O catalão Antônio M. Claret, pioneiro dos meios de comunicação social, quinto dos dez filhos de um tecelão de Sallent, sentia-se atraído pela vida contemplativa e se teria tornado cartuxo se não tivesse sido aconselhado por um sacerdote que nele intuiu grandes dotes de homem de ação.
Depois da ordenação sacerdotal, estabeleceu contato com a
Propaganda Fide e com os jesuítas, mas teve de interromper o noviciado por
motivo de doença. Então, decidiu ser missionário na própria pátria e, para dar
uma forma mais estável e incisiva à própria obra, fundou uma congregação que se
dedicasse particularmente à imprensa católica e à alfabetização — primeiro e
fundamental passo para a elevação material do povo.
Os missionários filhos do Imaculado Coração de Maria
(conhecidos com o nome de claretianos) têm atualmente 300 casas espalhadas por
todo o mundo. O fundador teve de aceitar a nomeação como arcebispo de Cuba,
então sob o domínio espanhol.
Foi um bispo-missionário. Viajou por toda a parte,
administrou crismas e regularizou três mil casamentos. Finalizou, em apenas
seis anos, numerosas obras no campo social, com escolas agrícolas; escreveu ele
próprio os livros para ensinar os insulares a cultivar os campos. Tanto zelo
lhe atraiu também inimizades, e depois de ter sofrido um grave atentado, foi
chamado de volta à pátria porque os soberanos da Espanha o quiseram como
conselheiro e confessor.
Em 1867, seguiu a família real, ao fim de uma revolução,
exilada na França. Aqui o bispo fundou a Academia de São Miguel para os
artistas. Morreu no mosteiro cisterciense de Fontfroide e foi canonizado em
1950.
Fonte: Paulinas
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