terça-feira, 11 de novembro de 2025

São Josafá Kuncewicz - santo do dia - 12.11.2025

     



São Josafá Kuncewicz - imagem da internet


São Josafá Kuncewicz — O Guardião da Unidade Interior

Nascido em Volodimir, na Rutênia (atual Ucrânia), por volta de 1580, Josafá Kuncewicz cresceu em um tempo de divisões e conflitos entre Oriente e Ocidente, fé e poder, rito e doutrina. Desde jovem, sentiu um chamado não apenas para servir a Deus, mas para compreender o sentido mais profundo da comunhão humana. Sua busca não se limitou ao dogma: desejava uma união que nascesse do interior, onde a verdade não se impõe, mas se revela na harmonia do ser.

Ao entrar na vida monástica, escolheu o silêncio como caminho de claridade. Na oração constante, descobriu que a verdadeira unidade não se constrói pela força, mas pela fidelidade à luz que habita em cada consciência. Como arcebispo de Polotsk, procurou unir os cristãos cismáticos à Igreja de Roma, não por conquista, mas por amor. Sua firmeza era serena, e sua doçura, invencível — sabia que a coerência do justo vale mais do que mil discursos.

A resistência que enfrentou não o endureceu; antes, o purificou. Entendeu que toda missão autêntica exige o sacrifício do ego e a fidelidade à verdade, mesmo diante da morte. Assim, em 1623, foi assassinado em Vitebsk, derramando seu sangue como selo de unidade. Sua morte não foi derrota, mas testemunho: o homem que vive em coerência com o bem não pode ser vencido, pois já habita na liberdade do espírito.

Josafá permanece símbolo da alma que, diante das contradições do mundo, escolhe a harmonia interior. Sua vida recorda que a verdadeira paz nasce do domínio de si, da coragem de servir à verdade sem ódio e do amor que supera toda divisão.

Oração a São Josafá Kuncewicz

São Josafá, guardião da unidade e da paz,
faz de meu coração um templo de verdade.
Ensina-me a servir sem buscar retorno,
a unir sem dominar, a perdoar sem temor.
Que tua serenidade inspire meu agir,
e tua entrega seja minha força no amor.

Reflexão:

Orar a São Josafá é desejar a reconciliação entre o que se opõe dentro e fora de nós. Ele ensina que a paz não é ausência de conflito, mas presença de sentido. Quem reza com ele não pede triunfos, mas retidão; não busca poder, mas coerência. Sua vida é espelho do homem que escolhe o caminho mais difícil — o da fidelidade silenciosa ao que é justo. Assim, a oração torna-se ato de purificação: converte o impulso de dominar em gesto de comunhão e transforma a alma em instrumento da unidade que vem do alto.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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