sábado, 13 de janeiro de 2018

16 de Janeiro de 2018 - SÃO MARCELO I

Marcelo foi Papa num período conturbado na vida da Igreja. O imperador Diocleciano decretou uma feroz perseguição aos cristãos, condenando milhares a morte. Marcelo era ainda padre quando foi elevado à cátedra de Pedro no ano de 308. Foi o trigésimo papa da Igreja.

O seu pontificado foi uma luta constante para reorganizar a Igreja e lutar pela inclusão daqueles que tinham renegado a fé em Cristo. Com justiça e sabedoria, Marcelo soube tratar o assunto.

Enquanto muitos bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso, porém menos radical. Decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de penitência.

Outra decisão de Marcelo determinou que nenhum concílio poderia ser convocado sem a autorização do Papa.

Marcelo acabou sendo preso pelas forças imperiais e obrigado a trabalhar na sua igreja, transformada em estábulo. Morreu em consequência dos maus tratos recebidos no dia 16 de janeiro de 309.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Nos séculos III e IV, o título de papa designava qualquer bispo da Igreja. Pouco a pouco, passou a referir-se exclusivamente ao bispo de Roma, e, juntamente com o título, veio o reconhecimento de Roma como centro de autoridade da Igreja Ocidental. Em 382, o papa Dâmaso reivindicou a supremacia de Roma como centro da Igreja e da Sé Apostólica.

ORAÇÃO
Pai Celeste, doador da vida e da santidade, conceda-me receber o dom da fé e viver a serviço do vosso evangelho. Faça com que eu seja um cristão honesto e solidário e aprenda de são Marcelo o valor da bondade e da acolhida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

15 de Janeiro de 2018 - SÃO MAURO (AMARO)

Hoje celebramos a festa de Santo Amaro, também conhecido como são Mauro. Ele nasceu na cidade de Roma, filho de um senador, no ano de 512. Aos doze anos teve um sonho, onde Deus o chamava à santidade. Resolveu então entrar num mosteiro beneditino. Foi o próprio São Bento que ajudou a formação de Amaro e de seu primo Plácido, também canonizado pela Igreja.

Conta-nos uma lendária tradição que um dia, ao caminhar pelo jardim, São Bento teve uma visão do jovem Plácido se afogando. Imediatamente chamou Amaro e pediu-lhe para socorrê-lo. Amaro se concentrou de tal maneira e agiu tão rapidamente, que nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e o levou para a terra firme.

Amaro se tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e administrador. Os registros mostram que Amaro era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade.

O primeiro mosteiro beneditino em terras francesas também foi fundado por Amaro. Foi neste lugar que Amaro morreu, depois que contraiu a peste. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Amaro é uma palavra que significa Amargo. O significado de seu nome condiz bem com os tropeços e dificuldades que encontrou ao longo de sua vida. Era de tamanha docilidade e virtude que seus mestres o recomendavam como exemplo a outros monges.

ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos, pelo exemplo de Santo Amaro a graça de imitá-lo em toda a sua vida, para que possamos ser firmes nos caminhos do Cristo pobre, humilde e obediente. Possamos também seguir nossa vocação com fidelidade e chegar à perfeição que nos propusestes em Vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

14 de Janeiro de 2018 - PEDRO DONDERS

Pedro Donders nasceu em 27 de outubro de 1809, no sul da Holanda. Pedro tinha seis anos de idade quando sua mãe morreu e, diante dessa circunstância, precisou deixar os estudos para ajudar seu pai, já muito idoso, na renda familiar.

Por causa de sua saúde frágil e da pobreza, o jovem não conseguia realizar seu sonho: ser padre. Entretanto Pedro insistia com seu pároco, até que conseguiu que o recebessem no seminário diocesano, mais como empregado do que como seminarista.

No ano de 1839 o Seminário foi visitado pelo Prefeito Apostólico do Suriname, buscando ajuda para seu território de missão que estava numa situação muito crítica. Apenas Pedro Donders se ofereceu. Em 5 de junho de 1841 foi ordenado sacerdote. Um ano mais tarde chegou em Paramaribo, uma região selvagem quatro vezes maior que a Holanda.

Os primeiros catorze anos foram dedicados à formação dos catequistas, das crianças e às visitas pastorais entre os escravos das fazendas holandesas. Recebeu o encargo da pastoral dos enfermos, dedicando-se especialmente aos leprosos. Foi um homem corajoso, aliviando as dores dos doentes terminais, sem nunca reclamar do apostolado.

Em 1865 chegaram os Missionários Redentoristas no Suriname, com a missão de continuar os trabalhos de evangelização. Padre Pedro decidiu ficar e pediu seu ingresso na Congregação do Santíssimo Redentor, professando os votos em 1867. No dia 14 de janeiro de 1887, morreu de uma grave enfermidade renal.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Os missionários redentoristas têm muito carinho por Pedro Donders, pelo seu exemplo de vida e pela sua dedicação missionária. Ainda hoje existem missionários redentoristas no Suriname, inclusive um grupo de brasileiros que gastam seus dias pela redenção daquela gente mais sofrida.

ORAÇÃO
Pai de amor e de bondade, que escolhestes ao longo dos tempos homens e mulheres para proclamar as maravilhas de vosso amor, servindo os pobres e abandonados. Concedei-nos, pela intercessão do Beato Pedro Donders, a paciência e a coragem de vos servir todos os dias de nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

13 de Janeiro de 2018 - SÃO HILÁRIO DE POITIERS

Hilário era francês, nasceu em 315, de família rica e pagã, recebendo educação e instrução privilegiada. Sua busca por respostas levou-o ao caminho da fé. Fez-se batizar aos trinta anos de idade, junto com a esposa e a filha, e passou a levar uma vida familiar guiada pelos preceitos cristãos.

Hilário viveu numa fase onde a Igreja sofria com a heresia ariana, uma doutrina que negava a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Com palavras e escritos, ele defendeu amorosamente a plenitude de Jesus, Homem e Deus.

Sua ação era tão bonita que povo o escolheu para ser bispo. Foi difícil aceitar o cargo, pois para isso precisava deixar de lado os cuidados com a família de sangue. Mas a fé falou mais alto e Hilário foi ordenado bispo de Poitiers, de onde lutou contra a expansão do arianismo.

Hilário foi perseguido pelos imperadores e sofreu o exílio. No Oriente, longe dos seus, aproveitou para estudar a língua grega. Corajoso, durante o exílio de cinco anos, escreveu livros contra os imperadores e contribuiu para a teologia da revelação.

De volta para a França, fez o casamento da filha e ajudou a esposa a entrar num convento. Faleceu em 367, quando passou a ser venerado como santo. Recebeu o título de doutor da Igreja.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Os Doutores da Igreja são homens e mulheres que são reverenciados pela Igreja pelo especial valor dos seus escritos, pregações e a santidade de suas vidas. Cada um deles deu uma contribuição especial e muito valiosa à fé, ao entendimento dos evangelhos, da doutrina e de Jesus.

ORAÇÃO
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Hilário de Poitiers, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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12 de janeiro de 2018 - SANTO ANTONIO MARIA PUCCI

No batismo recebeu o nome de Eustáquio Pucci. Nasceu na Itália em 1819. Aos dezoito anos, ele ingressou no convento dos Servos de Maria, onde mudou o nome para Antonio Maria. Em 1847 foi enviado como vice-pároco para a nova paróquia confiada aos servitas e, três anos depois, tornou-se o pároco, função que executou durante quarenta e oito anos, até morrer.

Dedicou-se com zelo heroico à cura espiritual e material dos seus fiéis, que o chamavam afetuosamente de "o curador". Padre Antonio Maria enfrentou duas epidemias na cidade, tratando pessoalmente dos mais doentes, pois tinha o dom da cura e do conselho.

Em 1853 fundou a congregação das Irmãs auxiliares Servas de Maria, direcionadas para a educação dos adolescentes, e criou o primeiro orfanato mariano para as crianças doentes e pobres. Além disto, introduziu outras organizações já existentes, todas dedicadas às obras de caridade que atendiam os velhos, crianças, doentes e pobres.

Depois de socorrer um doente, numa noite fria e de tempestade, contraiu uma pneumonia, que o levou à morte em 12 de janeiro de 1892.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de Santo Antonio Maria Pucci leva-nos a lembrar de nossos párocos e a rezar por eles. Não é fácil cuidar de uma paróquia e cada um de nós, que participamos de comunidades, tem que saber amar e respeitar nossos pastores, ainda que eles tenham suas fraquezas.

ORAÇÃO
Querido Pai de bondade, olhai com solicitude seu povo e pela intercessão de Santo Antonio Maria Pucci, dai-nos santos pastores para nossas comunidades, que nos guiem pelos caminhos da fraternidade e da justiça. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

11 de Janeiro de 2018 - SÃO TEODÓSIO, "UM PRESENTE DE DEUS"

Teodósio, cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia em 423, de pais ricos, nobres e cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação dentro dos preceitos da fé católica. Um dia, lendo a história de Abraão, identificou-se com ele e decidiu sair de sua terra em busca de Deus. Peregrinou para a terra santa.

Dotado de dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, Teodósio entrou então para um convento. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela época.

Foi habitar numa caverna. Ali entregou-se à duras penitências e orações, passando a pregar com um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa.

Construiu também três hospitais e ergueu quatro igrejas, mas por causa de perseguições religiosas foi exilado pelo imperador Anastácio. Teodósio morreu com cento e cinco anos, em 529. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e inúmeras graças e prodígios foram alcançados pelo seu nome.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Teodósio realizou seu trabalho com muita sabedoria e humildade, e foi testemunho de uma vida santa e cheia de oração. Usou seus dias para o serviço em favor dos mais pobres, mas nunca esqueceu-se da oração, trabalho e descanso.

ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, educa-nos para o amor, para o perdão, para a paz. Saibamos vos agradecer pelas maravilhas que operais em nós. Dai-nos a fé que remove montanhas e a esperança que nos faz atravessar vales tenebrosos sem vacilar. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

10 de Janeiro de 2018 - SANTO ALDO

O nome de São Aldo quase desapareceu da memória cristã. Sua biografia só conservou-se graças aos jesuítas belgas, que catalogaram os santos do norte da Europa em 1600 e incluíram Aldo entre eles.

É o único santo com este nome, que significa “ancião” ou “homem maduro”. Viveu sempre solitário porque era um ermitão. Acabou tornando-se monge, do mosteiro fundado pelo irlandês são Columbano.

Não sabemos a data e o lugar do seu nascimento, mas sabemos que viveu no século VIII. A tradição nos apresenta Aldo como um simples carvoeiro, um monge de mãos calejadas e rosto enegrecido pela fuligem das carvoarias.

Seu nome e suas atitudes são sinais de sabedoria, virtude que alcançou pelos caminhos do silêncio e da solidão, da quietude interior e exterior, da contemplação e da oração. Ele se afastava temporariamente das pessoas para dar mais espaço à oração e povoar a solidão exterior com a agradável presença de Deus.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santo Aldo é considerado um feliz exemplo do espírito beneditino. Um santo silencioso, mas que fala diretamente às almas sem precisar de palavras, com o exemplo de sua vida retirada do mundo e inserida em Deus. A Igreja o declarou "Padroeiro dos Trabalhadores".

ORAÇÃO
Senhor, Deus Pai, vem até mim, caminha comigo, segura-me pela mão. Transforma minha vida, meu modo de pensar, meu modo de agir. Que eu te ame, Senhor, acima de todas as coisas e que eu compreenda o que a Tua vontade quer para mim. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/