segunda-feira, 12 de março de 2018

22 de Março de 2018 - SANTA LÉIA

SANTA LÉIA
22/03
Muito poucos são os registros sobre Santa Léia. Era uma jovem viúva cristã, recusou-se contrair segundas núpcias com um rico nobre romano, desistindo de uma vida de luxo e riqueza para aderir às primeiras comunidades cristãs.

São Jerônimo, organizador das comunidades desta época, foi acusado de atrair Léia e outras viúvas para o cristianismo. Exilou-se então em Bélem.

Ao saber da morte de Léia, Jerônimo escreveu uma carta sobre a vida desta viúva, e este é o único documento que temos sobre ela.

Segundo São Jerônimo, Léia consagrou-se à vida religiosa, tornou-se madre superiora, e com seu exemplo de humildade, oração e serviço, testemunhou seu amor a Cristo.

Passou a vida envolta em vestes simples e gastava horas em profunda oração. Nunca fez nada que lhe servisse de vanglória ou que lhe trouxesse benefícios pessoais.

Sua vida era em seu quarto, pequeno no espaço, mas grande como local de louvor a Deus. Ali ela tinha tudo o que precisava. Nada lhe faltou por ter trocado uma rica mansão pela singeleza de um monastério. Ao contrário, sua grande riqueza foi a coroa da santidade, que perpetua até hoje sua memória entre nós.

Santa Léia morreu em Roma no ano de 384.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O silêncio nos permite recolhermo-nos para orar a Deus em segredo. Ele nos permite viver em solidão no meio dos irmãos. De certa forma, ele nos separa uns dos outros. Ele nos força a nos desprendermos das afeições naturais que seriam obstáculos, das presenças que nos tornariam menos disponíveis para escutar a voz do Espírito que está em nós. Aprendamos de Santa Léia o cultivo do silêncio como forma de alimentar nosso maior contato com o amor de Deus.

ORAÇÃO
Senhor Jesus, vós nos disseste: "Eu vim para servir e não para ser servido". Rogamos, pelo exemplo de Santa Léia, que embora fosse superiora colocou-se como escrava das outras religiosas, saibamos também nós encontrar alegria em servir e sempre exercer a verdadeira caridade. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/



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21 de Março de 2018 - SÃO NICOLAU DE FLUE


21/03
São Nicolau de Flue nasceu na Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos e sempre inclinado a vida religiosa. A pedido do pai, casou-se com Dorotéia que muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca da santidade.

Aconteceu que, aos cinquenta anos e em comum acordo com a esposa e filhos, Nicolau retirou-se na solidão, perto de sua casa, porém com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus, deixando de lado os diversos cargos públicos e administrativo que ocupava na sociedade.

São Nicolau entregou-se totalmente a vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas missas de domingo e dias santos, além de ter assumido como cama uma tábua, por travesseiro uma pedra e frutas e ervas como alimento até chegar a se alimentar somente da Eucaristia.

Nicolau morreu com setenta anos, e mesmo no eremitério em nada se alienou ao mundo, o qual serviu como conselheiro e interferiu pacificamente nas dificuldades entre Católicos e protestantes ao ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da pátria. Em 1487, no dia em que completava 70 anos, Nicolau morreu. É o santo mais popular e conhecido da Suíça.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Os caminhos de Deus são mesmo desconhecidos. Nossos projetos de vida sofrem mudanças repentinas e nos colocam em situações totalmente novas. Assim foi com São Nicolau, que depois de um matrimônio feliz e fecundo, dedicou-se muitos anos numa vida de silêncio e profunda contemplação. Diante das situações que surgem e não foram planejadas, deixemos que o Espírito Santo nos conduza e retire de nós o medo dos caminhos inesperados.

ORAÇÃO
Rezamos hoje com as palavras de São Nicolau: “Ó meu Deus e meu Senhor, afaste de mim tudo o que me afasta de você. Ó meu Senhor e meu Deus, dê-me tudo o que me aproxima de você. Ó meu Senhor e meu Deus, livre-me do meu egoísmo e conceda-me possuir somente a Vós. Amém”.

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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20 de Março de 2018 - SÃO TEODÓSIO

SÃO TEODÓSIO
20/03
São Teodósio nasceu em 424 na Capadócia onde recebeu sua primeira educação cristã na família. Quando jovem, inclinado para os estudos, São Teodósio recebeu a função de leitor na Igreja da cidade. Sempre ficava impressionado com a ordem de Deus para Abraão, pois naquela idade se sentia impulsionado a ir para o lugar onde o Senhor inspirasse.

Teodósio viajou para a Terra Santa onde consagrou-se à vida religiosa num convento próximo à Torre de Davi. Ficou responsável por uma igreja, por causa do seu progresso na vida monástica e na santidade. Devido às numerosas visitas retirou-se Teodósio para a solidão e intensa vida de penitência que durou trinta anos.

O santo realizou seu trabalho com muita sabedoria e humildade, e foi testemunho de uma vida santa e cheia de oração, o que motivou a outros jovens a tornarem-se religiosos.

Acabou organizando o regulamento de uma comunidade que em pouco tempo tornou-se uma aldeia com quatrocentos monges; hospedaria e setores masculinos, feminino, além de um setor para doentes mentais. Entregue nas mãos Providentes do Pai, nada do necessário faltava na comunidade do caridoso e pacífico Teodósio.

Com fama de santidade Teodósio era amigo de São Sabas e outros homens de Deus. Foi nomeado superior dos monges da Palestina e não deixou de combater as heresias e sofrer perseguições. Morreu com 105 anos de idade e teve seu corpo depositado numa gruta escolhido por ele mesmo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida monástica vive apoiada em duas colunas: oração e trabalho. São Teodósio soube equilibrar na sua vida estes dois elementos, sendo um homem de profunda oração e dotado de um espírito laborioso e criativo. Com poucos recursos, São Teodósio conseguiu montar vários mosteiros e até mesmo um hospital para doentes mentais. Nem sempre confiamos na providência de Deus e queremos resolver tudo confiando somente em nossas forças. Com isso, nossos objetivos nem sempre são alcançados. Peçamos a intercessão de são Teodósio para que aprendamos a entregar nossas preocupações nas mãos de Deus.

ORAÇÃO
Deus de bondade, que fazeis tudo de bom para o ser humano e a cada um de nós acolheis com paternal afeição, concedei-nos, pela intercessão de são Teodósio, a graça de entregar em vossas mãos as nossas dificuldades e dai-nos a dom da confiança absoluta no vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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19 de Março de 2018 - SÃO JOSÉ, ESPOSO DE MARIA


19/03
Pouco conhecemos sobre a vida de S. José; unicamente as rápidas referências transmitidas pelos evangelhos. Este pouco, contudo, é o suficiente para destacar seu papel primordial na história da salvação.

José é o elo de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. É o último dos patriarcas. Para destacar este caráter especial de José, o evangelho de S. Mateus se apraz em atribuir-lhe "sonhos", a exemplo dos grandes patriarcas, fundadores do povo judeu. A fuga de José com sua família para o Egito repete, de certa forma, a viagem do patriarca José, para que nele e em seu filho Jesus se cumprisse o novo Êxodo.

Diz-se que casou-se com Maria aos 30 anos de idade. Diz-se também que morreu aos 60 anos de idade, antes do início da vida pública de seu Filho Jesus Cristo.

Sabemos que ele era um carpinteiro, um trabalhador, tanto que, em Nazaré, perguntaram em relação a Jesus, "Não é este o filho do carpinteiro?". Ele não era rico, tanto que, quando ele levou Jesus ao Templo para ser circuncidado, e Maria para ser purificada, ele ofereceu o sacrifício de um par de rolas ou dois pombinhos, permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um cordeiro.

A missão de José na história da salvação consistiu em dar a Jesus um nome, fazê-lo descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas. Sua pessoa fica na penumbra, mas o Evangelho nos indica as fontes de sua grandeza interior: era um "homem justo", de uma fé profunda, inteiramente disponível à vontade de Deus, alguém que "esperou contra toda esperança".

Sua figura quase desapareceu nos primeiros séculos do cristianismo, para que se firmasse melhor a origem divina de Jesus. Mas já na Idade Média, S. Bernardo, Sto. Alberto Magno e S. Tomás de Aquino lhe dedicaram tratados cheios de devoção e entusiasmo. Desde então, seu culto não tem feito senão crescer continuamente.

Pio IX declarou-o padroeiro da Igreja universal. Leão XIII propunha-o como advogado dos lares cristão. Em nossos dias foi declarado modelo dos operários. 

São José: o santo que sonha com os problemas do Papa

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

ORAÇÃO
Senhor Jesus Cristo, vivendo em família com Maria, tua Mãe, e com São José, teu pai adotivo, santificaste a família humana. Vive também conosco, em nosso lar, e assim formaremos uma pequena Igreja, pela vida de fé e oração, amor ao Pai e aos irmãos, união no trabalho, respeito pela santidade do matrimônio e esperança viva na vida eterna. Tua vida divina, alimentada nos sacramentos, especialmente na Eucaristia e na tua palavra, nos anime a fazer o bem a todos, de modo particular aos pobres e necessitados. Em profunda comunhão de vida nos amemos na verdade, perdoando-nos quando necessário, por um amor generoso, sincero e constante. Afasta de nossos lares, Senhor Jesus, o pecado da infidelidade, do divórcio, do aborto, do egoísmo, da desunião e de toda influência do mal. Desperta em nossas famílias vocações para o serviço e ministério dos irmãos, em especial, vocações sacerdotais e religiosas. Que nossos jovens, conscientes e responsáveis, se preparem dignamente para o santo matrimônio. Senhor Jesus Cristo, dá, enfim, às nossas famílias, coragem nas lutas, conformidade nos sofrimentos, alegria na caminhada para a casa do Pai. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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18 de Março de 2018 - SÃO CIRILO DE JERUSALÉM

Com alegria neste dia lembramos a vida de santidade de um grande homem proclamado Doutor da Igreja. São Cirilo nasceu em Jerusalém em 315, no início do tempo de graça, em que a Igreja conquistou com a liberdade religiosa dada por Constantino. Ordenado sacerdote, São Cirilo cuidou com carinho, zelo e amor da preparação de Catecúmenos para o Batismo, assim como se dedicou no magistério, ou seja, ensinamento da Sã Doutrina.

Deixou escrito as “Catequeses”, em que expõe a verdadeira doutrina da fé e os ensinamentos da Sagrada Escritura. Sobre a Eucaristia, ele afirmava: “Sob a forma de pão é o corpo que te é dado e, sob a forma de vinho, o sangue; de tal maneira que, ao receberes o corpo e sangue de Cristo, te transformas, com ele, num só corpo e num só sangue”.

Cirilo tratava com simplicidade, mas com muita profundidade, sobre o pecado, penitência, batismo, credo e outros pontos essenciais da nossa fé. Mesmo depois de ser eleito bispo e patriarca de Jerusalém continuou sempre ao lado da verdade.

Por três vezes foi exilado pelos imperadores Constâncio e Valente. Participou do terceiro Concílio Ecumênico de Constantinopla. Seu último exílio foi o mais duro e cruel, obrigando-o por onze anos, a vagar pelas cidades da Ásia e outras regiões do Oriente. São Cirilo morreu em 386.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Na Igreja de Cristo há espaços para diversidade de ministérios. Algumas pessoas, como São Cirilo, dedicaram-se ao estudo e pregação dos mistérios de Cristo e da Igreja. Suas reflexões teológicas sobreviveram ao tempo e permanecem como herança de um cristianismo original e atuante. Queremos hoje pedir que Deus continue suscitando homens e mulheres para o serviço de reflexão e estudo da fé católica. Tão importante como viver uma vida de fé é conhecer a fé que nos alimenta.

ORAÇÃO
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Cirilo de Jerusalém, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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17 de Março de 2018 - SÃO PATRÍCIO

São Patrício nasceu em 380 na Grã-Bretanha. Apesar de ter nascido em família religiosa, Patrício confessa que até os 16 anos não tinha jamais preocupado seriamente com o serviço de Deus. Além disso, desde pequeno, tinha um verdadeiro horror ao estudo.

Com apenas dezesseis anos foi preso por piratas irlandeses e vendido como escravo. O adolescente, vendo-se só e abandonado, no sofrimento, solidão e desamparo, voltou-se para Deus.

Os seis anos de cativeiro de Patrício tornaram-se uma remota preparação para seu futuro apostolado. Ele adquiriu um perfeito conhecimento da língua céltica, na qual um dia iria anunciar as boas novas da Redenção. Como seu senhor era um grande sacerdote druida, ele também se familiarizou com todos os detalhes do druidismo.

Patrício era cristão e depois de muitos descaminhos conseguiu fugir e chegar na França. Na França nosso santo dirigiu-se à abadia de São Martinho de Tours, onde viveu quatro anos, tendo sempre visões divinas que lhe mostravam a Irlanda como o país onde deveria ir semear a Fé. São Patrício formou-se como padre missionário, chegando em missão até na Inglaterra. Agora impelido pelo Espírito São Patrício foi sagrado bispo e destinado para anunciar o Reino aos Irlandeses e conseguiu a conversão de todos na Irlanda.

Sobre são Patrício são contados muitos fatos miraculosos. Dizem que um chefe pagão quis matá-lo à espada. Mas, ao desferir o golpe, seu braço ficou paralisado, só voltando ao normal quando ele, contrito, se converteu. Doou ao apóstolo um estábulo, que foi transformado no primeiro santuário erigido por São Patrício na Irlanda, junto ao qual fundou um mosteiro que se tornaria seu lugar de recolhimento.

Eram tantos o milagres, bênçãos e fatos maravilhosos que acompanhavam o apostolado de São Patrício, que ele mesmo exclama em sua autobiografia: "De onde provêm essas maravilhas? Como os filhos da Irlanda, que jamais haviam conhecido o verdadeiro Deus e adoravam ídolos impuros, tornaram-se um povo santo, uma geração de filhos de Deus”?

Mas o método do Santo bispo, não passou pela política, nem sangue dos mártires, nem pelos milagres e sim pela construção de numerosos mosteiros, fazendo que a ilha passasse a ser conhecida como: "Ilha do Mosteiros". Faleceu na paz, no dia 17 de março de 461, depois de 30 anos de frutuoso apostolado na Ilha dos Santos, deixando atrás de si inúmeros santos formados em sua escola.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A escolha de Deus não é pautada pela beleza ou inteligência. Deus escolhe os que quer e garante aos vocacionados as qualidades necessárias ao exercício da missão. São Patrício era um adolescente rebelde que conheceu o sofrimento e por ele converteu-se a Deus. Depois de muitas desventuras, encontrou paz vivendo em um mosteiro. Mas para ele estava reservada a cruz da missão, e Patrício tornou-se o grande evangelizador da Irlanda. Fez desta ilha sua casa e nela construiu não só mosteiros de pedra, mas fez do coração dos povos celtas um grande santuário. Deixemos que Deus modele nossa vida e cubra de graça todas nossas fraquezas. Com o auxílio do Mestre seremos certamente grandes missionários.

ORAÇÃO
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Patrício, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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16 de Março de 2018 - SÃO JOÃO DE BRÉBEUF E COMPANHEIROS

São João de Brébeuf nasceu em 1593, na França. Entrou para a Companhia de Jesus, tornando-se Jesuíta no dia em que completava 29 anos. Em 1625, junto com um grupo de missionários, partiu para o Canadá, com a missão era evangelizar os índios algonquinos.

A região dos grandes lagos, nos confins entre os Estados Unidos e o Canadá, era habitada no século XVII por tribos, peles vermelhas, que não conheciam a mensagem do Evangelho. Nossos irmãos enfrentaram as dificuldades próprias da adaptação nas terras diferentes, climas, línguas e principalmente tribos indígenas guerreiras, que faziam da missão um perigo, mas assim mesmo, os santos missionários preferiram arriscar a vida por Jesus.

João Brebéuf era admirado e respeitado pelos indígenas. Batizou cerca de sete mil índios. Vivia em extrema pobreza, dividindo comida e casa com os índios. Apesar disso, dava testemunho de alegria, de esperança e de paciência cristã, a ponto de os índios dizerem a seu respeito: "Jesus voltou"! Aprenderam rapidamente a língua indígena a ponto de escrever para eles uma gramática e livros de catequese.

No dia 16 de março de 1649, uma tribo adversária, os iroqueses, invadiu a missão. João foi amarrado num pau e tremendamente torturado, tendo inclusive suas unhas arrancadas. Impressionados com a coragem do missionário, os índios arrancaram-lhe o coração a fim de comê-lo e herdar sua força.

Com João de Brébeuf foram martirizados seus sete companheiros: Isac Jogues, Antonio Daniel, Carlos Garnier, Gabriel Lalemant, João de la Lande, Natal Chabanel e Renato Goupil.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São João Brebéuf e seus companheiros podiam ter tido uma vida sem doenças ou atrocidades, mas preferiram doar-se por inteiro à causa da evangelização. Deixaram as comodidades de suas casas e enfrentaram terras desconhecidas, em nome da evangelização. Poderíamos até questionar os métodos missionários destes homens, mas sem dúvida a fé que os moveu é inquestionável. Sejamos também nós missionários da verdade e da justiça e coloquemos Jesus Cristo em primeiro lugar na nossa vida.

ORAÇÃO
Deus todo-poderoso, que destes aos mártires Santos João de Brébeuf e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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15 de Março de 2018 - SÃO CLEMENTE MARIA HOFBAUER

Ele nasceu em Tasswitz aos 26 de dezembro de 1751. Foi o último dos doze filhos de Paulo Hofbauer e de Maria Steer. Foi batizado com o nome de João. O pai era um açougueiro. A família era muito pobre e o pequeno João frequentou muito pouco a escola nos anos juvenis. Com a morte do pai empregou-se como servente no mosteiro dos premonstratenses de Burra, onde desempenhou o ofício de padeiro.

Durante algum tempo viveu como eremita. Foi quando mudou o nome para Clemente. De volta para Viena, e graças à generosidade de três senhoras piedosas e ricas, pode estudar na universidade. Em 1784 viajou novamente para Roma junto com um estudante e amigo Tadeu. Os dois peregrinos foram parar entre os redentoristas, recentemente estabelecidos em São Julião, no Monte Esquilino, onde eles foram recebidos como candidatos.

Depois de um noviciado breve, fizeram a profissão no dia 19 de março de 1785 e, dez dias depois, em 29 de março de 1785, foram ordenados padres em Alatri. Junto com o Padre Tadeu, voltou à Viena onde quis estabelecer a Congregação.

Mas isto não era possível devido às leis josefinistas. Foram então para Varsóvia onde se encarregou da igreja alemã de São Beno. Começou uma intensa atividade pastoral, e lá atraiu numerosos candidatos desejosos de se unirem a ele. A igreja de São Beno tornou-se sede de uma missão contínua com um programa diário de pregações, instruções, confissões e devoções. Fundou, também, um orfanato para os meninos e meninas. Esta atividade ele a continuou até os 1808, quando Napoleão Bonaparte fechou a igreja e dispersou a comunidade.

Clemente se estabeleceu novamente em Viena e lá permaneceu até sua morte. Como capelão do convento e da igreja das Ursulinas, teve uma influência extraordinária na cidade inteira. Aconselhou e encorajou alguns líderes do novo movimento romântico e outros que trabalhavam para a renovação católica nos países de idioma alemão.

Foi-lhe conferido o título e a responsabilidade de Vigário Geral da congregação redentorista fora da Itália, principalmente para o sul da Alemanha e Suíça. São Clemente foi a base da renovação da vida redentorista na Europa do Norte.

São Clemente morreu em Viena, no dia 15 de março de 1820. Quando o Papa Pio VII teve notícia da morte e disse: "A religião perdeu na Áustria a seu apoio principal." É chamado patrono de Viena e venerado como o principal propagador da Congregação Redentorista.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de São Clemente foi intensamente missionária. Dedicou seus dias ao trabalho apostólico entre os mais abandonados e, apesar dos fracassos sucessivos, nunca desanimou do serviço ao Cristo. Foi um dos maiores missionários redentoristas e graças a ele, a Congregação do Santíssimo Redentor pôde espalhar-se por todo o mundo. Hoje queremos pedir a Deus que abençoe todos os missionários redentoristas, para que sejam instrumentos de Deus na tarefa da evangelização.

ORAÇÃO
Bom Deus do Céu, escolhestes São Clemente como missionário do Reino de Deus e através do serviço aos pobres e abandonados ele consagrou sua vida a Jesus Cristo. Concedei-nos a perseverança necessária para o trabalho de evangelização e dai-nos um coração caridoso, para que imitemos em nosso cotidiano as ações de São Clemente. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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