
São Galdino - imagem da internet
Biografia Metafísica de São Galdino
São Galdino, bispo de Milão no século XII, não foi apenas pastor de sua época, mas semente de unidade lançada no solo fragmentado do mundo. Sua vida se elevou como chama lúcida no conflito entre verdade e poder, recusando a sujeição do espírito às forças da usurpação. Ele viveu para defender o que não se via com os olhos, mas se compreendia com o coração livre: a fidelidade à origem, ao sentido, ao princípio que governa sem opressão. Sua existência foi ponte entre o finito e o eterno, entre a liberdade da consciência e a ordem do amor.
Ao recusar pactos com a mentira, foi perseguido. Ao afirmar a dignidade do homem espiritual sobre o homem político, foi fortalecido. Morreu pronunciando o bem, enquanto se esgotava em serviço aos que careciam de pão e palavra. Galdino não foi grande porque venceu, mas porque permaneceu. Não se impôs ao mundo; elevou-o com a coerência de quem sabe que o invisível é o mais real.
Oração a São Galdino
Ó Galdino, luz que não se dobra,
Guia firme da verdade nobre,
Ensina-nos a voz que não corrompe,
A fé que se levanta mesmo pobre.
Que em ti encontremos firme ardor,
Liberdade nas sendas do amor.
Reflexão sobre a oração
Esta oração é um clamor por inteireza. Não pedimos a São Galdino poder ou proteção, mas clareza e firmeza: a luz que nasce da integridade. O que dele emana é a liberdade de ser inteiro diante da pressão do mundo fragmentado. Ao evocá-lo, reconhecemos que a grandeza não está em resistir por orgulho, mas em entregar-se por convicção. Ele nos conduz à experiência em que o amor não é fraco e a verdade não é rígida. Em sua lembrança, aprendemos que o espírito livre é aquele que encontra no bem o seu repouso e no sacrifício, a sua expansão.
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