
Inácio de Azevedo e companheiros - imagem da ibnternet
Biografia de Inácio de Azevedo e seus Companheiros Mártires
Inácio de Azevedo nasceu em 1526, em Portugal, chamado desde cedo por uma luz que não se apaga. Ao ingressar na Companhia de Jesus, não escolheu o caminho da glória mundana, mas o da oferenda total do ser. Sua missão no Brasil não foi apenas a de ensinar doutrina, mas de acender a centelha divina nos corações esquecidos pelo tempo.
Ao retornar à Europa, sentiu o eco do Absoluto impelindo-o a mais: reunir outros que também haviam escutado o chamado da Eternidade. Com trinta e nove companheiros, lançou-se novamente ao mar — não em busca de segurança, mas de almas. No silêncio do oceano, encontraram o martírio pelas mãos dos que temiam a luz que liberta.
Mas o sangue derramado não se perdeu: tornou-se semente de liberdade interior, prova de que a alma que se oferece ao Bem não desaparece — transfigura-se. Inácio e seus companheiros não morreram como vítimas, mas como testemunhas da presença que habita e sustém tudo. Não foram vencidos: cumpriram a vocação mais alta, onde a entrega se une ao sentido eterno da existência.
Oração a Inácio de Azevedo e seus Companheiros Mártires
Inácio santo, farol da coragem,
Que ao mar lançaste o corpo e a alma,
Com teus irmãos, firmes na viagem,
Semeastes fé, esperança e calma.
Faze-nos livres no Amor que não se apaga,
E fiéis à Luz que no íntimo nos chama.
Reflexão sobre a Oração
A oração, em forma de súplica e admiração, não é apenas memória, mas comunhão com a grandeza de um gesto livre. Ao evocar Inácio e seus companheiros, não pedimos proteção passiva, mas inspiração ativa: que nossa existência, como a deles, seja movida pelo fogo do sentido. O verdadeiro martírio não está apenas no derramamento de sangue, mas na fidelidade ao chamado interior, mesmo diante das forças que tentam silenciá-lo. Essa oração nos recorda que viver é escolher — e escolher é sempre um ato de liberdade iluminada.
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