sábado, 17 de dezembro de 2022

santo do dia - Santo Urbano V - 19.12.2022

    





Santo Urbano V

Guilherme Grinoald, francês, de família nobre, formado em Direito, professor, estudioso renomado e monge e depois abade beneditino, desempenhava delicadas missões diplomáticas para o Papa Inocêncio IV, quando por sua morte foi eleito Papa em 1362, mesmo não fazendo parte do Colégio Cardinalício. Assumiu com o nome de Urbano V, numa época conturbada para a Igreja, cuja sede havia sido exilada de Roma para Avignon na França, por causa de intrigas e perseguições políticas.

Em apenas oito anos de papado, desenvolveu enorme atividade. Pastoralmente, reformou a disciplina eclesiástica, reorganizou a corte pontifícia acabando com abusos e reduzindo a burocracia; instituiu norma de residência para os pastores da Igreja, foi severo com os simoníacos, elegeu pessoas dignas e competentes para os cargos eclesiásticos; opôs-se com energia contra o poder temporal nas atividades da Igreja. Para o povo promoveu o desenvolvimento cultural, criando centros de estudo e valorizando a Ciência, ajudando pessoalmente estudantes necessitados. (Nas universidades, exigiu roupa igual para os estudantes, a fim de se poupar humilhação aos pobres). Preocupou-se com atividades missionárias em regiões carentes de evangelização, como a Bulgária, a Romênia e os mongóis na Ásia. E de novo levou a sede papal para Roma em 1367, embora três anos mais tarde voltasse desgostoso a Avignon, por conta de novas intrigas políticas. Aí faleceu em 19 de dezembro de 1370.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho


Reflexão:

A Igreja sempre valorizou e desenvolveu a Fé, a Ciência, a Cultura, ordenadas na honestidade e competência, e apoiando-se mutuamente, pois todas são dádivas do próprio Deus. Mesmo em tempos de crise, como prova o frutuoso pontificado de São Urbano V. As desordens deste mundo não são motivo para desespero ou inatividade, mas circunstâncias que o Pai permite para que os Seus filhos mais se empenhem e humildemente reconheçam a necessidade do Seu auxílio, em todas as atividades: “...sem Mim, nada podeis fazer”, afirmou Jesus (Jo 15,5).

Oração

Deus Pai de infinita sabedoria, que desejais para os Vossos filhos não as trevas da ignorância, mas a luz do verdadeiro conhecimento, concedei-nos pela intercessão de São Urbano V, exemplo de estudo e caridade, a diligência na nossa formação espiritual e cultural, necessária para enfrentar os desafios do nosso tempo, e sobretudo na ciência plena da caridade, no amor à Igreja e ao próximo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Fonte https://www.a12.com/

santo do dia - São Vunibaldo - 18.12.2022


    




São Vunibaldo

Vunibaldo nasceu em 701, em Kent, Inglaterra. Era filho do rei São Ricardo e irmão de São Vilibaldo e Santa Valburga.

Em 720 partiu com o pai e o irmão em peregrinação para a Terra Santa, passando antes por Roma. Mas seu pai adoeceu durante a viagem e morreu na cidade italiana de Luca. Os dois irmãos ficaram juntos em Roma por dois anos e depois seguiram rumos diferentes. Vilibaldo partiu para a Palestina e ele ali permaneceu estudando por mais 16 anos.

Em 738, Vunibaldo foi ordenado sacerdote e auxiliou o tio, São Bonifácio, que pedira sua ajuda, na evangelização da Alemanha. Mas ansiava pela vida monástica e contemplativa, e depois de certo tempo com o tio, e de cinco anos na corte, a pedido do Duque Odilon, decidiu-se a construir um mosteiro. Comprou um terreno em Heidenheim, para onde se retirou com alguns companheiros, e teve ajuda do seu irmão Vilibaldo, bispo de Eichestat, para se estabelecer. Logo nomeado abade, dedicou-se a reforçar a fé da população que, supersticiosa, recaía no paganismo. Combateu firmemente esta vida viciosa, pelo que ele e seus monges sofreram ameaças de morte e incêndio.

Com o tempo, Vunibaldo ficou muito doente e já não conseguia mais ir até a igreja, pedindo então que fosse colocado um pequeno altar na sua cela. Finalmente pôde ficar mais tempo na quietude da oração que tanto desejara, na contemplação do Santíssimo Sacramento. Faleceu não muito tempo depois, a 18 de dezembro de 761.



Sua irmã e biógrafa, Santa Valburga, relatou com detalhes os prodígios que aconteciam na sua simples presença, prodígios estes confirmados por outros registros e pela tradição oral. Seu culto está difundido principalmente entre os povos germânicos.


Colaboração: José Duarte de Barros Filho



Reflexão:

Mesmo desejando para si uma vida de maior contemplação, solidão e silêncio, São Vunibaldo não se opôs aos diferentes chamados de Deus ao longo da sua vida, mas ao contrário desempenhou com fidelidade e competência atividades pastorais, viajou, e participou da vida na corte. É comum que nossos planos pessoais, muitas vezes, não coincidam com o que Deus nos indica a fazer. O testemunho universal de todos os santos é que, renunciando à nossa vontade e cumprindo a Dele, alcançaremos o que de fato precisamos e o que nossa alma verdadeiramente anseia, ainda que nossas percepções e sentidos mais superficiais sugiram enganosamente outros caminhos.

Oração:

Deus de infinita sabedoria e bondade, dai-nos a graça de, por intercessão de São Vunibaldo, Vosso obediente servo, vivermos na prática o que rezamos na oração que nos ensinastes: “Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra com no Céu”, para alcançarmos as alegrias que quereis nos dar nesta e na próxima vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora, obedientes até a Cruz. Amém.

Fonte https://www.a12.com/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

santo do dia - São Lázaro - 17.12.2022



    




São Lázaro


Lázaro morava com suas irmãs Marta e Maria em Betânia, na Judeia, numa propriedade agrícola, a cerca de cinco quilômetros de Jerusalém. Aparentemente, os três eram solteiros, e muito respeitados na comunidade hebraica pela honestidade e religiosidade. Em sua casa Jesus muitas vezes se hospedava, e Lázaro, particularmente, era amigo muito próximo do Senhor. O ponto alto desta amizade nos é relatada no Evangelho de São João (cf. cap. 11,1-45; cap. 12,1-11), quando Marta e Maria mandam avisar Jesus, distante em outro lugar, de que Lázaro, “aquele que Tu amas”, estava enfermo em Betânia. Apesar da mensagem, Jesus ainda Se demorou dois dias antes de ir vê-los, e o fez sabendo da hostilidade dos judeus para Consigo, pois lá haviam tentado apedrejá-Lo há não muito tempo. Jesus sabia que Lázaro já havia morrido quando partiu, e de fato, quando Ele e os Apóstolos chegaram, fazia quatro dias que estava enterrado, segundo o costume judeu: numa gruta, com a entrada fechada por uma pedra.

Tanto Marta quanto Maria disseram a Jesus, “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido!”, pois acreditavam que o Senhor poderia curá-lo; porém, embora acreditassem também na ressurreição dos mortos ao final dos tempos, não lhes ocorreu que Jesus poderia ressuscitar Lázaro diretamente. Jesus Se emocionou profundamente com as lágrimas de Maria, e chorou à entrada do túmulo de Lázaro, o que chamou a atenção dos judeus que haviam comparecido para dar condolências às irmãs: “Vede como Ele o amava!”. Também emocionado com os comentários do povo, de que Ele, tendo antes dado a vista a um cego de nascença, poderia ter curado Lázaro, Jesus ordenou que tirassem a pedra que selava o sepulcro.

Marta estranhou, alegando que o corpo já exalava mau cheiro, mas Cristo lembrou-lhe o que conversaram pouco antes, de que ela devia crer na ressurreição e também Nele, o Cristo. Assim, retirada a Pedra, Jesus dirigiu-Se primeiramente ao Pai, em benefício dos circundantes, para que acreditassem; e em alta voz ordenou: “Lázaro, vem para fora!”. Imediatamente o ressuscitado saiu, ainda com os pés e as mãos atados com as faixas fúnebres e o rosto coberto por um sudário. Jesus mandou que o libertassem – “Desatai-o e deixai-o ir”; e, por causa deste milagre, muitos judeus se converteram.

Informados os fariseus do acontecido, reuniram-se em conselho, não felizes pelo milagre e pela vida de Lázaro, mas com ódio do Senhor, pois alegavam entre si que se Ele continuasse a fazer tais portentos, todo o povo se converteria e – ao menos no seu entender – proclamaria, numa revolta, Jesus como rei, quando então “...os romanos virão e arruinarão a nossa cidade e toda a nação” em represália. Diante desta perspectiva, decidiram matar Jesus. E deliberaram igualmente assassinar Lázaro, “pois, por sua causa, muitos se afastavam dos judeus e criam em Jesus”.

Contudo, dias depois do milagre, Lázaro e suas irmãs ofereceram em Betânia um jantar a Jesus, a seis dias da Páscoa. É este o último momento em que os três são mencionados nos Evangelhos. Há indícios concretos, além da tradição e escritos muito antigos, que apontam a viagem de Lázaro e suas irmãs para a ilha de Chipre depois da ressurreição de Cristo, onde ele se tornou bispo de Cítio, hoje Lamaca: em 890, na Basílica de São Lázaro (padroeiro desta cidade), antes um templo cristão do século V, descobriu-se uma lápide com a inscrição: “Lázaro, amigo de Cristo”. E em 1972 arqueólogos encontraram uma arca de mármore, escondida num local abaixo da Basílica, com inscrições de que ali estavam os restos mortais de São Lázaro. Como em 890 relíquias haviam sido trasladadas para Constantinopla, e posteriormente para a França pelos Cruzados, esta arca contém ainda uma parte delas.



Esta igreja, assim como a casa de Lázaro e o seu túmulo em Betânia (os dois últimos desde o início do Cristianismo, segundo São Jerônimo), são locais de peregrinação e visitação.



Reflexão:

A ressurreição de Lázaro foi o último grande milagre, e portanto sinal, na vida pública de Jesus, tornando-o a prova viva da divindade de Cristo, Senhor da vida e da morte. Um aspecto importante a ser destacado é a espera de quatro dias de morte que Jesus estabelece para agir, pois os judeus tinham a norma de esperar três dias completos até oficialmente reconhecer o falecimento de alguém; o Senhor ultrapassa em um dia, ainda, este limite, de modo a que não se pudesse contestar de nenhum modo a evidência do Seu poder divino, e de fato Marta Lhe afirma que o corpo do irmão “já cheira mal”, isto é, já estava em processo de decomposição. Diante de evidência tão cabal, a liberdade humana é obrigada a escolher radicalmente entre somente duas opções: ou a conversão a Deus, para uma vida que nos mereça ser também conhecidos como “amigo de Jesus”, e “aquele que Jesus ama”, ou… querer matá-Lo, como os fariseus, isto é, renunciar a que Deus seja nosso amigo, nossa Vida, para ocupá-la com vãs especulações sobre as possibilidades mundanas e o modo de ajustar-se aos príncipes deste mundo. No primeiro caso, seremos também “Lázaro”, nome de origem grega cujo correspondente em Hebraico é Eleazar, que significa "Deus ajudou". E por isso Nosso Senhor não permitirá a nossa morte, ainda que tramada pelos inimigos mais fortes do que nós, e, levado às lágrimas pela emoção amorosa da Sua amizade infinita, nos ressuscitará para a infinita Comunhão com Ele mesmo, que é a Vida. (Lázaro, mesmo ameaçado pelos fariseus, foi viver em nova terra…). É fazer nosso o diálogo de Marta com o Cristo: “Disse-lhe Jesus: ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em Mim, jamais morrerá. Crês nisso?’. Respondeu ela: ‘Sim, Senhor. Eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, Aquele que devia vir ao mundo’”. No segundo caso, agiremos planejando a morte de Cristo no mal feito aos irmãos, cometendo crimes de todas as espécies e a seguir mentindo para tentar enganar os demais, como pretenderam os fariseus com a eliminação da “evidência” que era Lázaro, e depois, da mesma forma, espalhando que o Cristo não havia ressuscitado, mas que Seu corpo fôra roubado pelos discípulos… atitudes monstruosas, infelizmente de absoluta atualidade, na cultura, na política, nas ideias, e até mesmo na espiritualidade. Só é possível sair da morte para a vida renunciando ao pecado, que é filho da mentira, e sendo amigos de Cristo, Caminho, Verdade e Vida.

Oração

Senhor Deus, em cujo amor e amizade infinitos nos fizestes Vossa própria imagem e semelhança, concedei-nos por intercessão de São Lázaro, tão querido e próximo de Vós, a graça de sairmos para fora da escura e fria gruta do pecado e da mentira, e desatai as faixas de concupiscência que nos prendem ao que é passageiro e mortal, de modo a que possamos ir definitivamente para Vós. Que de cada um nós se possa também dizer, “Vede como Ele o amava!”. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Fonte https://www.a12.com/

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

santo do dia - Santa Adelaide - 16.12.2022


    





Santa Adelaide

Filha do rei da Borgonha, Adelaide nasceu em 931, e cedo casou com o rei Lotário II da Itália, ficando viúva três anos depois. O Duque Berengário de Ivreia, que desejava o reino de Lotário, a mandou prender. Com a ajuda de amigos, como o piedoso capelão Martinho, conseguiu fugir e pedir ajuda ao rei Otão I da Alemanha. Este se apaixonou por ela e, casados, assumiu ele o trono da Itália. Anos mais tarde, como recompensa por expulsar os invasores das terras pontifícias, Otão recebeu a coroa imperial que pertencera a Carlos Magno, dando origem ao Sacro Império Romano-Germânico, o qual duraria mais de oito séculos.

Falecido Otão I, Adelaide foi Regente até a maioridade do filho, Otão II, que em 971 se casou com a princesa grega Teofânia Escleraina. Esta era maldosa e ciumenta, e tanto perseguiu a Regente que Adelaide acabou exilada. Arrependido, o filho, após alguns anos, a trouxe de volta, havendo uma reconciliação; mas pouco depois o imperador morreu. Teofânia assumiu a regência, planejando a morte da sogra; mas, com apenas quatro semanas de governo, foi ela mesma assassinada. Novamente como Regente, agora do neto Otão III, Adelaide retomou suas obrigações políticas e religiosas.

Em todos os períodos em que teve obrigações de Estado, Adelaide agiu com humildade, caridade, justiça, solidariedade e piedade. Entendia que a prosperidade e felicidade de uma nação dependiam da bênção de Deus; por isso procurou que o povo vivesse no santo temor de Deus, empenhando-se para que fossem fielmente conservados os costumes e usos da vida cristã. Santo Odilão, abade de Cluny e seu biógrafo, dizia dela que o trono não a deixou orgulhosa, permanecendo imperturbavelmente humilde. “Humilde na prosperidade, era paciente e conformada na adversidade; sóbria e modesta no comer e vestir; constante na prática dos exercícios de piedade, penitência e caridade, era o modelo de uma perfeita cristã”.

Após a segunda viuvez, Adelaide dedicou-se cada vez mais ao auxílio da Igreja, ajudando os pobres e necessitados e fundando vários mosteiros. No de Selz, recolheu-se nos últimos anos de vida, falecendo em 16 de dezembro de 999.



Colaboração: José Duarte de Barros Filho



Reflexão:

Santa Adelaide é luminoso exemplo de esposa, mãe, viúva, governante, humildade, resignação, modéstia, fé. No horizonte da Cristandade, destaca-se como modelo de mulher, que sem perder nada da sua feminilidade cumpriu maravilhosamente todos os papéis que a vida lhe solicitou. Donde se vê claramente que as atribuições da mulher na sociedade não exigem de forma alguma que as mulheres se descaracterizem, tornando-se “competidoras” dos homens como querem muitos movimentos “feministas” atuais, incluindo a fácil e desastrosa negação da própria maternidade. A doutrina católica, que vem de Deus, sabe respeitar e valorizar perfeitamente as naturais condições do ser humano, sem violência ou agressões, sem jogar uns contra os outros, permitindo a cada qual se desenvolver como deve, para a sua própria felicidade, de acordo com a sabedoria do Criador para com as Suas criaturas.

Oração:

Deus de infinita misericórdia, dai-nos a graça de, por intercessão de Santa Adelaide, Vossa fiel seguidora, obtermos governantes que de fato se preocupem em buscar as Vossas bênçãos sobre o povo e a Nação, e famílias bem estruturadas no fundamento do matrimônio, edificado na grandeza que concedestes à maternidade e à estabilidade. Pelas mãos da Sagrada Família, Jesus, Maria e José. Amém.


Fonte https://www.a12.com/r

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

santo do dia - Santa Cristiana - 15.12.2022


   





Santa Cristiana

Nuné, que possuía formação cristã, foi feita escrava durante a invasão dos povos bárbaros na Geórgia, além do Mar Negro, no século IV. Resignada, aceitou ela com admirável paciência esta terrível situação, convicta de, assim, cumprir a vontade de Deus. Embora em meio pagão e hostil, esta virgem permaneceu fiel às práticas religiosas e multiplicou as obras de piedade.

Aos poucos, sua humildade, modéstia e bondade a tornaram admirada e respeitada. Passou a ser chamada de Cristiana, por causa da sua Fé cristã. A pedido de uma mãe desesperada, rezou pela cura do seu filho doente, que ficou bom. Este milagre trouxe simpatia à religião de Cristiana, que aproveitou para evangelizar os moradores locais. Posteriormente, também a rainha daquela região ficou doente, e sem mais recursos médicos, chegaram ao seu conhecimento as curas que o Deus de Cristiana operava através das orações da escrava. Chamada pela rainha, Cristiana obteve a sua plena recuperação.

E, recusando os presentes que o rei lhe queria dar, pois o mérito era de Deus e não dela, explicou a doutrina cristã, de forma que a rainha desejou ser convertida. O rei, por sugestão de Cristiana, pediu ao imperador de Constantinopla missionários para instruir seu povo no cristianismo, o que levou à conversão de toda a Geórgia.



Cristiana faleceu em 330, ficando conhecida como mãe da igreja cristã da Geórgia.
Colaboração: José Duarte de Barros Filho


Reflexão:

Como diz São Paulo, Deus escolhe os fracos para confundir os fortes. Mesmo a escravidão serviu a Deus para, através de uma única jovem, obter a conversão de todo um povo e região. Quanto maior a humildade, maior a graça: Nossa Senhora, não por acaso, reconheceu-Se como escrava do Senhor ao Anjo Gabriel. A perfeição de Deus permite que, desde monarcas a escravos, qualquer dos Seus filhos seja santo e Seu instrumento, realizando grandes obras, através justamente da humildade, mansidão e obediência, numa palavra, na aceitação serena e bondosa do que Ele pede, especificamente, a cada um.

Oração

Ó Senhor Deus, de inefável grandeza, que nos quisestes mostrar esta mesma grandeza nos servindo, concedei-nos por intercessão de Vossa serva, Santa Cristiana, a conversão das nossas almas, para que reconhecendo o nosso nada e o Vosso tudo, alegremente nos deixemos conduzir por Vossa vontade em nossas vidas. Por Jesus Cristo Vosso Filho, e Vossa Mãe e serva Maria Santíssima. Amém.

Fonte https://www.a12.com/