
Santo Arsênio - imagem da internet
Biografia de Santo Arsênio, o Grande
Santo Arsênio, o Grande, não foi apenas um homem retirado no deserto: foi uma alma que escutou o silêncio de Deus e fez dele sua morada. Romano de nascimento, educador dos filhos do imperador Teodósio, abandonou a glória dos homens para mergulhar no invisível. Seu retiro ao deserto do Egito não foi fuga, mas retorno ao essencial. Arsênio buscava a Palavra antes que o som, a Verdade antes que o saber, a Presença antes que o nome.
Ele dizia: “Fugi, silenci, quiesce” — foge, cala, repousa. Nessas três palavras habita o mapa de uma consciência libertada das amarras da vaidade e reintegrada ao ritmo da Eternidade. No despojamento, Arsênio encontrou a dignidade. Sua vida revela que a liberdade não está no grito, mas na escuta; que o poder verdadeiro é o domínio de si; e que a alma humana se engrandece não quando se exalta, mas quando se recolhe na luz que tudo sustenta.
Oração a Santo Arsênio
Santo do silêncio que escuta o Eterno,
faz de meu peito um templo calado.
Que eu veja a luz além do inferno
do ego ferido, do tempo agitado.
Guia-me à fonte onde habita a Paz,
no deserto onde o Amor jamais se desfaz.
Reflexão sobre a oração
A oração a Santo Arsênio é uma súplica por reencontro interior. Nela, o silêncio não é ausência, mas presença — o espaço onde o ser se reconhece livre, digno e orientado. Ao invocar a “fonte onde habita a Paz”, reconhece-se que a plenitude não é conquista exterior, mas nascimento interior. O deserto, como em Arsênio, não é vazio, mas plenitude oculta. Essa oração recorda que somente quem ousa calar pode ouvir o que é eterno, e que o caminho da liberdade passa pela reconciliação com o invisível que habita em nós.
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