quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

18 de Janeiro de 2017 - SANTA MARGARIDA DA HUNGRIA

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Margarida era uma princesa, filha do rei da Hungria, de origem bizantina. Ela nasceu em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos.

Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa e em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor. Tinha especial devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre e fazia muitas penitências.

Margarida, ainda que fosse princesa, não teve uma formação intelectual primorosa. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor.

Amava a pobreza e nada possuía de seu. Sua vida contemplativa a fez receber o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O desejo de servir a Deus pela pobreza e dedicação ao próximo santificou e santifica muitos homens e mulheres ao longo dos anos. A vida de Santa Margarida é um belo exemplo de como pelo amor a Deus nossa vida pode alcançar a mais completa felicidade, ainda que cercada de sofrimentos e dores.

ORAÇÃO
Ó Deus de misericórdia e de bondade, compadecei-vos de todos os que sofrem, os que choram, os que passam por duras provações. Eu vos peço, Senhor, fortalecei-os na fé, para que busquem vossa vontade e estejam dispostos a acolhê-la. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

17 de Janeiro de 2017 - SANTO ANTONIO DO DESERTO OU ANTÃO DO EGITO

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Antão nasceu no Egito, em 251. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses abastados e tinha apenas uma irmã. Numa missa foi tocado pela mensagem do Evangelho: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se retirou para um deserto.

Passou a viver na oração e na penitência, dedicando seu tempo exclusivamente a Deus. Como era muito procurado, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo numa gruta abandonada, por dezoito anos.

Aos cinquenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Antão. Passou a ser o modelo do monge recluso e é chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos". Ele também profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Límpida era a constituição de sua alma. Ele nem se tornou carrancudo por meio do mau humor nem dava vazão à sua alegria, como também não precisou lutar com o riso e a timidez. Ao ver a multidão, não ficava perturbado e, quando tantas pessoas o saudavam, ele não se alegrava, mas ficava perfeitamente igual em si mesmo, como alguém que a razão governa e que se encontra em seu estado natural. É assim que ele é caracterizado por Santo Atanásio, que escreveu sua biografia, contando os detalhes de suas provações, sofrimentos e milagres.

ORAÇÃO
Deus, doador da vida verdadeira, permite-me perseverar sempre na prática de tua palavra, e já que te conheci pela pregação do Evangelho, dá-me a graça de amar-te cada dia mais intensamente. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/

16 de Janeiro de 2017 - SÃO MARCELO I

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Marcelo foi Papa num período conturbado na vida da Igreja. O imperador Diocleciano decretou uma feroz perseguição aos cristãos, condenando milhares a morte. Marcelo era ainda padre quando foi elevado à cátedra de Pedro no ano de 308. Foi o trigésimo papa da Igreja.

O seu pontificado foi uma luta constante para reorganizar a Igreja e lutar pela inclusão daqueles que tinham renegado a fé em Cristo. Com justiça e sabedoria, Marcelo soube tratar o assunto.

Enquanto muitos bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso, porém menos radical. Decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de penitência.

Outra decisão de Marcelo determinou que nenhum concílio poderia ser convocado sem a autorização do Papa.

Marcelo acabou sendo preso pelas forças imperiais e obrigado a trabalhar na sua igreja, transformada em estábulo. Morreu em consequência dos maus tratos recebidos no dia 16 de janeiro de 309.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Nos séculos III e IV, o título de papa designava qualquer bispo da Igreja. Pouco a pouco, passou a referir-se exclusivamente ao bispo de Roma, e, juntamente com o título, veio o reconhecimento de Roma como centro de autoridade da Igreja Ocidental. Em 382, o papa Dâmaso reivindicou a supremacia de Roma como centro da Igreja e da Sé Apostólica.

ORAÇÃO
Pai Celeste, doador da vida e da santidade, conceda-me receber o dom da fé e viver a serviço do vosso evangelho. Faça com que eu seja um cristão honesto e solidário e aprenda de são Marcelo o valor da bondade e da acolhida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Fonte http://www.a12.com/