sábado, 15 de julho de 2023

Santo Arnulfo de Metz - santo do dia - 18.07.2023


    




Santo Arnulfo de Metz


Hoje a Igreja celebra a memória litúrgica do bispo e monge Santo Arnulfo, padroeiro dos cervejeiros. Responsável por educar um rei nos caminhos da justiça e da fé cristã.

Nascido em Metz, na antiga província romana da Gália – atual França, no ano 582, Arnolfo pertencia a uma importante família nobre e cristã. Pode estudar e se casou com uma aristocrata chamada Doda. Tiveram dois filhos. A região da Gália, na época, era dominada pelos francos, um povo bárbaro, e dividia-se em diversos reinos que guerreavam entre si.

Um desses reinos era a Austrásia, governada pelo rei Teoberto II, para quem Arnolfo trabalhava. Quando o monarca morreu, todos seus descendentes e familiares foram assassinados por ordem de Clotário II, rei franco que desejava incorporar o reino deles a seus domínios.

Mesmo em meio a esse trágico cenário, Arnulfo permanecia um homem de fé inabalável, correto e justo. Clotário II, agora soberano de um extenso território, conhecendo a fama que Arnolfo como um cristão de boa conduta, fez dele seu conselheiro, confiando também ao santo a educação de seu filho, Dagoberto.

Sob os cuidados de Arnolfo, o príncipe foi educado dentro dos costumes, da piedade e do amor cristão. Esse preparo fez com que Dagoberto, mais tarde ao assumir o trono, se tornasse um dos reis católicos mais justos da história.

Apesar de ser conhecido como um homem impaciente, em seu governo o novo monarca adotou uma postura conciliadora, que evitava conflitos com outros povos e reinos. Tinha também a seu lado os sábios conselhos de Santo Elígio, que assim como Arnulfo havia servido a seu pai, Clotário II.

Apesar de ser casado e possuir família, Arnolfo foi consagrado bispo de Metz, sua cidade natal. Na época a Igreja não tinha ainda um parecer uniforme sobre a questão do celibato, então não era incomum que pais de família pudessem exercer funções eclesiásticas, como o bispado. Havia sido o caso de Santo Agostinho dois séculos antes.

Temendo não ser digno da função de bispo, Arnolfo atirou seu anel no rio Mosela, pedindo a Deus que se o perdoava pelos pecados que havia cometido, faria com que o anel retornasse. E ele retornou, sendo encontrado dentro do ventre de um peixe.

Embora fosse leigo, Arnulfo tornou-se um dos grandes bispos de sua época. Como chefe da diocese, participou dos concílios nacionais de Clichy e Reims.

Seu filho, Clodolfo, também se tornaria bispo e assumiria a diocese de Metz, enquanto seu outro filho, chamado Ansegiso, tornou-se um dos primeiros mestres do palácio da Era Carolíngia – que representou o renascimento da Europa após o conturbado período que se seguiu à queda do Império Romano. Um dos descendentes de Arnolfo seria o grande Carlos Magno.

Santo Arnulfo é considerado o padroeiro dos cervejeiros. Durante uma peste que atingiu a região de Metz, contaminando a água e adoecendo as pessoas que a consumiam, o bispo orientou os fiéis a não mais consumirem as águas contaminadas. Ao invés disso, poderiam substitui-la por cerveja enquanto a doença perdurasse, pois no processo de fabricação da cerveja, o aferventamento e fermentação eliminavam os germes transmissores da enfermidade.

Numa passagem pelas cidades de Oostende e Bruges, na Bélgica, também atingidas pela peste, o santo mergulhou um crucifixo em um tonel de cerveja, assegurando às pessoas que naquele momento a bebida era mais segura para o consumo do que a água.

Depois de algum tempo, Arnolfo abandonou o bispado e o cargo na corte para ingressar em um mosteiro fundado por seu amigo Romarico, que também havia vivido na corte real e deixado essa vida para trás. De maneira serena, Arnulfo viveu o restante de seus dias, dedicando-se à caridade, penitência e oração.

Faleceu no dia 18 de julho de 641, no mosteiro. Assim que a notícia de sua morte chegou à cidade de Metz, a população reclamou o corpo de Arnolfo, depositando-o na basílica que adotou para sempre o nome do santo.

No traslado de seu corpo, vários fiéis que ajudavam a carrega-lo sentiram-se cansados e pararam em uma taverna na cidade de Champignuelles para comprar cerveja.

Descobriram que havia apenas uma garrafa para ser compartilhada entre todos. Enquanto desencasavam e saciavam a sede dividindo a bebida, milagrosamente a quantidade de cerveja não diminuía. Esse feito foi atribuído a Santo Arnolfo, por esse motivo é venerado como padroeiro dos cervejeiros.


A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Estácio, Frederico de Ultrecht.

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Inácio de Azevedo e companheiros - santo do dia - 17.07.2023

    





Inácio de Azevedo e companheiros

Beato Inácio de Azevedo e companheiros mártires

Inácio de Azevedo nasceu em Portugal, na cidade do Porto, em 1527. Seus pais, Manuel e Violante, eram descendentes de famílias lusitanas, ricas e poderosas. Desde pequeno foi educado sob preceitos cristãos e recebeu também vasta cultura acadêmica. Aos dezoito anos, tornou-se administrador dos bens da família, pois tinha inteligência acima da média.

Mas sua vocação era a religião. Após um retiro na cidade de Coimbra, entrou para a Companhia de Jesus em 1548. Cinco anos depois, recebeu a ordenação sacerdotal. Seus estudos eram tão avançados e seus conhecimentos tão extensos que, mesmo sem terminar o curso de teologia, foi nomeado reitor do Colégio Santo Antonio, em Lisboa.

Em 1565, foi escolhido pelos jesuítas para representá-los, em Roma, na eleição do novo geral, que era ninguém menos que o próprio Francisco Borja, hoje santo. Admirado com a capacidade de Inácio, deu-lhe a incumbência de vistoriar as missões jesuítas nas Índias e no Brasil. Tal viagem de inspeção durou três anos.

No Brasil, a evangelização começara havia apenas dezesseis anos, mas o trabalho dos jesuítas dava frutos em profusão. A Companhia de Jesus já estava presente em sete tribos no interior e, no litoral, possuía escolas e seminários.

Ao voltar, Inácio relatou ao geral que o trabalho ia muito bem, mas poderia render ainda mais se houvesse um número maior de missionários. Recebendo autorização do superior, recrutou jesuítas na Espanha e Portugal. Após cinco meses de preparativos, ele e mais trinta e nove companheiros partiram para o Brasil, em 5 de junho de 1570, num navio mercante.

Na mesma data, partiu também uma embarcação de guerra comandada por dom Luis Vasconcelos, governador do Brasil, onde seguiam mais trinta jesuítas. Oito dias depois, os dois navios pararam na ilha da Madeira, para esperar ventos mais fortes e melhor direcionados. O navio de guerra ali permaneceu, mas o capitão do mercante, que era Inácio, resolveu zarpar em direção às ilhas Canárias.

Apesar dos boatos da existência de piratas calvinistas no caminho, que estariam no encalço dos jesuítas, ele não quis ouvir os conselhos de não seguir viagem. Inácio e seus parceiros preferiram permanecer a bordo e não desistir, pois não temiam a morte. Ela, de fato, os encontrou em alto mar. O navio foi atacado pelo corsário calvinista francês Jacques Sourie, que partira de La Rochelle, justamente no encalço dos missionários. O navio foi dominado, os tripulantes e demais passageiros poupados, mas todos os jesuítas foram degolados imediatamente. Era o dia 15 de julho de 1570.

O culto a Inácio de Azevedo e companheiros foi aprovado pelo papa Pio IX em 1854. A festa ocorre no dia do trânsito dos quarenta de jesuítas martirizados pelas mãos de piratas calvinistas. São venerados como os “Mártires do Brasil”.

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quinta-feira, 13 de julho de 2023

Nossa Senhora do Carmo - santo do dia - 16.07.2023


    




Nossa Senhora do Carmo


A Ordem dos Carmelitas, uma das mais antigas na história da Igreja, embora considere o profeta Elias como o seu patriarca modelo, não tem verdadeiro fundador, mas tem grande amor: o culto a Maria, honrada como a Bem-aventurada Virgem do Carmo. “O Carmelo – disse o cardeal Piazza, carmelita – existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e triunfos, na sua vida interior espiritual”. Elias e Maria estão unidos numa narração que tem sabor de lenda. Refere o Livro das instituições dos primeiros monges: “Em lembrança da visão que mostrou ao profeta a vida desta Virgem sob a figura de uma pequena nuvem que saída da terra e se dirigia para o Carmelo (1Rs 18, 20-45), os monges, no ano 93 da Encarnação do Filho de Deus, destruíram sua antiga casa e construíram uma capela no monte Carmelo, perto da fonte de Elias, em honra desta primeira Virgem voltada a Deus”.

Expulsos pelos sarracenos no século XIII, os monges que haviam entretanto recebido do patriarca de Jerusalém, santo Alberto, então bispo de Vercelas, uma regra aprovada em 1226 pelo papa Honório III, se voltaram ao Ocidente e aí fundaram vários mosteiros, superando várias dificuldade, nas quais, porém, puderam experimentar a proteção da Virgem. Um episódio, particularmente, sensibilizou os devotos: “Os irmãos suplicavam humildemente a Maria que os livrasse das insídias infernais. A um deles, Simão Stock, enquanto assim rezava a Mãe de Deus apareceu acompanhada de multidão de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e lhe disse: ‘Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: aquele que for revestido deste hábito será salvo’.”

Os críticos consideram espúria, isto é, não autêntica, a bula de João XXIII em que se fala deste privilégio sabático de ficar livres do inferno e do purgatório no primeiro sábado após a morte, mas muitos papas falaram disso em sentido positivo. Numa bula de 11 de fevereiro de 1950, Pio XII considerava a “pôr em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos”: entendido como veste mariana, esse é de fato ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste, enquanto sacramental haure o seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor dos que o usam.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Maria Madalena Postel, Vitalino e Hilarino.

Fonte: SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um Santo para cada dia, 15ª Edição: 2011, Ed. Paulus, p. 209-210

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

São Boaventura de Bagnoregio - santo do dia - 15.07.2023


    




São Boaventura de Bagnoregio

Bispo, cardeal e Doutor Seráfico da Primeira Ordem (1221-1274). Canonizado por Sixto IV no dia 14 de abril de 1482.

João de Fidanza, filho de João de Fidanza e Maria Ristelli, nasceu em Bagnoregio, do distrito de Viterbo, dos Estados Pontifícios, em 1221. Curou-se na infância de grave doença, depois de uma invocação a São Francisco de Assis feita por sua mãe, a que faz referência o próprio São Boaventura (Sermo de B. Francisco, serm.3).

Pelo ano 1234 seguiu para a Faculdade das Artes, de Paris, onde se graduava pelo ano 1240. Ingressou aos 17 anos na Ordem dos Franciscanos, onde assumiu o nome de Boaventura. Talvez estivesse motivado pela devoção a São Francisco que lhe vinha da infância, e ainda pela admiração a Alexandre de Hales, por quem se deixara orientar doutrinariamente, enfim pelo apreço em que levava o espírito da Ordem, como se infere de suas mesmas palavras.

A teologia a estudou provavelmente sob Alexandre de Hales (+ 1245), porque o chama de pai e mestre. Boaventura principia o magistério em 1248 como bacharel bíblico, com o Comentário ao Evangelho de S. Lucas; conforme os estatutos da Universidade, dois anos depois, como bacharel sentenciário, explicaria a Sentenças, o que teria feito, então, em 1250 e 1251; na mesma sequência deveria chegar ao doutorado em teologia em 1253. Frente às dificuldades criadas então aos religiosos, parece que Boaventura só conseguiu o reconhecimento do título em 1257.

Mas, abandonou exatamente, então, o magistério, passando então ao posto de Geral da Ordem franciscana; tinha 36 anos. Dedicou-se à causa da Ordem, à sua espiritualidade e à pregação em geral. Em 1273 foi feito cardeal e bispo de Albano.

Exerceu especiais incumbências no Concílio de Lyon, quando foi conseguida a união com a Igreja Grega (6-7-1274), a qual todavia foi precária. Oito dias após o Concílio faleceu o cardeal (14-7-1274). Foi canonizado em 1482 e declarado doutor da Igreja em 1587.

Boaventura chegara mais cedo a Paris que São Tomás; enquanto o primeiro se graduava em artes em Paris em 1240, Tomás chegará a Paris em 1245, para seguir em 1248 para Colônia. Boaventura completa o tirocínio para a conquista do grau de mestre em 1253, Tomás, que retornara a Paris, lecionou ali de 1252 a 1259, depois seguindo para a Itália (1259-1268).

Cessou, porém o magistério de Boaventura em 1257. Entretanto Boaventura não paralisou as suas preocupações intelectuais. Foi a um tempo, um homem de estudo, de ação e além de místico. Não participou das controvérsias tomistas de 1270, mas apoiou tacitamente a oposição, que era agostiniana.

A obra literária de S. Boaventura é relativamente grande, principalmente tendo em consideração que lecionou apenas 10 anos (1248-1257), de quando datam os livros do tipo escolar. São de interesse filosófico:


Comentários sobres as Sentenças (c. 1248-1255);
Quaestiones disputates, sendo 7 De scientia christi, 8 de Mysterio Trinitatis, 4 de perfectione evangelica;
Itinerarium mentis ad Deum (1259);
Breviloquium (antes de 1257);
De reductione artium ad theologiam;
e os tratados sobre os Tópicos, Meteoros, e De generatione de Aristóteles.

Deixou também numerosos sermões e escritos de natureza mística. São Boaventura morreu no dia 15 de julho do ano de 1274.

ORAÇÃO – Concedei-nos, Pai todo-poderoso, que, celebrando a festa de São Boaventura, aproveitemos seus preclaros ensinamentos e imitemos sua ardente caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Justa, Rosália e Charbel.

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terça-feira, 11 de julho de 2023

São Camilo de Léllis - santo do dia - 14.07.2023

    








Camila Compelli e João de Lellis eram já idosos quando o filho foi anunciado. Ele, um militar de carreira, ficou feliz, embora passasse pouco tempo em casa. Ela também, mas um pouco constrangida, por causa dos quase sessenta anos de idade. Do parto difícil, nasceu Camilo, uma criança grande e saudável, apenas de tamanho acima da média. Ele nasceu no dia 25 de maio de 1550, na pequena Bucchianico, em Chieti, no Sul da Itália.

Cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã, que o educou dentro da religião e dos bons costumes. Ela morreu quando ele tinha treze anos de idade. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. Foi então residir com o pai, que vivia de quartel em quartel, porque, viciado em jogo, ganhava e perdia tudo o que possuía. Apesar do péssimo exemplo, era um bom cristão e amava o filho. Percebendo que Camilo, aos quatorze anos, não sabia nem ler direito, colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem, devido à sua grande estatura e físico atlético, era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de instrução.

Tinha dezenove anos de idade quando o pai morreu e deixou-lhe como herança apenas o punhal e a espada. Na ocasião, Camilo já ganhara sua própria fama, de jogador fanático, briguento e violento, era um rapaz bizarro. Em 1570, após uma conversa com um frade franciscano, sentiu-se atraído a ingressar na Ordem, mas foi recusado, porque apresentava uma úlcera no pé. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, que diagnosticou o tumor incurável.

Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como servente. Mesmo assim, afundou-se no jogo e foi posto na rua. Sabendo que o mosteiro dos capuchinhos estava sendo construído, ofereceu-se como ajudante de pedreiro e foi aceito.

O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão.

Um dia, a caminho do trabalho, teve uma visão celestial, nunca revelada a ninguém. Estava com vinte e cinco anos de idade, largou o jogo e pediu para ingressar na Ordem dos Franciscanos. Não conseguiu, por causa de sua ferida no pé.

Mas os franciscanos o ajudaram a ser novamente internado no hospital de São Tiago, que, passados quatro anos, estava sob a sua direção. Camilo, já tocado pela graça, dessa vez, além de tratar a eterna ferida passou a cuidar dos outros enfermos, como voluntário. Mas preferia assistir aos doentes mais repugnantes e terminais, pois percebeu que os funcionários, apesar de bem remunerados, abandonavam-nos à própria sorte, deixando-os passar privações e vexames.

Neles, Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver. Em 1584, sob orientação do amigo e contemporâneo, também fundador e santo, padre Filipe Néri, constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros Camilianos. Ainda com a ajuda de Filipe Néri, estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem, pois sua congregação, em 1591, recebeu a aprovação do Vaticano, sendo elevada à categoria de ordem religiosa.

Eleito para superior, dirigiu por vinte anos sua Ordem dos padres enfermeiros, dizem que com “mão de ferro” e a determinação militar recebida na infância e juventude. Depois, os últimos sete anos de vida preferiu ficar ensinado como os doentes deviam ser tratados e conviver entre eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar os doentes em casa e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nessa hora, agradecia a Deus a estatura física que lhe dera.

Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis, que, ricos e pobres, procuravam sua ajuda. Era um homem muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. São Camilo de Lellis, em1886, foi declarado Padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Francisco Solano e Gaspar de Bene

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segunda-feira, 10 de julho de 2023

Santo Henrique - santo do dia - 13.07.2023

    





Santo Henrique


Henrique, primogênito do duque da Baviera, nasceu num belíssimo castelo às margens do rio Danúbio, em 973, e recebeu o mesmo nome do seu pai. Veio ao mundo para reinar, desfrutando de todos os títulos e benesses que uma corte imperial pode proporcionar ao seu futuro soberano, com os luxos e diversões em abundância. Por isso foi uma grata surpresa para os súditos verem que o jovem se resguardou da perdição pela esmerada criação dada por sua mãe.


Seu pai, antes conhecido como “o briguento”, abriu seu coração à orientação da esposa, católica fervorosa, que anos depois seu apelido foi mudado para “o pacífico”. Assim, seus filhos receberam educação correta e religiosamente conduzida nos ensinamentos de Cristo. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.

O príncipe Henrique, na idade indicada, foi confiado ao bispo de Ratisbona, são Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. A tradição germânica diz que, certa noite, Henrique sonhou com o seu falecido diretor espiritual, são Wolfgang, que teria escrito na parede do quarto do príncipe: “Entre seis”. Henrique julgou que morreria dali a seis dias, o que não ocorreu. Depois, achou que a morte o alcançaria dali a seis meses. Isso também não aconteceu. Mas, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha, quando da morte de seu pai.

Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II não poderia ter comandado o povo com mais sabedoria, humildade e cristandade do que já tinha. Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, frequentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais.

Ao mesmo tempo que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, agora santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. O casal chegou a fazer voto eterno de castidade, para que, com mais firmeza de espírito, pudessem dedicar-se apenas a fazer o bem ao próximo.

Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Foi canonizado em 1152, pelo papa Eugênio III. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Henrique I, Angelina de Marsciano e Joel.

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domingo, 9 de julho de 2023

São João Gualberto - santo do dia - 12.07.2023

    





São João Gualberto


João Gualberto, membro da ilustre e nobre família dos Visdomini, nasceu por volta do ano 1000 na Itália, na região da Toscana, em Florença. João Gualberto, segundo filho dos Visdonini, nasceu no ano de 995 em Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, Gualberto e dona Villa. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O pai os fez perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para administrar e defender o patrimônio e a honra da família.

Ainda jovem, cheio de energia e fortemente abalado emocionalmente pelo assassinato de seu irmão Ugo, assume com determinação e obstinação o empenho de vingar e defender a honra ultrajada de sua família.

Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.

Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto ouviu o chamado: “Vem e segue-me”. Depois desse prodígio, ocorrido na presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.

Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.

Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges. Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.

João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.

No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da Itália.

Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são considerados precursores da agricultura autossustentável.

Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive o de Passignano, na Úmbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia. Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os seus mais capacitados mestres no assunto.

Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo Papa Pio XII, em 1951.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: São Jones, João Wall e Epifânia

Fonte https://franciscanos.org.br/

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