A semelhança do jovem santo polonês com o contemporâneo são Luís Gonzaga é extraordinária. Ambos provinham de rica e nobre família e conservavam a mesma candura em uma sociedade frívola, à qual se subtraíram com coragem, indo fazer parte da Companhia de Jesus.
Aos 13 anos, Estanislau foi confiado aos jesuítas de Viena
para completar os estudos. Dado que as autoridades austríacas haviam
requisitado o edifício do colégio reservado para os estudantes forasteiros,
Estanislau teve de recorrer a um quarto de aluguel, como todos os outros
alunos, os quais, todavia, longe dos olhos dos severos mestres, foram presa
fácil do belo mundo vienense.
Estanislau, ao contrário, manteve-se devoto e diligente, sem
jamais deixar de freqüentar a vizinha igreja. Estava assim amadurecendo o
propósito de consagrar-se ao Senhor e, para evitar a recusa do pai, voltou-se
diretamente para o padre Pedro Canísio, provincial dos jesuítas e futuro santo.
Eludindo a vigilância do preceptor com um hábil estratagema,
Estanislau deixou Viena na volta de Dillingen. A reação do pai foi mais
violenta que a prevista: ameaçou de fazer expulsar todos os jesuítas da
Polônia, mas o jovem não voltou atrás em seus passos. Foi enviado a Roma para
completar o noviciado e os estudos de filosofia no Colégio Romano, acolhido por
um outro santo, Francisco de Borja, em outubro de 1567.
Mas restava-lhe só um ano vida. Ele tinha prognosticado que
morreria jovem, em um dia dedicado à Virgem, pela qual nutria uma terna
devoção. Morreu efetivamente no dia da Assunção. Foi canonizado em 1767.
Fonte: Paulinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário