quarta-feira, 10 de abril de 2019

SANTO ANICETO - 17.04.2019

SANTO DO DIA


17/04

Aniceto nasceu na Síria e foi sucessor do Papa São Pio I, em 155, no tempo em que Antônio era o imperador romano. Além da perseguição do Império, o Papa Aniceto teve que enfrentar também cismas internos da igreja. Todos eles formaram seitas paralelas dentro do catolicismo, dividindo e confundindo os fiéis e até colocando-os contra a autoridade do Papa. Seu maior desafio foi o herege Marcião, que pregava um espiritualismo vazio e histérico, e a questão da data para celebração da Páscoa.

Mas o Papa Aniceto tinha um auxiliar excepcional, o grande Policarpo, que o ajudou a enfrentar todas essas dificuldades. Policarpo exerceu também um papel fundamental para que pagãos se convertessem, por testemunhar que a Igreja de Roma era igual à de Jerusalém.

Outro auxiliar foi Hegesipo, que escreveu um livro defendendo o Papa Aniceto e provando que ele, sim, seguia a doutrina cristã correta, e não os integrantes das seitas paralelas. 
O Papa Aniceto teve uma árdua missão durante os quase onze anos de seu pontificado, morrendo no ano 166, quase aniquilado pela luta diária em favor da Igreja. O seu corpo foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calixto.  
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO 
Santo Aniceto como Santo Papa e Pastor Fiel do Povo de Deus, procurou através do ensino da Sã Doutrina encaminhar todos para a Verdade. Sua luta em favor de uma religião santa e livre de erros o levou a consumir seus dias pelo Reino de Deus. Enfrentou heresias e ajudou a definir a data da celebração da Páscoa. Dele aprendemos a segurança e a alegria em servir Jesus Cristo através de sua Igreja. "Se a perfeita inteligência da Escritura, se a inocência e santidade de vida, se a glória do martírio, bastam, cada um de per si, para a imortalidade, o que devemos pensar do mérito de Santo Aniceto, que possuiu todos esses dons?"
ORAÇÃO 
Deus, nosso Pai, através da Igreja chegou até nós a vossa mensagem de salvação. É esta a razão de nossa alegria: fundados na fé recebida dos apóstolos e animados pelo testemunho de vossos santos, queremos tornar vivas em nós as palavras do apóstolo. Pelo exemplo de São Aniceto, revesti-nos de sentimentos de compaixão, de bondade, de humildade, mansidão. Por suas preces, guardai os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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SANTA BERNADETE SOUBIROUS - 16.04.2019

SANTO DO DIA


16/04

Bernardete nasceu no dia sete de janeiro de 1844, na cidade de Lourdes, uma região montanhosa da França. Sua família camponesa era numerosa, religiosa e muito pobre. Desde a infância, a pequena tinha problemas de saúde em conseqüência da asma. Era analfabeta mas tinha aprendido a rezar o terço, o que fazia diariamente enquanto cuidava dos afazeres da casa. 
Numa tarde úmida e fria, enquanto recolhia gravetos para a fogueira, Bernardete foi atraída por uma luz radiante. Era Nossa Senhora que a chamava para rezar. Era o dia 11 de fevereiro de 1858.

Durante vários meses a Virgem Maria, Imaculada Conceição, apareceu para a menina, sempre pedindo que rezasse o terço em favor da humanidade. Apesar da honestidade da menina, a maioria das pessoas não acreditava na aparição, mas Bernardete ficava extasiada, rezando e conversando com Nossa Senhora.

Bernadete chamava a atenção pela sua modéstia, autenticidade e simplicidade. Compreendeu que tinha sido escolhida como instrumento para a mensagem que a Virgem queria transmitir ao mundo: a conversão, a necessidade de rezar o terço e o amor pela “Imaculada Conceição".

Bernardete sofreu muito, mas sempre confiou-se a amor de Maria. Da gruta onde a Virgem aparecia, brotou uma fonte de água que jorra até hoje. O lugar tornou-se conhecido e converteu-se num dos maiores santuários marianos do mundo. 

Ingressou na congregação das Irmãs de Caridade. Sempre bem humorada, trabalhou silenciosamente como enfermeira no interior do convento, depois foi sacristã. Contudo, uma doença a obrigou viver nove anos numa cama, entre a vida e a morte. 

Rezava não para se livrar do sofrimento mas para ter paciência e forças para tudo suportar, pois queria se purificar para poder rever Nossa Senhora. Em 16 de abril de 1879, estando muito mal de saúde e tendo apenas 35 anos, exclamou emocionada: “Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!” E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada: “Rogai Senhora por esta pobre pecadora”, e apertando o crucifixo sobre seu coração faleceu. O Papa Pio XI a canonizou em 08 de dezembro de 1933, dia da Imaculada Conceição, designando sua festa para o dia de sua morte. 
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO 
Bernadete era uma jovenzinha quando encontrou-se com a Virgem Maria. Assim como Jesus, Maria fala aos pequeninos: “aproximem-se de mim e recebam o amor de Deus”. Maria, mãe carinhosa, acolhe cada um de nós com especial atenção, mas aos meninos e meninas ela dedica maior atenção, pois a fragilidade dos pequeninos exige maior dedicação da mãe. Hoje, celebrando a festa de santa Bernardete, queremos rezar pelas crianças de todo o mundo, sobretudo por aquelas que são mais esquecidas e abandonadas. “Levantai a vossa mãozinha, Deus-Menino, e abençoai estes vossos amiguinhos, abençoai as crianças de toda a terra”.
ORAÇÃO 
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa Bernadete, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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SÃO CESAR DE BUS - 15.04.2019

SANTO DO DIA


15/04

César de Bus nasceu em 1544 e desejava seguir a carreira militar, mas foi impedido por uma enfermidade que o atingiu de maneira fulminante. Foi essa ocasião que o aproximou do bispo de Cavaillon, cidadezinha da Provença. 
Animado por alguns amigos cristãos, entre eles alguns jesuítas e uma camponesa, ele reencontrou a religião e a vida cristã. Não perdeu tempo: tão logo se curou trocou de vida e se pôs a estudar para se tornar sacerdote. Enquanto se preparava começou a percorrer os sítios e fazendas ensinando o catecismo.

Fundou, com o auxilio de um primo centros de instrução religiosa nos cantos mais escondidos e esquecidos, nos quais começou a experimentar novos métodos de ensino da doutrina às crianças do meio rural. 
César de Bus tornou-se sacerdote aos trinta e oito anos de idade e já reunia em torno de si muitos jovens, formando uma comunidade que tomou o nome de Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, ou Doutrinários. 
Depois de um longo período de sofrimento por uma enfermidade César de Bus, morreu no dia 15 de abril de 1607. 
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO 
Hoje celebramos um santo fundador de uma congregação religiosa. Nossa Igreja é muito abençoada com carismas e dons do Espírito e as famílias religiosas nascem pela ação do Espírito. Cada fundador pensa em um modo distinto de servir a Deus e a Igreja: uns dedicam-se aos doentes, outros à missão, outros estão ao lado dos pobres. Assim a Igreja se enriquece e enriquece a sociedade. Você conhece alguma congregação religiosa? Existem alguma obra religiosa na sua cidade? Que tal procurar saber se esta obra não está precisando de sua colaboração?
ORAÇÃO 
Pai querido, hoje queremos rezar por todas as pessoas que se dedicam ao trabalho de evangelização pela doação plena de suas vidas ao vosso Filho Jesus. Abençoai todos os religiosos e religiosas e fazei brotar no campo do mundo mais vocações para vida consagrada. Por Cristo nosso Senhor amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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SANTA LIDUÍNA (LIDVINA) - 14.04.2019

SANTO DO DIA


14/04

Liduina nasceu na Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. 
Até aos quinze anos Liduina era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Ficou quase morta, com muitas lesões graves. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família. Ela ficaria presa na cama!

Os anos se passavam e Liduina não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total, quando chegou em seu socorro o padre João Pot. Com conversas serenas o sacerdote lhe recordou que Deus poda a árvore para que ela produza mais frutos. E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para Ele e rezasse sempre. 
Liduina entendeu que do seu leito podia colaborar com a Redenção, ofertando seu martírio para a salvação das pessoas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser este o seu caminho. Diz a história que neste momento, Liduina ficou iluminada por uma hóstia consagrada que apareceu em sua fronte.

Liduina nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos, mas que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da Virgem Maria.

Liduina só se alimentava da Sagrada Eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida seu sofrimento foi terrível. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduina morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito. 
Os devotos a consideram padroeira dos doentes incuráveis. Também é padroeira dos patinadores.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO 
Sofrer é uma experiência humana que nos coloca no limite de nossas forças. O desespero diante da dor costuma ser atitude comum entre nós. Mas existem também aqueles que, diante do sofrimento, deixam-se banhar pelo mistério da vida e entregam suas dores nas mãos do Criador. Estes são os santos! Sabem que a vida é limitada e finita, mas nem por isso deixam de amá-la. E em tudo que fazem, colocam antes a pessoa de Jesus e a experiência da cruz. Assim foi santa Liduina, que presa a uma cama por 39 anos, soube fazer-se missionária pela oração e paciência. Peçamos a Deus que nos conceda serenidade na solidão, nas enfermidades e no sofrimento.
ORAÇÃO 
Deus Pai de Bondade, perdoe-nos pela nossa fraqueza e desespero nos momentos da dor. Concedei-nos, pelas preces de santa Liduina, que soube manter a serenidade durante sua enfermidade, a paciência para enfrentar com coragem e paz as dores e as tristezas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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SÃO MARTINHO I - 13.04.2019

SANTO DO DIA


13/04

O Papa Martinho I enfrentou o poder imperial de sua época e por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.

Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o Papa Teodoro. Imiediatamente Martinho foi eleito para sucedê-lo e passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia. 
O imperador Constante II defendia as teses hereges dos monotelistas, que negavam a condição humana de Cristo. Para defender a fé católica, que reconhece Jesus Cristo como homem e Deus, o Papa Martinho I convocou um Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas definitivamente todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.

O imperador ordenou a prisão do Papa Marinho I, mas o comandante da guarda resolveu ir além e planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio Papa daria a Santa Comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado.

O imperador Constante II não desistiu da prisão do Papa Martinho I, pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício que durou quinze meses e acabou com a saúde do Papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade ficou exposto desnudo sobre um leito no meio da rua, para ser insultado pela população. Depois foi jogado em um fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.

Entristecido pelo abandono de todos, Martinho repetia: "Surpreende-me a falta de compreensão e de compaixão de todos os que antes me pertenciam e de meus amigos e parentes, os quais se esqueceram de mim de um modo completo”. 

O Papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois. Foi o último Papa a ser martirizado.  
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO 
Quanto sofrimento suporta o coração humano? Ouvindo a história de São Martinho, nós nos deparamos com um força misteriosa que sustenta a vida humana mesmo diante dos mais horríveis sofrimentos. Essa força, para nós que cremos, é a presença da Trindade santa em nossas vidas. Peçamos então ao Bom Deus do Céu que nos conceda a graça do Espírito para suportar todos os sofrimentos da vida, sempre unidos ao Cristo.
ORAÇÃO 
Deus pai de Bondade, que concede aos homens e as mulheres a força necessária para enfrentar as dificuldades do cotidiano, dai-nos, pela intercessão de São Martinho, a confiança absoluta na vossa presença ao nosso lado. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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terça-feira, 9 de abril de 2019

SANTO ACÁCIO - 12.04.2019

SANTO DO DIA


09/04

Santo Acácio nasceu no século V, foi bispo e confessor de Amida, no Iraque. A palavra Acácio significa “aquele que não tem malícia”. Acácio viveu sempre o dia presente e nunca preocupou-se em remoer o passado nem ansiar o futuro.

Em 419 o imperador Teodósio segundo o enviou como bispo embaixador para o reino Persa. A tarefa era promover um concílio entre os persas para discutir sobre a heresia nestoriana, que negava a divindade de Jesus. 
Acontece que, estando Acácio na Pérsia, estourou uma guerra entre bizantinos e persas. Os prisioneiros de guerra eram tantos, que não havia comida para alimentá-los. Diante desta realidade concreta, Acácio começou a vender os vasos sagrados e outros objetos de sua Igreja para resgatar os prisioneiros. Estes, reconhecendo a bondade de Acácio, fizeram-se cristãos.
Acácio morreu com fama de santidade, depois de governar com muito zelo sua igreja no reino dos persas.  
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO 
Existem coisas no mundo que exigem todo nosso esforço. Diante da fome, da falta de moradia e de cuidados essenciais com a saúde humana, é preciso usar de todos os recursos para denunciar estes problemas e, obviamente, lutar para que a situação melhore. Santo Acácio soube ver o essencial: vendeu seus bens materiais para libertar inocentes. Recebeu como recompensa um lugar na família dos santos de Deus. O que você tem feito em favor dos mais necessitados?
ORAÇÃO 
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes Santo Acácio, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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