
São Sotero - imagem da internet
Biografia de São Sotero
São Sotero, cuja memória se inscreve nos alicerces do tempo sagrado, foi bispo de Roma em dias em que a Igreja nascente caminhava entre sombras e luzes. Seu nome, derivado do grego sōtēr — “salvador” — ressoa não como mero título, mas como testemunho de uma alma que, tocada pelo Verbo, dedicou-se a ser reflexo da salvação operante no mundo. Em seu coração, a autoridade não era domínio, mas serviço; sua palavra, mais do que lei, era sopro de comunhão.
Num mundo ainda em gestação espiritual, São Sotero compreendeu que a fé é a abertura do ser à transfiguração pela Verdade que se doa. Ele não fundou impérios, mas edificou vínculos. Não buscou glória, mas irradiou presença. Seu ser foi um centro silencioso de fidelidade, onde a liberdade da fé se encontrou com a eternidade do Logos.
Oração a São Sotero
São Sotero, guardião da luz,
que foste farol em tempo velado,
faz-me fiel naquilo que não passa,
onde a verdade silencia o ruído
e o amor não exige, mas convida.
Em ti, a coragem tornou-se paz.
Reflexão sobre a Oração
A oração a São Sotero é mais do que súplica — é uma elevação do ser ao nível onde o silêncio resplandece. Cada verso é uma aproximação à liberdade interior que nasce do amor sem imposição, da fé sem violência, da presença sem espetáculo. Ao evocarmos sua memória, somos conduzidos àquela clareira do espírito onde a firmeza se faz leveza e o serviço é manifestação de plenitude. Orar a ele é recordar que o divino não se mostra nos excessos, mas no gesto calmo que transforma o mundo desde o centro do coração.
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