Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza, no dia 16 de setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai, que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo. Foi tão bem sucedido que Gregório, aos dezoito anos de idade, era secretário do embaixador de Veneza.
Em 1648, acompanhou o embaixador à Alemanha para as
negociações do Tratado de Vestefália, referente à Guerra dos Trinta Anos. Na
ocasião, conheceu Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos
e o encaminhou para o sacerdócio.
Quando o núncio foi eleito papa, com o nome de Alexandre
VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa
pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado bispo de Bérgamo. Finalmente,
em 1660, tornou-se cardeal.
O papa sabia o que estava fazendo, pois as atividades
apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o
seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas
também de outros países da Europa, aparelhando a instituição para o estudo das
línguas orientais. E fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a
Itália já teve.
Pôde desenvolver plenamente seu trabalho pastoral, fundando
escolas populares e instituições para o ensino da religião, para orientação de
pais e educadores. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo.
Cuidou para estender a assistência à saúde para mais de treze mil pessoas.
Gregório Barbarigo fundou, ainda, inúmeros seminários, que
colocou sob as regras de são Carlos Borromeu, e constituiu a Congregação dos
Oblatos dos Santos Prosdócimo e Antônio. Foi um dos grandes pacificadores do
seu tempo, intervindo, pessoalmente, nas graves disputas políticas de modo que
permanecessem apenas no campo das idéias.
Depois de executar tão exuberante obra reformista, morreu em
Pádua no dia 18 de junho de 1697. Foi canonizado por seu conterrâneo, o papa
João XXIII, em 1960, que, como afirmou no seu discurso na solenidade, elevou
são Gregório João Barbarigo ao posto que ele merecia ocupar na Igreja.
Fonte: Paulinas
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