São João da Mata - imagm da internet
Biografia de São João da Mata
São João da Mata nasceu por volta de 1154, na região de Faucon-de-Barcelonnette, na Provença, França. Desde jovem, destacou-se por sua profunda piedade, inteligência e compaixão pelos necessitados. Após seus primeiros estudos, João foi enviado a Aix-en-Provence e, posteriormente, a Paris, onde concluiu brilhantemente sua formação em teologia, recebendo o título de doutor. Ele foi ordenado sacerdote e, movido por um profundo desejo de servir a Deus, passou a dedicar-se à contemplação e à caridade.
Em 1193, durante sua primeira missa, teve uma visão que marcou sua vida: viu um anjo segurando uma cruz azul e vermelha, com dois cativos ao seu lado. Esta visão inspirou João da Mata a fundar uma ordem religiosa dedicada à libertação de cristãos que haviam sido capturados e escravizados por mouros.
Em 1198, com o apoio do Papa Inocêncio III, fundou a Ordem da Santíssima Trindade e da Redenção dos Cativos, conhecida como os Trinitários. A missão da ordem era dupla: resgatar os cristãos escravizados e atender os necessitados. Para financiar as operações de resgate, os membros da ordem adotaram uma vida de simplicidade e esmolas. Em 1199, realizaram seu primeiro resgate, libertando 186 cativos em Valência.
João da Mata governou a ordem com sabedoria, enfatizando a santidade de vida e a dedicação à causa dos oprimidos. Sua espiritualidade era profundamente trinitária, reconhecendo na Santíssima Trindade a fonte de amor que deve se refletir em ações concretas em prol dos mais necessitados. Sob sua liderança, a ordem se expandiu rapidamente pela Europa, com mosteiros dedicados tanto à vida contemplativa quanto ao resgate dos cativos.
São João da Mata faleceu em 17 de dezembro de 1213, em Roma. Foi canonizado em 1666 pelo Papa Alexandre VII. Seu legado permanece vivo na Igreja, não apenas através da ordem que fundou, mas também pelo testemunho de sua vida, que combina oração profunda e serviço ativo ao próximo.
Oração a São João da Mata
Ó João da Mata, servo do amor,
Que resgataste almas em dor cativa,
Trinitário santo, de luz altiva,
Libertaste corações com teu fervor.
Ensina-nos a seguir com ardor
O caminho da fé compassiva,
Que liberta e consola a alma viva,
E leva à esperança do Redentor.
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