Marcou a Igreja com muitos trabalhos pastorais, foi o
precursor do canto gregoriano e da restauração de muitas igrejas, mas o
objetivo dele como Papa, foi de confirmar a fé dos irmãos; sem dúvida nenhuma,
era o serviço da salvação das almas.
Papa João I viveu num tempo e contexto político-religioso
complexo. Quem reinava na Itália era Teodorico, um cristão ariano, ou seja, não
era fiel à doutrina católica, mas se dizia cristão. Por outro lado, existia um
conflito entre Teodorico e Justino; e os dois imperadores se chocavam. No meio
deste contexto complexo, a vítima foi o Papa João I, que foi forçado por
Teodorico a uma missão. Nunca um Papa tinha saído da Itália; ele foi o
primeiro.
A missão não agradou, porque Teodorico queria que o Papa
fosse o porta-voz de uma mensagem ariana, por interesses econômicos e
políticos. Mas o que podemos perceber é que este homem santo, autoridade máxima
da Igreja de Cristo, não perdeu sua paz, não perdeu sua obediência a Deus.
Tornou-se santo em meio aos conflitos.
Ele viveu uma vida de oração, uma vida penitencial,
oferecendo e sempre buscando ser dócil à vontade de Deus. Papa João I, por
causa do ódio de Teodorico, foi aprisionado para morrer de fome e de sede. Foi
mártir.
Hoje, podemos recordar este Pastor da Igreja como o pastor
que, a exemplo de Cristo, deu a vida pelo rebanho.
São João I, rogai por nós!