sábado, 17 de fevereiro de 2018

23 de Fevereiro de 2018 - SÃO POLICARPO

O Santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano. São Policarpo foi sagrado bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista.

Muito reverenciando pelos cristãos como um líder, e foi escolhido para representar o Papa Aniceto na questão da data da celebração da Páscoa.

A carta escrita por Policarpo aos Filipenses foi preservada. Nesta carta ele diz: “Fique firme e na sua conduta siga o exemplo do Senhor, firme e imutável em sua fé, ame seu irmão, amando a cada um e a todos, unidos na verdade e ajudando a cada um com a bondade do Senhor Jesus, não desprezando a nenhum homem”.

De caráter reto, de alto saber e amor a Igreja, Policarpo era respeitado por todos no Oriente. Com a perseguição, o Santo bispo, de 86 anos escondeu-se até que foi preso e levado ao governador que o obrigou a ofender a Cristo. Policarpo respondeu: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar aquele a quem prestei culto e reconheço como o meu Salvador?".

Condenado no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos".

Milagrosamente, as chamas não o atingiam e não o machucavam e ele continuava a cantar hinos de louvor a Jesus. Impressionado com o acontecimento, os guardas chamaram um arqueiro para que ele perfurasse o santo com uma flecha. Ao ser atingido o seu sangue apagou as chamas. Os guardas tentaram de novo acender a pira, mas sem sucesso. O procônsul, encarregado do martírio, furioso ordenou que fosse decapitado com uma adaga. São Policarpo morreu por amor a Deus em 155. É invocado como protetor das dores de ouvido e das queimaduras.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Celebrar a festa de São Policarpo é relembrar as origens da Igreja e o valor do sangue dos mártires para a fé dos cristãos. Aceitando doar sua vida pelo Cristo, São Policarpo e muitos outros cristãos demonstraram a total confiança nas promessas de Jesus. Regada com o sangue do martírio, a Igreja brotou forte e conseguiu firmar-se como um espaço de fraternidade e esperança. Hoje em dia nosso martírio acontece nos pequenos desafios do dia a dia, como a paciência com os sofredores, doentes e idosos. Acolher em Cristo aqueles que estão sofrendo, nos torna verdadeiros missionários do amor de Deus.

ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, que a vossos pastores associastes São Policarpo, a quem destes a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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22 de Fevereiro de 2018 - SANTA MARGARIDA DE CORTONA

A Santa de hoje é uma grande testemunha de fé e santidade para todos nós. Santa Margarida de Cortona nasceu em 1247, em Alviano, na Itália. Órfã de mãe e tratada duramente pelo pai e pela madrasta, tornou-se uma linda jovem que conquistou o coração de um rico homem, com quem viveu amasiada por nove anos.

Aconteceu que o rico jovem foi assassinado. Graças a uma cachorrinha de estimação, que indicou o lugar do crime, Margarida pôde encontrar o corpo do amante, já em decomposição. Diante da visão da finitude humana, Margarida tomou consciência das futilidades de sua vida. Mudou-se para Cortona onde recebeu o sacramento da Reconciliação.

A partir da conversão, a vida de Margarida foi uma luta constante para a santidade através dos exercícios de penitência, ao ponto de fazer de uma pedra o seu travesseiro, o chão de cama e como alimento apenas pão e água. Aceitou viver três anos de retiro e penitência, entrando em seguida para a Ordem Terceira, onde levou uma vida de extrema austeridade.

Viveu da oração e sacrifício, entre provações e sofrimentos. Purificada e liberta do domínio dos erros, Santa Margarida de Cortona foi ao encontro com Deus em 1297.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Nem sempre nossa vida é um espelho de boas ações. Somos pressionados de todos os lados e, às vezes, cedemos ao exercício das ações egoístas e desumanas. Santa Margarida de Cortona teve uma infância turbulenta e uma vida marcada pelo erro. Sua conversão levou-a ao reencontro profundo com Deus. Ela tomou consciência da verdadeira vocação humana e gastou seus dias louvando a Deus e fazendo obras de caridade. Que o exemplo de santa Margarida nos inspire a reencontrar também o caminho do amor de Deus, servindo com caridade os mais sofredores e abandonados.

ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa Margarida de Cortona, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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21 de Fevereiro de 2018 - SÃO PEDRO DAMIÃO

O Santo deste dia é venerado como Doutor da Igreja, já que, pela doutrina e amor a Igreja, testemunhou sua vida de santidade.

São Pedro Damião nasceu em Ravena em 1007. Teve uma infância sofrida devido à morte dos pais. Mais tarde foi acolhido pelo irmão mais velho até entrar na vida religiosa pela Ordem Camaldulense. São Pedro Damião lutou para reformar a vida religiosa, lutando contra a venda dos privilégios eclesiásticos e contra o concubinato.

Pedro Damião dirigiu e fundou um grupo de mosteiros que seguiam, com certas variações, a reforma camaldulense. Trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de consagração total a Deus, na solidão e penitência.

A partir de 1046 foi levado a trabalhar para a santificação de toda a Igreja de Cristo e começou a se tornar grande sua fama de santidade.

Foi ordenado bispo e cardeal de Óstia, perto de Roma, de onde auxiliou muitos papas. Foi legado do Pontífice Gregório VII, visitador dos mosteiros, escritor, conselheiro, libertando a Igreja de seus vínculos temporais. Sua extensa obra teológica fez o Papa Leão XII reconhecê-lo com o título de doutor da Igreja.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
O São Pedro Damião nos ensinou a amar a Igreja de Jesus e ensinar as verdades do Evangelho. Nunca aceitou a corrupção e propôs reformas profundas para a vida religiosa. Que este exemplo de vida conduza-nos também para uma vida de honestidade e luta pela transformação da sociedade, denunciando toda corrupção e injustiça que possa ferir a dignidade humana.

ORAÇÃO
São Pedro Damião, por vossa história de vida podemos sentir o quão sacrificada foi vossa existência por amor às Leis de Deus, por amor à Igreja que se encontrava tão decaída. Não medistes esforços para que os consagrados retomassem suas responsabilidades e retornassem a uma vida de penitências, orações e santidade. Pedimos-vos, são Pedro Damião, que ajudeis nossos governantes e líderes de nossa Igreja a santificá-la e fazê-la encontrar a unidade e o rumo exato da vontade de nosso Deus. Amém! Oração (2): Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Pedro Damião, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

20 de Fevereiro de 2018 - SANTO ELEUTÉRIO

O nome de Santo Eleutério significa "libertador". Assim Eleutério, ao viver inteiramente para Cristo conseguiu ser instrumento de libertação de erros e pecados para muitos. Viveu por volta do ano 470, em Tournai, região onde hoje está a Bélgica.
Conta-nos a história que, quando menino, ele ouviu a profecia de que seria um bispo. Eleutério respondeu o chamado vocacional e entrou para a formação que o encaminhou ao sacerdócio e mais tarde à ordenação episcopal. Eleito como primeiro bispo de Tournai, Santo Eleutério foi um grande desbravador da fé que deu o seu sangue por amor ao rebanho.
Santo Eleutério trabalhou arduamente para organizar a construção de igrejas, incentivar vocações, formar o clero, enfim, tudo o necessário para lidar com a recém-nascida diocese. Grande pacificador, Santo Eleutério conviveu em meio a grandes conflitos. Por isso, ao lidar com um povo de índole guerreira, teve que esforçar-se para levar a paz de Cristo para tantos corações. Promoveu uma sólida evangelização a fim de que o Evangelho fosse entendido como um estilo de vida para o povo.
Zeloso, perseverante e homem de oração, combateu as heresias e batalhou para o resgate de muitos pagãos. Santo Eleutério doou a vida em favor do povo. Foi martirizado em 532. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santo Eleutério, de caráter bem formado e no exercício prático do sagrado magistério, fez a obra da redenção ser conhecida pelo povo. Cristo morreu para a salvação de todos os homens. Não devemos, portanto, julgar os mais ricos, os pobres, e nem mesmo os pecadores. Devemos condenar as más atitudes, os maus exemplos, mas nunca condenar aqueles que praticam tais danos, pois Deus é fiel e justo e só a ele cabe o julgamento. Nossa missão aqui na terra é praticar boas obras e, com nosso exemplo, quem sabe, converter quem pratica a iniqüidade. Cristo não veio para salvar os justos, e sim os pecadores. Portanto, enquanto navegamos no mar da vida, tenhamos a consciência que estamos todos na mesma embarcação implorando a misericórdia do Senhor.

ORAÇÃO
Amado Pai, Deus Uno e Trino, que escolhestes São Eleutério para o pastoreio dos fiéis, ajudai-nos a descobrir e viver nossa vocação, dedicando nossa vida ao serviço dos mais necessitados. Pedimos isso em nome de Cristo, nosso Senhor. Amém.

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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19 de Fevereiro de 2018 - SÃO CONRADO DE PLACÊNCIA

Era casado e vivia na cidade de Placência, na Itália. Certo dia, em que estava caçando lebres e faisões, causou um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em seguida ele fugiu para escapar à justiça. Ao saber que um inocente fora condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado gastar todo seu dinheiro e ele acabou ficando pobre.
Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.
Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.
Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Conrado foi um homem decidido e profundamente marcado pelas ações radicais. Seu temperamento forte levou-o a abandonar a família, os bens e sua terra natal, para dedicar-se à oração e a contemplação dos mistérios de Deus. Tornou-se um místico. O exemplo de são Conrado convida-nos a buscar Deus de todas as maneiras. O desapego das coisas passageiras facilita o diálogo com o Pai e abre nosso coração para a caridade fraterna com o próximo.

ORAÇÃO
Meu querido Pai, celebrando hoje a memória de São Conrado, permita-nos seguir seu exemplo e buscar Deus em todos os momentos da vida. Que nossa vida seja cercada de oração e de ações amorosas em favor do próximo, sobretudo os mais abandonados. Isso pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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18 de Fevereiro de 2018 - SÃO SIMEÃO

São Simeão foi bispo de Jerusalém. Filho de Cleófas, São Simeão era primo de Jesus. Ele foi um dos primeiros apóstolos, tendo inclusive recebido o Espírito Santo no dia de Pentecostes.

Depois do assassinato de São Tiago, o menor, pelos judeus, os apóstolos e discípulos se reuniram para escolher seu sucessor na sede de Jerusalém. O escolhido foi Simeão. No ano 66 começou na Palestina a guerra civil em consequência da oposição dos judeus aos romanos e parece que os cristãos de Jerusalém receberam do céu o aviso de que a cidade seria destruída e que deviam sair dela sem demora, refugiando-se com o santo na cidade de Péla.

Depois da tomada e destruição de Jerusalém, os cristãos voltaram e se estabeleceram nas ruínas. Simeão voltou e recomeçou com os fiéis a reconstrução das casas. Houve muitas conversões, pois o acontecimento fez muita gente refletir sobre a mensagem evangélica. Numerosos judeus converteram-se ao cristianismo devido aos milagres feitos pelos santos. Os imperadores Vespasiano e Domiciano mandaram matar todos os membros descendentes de Davi, mas Simeão conseguiu escapar.

Contudo, durante a perseguição do Imperador Trajano, foi denunciado às autoridades, torturado, crucificado e morto. Simeão recebeu ordem de prisão e intimação de prestar homenagem aos deuses. O santo negou-se corajosamente a trair aquele que era seu único Mestre e Senhor. No meio da cruel flagelação, Simeão louvou e bendisse o nome de Deus e de Jesus Cristo. Do alto da cruz, ainda confessou o nome do divino Mestre, rezou pelos inimigos e entregou o espírito nas mãos de Deus. Morreu com 120 anos, depois de ter governado durante 43 anos a Igreja. Sua simplicidade e a fidelidade uniu os cristãos em torno do Evangelho de Jesus.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Histórias de amor ao Cristo são comuns no início da Igreja. São Simeão, já na velhice, conservou sua fidelidade ao seu Mestre Jesus e entregou sua vida por amor a Igreja. Ele era membro da primeira geração de cristãos, conheceu Jesus e aprendeu dele a virtude da caridade e da fidelidade. Hoje somos convidados a reafirmar nossa profissão de fé em Jesus Cristo. Que nossa vida, na juventude e na velhice, seja sempre uma testemunha da Ressurreição.

ORAÇÃO
Querido Pai, Deus Uno e Trino, pela intercessão do bispo São Simeão, conserve em nós a fidelidade ao projeto de amor aos mais abandonados e sofredores e que o testemunho deste apóstolo seja alimento de nossa fidelidade ao evangelho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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17 de Fevereiro de 2018 - OS SETE FUNDADORES DA ORDEM DOS SERVITAS

No século XIII a Itália vivia um período de terríveis desentendimentos internos. Na cidade de Florença, sete jovens, unidos em fraterna amizade, eram companheiros em uma associação mariana e reuniam-se para fazer versos e canções para Maria.

Os jovens amigos Alexandre Falconieri, Monaldi, Manetto, Bonaiuto, Amidei, Ugocioni e Sosteni, num desses encontros ao redor da imagem de Maria, tiveram uma experiência de profunda mística. Conta a história que no dia 15 de agosto de 1233 a cabeça da imagem se mexeu e tornou-se triste, como querendo expressar sua dor diante das lutas internas da cidade de Florença.

Extasiados com esta experiência, os jovens abandonaram suas famílias, distribuíram seus bens aos pobres, revestiram-se com hábito penitencial e retiraram-se para um casebre fora dos muros de Florença, no Monte Senário.

Logo a comunidade local começou a chamá-los de "Servos de Maria", pois desde o início eles dedicaram-se ao serviço da caridade e da contemplação dos mistérios de Deus, tendo Maria como a referência de todo este apostolado.

Muitos quiseram participar da vida deles e devagar o grupo inicial foi aumentando. Surgiu a Ordem dos Servos de Maria, cujos membros são chamados de Servitas. Os Servitas espalharam-se pela Itália e toda Europa, abençoados pela proteção da Mãe de Deus, de quem sempre foram defensores.

Estes Sete Santos foram canonizados no dia 12 de janeiro de 1888 por Leão XIII, e o vínculo de sincera fraternidade que os uniu na vida, continua a uni-los na morte. Suas cinzas estão guardadas juntas no Santuário do Monte Senário, numa única urna. São chamados na liturgia de "ministros da unidade e da paz".

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A amizade é um dom de Deus. Este dom é ainda maior quando possibilita aos amigos o contato mais íntimo com Deus. O exemplo dos fundadores dos Servos de Maria mostra-nos que a amizade é profundamente evangélica. Juntos eles dedicaram suas vidas no serviço aos mais pobres, iluminados por nossa Mãe Maria. Que nossas amizades sejam sinceras e abertas ao próximo. Quando somamos forças somos muito mais eficazes no trabalho da evangelização.

ORAÇÃO
Inspirai-nos, ó Deus, a profunda piedade dos Fundadores dos Servitas, que se distinguiram pela devoção à Virgem Maria e a vós conduziram o coração do povo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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16 de Fevereiro de 2018 - SANTO ONÉSIMO

O Santo que hoje nos ajuda na edificação de nossa vida chama-se Onésimo. Era um escravo dos homens e tornou-se um servo de Deus. A santidade de Onésimo está descrita nas páginas da Bíblia, pelo testemunho de São Paulo.

Santo Onésimo era escravo do rico Filêmon, e antes de conhecer Jesus fugiu da casa do seu senhor até encontrar-se em Roma com São Paulo, que estava preso, e São Paulo o evangelizou. Filêmon, sua esposa e filho, em certa ocasião foram atingidos por Jesus através de São Paulo. Ao enviar Onésimo, já convertido ao cristianismo, de volta para casa, São Paulo escreveu:

"De bom grado o teria conservado comigo, a fim de que ele me sirva em teu lugar na prisão, onde estou por causa do Evangelho; entretanto, nada quis fazer sem o teu consentimento, para que tal benefício não tenha ares de forçado, mas o provenha de tua livre vontade. Portanto, se me consideras teu irmão na fé, recebe-o como a mim próprio" ( Filêmon, capítulos 18 e 19 ).

Santo Onésimo permaneceu no trabalho com São Paulo até ser sagrado bispo em Éfeso. Sofreu o martírio por apedrejamento em 109. São Onésimo foi um grande testemunho da ressurreição de Cristo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de Santo Onésimo testemunha o amor de Deus pelos pequenos e fracos. Este santo era um escravo e sua condição social não o impediu de buscar a verdade de Jesus Cristo. Muitas vezes esquecemos que Jesus escolheu os pequenos e fracos para estar com ele e privilegiamos somente aqueles que nos podem oferecer vantagens em troca de nossos serviços. Reencontrar o amor de Deus no serviço aos mais pobres e abandonados nos aproxima ainda mais do coração misericordioso do Pai.

ORAÇÃO
Pai Santo, desde o começo dos tempos os pequenos e pobres foram seus preferidos. Somos gratos por que nos destes Santo Onésimo como modelo de simplicidade e santidade. Permita-nos, pela sua bondade, servir aos mais esquecidos do mesmo modo que Onésimo serviu os cristãos de seu tempo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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15 de Fevereiro de 2018 - SANTO JOVITA E SÃO FAUSTINO

Estes dois irmãos nasceram na Lombardia. Receberam o batismo quando eram ainda pequenos e tornaram-se defensores dos valores cristãos. Faustino foi ordenado presbítero e Jovita tornou-se diácono da Igreja.

A ordenação confere aos irmãos ainda mais amor ao nome de Cristo e responsabilidade pelos outros irmãos da comunidade cristã.

A bondade de Faustino e Jovita começa a atrair muitas pessoas para ouvir as maravilhas do amor de Jesus. Muitos pagãos, atraídos pelos ensinamentos destes dois jovens, destroem seus ídolos religiosos e pedem o batismo cristão.

Entretanto, a perseguição do Império Romano chega até os irmãos Faustino e Jovita. São acusados de incitar o povo contra o Império e de não adorar o Imperador e seus deuses. Por causa deles os templos imperiais esvaziam-se e os deuses são abandonados.

Os relatos sobre estes santos nos dizem que foram convidados a adorar o deus-sol num templo romano. Conduzidos ao local da adoração com promessas de riquezas e cargos públicos, os dois irmãos puseram-se a rezar ao Deus Único e Verdadeiro.

A estátua do deus-sol, cujo brilho dourado ofuscava os olhos daqueles que a contemplavam, tornou-se escura e fria com a oração de Faustino e Jovita. Os chefes religiosos, ao tocar no ídolo, perceberam que o ouro tinha se convertido em cinzas.

Revoltados com os irmãos os levaram para uma jaula com quatro leões. As feras, porém, pareciam cordeiros mansos diante dos jovens cristãos. Diante destes fatos miraculosos, e com medo de que a fama de santidade dos irmãos se espalhasse, o governador romano da Lombardia mandou cortar-lhes a cabeça. Era o ano de 122.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Ouvir o relato da vida dos santos Faustino e Jovita leva-nos a pensar sobre nossa própria vida. Estes santos foram homens de oração e de ação missionária. O ideal de vida era o amor a Jesus Cristo e por isso eles não tiveram medo de entregar seu sangue para o fortalecimento da Igreja. Esta mesma fidelidade Deus pede de cada um de nós. Sejamos realmente missionários de Cristo, levando a mensagem do evangelho àqueles que estão mais afastados de Deus e da Igreja.

ORAÇÃO
Querido Deus, Pai de Misericórdia, dá-nos, sob a inspiração dos santos Jovita e Faustino, proclamar a fé em Jesus Cristo e colaborar na grande tarefa de transformação da humanidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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14 de Fevereiro de 2018 - SÃO CIRILO E SÃO METÓDIO

Metódio e Cirilo nasceram na Macedônia e foram irmãos unidos pelo sangue, pela fé, pela vocação apostólica. Metódio nasceu em 815 e Cirilo em 826. Metódio, ainda jovem, foi nomeado governador da província da Macedônia Inferior, onde estavam estabelecidos os eslavos. Cirilo, também ainda jovem, foi levado a estudar em Constantinopla, capital do então Império Bizantino, onde se formou. Mais tarde, lecionou filosofia e foi diplomata junto aos árabes.

Com trinta e oito anos, Metódio abandonou a carreira política e se tornou monge no mosteiro de Bósforo. Poucos anos depois seu irmão Cirilo também entrou para a vida monástica. A missão apostólica dos dois irmãos começou em 861, quando foram enviados numa missão de conversão dos povos eslavos.

São Cirilo criou um novo alfabeto eslavo e traduziu a Bíblia, a Missa, os rituais e ensinamentos cristãos. Assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua.

Na época, os textos sagrados só existiam em grego ou latim, não podiam ser traduzidos. A iniciativa dos monges Cirilo e Métódio gerou conflito com outros monges. Muitos religiosos ficaram contra o trabalho de Metódio e Cirilo. Os dois foram então chamados a Roma, onde conseguiram o apoio do Papa Adriano II, que abençoou pessoalmente os livros litúrgicos escritos em língua eslava.

Cirilo seria ordenado bispo, mas na viagem de volta de Roma acabou falecendo. O ano era 896 e Cirilo tinha apenas 42 anos de idade. Foi sepultado a 14 de fevereiro na Igreja de São Clemente, perto do Coliseu.

Metódio voltou para a missão e foi nomeado arcebispo de Panônia, com sede em Sirmio. Numa segunda viagem a Roma, em 885, acabou morrendo. Ambos foram proclamados patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II em 1980.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
São Cirilo e Métodio nos mostram que o projeto de evangelização precisa de pessoas ousadas e criativas. O desejo de levar a mensagem de Jesus aos povos eslavos fez com que estes dois irmãos enfrentassem árduos desafios. Felizmente a ousadia deles gerou frutos para o bem da Igreja. Que o mesmo ardor missionário que alimentou a fé destes dois santos desperte nossa criatividade missionária para o bem do ser humano.

ORAÇÃO
Deus Pai de bondade, iluminados pelo ideal missionário de São Cirilo e Metódio, sejamos também nós revestidos com a graça de levar aos homens e mulheres mais abandonados a mensagem de amor que brota do evangelho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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13 de Fevereiro de 2018 - SANTA CATARINA DE RICCI


A Santa de hoje pertencia a nobre família Ricci da Itália, onde nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de Alexandria. Ainda pequena, com apenas 6 anos, fez uma experiência num convento e passou a chamar-se Catarina. Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para casa, mas não perdeu a disciplina e o desejo da vida consagrada.

Teve possibilidades de casamento, mas a vida consagrada pulsava no seu coração. Com a idade de 14 anos, Catarina procurou de novo a vida religiosa e entrou num mosteiro Dominicano. No convento Catarina viveu a pura alegria, o sofrimento, humildade e desejo profundo de imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era Jesus Crucificado. Contemplava de tal forma sua paixão e morte que alcançou a graça de comungar misticamente com seus sofrimentos.

Os dons místicos de Santa Catarina não eram motivo de orgulho. Sua vida comunitária era tão encarnada no Evangelho que chegou a ser no convento mestra de noviças e superiora por mais de quarenta anos.

Mulher santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci era amiga de santos homens, entre eles os papas Marcelo II, Clemente VIII e Leão XI. Também manteve correspondências com São Felipe Néri e São Carlos Borromeu. Era grande conselheira espiritual.

Foi fecunda escritora. Recomendava o domínio de si, a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir à graça da alegria e paz. Santa Catarina de Ricci recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de Cristo, também a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono aos braços do Pai e sua Vontade. Morreu em 1590. Foi beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Bento XIV.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santa Catarina de Ricci soube desde cedo que sua vida seria dedicada a Cristo. Não temeu esta vocação, ao contrário, buscou vivenciá-la da melhor maneira. Foi agraciada com dons místicos, mas nunca se orgulhou deles. Antes, usava todo seu amor em favor daqueles que a procuravam buscando uma palavra de tranquilidade.

ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos pelas preces de Santa Catarina de Ricci, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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12 de Fevereiro de 2018 - SANTA EULÁLIA

Lembramos neste dia a santidade de Eulália, virgem e mártir. Viveu em Barcelona no fim do século III numa família que a educou para o bem e para a fé em Jesus Cristo.

Quando pequena Eulália gostava da companhia das amigas cristãs, e por outro lado fugia do pecado e era inimiga da vaidade. Aconteceu que possuía apenas 14 anos quando chegou à Espanha a perseguição contra os cristãos por parte do terrível Diocleciano; Eulália soube dos fatos e desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com o Cristo.

Os pais religiosos resolveram viajar a fim de esconderem-se juntamente com a menina, mas uma noite, em segredo, ela deixou sua casa em direção à cidade. Diz-se que um cortejo de anjos iluminava o caminho de Eulália. De manhã, diante do palácio do governador, ela elevava a voz contra os perseguidores e defendia os cristãos.

O imperador não sabia o que fazer. Tentou convencê-la a adorar os deuses romanos. Além disso, se Eulália abandonasse Jesus Cristo, ela seria presenteada com ouro e joias e seus pais seriam também agraciados. Ao ouvir tal proposta, Eulália olhou diretamente para o governador e respondeu-lhe: "Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem, pois nunca abrirei mão da minha fé".

Diante da fé e coragem da jovem Eulália o governador mandou os algozes queimarem o seu corpo com ferros em brasa, e sua oração durante os sofrimentos era esta: “Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo os traços de vossa sagrada paixão”.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A fé cristã impulsiona-nos a tomar partido exclusivo por Jesus Cristo. Mesmo diante dos maiores desafios, somos convidados a colocar Jesus como a razão central de nossa vida. Iluminados pelo exemplo de santa Eulália, vamos elevar nossa voz contra as injustiças de nossa sociedade e ficar alerta para denunciar tudo aquilo que fere a dignidade humana.

ORAÇÃO
Querido Pai, diante de vossa presença de amor, e sob a intercessão de Santa Eulália, pedimos humildemente que nos torne cada vez mais convictos de nossa fé e nos impulsione a viver o amor de Cristo na denúncia de tudo aquilo que fere a vida do ser humano. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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11 de Fevereiro de 2018 - NOSSA SENHORA DE LOURDES

Hoje queremos falar de Nossa Senhora de Lourdes, que recebeu este título pelo fato de ter aparecido nesta cidade, localizada na França. A aparição de Maria aconteceu no dia 11 de fevereiro de 1858, numa tarde úmida e fria. A menina Bernadete, de 14 anos e analfabeta, estava procurando gravetos para o lar e teve o privilégio do encontro com Maria. Ela sentiu-se atraída por uma luz que saía de uma gruta, onde estava uma linda mulher de branco, com faixa azul , terço na mão, que a convidava a rezar.

A quem lhe perguntava como era a Senhora, Bernadete fazia esta descrição: «Tem as feições duma donzela de 16 ou 17 anos. Um vestido branco cingido com faixa azul até aos pés. Traz na cabeça véu igualmente branco, que mal deixa ver os cabelos, caindo-lhe pelas costas. Vem descalça, mas as últimas dobras do vestido encobrem-lhe um pouco os pés. Na ponta de cada um sobressai uma rosa dourada. Do braço direito pende um rosário de contas brancas encadeadas em ouro, brilhante como as duas rosas dos pés».

Como era de se esperar, ninguém acreditou na história de Bernadete, mas as aparições continuaram a se repetir. Em 25 de fevereiro, a Senhora pediu a Bernadete que raspasse um lugar na rocha para beber água. A menina obedeceu, raspou a pedra com as unhas e dali brotou um filete de água: a fonte milagrosa de Lourdes.

Curiosa sobre a identidade da mulher com quem conversava, Bernadete perguntou quem era ela. A resposta veio através da voz calma da Virgem: "Eu sou a Imaculada Conceição".

Preocupados com a história de Bernadete, que dizia ser necessário construir uma capela no local da gruta, as autoridades civis e religiosas acabaram por interditar a gruta de Lourdes.

Mas as aparições continuaram até dia 10 de julho de 1858. Ao todo foram 18 aparições. A mensagem de Nossa Senhora de Lourdes consistia no chamado a conversão, oração do terço e principalmente confirmação do Dogma da Imaculada Conceição, tinha sido declarado pela Igreja em 1854.

Maria, Mãe de Lourdes, embora seja inimiga do pecado, é amiga dos pecadores. Ela sabe dos sofrimentos e angústias que abatem sobre aqueles que são esmagados pelo peso dos erros cometidos no dia-a-dia, mas seu convite é sempre o mesmo: o melhor meio de realizar uma vida feliz é o encontro com o caminho do meu Filho Jesus. Reduzida à sua expressão mais simples, a mensagem de Lourdes pode ser sintetizada como a Virgem sem pecado, que vem socorrer os pecadores.

Desde 1858 até hoje, contínuas multidões se têm reunido em Lourdes, que se tornou o maior santuário da França. Em 1925, o Papa Pio XI declarou Bernadete bem-aventurada e, em 1933, tornou-a santa. A festa de Nossa Senhora de Lourdes é celebrada hoje, dia 11 de fevereiro. O Santuário é marco do amor da Mãe que vem nos ajudar, e nele tem-se alcançado, por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes, muitas graças.

É comum encontrarmos em nossas cidades pequenas grutas, construídas pelos devotos de Nossa Senhora de Lourdes. Estes locais são ambientes de oração e fé e mostram a profunda fé de nosso povo na Virgem Maria. Nestas grutas não faltam as imagens de Maria e da pequena Bernadete, além da água cristalina e de flores e folhagens, formando um lugar privilegiado do encontro com Deus.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

ORAÇÃO
Oração em Louvor a Nossa Senhora de Lourdes (Pio XII) Dóceis ao convite de vossa voz maternal, Ó Virgem Imaculada de Lourdes, acorremos a vossos pés junto da humilde gruta onde vos dignastes aparecer para indicar aos que se extraviam o caminho da oração e da penitência, e para dispensar aos que sofrem, as graças e os prodígios da vossa soberana bondade. Recebei, Rainha compassiva, os louvores e as súplicas que os povos e as nações oprimidos pela amargura e pela angústia elevam confiantes a vós. Ó resplandecente visão do paraíso, expulsai dos espíritos - pela luz da fé - as trevas do erro. Ó místico rosário com o celeste perfume da esperança, aliviai as almas abatidas. Ó fonte inesgotável de água salutar com as ondas da divina caridade, reanimai os corações áridos. Fazei que todos nós, que somos vossos filhos por vós confortados em nossas penas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas, nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao vosso doce Jesus que mereçamos as alegrias eternas junto a vosso trono no céu. Amém.

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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10 de Fevereiro de 2018 - SANTA ESCOLÁSTICA

Hoje celebramos a memória de Santa Escolástica, irmã gêmea do grande São Bento, pai do monaquismo. Esta grande santa nasceu na Úmbria, região central da Itália, no ano de 480.

Santa Escolástica foi uma mulher de grande espírito de oração e busca de santidade. Junto com seu irmão São Bento, tornou-se a fundadora de vários mosteiros femininos que também seguiam a Regra de vida monástica do irmão. Escolástica era piedosa, virtuosa, cultivadora da oração, temente a Deus e inimiga do espírito do mundo e das vaidades.

Relata-nos o Papa São Gregório Magno que Escolástica e Bento, embora morassem pertinho, encontravam-se para diálogos santos apenas uma vez ao ano. Numa dessas visitas, pressentindo que o dia de seu encontro com o Pai Eterno estava próximo, Escolástica pediu ao irmão que ficasse com ela até o amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois isto seria uma transgressão da Regra do mosteiro.

Diante da resposta negativa do irmão, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente armou uma tamanha tempestade fora do lugar do encontro, que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos. Diante do olhar de espanto do irmão, Escolástica disse-lhe: "Pedi a você e você não me ouviu; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vá embora, se puder, volte ao seu mosteiro". Alguns dias depois, São Bento teve uma visão da irmã, que rumava ao céu com vestes brancas. Quarenta dias depois, o próprio São Bento também rumou para a Vida Eterna em Deus.

O corpo de Escolástica foi transportado para o mosteiro de São Bento, e sepultado no túmulo que o santo abade tinha mandado preparar para si. Escolástica morreu em 543, na idade de 63 anos.

Santa Escolástica quando se achava em grandes tribulações fixava o olhar no Crucifixo. Este olhar trazia-lhe consolo e coragem para vencer todas as dificuldades. Ela dizia que um único olhar sobre a imagem do Crucificado tirava-lhe toda a aflição e suavizava o sofrimento.

Santa Escolástica: a irmã gêmea de São Bento

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
Santa Escolástica amava a solidão e fugia da companhia de pessoas seculares, mas sempre arrumava tempo para conversar sobre assuntos de conteúdo religioso. Também nós devemos valorizar os momentos de silêncio, não perdendo tempo com coisas inúteis, que nos afastam da caridade. Procura mais a Deus no silêncio e na oração, e encontrará a paz a alma.

ORAÇÃO
Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Escolástica, viver de tal modo, que possais fazer em nós a vossa morada. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br


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09 de Fevereiro de 2018 - SANTA APOLÔNIA

A história de Apolônia nos chegou pela narrativa de Dionísio, bispo de Alexandria, escrita em 249. Assim ele se expressa: "No dia 9 de fevereiro, um charlatão alexandrino provocou uma terrível revolta entre os pagãos. As casas dos cristãos foram invadidas e jóias e objetos preciosos foram roubados. Os cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram arrastados pelas ruas, espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não renegassem a fé em voz alta. Os pagãos prenderam também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espancada violentamente e teve os dentes arrancados. Além disso, foi arrastada até a grande fogueira, que ardia no centro da cidade, onde seria queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a fé em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo atendida ela saltou rapidamente na fogueira, sendo consumida pelo fogo".

O martírio da virgem Apolônia, que terminou aparentemente em suicídio, causou, exatamente por isto, um grande questionamento dentro da Igreja, que passou a avaliar se era correto e lícito, se entregar voluntariamente à morte para não renegar a fé.

Contudo, o gesto da mártir Apolônia, a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã, provocou grande emoção e devoção na província africana inteira, onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada, porque foi justamente o seu apostolado desenvolvido entre os pobres da comunidade que a colocou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO
A vida de Apolônia foi marcada pelo amor aos mais pequenos, nos quais ela reconhecia a pessoa de Jesus. Martirizada numa fogueira, depois de ter os dentes arrancados, Apolônia tornou-se a protetora dos dentistas.

ORAÇÃO
Ó gloriosa Santa Apolônia, por aquela dor que padecestes, quando, por ordem do tirano, vos foram arrancados os dentes que tanto decoro ajuntava ao vosso angélico rosto, obtende do Senhor a graça de estarmos sempre livres de todo tipo de maldade. Amém!

Fonte http://www.santuarioaparecida.com.br/


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