cristo. Mas o lado humano da Igreja as vezes fala mais alto. Discussões, lutas pelo poder, acusações são parte da rica história da nossa Igreja. Hoje, celebrando São Cornélio, nós percebemos que a injustiça acaba destruindo as relações amigáveis na Igreja. Rezemos para que encontremos o melhor caminho de viver a fé e que a Igreja converta-se continuamente ao nome de Jesus.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Cornélio governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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15 de Setembro de 2016 - ANTONIO MARIA SCHWARTZ

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O Beato Antonio Maria Schwartz nasceu em uma família humilde e cristã, em 1852, na Áustria. Aos quinze anos ficou órfão de pai, vivendo uma grave crise pessoal, que durou dois anos. Em 1869, recuperado, foi estudar na escola popular gratuita dos padres piaristas. Alí conheceu a obra do fundador São José Calasanz, tornando-se um devoto dedicado. Ainda jovem resolveu seguir a vida religiosa, e mesmo passando por momentos de grave enfermidade, conseguiu ser ordenado sacerdote em 1875.

O Padre Antonio Maria foi capelão por quatro anos, depois viajou à Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia. Além disso, lembrando-se de sua própria infância, começou a orientar na religião, os operários e os jovens aprendizes em formação profissional.

Neste período sofreu com outras enfermidades, mas não desanimou. Em 1888 criou o "Artesanato Cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu durante um longo tempo sozinho. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira "igreja para os operários de Viena". Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los fundou, a "Congregação dos Pios Operários", adotando a regra de São José de Calasanz, ainda hoje florescente.

Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O Papa João Paulo II o proclamou Beato Antonio Maria Schwartz, em 1998, designando a data da morte para a homenagem litúrgica.

Reflexão: Beato Antonio Maria vivificou sua Obra com valentia cristã durante quarenta anos. O "Apóstolo Operário de Viena" que dividia opiniões permaneceu sempre fiel a si mesmo e à Igreja de Cristo. Seus passos foram corajosos para conseguir lugares de formação profissional para os jovens e para o justo repouso dominical dos operários.

Oração: Deus Pai de Misericórdia, que a todos amais sem distinção, dai-nos seguir o exemplo do Beato Antonio e lutar pelos direitos e justiça dos trabalhadores. Fazei de nós verdadeiros missionários entre os trabalhadores e, sobretudo, inspirai-nos palavras e ações para confortar os desempregados e esquecidos pela sociedade. Por Cristo Nosso Senhor Amém.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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terça-feira, 13 de setembro de 2016

14 de Setembro de 2016 - SÃO MATERNO DE COLÔNIA

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São Materno é celebrado pela tradição como o primeiro bispo da cidade de Colônia, na Alemanha. Ainda segundo a tradição, no século quarto, Materno veio da Palestina para evangelizar os germânicos.

Materno viveu num período de crises da Igreja. Após um período de perseguições do Império, o problema agora estava no próprio seio da Igreja, que estava em perigo de dividir-se por causa das heresias.

O bispo Materno foi um grande pacificador na Igreja. Por causa da heresia donatista, ele viu-se obrigado a deslocar-se para o norte da África. A heresia donatista pregava o elitismo moral cristão, deixando de lado os infiéis e pecadores. Por causa de suas infidelidades, estes cristãos não poderiam nunca mais ser admitidos a comunhão da Igreja.

Materno interferiu na comunidade africana, mostrando-se favorável ao reestabelecimento da paz e da comunhão dos cristãos que tinham extraviado do bom caminho. Mas, mesmo assim, o cisma donatista continuou a espalhar-se pelo norte da África.

São Materno é venerado pelo povo germânico e suas ações estão estampadas nos vitrais da Catedral de Tréveres, que também abriga seus restos mortais.

Reflexão: Na história da Igreja muitos foram os homens e as mulheres que doaram suas vidas e suas capacidades para manter a unidade da fé. Guiados pelo Espírito Santo e convictos da Boa Nova do Reino, estas pessoas viveram plenamente sua vocação de servir a Deus e ao próximo, a exemplo de Jesus Cristo.

Oração: Ó Deus pai de bondade, que enviastes vosso servo São Materno para reconciliar os cristãos entre si e manter a unidade da fé, ensinai-nos a viver de tal modo unidos a Vós que em tudo que fizermos proclamemos vosso amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

13 de Setembro de 2016 - SÃO JOÃO CRISÓSTOMO

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João nasceu no ano 309 em Antioquia, na Ásia Menor, procedente de família muito rica. Seu pai era comandante de tropas imperiais no oriente e sua mãe, uma mulher piedosa e caridosa, providenciou que o filho fosse educado pelos maiores mestres do seu tempo.

O menino, desde pequeno, já demonstrava a vocação religiosa, grande inteligência e dons especias. Na juventude foi viver na companhia de um monge no deserto, durante quatro anos. Passou mais dois, retirado numa gruta sozinho, estudando as sagradas escrituras e, então, considerou-se pronto. Voltou para Antioquia e se ordenou sacerdote.

Crisóstomo, nome que significa “boca de ouro”, era um ótimo orador. O povo reunia-se para ouvi-lo e suas palavras eram conforto para todos. Assim foi nascendo sua fama de santidade.

Crisóstomo tornou-se então bispo de Constantinopla, centro cultural e religioso da época. O bispo encontrou um clero apegado aos bens terrenos e ao luxo, e gastou suas energias para moralizar os costumes dos líderes religiosos do povo.

Estas atitudes trouxeram muitos inimigos. Todos, liderados pela imperatriz Eudóxia, conseguiram tirar João Crisóstomo do cargo, que foi condenado ao exílio. Mas essa expulsão da cidade provocou revolta tão intensa na população, que o Bispo foi trazido de volta para reassumir seu cargo. Entretanto, dois meses depois, foi exilado pela segunda vez. Neste, já com a saúde muito debilitada, ele não resistiu e morreu. Era 14 de setembro de 407.

Reflexão: São João Crisóstomo é considerado um dos quatro grandes Doutores da Igreja Oriental e deixou uma produção intelectual abundante e variada, composta de aproximadamente 600 sermões e discursos. Sua eloquência extraordinária lhe valeu o título de Crisóstomo, que em grego significa "Boca de Ouro". Ele é chamado patrono da eloquência sagrada.

Oração: Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São João Crisóstomo, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

12 de Setembro de 2016 - SÃO GUIDO DE ANDERLECHT

Guido viveu entre os séculos X e XI, na Bélgica. Desde a infância, ele já demonstrava seu desapego dos bens terrenos. Ainda jovem deixa a casa dos pais e via ser sacristão em uma paróquia perto de Bruxelas. 

Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas após um fatalidade, o navio com suas mercadorias afundou, ele decidiu definitivamente seguir a vida religiosa. 

Guido vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu durante sete anos as inseguras e longas estradas da Europa, levando conforto aos mais abandonados. 

Depois de tanto andar, Guido voltou para sua terra, residindo na cidade de Anderlecht. Nesta cidade ele morreu, com fama de santidade. Com o passar do tempo foi erguida uma igreja dedicada à ele, para guardar suas relíquias. 

Reflexão: São Guido é padroeiro dos sacristãos e cocheiros. Sua vida foi de inteiro desapego aos bens materiais e de busca da santidade. O pouco que ganhava doava aos pobres que encontrava nas suas andanças pela Europa. Suas maiores virtudes eram a caridade e o silêncio. Num mundo marcado pela pobreza, violência e desigualdades, A vida de São Guido nos inspira a lutar pelo advento de uma nova sociedade. 

Oração: Deus, nosso Pai, colocamos agora, neste momento, sob a vossa proteção todo o nosso agir e todo o nosso viver. Caminhemos hoje buscando a vossa face de luz. Em tudo procuremos a simplicidade, a cordialidade, o bom senso, o bom humor, a alegria cristã, pois lamúrias e tristeza para nada servem. Procuremos mais ajudar que ser ajudados, mais servir que ser servidos, mais somar que dividir, mais ouvir que aconselhar. Não faltemos com a cordialidade, o respeito, a sinceridade, sobretudo para com os que vivem juntos a nós. Por Cristo nosso Senhor. 

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR 
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