sábado, 18 de junho de 2016

19 de Junho de 2016 - SÃO ROMUALDO ROMUALDO

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Nasceu em Ravena, na Itália, no ano de 956. Sua família não tinha vínculo algum com a religião. Diz a história que seu pai o fez assitir a um duelo, onde acabou assassinando um parente. Após este episódio, Romualdo sentiu-se tocado por Deus e recolheu-se a um convento na França. Repensou a existência e decidiu-se pela vida monástica, ingressando na Ordem de São Bento. Em pouco tempo, tornou-se um exemplo para todos. Tanta era sua disciplina, tamanha era sua dedicação, que passou a sofrer oposição de seus irmãos de ordem. Resolveu abandonar o mosteiro e tornou-se eremita. Aperfeiçoou-se tanto no trabalho espiritual que atraiu vários amigos para a vida religiosa. Romualdo fundou vários conventos, dando origem à Ordem dos Camaldulenses. Sua grande obra foi a reforma da disciplina monástica, que fez os conventos recuperarem os verdadeiros valores cristãos em sua época. Introduziu uma nova característica na vida dos monges, que além da vida contemplativa consistia na participação ativa dos problemas do seu tempo. Romualdo pressentindo a sua morte, despediu-se dos monges e quis morrer sozinho. Faleceu no dia 19 de junho de 1027.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO São Romualdo foi um monge interessado pelos problemas do seu tempo. Tinha o dom da contemplação e foi homem de uma vida profundamente dedicada a Deus e as irmãos. Seu retiro num mosteiro não o impediu de viver preocupado com as dificuldades do seu povo e procurou, por palavras e ações, fazer acontecer o Reino de Deus na vida das pessoas. Que nós também saibamos nos interessar pelos desafios do nosso mundo e façamos nossa parte na construção do reino da justiça e da partilha.

ORAÇÃO Ó Deus, que nos destes no Abade São Romualdo um testemunho de perfeição evangélica, fazei-nos em meio às agitações deste mundo, fixar o coração nos bens eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

18 de Junho de 2016 - SANTO GREGÓRIO JOÃO BARBARIGO

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Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza em setembro de 1625 numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo. Aos dezoito anos de idade tornou-se secretário do embaixador de Veneza, cargo que possibilitou-o conhecer Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio. Quando este núncio foi eleito Papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa Pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado Bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal. As atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália mas também de outros países da Europa. Fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve, escolas populares e instituições para o ensino da religião. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde a mais de treze mil assistidos. Ele morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Na história da nossa Igreja, muitos foram os homens e mulheres que se dedicaram à formação dos jovens, fundando escolas e outras instituições de ensino. Celebrando hoje a vida de são Gregório Barbarigo, peçamos a Deus que continue abençoando todos os profissionais e consagrados que trabalham na área da educação.

ORAÇÃO São Gregório Barbarigo, fundador de escolas e instituições de caridade, que tivestes a graça de nascer em uma família cristã e bem estruturada, nós vos louvamos por vossa vida de santidade e pedimos vossa intercessão: olhai por nossos estudantes e professores, pelos responsáveis por nossa nação e por todas as nações do mundo, para que se voltem a Deus e somente assim cumpram os Mandamentos, as Leis de Deus e assim esta terra se tornará um novo céu. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

17 de Junho de 2016 - SANTO RANIERI DE PISA

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Ranieri nasceu em Pisa no ano 1118. Era filho único de uma família tradicional de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao Bispo para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém, Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da côrte onde se apresentava. Com isto, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa. Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. O eremita Alberto da Córsega o estimulou a voltar-se para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito em Pisa, como irmão leigo. Depois de viver até os vinte e três anos de idade recolhido como solitário, doou toda sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa. Ali permaneceu por catorze anos. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, relizava curas e conversões. Já com fama de santidade, em 1154, retornou à Pisa e ao Mosteiro de São Vito, sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, se tornou o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam através do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água". Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161 e foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Celebramos hoje a vida de um homem que, depois de tantas desventuras, encontrou o caminho da santidade ao unir-se profundamente a Jesus Cristo e aos mais pobres. Raneiri, cuja vida destacou-se pelos dons de cura, foi muito mais que um simples milagreiro. Sua presença entre os pobres e sofredores foi o grande testemunho que ele nos deixou. Possamos também nós encontrar no serviço ao próximo o objetivo da nossa vida.

ORAÇÃO São Ranieri de Pisa, vós que durante toda a vida realizastes curas e conversões e que ainda hoje atende às preces dos que vos procuram, peço vossa intercessão por todos aqueles a quem amamos, para que encontrem o caminho da cura, da conversão, da libertação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

quarta-feira, 15 de junho de 2016

16 de Junho de 2016 - SANTOS JULITA E CIRO

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Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos. Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo. Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!". Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando-lhe assim o crânio. Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304. Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém.  É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de mártirio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o evangelho de Jesus: “se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.

ORAÇÃO Deus Nosso Senhor e Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio, por sua intercessão dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-Vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

terça-feira, 14 de junho de 2016

15 de Junho de 2016 - SÃO VITO

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Vito nasceu no final do século III, na Sicília Ocidental, de uma família pagã, muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu quando ele tinha tenra idade, e seu pai contratou uma ama, chamada Crescência, para cuidar do pequenino. Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho. Ele ainda providenciou um professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Entretanto, o professor também era cristão. O pai de Vito encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isto, Modesto e Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo. Contudo, educaram o menino dentro da religião. Desta forma, aos doze anos, embora clandestinamente, Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus. Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé e castigou o próprio filho, entregando-o então ao governador Valeriano, que o encarcerou e maltratou por vários dias. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e tiraram Vito das mãos do poderoso governador. Fugiram e passaram a viver de cidade em cidade, fugindo dos algozes. Aconteceu que o filho do imperador Diocleciano ficou muito doente. O soberano, tendo conhecimento dos dons de Vito, mandou que o trouxessem vivo à sua presença. Vito então rezou com todo fervor e em nome de Jesus foi logo atendido. Porém, Diocleciano pagou com a traição. Mandou prender Vito, que não aceitou renegar a fé em Cristo para ser libertado. Vito disse não ao imperador e foi condenado à morte no dia 15 de junho, possivelmente de 304, depois de muitas torturas, quando ele tinha apenas quinze anos de idade. Com ele foram matirizados também Modesto e Crescência.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO São Vito é invocado contra o perigo das tormentas, contra o excesso de sono, mordidas de serpentes e contra todo dano que as animais podem fazer aos homens. Sua santidade manisfestou-se em prodígios e sinais miraculosos que acompanharam sua vida. Mas sua maior virtude foi entregar-se ao amor de Jesus e deixar-se conduzir nos caminhos da fidelidade ao Evangelho.

ORAÇÃO Querido São Vito! A vós recorro porque em vós eu vejo uma esperança para a minha saúde, uma luz para a minha vida. Sinto que a vossa proteção me reanima na minha fraqueza. A vossa bênção me dará um pensamento positivo, paz, segurança, tranqüilidade. Que vossa proteção faça reviver a minha esperança, aumente a minha fé em Deus, Pai de amor, fortaleça a minha confiança em Deus Filho e Salvador; que reanime a minha segurança em Deus, Espírito Santo Consolador. Amém.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

14 de Junho de 2016 - IOLANDA DA POLÔNIA

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Iolanda nasceu no ano de 1235, era filha do rei da Hungria, que era da ordem terceira de São Francisco. Além disso, era sobrinha de Santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira. Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria se casar com alguém da terra e escolheu Boleslau, o Duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu em Iolanda uma pessoa profundamente bondosa, justa e caridosa. Iolanda tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas. Iolanda e sua irmã, quando ficaram viúvas, resolveram entrar também para a vida religiosa. As três damas cristãs viveram muitos anos em um mosteiro de clarissas, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando sua irmã morreu, em 1292, Iolanda mudou de mosteiro. No novo lar, ela foi superiora e aí mesmo faleceu, no dia 14 de junho de 1298.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO É na Polônia que sobrevive a devoção a esta santa, cujo nome parece ser uma palavra de origem grega, que significa “flor de violeta“. Humilde e piedosa, Iolanda é um exemplo de mulher dedicada em fazer conhecido o nome de Jesus. Em toda sua vida sempre colocou em primeiro lugar os mais abandonados e como clarissa passou a vida em oração pela santificação da humanidade. Sejamos nós também, hoje, apóstolos da oração e da meditação da palavra de Deus.

ORAÇÃO Senhor Nosso, Pai de Bondade, a exemplo de Santa Iolanda, colocai a humildade em meu coração. Que eu saiba silenciar para melhor ouvir Vossa voz. Fazei que saiba me colocar humildemente diante do Crucificado para que Ele me faça compreender o que fez por mim e continua a fazer na Eucaristia. Que eu saiba contemplar silenciosamente a Cruz para que o Espírito pouco a pouco me faça descobrir a verdadeira essência do Vosso amor. Amém.
Fonte http://www.a12.com/

domingo, 12 de junho de 2016

13 de Junho de 2016 - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

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Santo Antônio de Pádua era português, nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de São Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou na Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio. Entretanto, seu destino não parecia ser o Marrocos. Por causa de algumas desventuras, Antonio acabou desembarcando na Ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de se encontrar com seu inspirador e fundador da Ordem: Francisco. Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito Provincial dos franciscanos do norte da Itália, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Após as pregações da Quaresma de 1231, sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Resolveram levá-lo para Pádua, mas Antonio faleceu na viagem. Era dia 13 de junho de 1231 e Antonio tinha apenas 36 anos de idade. Ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. No Brasil, ele é homenageado numa das festas mais alegres e populares, as festas juninas. Antônio é também conhecido pelos seus milagres.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus. Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção à Maria. Em sua pregação e em sua vida, a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida. O seu culto tem sido objeto de grande devoção popular e é difundido por todo o mundo.

ORAÇÃO Meu grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos enamorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Fazei com que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas. Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja.
Fonte http://www.a12.com/